FACULDADE IBRATE DE TECNOLOGIA - FAITEC



Documentos relacionados
XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

EIXO III CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DE CADA UM DE SEUS CURSOS

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO

II. Atividades de Extensão

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

Art. 16.O plano de desenvolvimento institucional deverá conter, pelo menos, os seguintes elementos:

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

PROGRAMA BOM NEGÓCIO PARANÁ- APOIO AO EMPREENDEDORISMO AVALIAÇÃO DO NÚCLEO MARINGÁ

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Programa de Capacitação

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO

Apoio ao Desenvolvimento da Educação Especial

PROPOSTA PEDAGOGICA CENETEC Educação Profissional. Índice Sistemático. Capitulo I Da apresentação Capitulo II

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

Gestão Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Dimensão 1 - Organização Didático-Pedagógica do Curso

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

PORTARIA Nº 300, DE 30 DE JANEIRO DE 2006.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO SUPERIOR LASSALISTA CURSOS DE GRADUAÇÃO

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

Plano de Ação. Colégio Estadual Ana Teixeira. Caculé - Bahia Abril, 2009.

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

RELATÓRIO SÍNTESE DA CPA (COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO)

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

PLANO DE TRABALHO DIREÇÃO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. UNIOESTE - Campus de Francisco Beltrão. Quadriênio Candidata

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

Plano Estratégico do Programa de Mestrado em Direito da UniBrasil PLANO ESTRATÉGICO

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

DIMENSÃO 2: - Política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão - Respectivas normas de operacionalização

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

Coordenação de Pós-Graduação e Extensão. Legislação sobre cursos de Pós-graduação Lato Sensu e Credenciamento da FACEC

Planejamento CPA Metropolitana 2013

Edital 1/2014. Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica

SIC 56/07. Belo Horizonte, 8 de novembro de 2007.

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

Bacharelado em Humanidades

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

DIMENSÃO 1 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

DEMOCRACIA, ÉTICA E RENOVAÇÃO

RESULTADOS ALCANÇADOS

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

Faculdade de Direito Promove Comissão Própria de Avaliação PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO SUPERIOR NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO EM EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO : metas que envolvem a Educação Profissional

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

Plano Plurianual

Bacharelado em Serviço Social

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA

2 Oferta de cursos técnicos e superiores por eixo tecnológico, por Campus. Taxa de ingresso nos cursos técnicos na forma de oferta, por Campus

PROGRAMA DE APOIO E APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO AO DOCENTE

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GRAVATAÍ

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO-CONSEPE

RELATO DE EXPERIÊNCIAS NA GESTÃO DA EAD: NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA(UFSM) E NA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL(UAB).

EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL SENAI SESI

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO - PPC

UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇOS, ENSINO E PESQUISA LTDA.

MMX - Controladas e Coligadas

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 031/2013 (PARECER Nº 031/2013 CONSUN)

Plano de Atividades 2015

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Sistema de Educação a Distância Publica no Brasil UAB- Universidade Aberta do Brasil. Fernando Jose Spanhol, Dr

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES NORMAS OPERACIONAIS PARA ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DOS ESTUDOS COMPLEMENTARES

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

VAMOS JUNTOS POR UMA ODONTOLOGIA MELHOR!

EDUCAÇÃO FISCAL PARA A CIDADANIA HISTÓRICO DO GRUPO DE EDUCAÇÃO FISCAL DO MUNICÍPIO DE LAGES

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar.

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM

PLANO SETORIAL DE DANÇA. DOCUMENTO BASE: Secretaria de Políticas Culturais - SPC Fundação Nacional de Artes FUNARTE Câmaras Setoriais de Dança

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES NO ÂMBITO DA FACET

Curso de Medicina no GHC: A base para nossos desafios

A. Critérios para Avaliação e Aprovação de Cursos Novos de História

FACULDADE ESTÁCIO MONTESSORI DE IBIÚNA ESTÁCIO FMI SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

8. Excelência no Ensino Superior

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro.

FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Apoio às políticas públicas já existentes;

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Fomento à Inovação e Negócios em Ciências da Vida em Belo Horizonte

Transcrição:

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI VIGÊNCIA 2009-2013 MANTIDA FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE - FAITEC MANTENEDORA DI PIETRO & SILVÉRIO S/S LTDA - IBRATESUL CURSO OBJETO DE AUTORIZAÇÃO: TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS OBS: PDI ELABORADO CONFORME EIXOS TEMÁTICOS ESSENCIAIS DO PDI, DAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL, RETIRADAS DO SITE DO MEC. 1

SUMÁRIO 1. PERFIL INSTITUCIONAL...5 1.1 - MISSÃO...5 1.2 - HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO...5 1.2.1 HISTÓRICO DA MANTENEDORA...5 1.2.2 TRAJETÓRIA DO IBRATE...6 1.3 - OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO... 10 1.3.1 - DESCRIÇÃO DOS OBJETIVOS E QUANTIFICAÇÃO DAS METAS... 13 1.4 - ÁREA (S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA... 18 2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL......19 2.1 - INSERÇÃO REGIONAL... 19 2.1.1 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA... 19 2.1.2 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DE INFLUÊNCIA... 21 2.2 - PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO... 36 2.3 - POLÍTICAS DE ENSINO... 37 2.4 - POLÍTICAS DE PESQUISA... 39 2.5 - POLÍTICAS DE EXTENSÃO... 40 2.6 INICIATIVA CIENTÍFICA... 42 2.7 - POLÍTICAS DE GESTÃO... 46 2.8 - RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, ENFATIZANDO A CONTRIBUIÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL E AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DA REGIÃO.... 46 3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA... 50 3.1 - CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI... 50 3.1.1 - TABELA I - PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO (TECNÓLOGO)... 50 3.1.2 - TABELA II - PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU)... 51 2

3.1.3 - PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS SEQÜENCIAIS... 52 3.1.4 - PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS A DISTÂNCIA... 52 3.1.5 - PROGRAMAÇÃO DE AUMENTO DE VAGAS PARA CURSOS RECONHECIDOS... 52 3.1.6 - PROGRAMAÇÃO DE REMANEJAMENTO DE VAGAS E/OU CRIAÇÃO DE NOVO TURNO... 52 3.1.7 - TABELA III - PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE EXTENSÃO... 52 3.1.8 CRONOGRAMA DE ABERTURA PARA PROGRAMAS DE PESQUISA... 53 3.1.9 - PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS FORA DE SEDE PELAS UNIVERSIDADES... 53 3.2 - PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS, ESTABELECENDO OS CRITÉRIOS GERAIS PARA A DEFINIÇÃO DE:... 53 3.2.1 - PERFIL DE EGRESSO... 53 3.2.2 - SELEÇÃO DE CONTEÚDOS... 54 3.2.3 - PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS... 55 3.2.4 - PROCESSO DE AVALIAÇÃO... 57 3.2.5 - ATIVIDADE PRÁTICA PROFISSIONAL, COMPLEMENTARES E DE ESTÁGIOS... 61 3.3 - INOVAÇÕES CONSIDERADAS SIGNIFICATIVAS, ESPECIALMENTE QUANTO À FLEXIBILIDADE DOS COMPONENTES CURRICULARES... 65 3.4 - OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO DOS CURSOS... 66 3.5 DA TRANSFERÊNCIA E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS... 67 3.6 - AVANÇOS TECNOLÓGICOS... 70 4 - CORPO DOCENTE... 71 4.1 COMPOSIÇÃO / POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO / PLANO DE CARREIRA E REGIME DE TRABALHO... 73 4.1.1 REGULAMENTO PLANO DE CARREIRA DOS DOCENTES DA FAITEC... 73 4.1.2 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO... 77 5 - CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO... 78 5.1- ESTRUTURAÇÃO / POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO, PLANO DE CARREIRA E/OU CARGOS E SALÁRIOS..... 78 5.2 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO CONSIDERANDO O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI... 99 6 - CORPO DISCENTE... 100 6.1 - FORMAS DE ACESSO... 100 3

6.2 - PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO... 100 6.3 - ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA (PROGRAMA DE NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICO- PEDAGÓGICO)... 101 6.4 - ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL)... 102 6.5 - ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS... 104 7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA... 105 7.1 - ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO... 116 7.2 - AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO A MANTENEDORA... 117 7.3 RELAÇOES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS... 118 8.0 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL... 122 9 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS... 133 9.1 ESPAÇO FÍSICO... 133 9.1.1 SALAS DE AULA... 133 9.1.2 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS... 134 9.1.3 ÁREA DE LAZER E OUTRAS... 135 9.2 - INFRA-ESTRUTURA ACADÊMICA... 135 9.2.1 TABELA VII - LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA... 135 9.2.2 - RELAÇÃO EQUIPAMENTO/ALUNO/CURSO... 136 9.2.3 - INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS SIGNIFICATIVAS... 136 9.2.4 - BIBLIOTECA... 136 10 - ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA... 137 11 - DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA... 139 11.1 - PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO... 139 4

1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 - MISSÃO Oferecer, através de seus diferenciais, uma educação de excelência, possibilitando a formação de profissionais competentes e éticos, capazes de estender à comunidade em que vivem, o conhecimento técnico-científico, cultural, educacional e social e de intervir na sociedade fortalecendo os ideais de liberdade e democracia, adquirindo assim, ferramentas facilitadoras para uma melhor inserção no mercado de trabalho e melhor qualidade de vida. 1.2 - HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO 1.2.1 Histórico da Mantenedora A Sociedade Comercial Di Pietro & Silvério S/S Ltda, denominação social do Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino - IBRATESUL, mantenedora da Faculdade de Tecnologia IBRATE - FAITEC, iniciou suas atividades em 28/03/2003, organizada na forma de sociedade civil com fins lucrativos, com o objetivo de prestar serviços de fisioterapia e terapia ocupacional, serviços de acupuntura, agência de publicidade e propaganda, educação superior e eventos, organização de cursos livres e cursos técnicos, edição e editoração de livros, revistas, jornais e periódicos. Teve como predecessor o IBRATE, criado em 12/06/1997 (ANEXO 01) na forma de Organização Não-Governamental ONG, com a instalação de um pequeno Centro de Formação Profissional na área de Terapias Naturais e Acupuntura, localizado na Rua Cruz 5

Machado, 551, em Curitiba, contando com apenas 01 sala, de 25 m², e 13 cadeiras. Inicialmente os cursos ofertados eram de Auriculoterapia, Fitoterapia, Drenagem Linfática, Quiropatia, Do-In, Massagem Clássica, Bases de Medicina Tradicional Chinesa, Eletroterapia Aplicada à Estética. (Anexo 02 1.º LIVRO DE REGISTRO DE CERTIFICADOS). A tradição e experiência do IBRATESUL está refletida na experiência pessoal e institucional de suas diretoras, ambas com larga experiência na área escolar, onde atuam como dirigentes e mantenedoras. O IBRATE ainda atua como parceiro do IBRATESUL e para que a importância de suas atividades fiquem em destaque, contextualizamos sua trajetória e crescimento. 1.2.2 - Trajetória do IBRATE Em 2003, verifica-se que a estrutura do IBRATE, como ONG, não é a mais adequada para atender à expansão das atividades de ensino e as demandas que surgem por cursos de pós-graduação lato sensu. Cria-se, então, o IBRATESUL, na forma de Sociedade Civil Ltda. (Anexo 03 e Anexo 04) A filosofia do IBRATE, desde a sua fundação, foi o foco em ensinar a fazer, sempre direcionados em oferecer uma formação com visão sistêmica. O desenvolvimento do IBRATE demandou a ampliação de seu espaço físico, o que culminou com sua mudança, em 10 de novembro de 1999, para a Rua Augusto Stellfeld, 1308, contando com uma área locada de 70 m². Em 2002 o IBRATE adquire sede própria, desta vez uma área bem maior, 492,42 m², com grande ampliação de seu espaço físico, na Rua Voluntários da Pátria, 215 2.º andar. Nos anos de 2003 e 2005, já em parceria com o IBRATESUL, ocorrem mais duas 6

ampliações do espaço físico no mesmo prédio, no centro de Curitiba. Em 19/03/2003 adquirem mais 492,42 m 2 e em 29/09/2005, mais 492.42 e duas vagas de garagem, onde se encontra atualmente. (Anexo 05 e Anexo 06). Ampliando suas atividades de ensino, em 15 de julho de 2002, o IBRATE cria o curso livre de Formação em Massoterapia, hoje totalizando grande número de alunos formados, com o aval da Prefeitura Municipal de Curitiba para retirada de alvará de seus alunos como massoterapeutas. (Anexo 07). Verificou-se a demanda por cursos de especialização profissional nas mesmas áreas dos cursos livres que o IBRATE, em parceria com o IBRATESUL, oferecia. O quadro a seguir faz a descrição destes cursos. Quadro 1 - Cursos de Especialização Profissional Cursos Conselho Profissional Ato de Autorização Especialização Profissional em Acupuntura Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Portaria n.º 05 de 08/10/2000 Anexo 08 Conselho Federal de Enfermagem Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura Portaria COFEN 011/2004 Anexo 09 Ofício - 010/04 Anexo 10 7

Conselho Federal de Farmácia Acórdão n.º 8630 (DOU n.º 249 de 28 de dezembro de 2004). Anexo 11 Curso de Especialização Profissional em Fisioterapia Dermato-Funcional Conselho Federal de Fisioterapia E Terapia Ocupacional Portaria n.º 49 de 01/08/2002. Anexo 12 Fonte: IBRATESUL, 2006. Em conseqüência, os cursos de especialização profissional passam por adaptações de carga horária e estrutura curricular e através de uma parceria, sob a forma de convênio (Anexo 13) com a FAEFIJA Faculdade Estadual de Educação Física e Fisioterapia de Jacarezinho-Pr. regulamentada pelas Portarias 5842 de 03/07/2002 e 79.150 de 19/01/1977 (Anexo14) sendo oferecidos, a partir de então, na modalidade de Pós-graduação Lato Sensu. Quadro 2 - Cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos em convênio com a FAEFIJA Curso Pós-graduação em Acupuntura Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-funcional Pós-graduação em Gerontologia Pós-graduação em Saúde do Trabalhador Pós-graduação em Distúrbios Temporo-Mandibulares 8

Pós-graduação em Neurologia com ênfase em Neuropediatria Pós-graduação em Terapia Manual e Postural Pós-graduação em Fisioterapia Cardio- respiratória Pós-graduação em Musculação Terapêutica Pós-graduação em Terapia da mão reabilitação do membro superior Fonte: IBRATESUL, 2006. A demanda requereu a oferta de cursos também em outras cidades, a exemplo de Londrina, Cascavel e Presidente Prudente, onde o IBRATE estabeleceu unidades, e Maringá-PR e Itajaí-SC, onde firmou convênios com outras instituições. Quadro 3 Filiais do IBRATE Filial e Data CNPJ Endereço Londrina/PR 22/04/2002 01942764/0002-40 Anexo 15 Avenida Paraná, 343 10º andar - Londrina-PR Cascavel/PR 25/08/2004 01942764/0004-01 Anexo 16 Rua Voluntários da Pátria, 1415 2º andar - Cascavel- PR Presidente Prudente/SP 28/09/2005 01942764/0005-92 Anexo 17 Rua Manoel Goulart, 396 Presidente Prudente - PR Fonte: IBRATE, 2006. Quadro 4 Instituições Conveniadas para o Oferecimento de Cursos Instituição Conveniada Espécie de Convênio 9

FACULDADE ASSIS GURGAZ (FAG) Anexo 18 (Titulação Lato-sensu) Anexo 13 (Titulação Lato-sensu) FAEFIJA / JACAREZINHO INSTITUTO FISIOMAR Anexo 19 (Parceria administrativa para realização de nossos cursos de Pósgraduação em Santa Catarina Ágata Escola Anexo 20 - (Parceria administrativa para realização de nossos cursos de Pósgraduação em Maringá Fonte: IBRATE, 2006. Alguns cursos abaixo listados foram oferecidos nas unidades do IBRATE como Especialização Profissional e outros como Pós-graduação Lato-sensu em parceria com a FAEFIJA ou FAG. Os termos de Acordos de Parcerias para a titulação lato-sensu obedecem modelo do anexo 13 e 18 - e contratos específicos por turma/cidade. Quadro 5 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu oferecidos fora da sede Curso Local Curso de Gerontologia Londrina-PR, Cascavel-Pr e Itajaí-SC Presidente Prudente-SP Saúde do Trabalhador Itajaí-SC e Maringá-PR Fisioterapia Cardio-respiratória Cascavel-PR Neurologia Londrina-PR e Cascavel-PR Acupuntura Londrina-PR, Maringá-PR, Cascavel-PR, Presidente-Prudente-SP, Itajaí-SC 10

Fisioterapia Dermato-Funcional Fonte: IBRATE, 2006. Florianópolis-SC Londrina-PR, Maringá-PR,Cascavel-PR., Itajaí- SC, Florianópolis-SC 1.3 - OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO Objetivos Formar profissionais com visão generalista da área, espírito investigativo, crítico, capazes de dominar as competências e habilidades de sua área de atuação; Formar profissionais capazes de gerenciar o seu próprio conhecimento de forma permanente e autônoma; Criar condições para a educação continuada, para os seus agentes educacionais e para seus educandos; Promover, pelas suas atividades de iniciação à pesquisa, o enriquecimento e a inovação do processo ensino-aprendizagem e a ampliação dos conhecimentos nas várias áreas do saber; Promover a produção científica e intelectual do seu corpo docente através do fomento à divulgação e publicação dos seus trabalhos e incentivo à sua busca por melhor titulação. Extensão de seus serviços e cursos à comunidade; Produzir e/ou colaborar na produção de livros, apostilas, revistas, folhetos e de outras publicações de interesse da Instituição e da sua comunidade acadêmica; Promover a capacitação do seu corpo docente e técnico, com vistas a viabilizar a associação à qualificação acadêmica com o compromisso social da Instituição; 11

Difundir o saber contribuindo para sua democratização através de sua viabilização de projetos que objetivem a inserção social; Desenvolver projetos inovadores que possibilitem a ampliação das fronteiras e a diversidade de conhecimentos combatendo a fragmentação e estendendo o diálogo entre os diferentes saberes; Desenvolver uma sistemática de avaliação e acompanhamento contínuo das ações que figuram o trabalho institucional realçando parâmetros e critérios compatíveis com o cumprimento da missão; Promover a melhoria da qualidade acadêmica e privilegiar a qualificação formal e social dos indivíduos, proporcionando o desenvolvimento das ações políticasacadêmicas e administrativas pertinentes a sua missão; Garantir a qualidade do cumprimento de suas ações, modernizando os processos de trabalho e adequando a estrutura organizacional de recursos humanos, físicos, gerenciais, tecnológicos às exigências de sua missão acadêmica, técnicas e administrativa; Promover o intercâmbio com instituições congêneres e com outras organizações, que contribuam para o enriquecimento mútuo. Metas Dentre as estratégias a serem desenvolvidas pela FAITEC, destacam-se: Assegurar uma sistemática de avaliação institucional, interna e externa, que contemple dimensões qualitativa e quantitativa, vital para o acompanhamento e o aperfeiçoamento do novo modelo de gestão; 12

Incentivar a produção de material didático de qualidade disponibilizando, para tanto, núcleos de apoio à produção, formatação e difusão desses materiais; Viabilizar o uso das novas tecnologias de comunicação e informação na educação, com o intuito de agilizar o acesso à informação e democratizar o conhecimento; Aumentar a oferta de cursos de graduação, bacharelado,licenciatura, seqüenciais, à distância, tecnológico, pós-graduação, visando o atendimento às demandas regionais/nacionais e a difusão do saber; Formar profissionais empreendedores, competentes, capazes de dominar as competências e habilidades de seu campo de atuação; Promover um ambiente investigativo capaz de despertar a capacidade crítica e de reflexão em seu meio acadêmico; Implementar programa de qualificação do corpo docente/discente/administrativo, de forma a assegurar a qualidade permanente da educação promovida pela IES; Planejar e implementar a avaliação institucional como forma de garantir o desenvolvimento integral da Instituição; Participar do desenvolvimento regional, através da difusão do conhecimento e da participação em programas que objetivem o desenvolvimento da comunidade em que está inserida; Fortalecimento das ações extensionistas, através de programas e projetos institucionais de extensão e do incremento das parcerias com iniciativas municipais, estaduais, nacionais e internacionais; Implementação de um processo de modernização da infra-estrutura organizacional, com vistas à melhoria da qualidade de vida e do trabalho nesta IES. 13

1.3.1 Descrição dos Objetivos e Quantificação das Metas Quadro 6 OBJETIVOS E METAS POLÍTICAS E AÇÕES CRONOGRAMA Formar cidadãos participativos, capazes de atender a crescente demanda por profissionais realmente Promover o ensino aptos para atuação no mercado de integralizador, atendendo A partir do trabalho. simultaneamente as obrigações Credenciamento da Estabelecer parcerias com órgãos legais e as necessidades de Faculdade e vigência governamentais, convênios com uma sociedade em processo de do PDI 2009 2013 órgãos públicos e privados, por meio transformação. de projetos comunitários e de cidadania, programas de difusão e divulgação. Capacitação de docentes gestores acadêmicos nos procedimentos relativos ao planejamento, gerência Capacitar o corpo docente nas administrativa e acadêmica, atividades de planejamento e subsidiando a ação dos docentes gerenciamento administrativo e gestores acadêmicos com base em 2009 a 2013 acadêmico. instrumentos gerências atuais; capacitar os docentes para análise e avaliação de sistemas de informação. 14

Criar cursos de graduação e pós-graduação Implantar políticas de Recursos Humanos. Implementar atividades de comunicação e divulgação. Desenvolver a política de publicação interna e externa. Implantar o programa de Iniciação científica. Atendimento ao apelo da sociedade quanto às opções que a Instituição oferece, ampliando sua área de ação na de graduação e pós-graduação. Desenvolvimento de programas de acompanhamento e avaliação de desempenho para servidores técnico-administrativos; aprimoramento do processo de recrutamento e seleção; Implantação de serviços de assistência social e de programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal. Ampliação dos meios de comunicação das ações da instituição visando ao estreitamento das relações com a comunidade interna e externa. Elaboração e divulgação de documentos que tratam das informações produzidas na instituição. Formação dos discentes como pesquisadores desde a graduação. 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 15

Estabelecer parcerias. Desenvolver programas de monitorias. Fortalecer e ampliar projetos integrados de ensino, pesquisa e extensão voltados ao atendimento das demandas sociais. Implementar a política de cursos de extensão. Elaborar e divulgar as publicações internas e externas. Implementar políticas de Convênios. Estabelecimento de parcerias visando à obtenção de recursos que fomentem a pesquisa. Definição de parâmetros de seleção, desenvolvimento e avaliação da monitoria. Estruturação de um manual orientador das atividades de monitoria, visando a uma melhor qualidade de trabalho. Desenvolvimento de ações multi, inter ou transdisciplinares entre a Faculdade e a realidade social. Fortalecimento das ações extensionistas, através de programas e projetos institucionais de extensão e do incremento das parcerias com iniciativas municipais, estaduais, nacionais e internacionais. Elaboração de materiais para divulgação dos cursos de graduação e pós-graduação. Convênios com órgãos públicos e privados. 2009 a 2013 Permanente 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 16

Desenvolver uma sistemática de avaliação e acompanhamento continuo das ações figuram o trabalho institucional, realçando parâmetros e critérios compatíveis com o cumprimento da missão institucional. Implementar sistema de divulgação. Promover a melhoria da qualidade acadêmica e privilegiar a capacitação formal e social dos docentes e técnicoadministrativo, proporcionando o desenvolvimento das ações político-academicas e administrativas pertinente a sua Assegurar uma sistemática de avaliação institucional, internas e externas, que contemple dimensões qualitativas e quantitativas vitais para o acompanhamento e aperfeiçoamento do modelo de gestão. Sistema de comunicação com a comunidade acadêmica do resultado da avaliação institucional e as ações a serem implementadas, contemplando a melhoria da instituição como um todo. Implantar programa de capacitação do corpo docente e técnicoadministrativo de forma a assegurar a qualidade permanente da Educação promovida pela Instituição. Implementar o Plano de Carreira Docente e Técnico-Administrativo A partir de seu Credenciamento (através do CPA Comissão Própria de Avaliação) e SINAES 2009 a 2013 2009 a 2013 2009 a 2013 17

missão. Proceder à atualização periódica do acervo bibliográfico Promover a produção cientifica intelectual do seu corpo docente através do fomento a divulgação e publicação dos seus trabalhos e incentivo a sua busca por melhor titulação Implantar processo de modernização da infra-estrutura organizacional com vistas na melhoria de qualidade de vida do trabalho na Instituição de Ensino Destinar semestralmente 5% da receita liquida a atualização do acervo bibliográfico Incentivar a produção do material didático de qualidade do Ensino. Disponibilizar núcleos de apoio à produção, formatação e difusão de materiais de Ensino. 2009 a 2013 2009 a 2013 A partir do funcionamento dos cursos 1.4 - AREA (S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA A Instituição iniciou suas atividades na área da Saúde como podemos observar por seu histórico, porém percebe-se a necessidade e importância de ampliação para outras áreas do saber face a necessidade de interação com profissionais de outras áreas que direta ou indiretamente fazem parte do contexto educacional e profissional. Portanto, a partir do Credenciamento da Faculdade serão ofertados cursos nas áreas de Gestão, de Saúde, Comunicação, Meio Ambiente, através dos cursos de Tecnologia, bacharelados, bem como Licenciaturas. 18

2 - PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 2.1 - INSERÇÃO REGIONAL Integração significa reconhecer e respeitar as características singulares da região, resultantes do seu processo histórico e cultural, de sua localização geográfica e assumir uma prática de identidade, explicitada por meio da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão num processo eminentemente dinâmico. Esse dinamismo se apoia no processo dialético de ir à busca do problema na comunidade, buscar a solução para o mesmo e voltar à comunidade, retornando a esta o resultado dos passos trilhados pela Faculdade de Tecnologia IBRATE - FAITEC. O ir e vir reflete o compromisso social e ético da Faculdade como integrante da realidade em que está inserida. Essa integração, ocorrendo no campo científico e cultural, demonstra que a FAITEC está preocupada com o desenvolvimento da Região, promovendo a valorização do ser humano, com destaque para a elevação dos padrões de qualidade de vida, de sua harmônica convivência com o meio ambiente, por ser a Faculdade a interlocutória dos anseios e das conquistas sociais regionais. Relatos de experiências e verificação dos avanços e resultados conseguidos são instrumentos para se avaliar e verificar as mudanças necessárias, objetivando sempre a melhor integração Faculdade / Região. 2.1.1 Localização Geográfica A Cidade-Sede - Curitiba 19

O Estado do Paraná, localizado ao sul do Brasil, é um estado essencialmente agrícola, contribuindo com 37% de grãos para o país, entre eles o soja, o milho, o trigo. O fator decisivo para esse sucesso foi, sem dúvida, a terra roxa, tão propícia para a agricultura. Privilegiado pela natureza, o Paraná tem as suas atividades econômicas e as cidades bem distribuídas, da faixa litorânea às fronteiras do Paraguai e da Argentina. Em 29 de março de 1693, o capitão-povoador Matheus Martins Leme, ao coroar os "apelos de paz, quietação e bem comum do povo", promoveu a primeira eleição para a Câmara de Vereadores e a instalação da Vila, como exigiam as Ordenações Portuguesas. Estava fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, depois Curitiba. Curitiba é a cidade capital do Paraná, localizada na região Sul do país. Além de ter o quarto maior PIB do Brasil, é a capital brasileira com menor índice de analfabetismo e melhor sistema de educação. Devido à sua estrutura, localização geográfica, nível técnico, entre outros fatores, Curitiba é um ponto de atração para grandes empresas, que transferiram suas sedes para a cidade. Além disso, é considerada o segundo maior pólo automotivo do país por abrigar grandes montadoras. A capital paranaense, por ter a mais forte economia do sul do país, foi eleita várias vezes A Melhor Cidade Brasileira Para Negócios, pela revista Exame e é considerada uma das melhores cidades brasileiras para realização de eventos e turismo de negócios. Nos últimos anos, a cidade vem se tornando um dos maiores centros de tecnologia e informação do país, atraindo grandes empresas e profissionais de software e hardware. Além de se considerada uma das cidades mais importantes nacionalmente nas áreas de negócios e educação, Curitiba também se destaca nas áreas de teatro, literatura, música e cultura em geral. A cidade sedia grandes festivais, espetáculos, museus e shows e é o berço de nascença de grandes músicos, escritores e celebridades de diversas áreas. 20

Curitiba é uma cidade que evolui de acordo com o progresso da educação, dos negócios e da cultura, o que a torna um exemplo para ás outras cidades brasileiras. Juntando esses fatores com a sua beleza natural, sua arquitetura influenciada pelos imigrantes, sua gastronomia e costumes locais, Curitiba se torna um paraíso que merece ser conhecido e apreciado por todo brasileiro e estrangeiro. 2.1.2 Caracterização da Região de Influência O Estado do Paraná Localização A Instituição está localizada na região norte de Curitiba, tendo nas proximidades a região metropolitana composta dos seguintes municípios: Campina Grande do Sul, Colombo, Pinhais, Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Araucária, Quatro Barras, Bocaiúva do Sul, Rio Branco, Lapa e Serro Azul. População FIGURA 1 População de Curitiba, Região Metropolitana de Curitiba, Paraná e Brasil 21

Educação No que diz respeito à Educação, o Paraná registrou indicadores positivos, por exemplo, na taxa de freqüência escolar dos estudantes do ensino médio, com idade entre 15 e 17 anos. Enquanto a média nacional é de 47,1% de freqüência desse grupo, no Paraná ela é de 52,8% - índice superior ao do Rio Grande do Sul (52,5%), ainda que abaixo do de Santa Catarina (62%). Na média de anos de estudo da população com mais de 15 anos de idade, os dados do Paraná também superam os nacionais, estão dentro dos padrões da região Sul e se igualam ou ficam acima de outras unidades da federação desenvolvidas economicamente. A média brasileira é de que as pessoas com mais de 15 anos de idade têm 7,2 anos de estudo; no Paraná e no Rio Grande do Sul, essa média é de 7,5 anos; em Santa Catarina, 7,7 anos. Minas Gerais, por exemplo, tem 7 anos, ao passo que Goiás tem 7,1 e Mato Grosso do Sul, 7 anos. Regiões Metropolitanas 22

Os estudantes da Região Metropolitana de Curitiba estão entre aqueles do Brasil com idade mais apropriada à série de ensino que estudam. No item Proporção dos estudantes do ensino fundamental com idade superior à recomendada, em 6 até dois anos, entre nove regiões metropolitanas brasileira, a da capital paranaense fica atrás apenas da de São Paulo, duas à frente de Porto Alegre e quatro do Rio de Janeiro. Os dados desse item mostram que na Região Metropolitana de São Paulo 9,8% dos estudantes do ensino fundamental estão com idade superior à recomendada, em até dois anos, para estarem na série em que freqüentam. Na Região de Curitiba, o índice é de 14,7%. Belo Horizonte, que aparece em seguida, tem 16,9%; Porto Alegre, em quarto, registra 19,5%. A região metropolitana da capital fluminense, por sua vez, vem na sexta posição, com 27,1% dos estudantes do ensino fundamental com idade fora da adequada para à série em que estão. Economia A Economia do Paraná se baseia na agricultura (cana-de-açúcar, milho, soja, trigo, café, mandioca), na indústria (agroindústria, indústria automobilística, papel e celulose) e no extrativismo vegetal (madeira e erva-mate). A economia paranaense cresceu 8,1% desde 2003, gerando 309 mil novos empregos formais. Os dados fazem parte de um minucioso relatório sobre a economia do estado, apresentado pelo secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), José Moraes Neto, e o delegado Regional do Trabalho no Paraná, Geraldo Seratiuk, na reunião semanal da Escola de Governo de 23 de fevereiro de 2008, em Curitiba. O Paraná ainda é uma economia agroindustrial, voltada à exportação de grãos, graças à Lei Kandir, que desonerou as commodities e com isso praticamente desindustrializou o estado. Essa análise da economia serve para entendermos por que 23

determinados setores da indústria sofrem brutalmente e ao mesmo tempo aumentamos a arrecadação e geramos mais empregos. Os números: O Produto Interno Bruto paranaense acumula crescimento de 8,1% desde 2003, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 0,2 pontos percentuais acima do aumento do PIB brasileiro no período. Para 2006, o Ipardes estima que a economia do estado irá crescer ao menos 4% mais que a média nacional, calculada em 3,5%. A produção industrial do estado cresceu 17,1% entre 2003 e 2005, acima da média nacional para o período, que ficou em 11,4%. Mesmo no ano de 2007 - quando o Paraná registrou aumento discreto na produção industrial (1,3%) o desempenho do estado foi melhor que o dos vizinhos do Sul. Santa Catarina verificou crescimento de apenas 0,1%, e o Rio Grande do Sul amargou queda de 3,5%. O comércio varejista acumulou crescimento de 11,2% entre 2003 e 2006, acima da média nacional para o período 10,4% de alta. As exportações paranaenses passaram de US$ 7,2 bilhões em 2003 para US$ 10 bilhões em 2005, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. No período, as empresas instaladas no estado também importaram mais de US$ 3,5 bilhões em 2003 a US$ 4,5 bilhões em 2005. Ainda assim, o superávit da balança comercial cresceu, passando de US$ 3,7 bilhões em 2003 a US$ 5,5 bilhões no ano passado. Mesmo com a isenção e redução do ICMS às empresas paranaenses, o estado bate recordes de arrecadação. Já em 2003, a Secretaria da Fazenda recolheu R$ 6,8 bilhões, resultado 19,2% superior ao de 2002. No ano passado, a Receita Estadual arrecadou R$ 8,8 bilhões, desempenho 11,8% melhor que o de 2004. 24

A Capital Curitiba Curitiba é a capital do Paraná, um dos três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua fundação oficial data de 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara. No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada à agricultura de subsistência. O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final eram as Minas Gerais. O longo caminho e as intempéries faziam com que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos, em fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos tropeiros se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e contar "causos", a fala escandida o sotaque leite quente -, o chimarrão (erva-mate com água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de caminhos e a formação de povoados. No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão, dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense. Os imigrantes - europeus e de outros continentes - ao longo do século XX, deram nova conotação ao cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal maneira à cidade que hoje são bem curitibanas festas cívicas e religiosas de diversas etnias, dança, música, culinária, expressões e a memória dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em espaços públicos como parques e bosques municipais. 25

A "mítica imigrante do trabalho" (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado) aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma Curitiba planejada - e premiada internacionalmente, em gestão urbana, meio ambiente e transporte coletivo. A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela mão humana. No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas. Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros. Dados Principais de Curitiba Área: 430,9 km² População: 1.727.010 (estimativa IBGE/2004) Bairros: 75 Relevo: Levemente ondulado Área verde por habitante: 51 m² 26

Extensão Norte-Sul 35 km Extensão Leste-Oeste 20 km Altitude média: 934,6 m Latitude: 25º25'48'' Sul Longitude: 49º16'15'' Oeste Fuso horário Brasília Clima: Temperado Pluviosidade: 1.500 mm/ano Temp. média no verão: 21ºC Temp. média no inverno: 13ºC FACULDADE IBRATE DE TECNOLOGIA - FAITEC População FIGURA 2 População de Curitiba, Região Metropolitana de Curitiba, Paraná e Brasil FIGURA 3 Pirâmide etária de Curitiba 27

Economia INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA Mercado Formal em Curitiba Trabalhadores (MTE/RAIS 2004) 633.869 Trabalhadores na Indústria (MTE/RAIS 2004) 89.033 Trabalhadores no Comércio (MTE/RAIS 2004) 113.122 Trabalhadores no Setor de Serviços (MTE/RAIS 2004) 412.409 Trabalhadores na Agropecuária (MTE/RAIS 2004) 1.596 28

INDICADOR VALOR Índices de Qualidade de Vida* Índice Municipal de Desenvolvimento Humano* - IDHM - 2000 (PNUD) 0,856 Índice de Condição de Vida** - ICV - 2000 (PNUD) 0,808 Índice Sintético de Satisfação da Qualidade de Vida em Curitiba*** - 2003 (IPPUC) 81,75% Demografia População residente em Curitiba (IBGE Censo 2000) 1.587.315 População residente em Curitiba (IBGE Censo 2005) 1.757.904 Taxa de crescimento anual da população 2000/2005 (Estimativa IBGE 2000) 2,10% População residente de homens (IBGE Censo 2000) 47,93% População residente de mulheres (IBGE Censo 2000) 52,07% Densidade demográfica (habitantes por hectare) (IBGE Censo 2000) 36,73 Densidade demográfica (habitantes por Km2) (IBGE Censo 2000) 3.672,89 População residente nos 26 municípios da Região Metropolitana (IBGE Censo 2005) 3.186.099. Educação Taxa de alfabetização (IBGE Censo 2000) 96,86% Índice de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade (IBGE Censo 2000) 3,38% Escolas municipais - Total da rede (SME 2003) 159 Escolas municipais - Centro de Educação Integral - CEI (SME 2003) 36 Escolas estaduais (SEED - FUNDEPAR 2002) 165 29

Escolas particulares (SINEPE 12/2002) 548 Creches oficiais - Centros Municipais de Educação Infantil (SMCr 2003) 137 Creches conveniadas com o município (SMCr 2003) 85 PIÁ - Programa de Integração da Infância e Adolescência (SMCr 2001) 46 PIÁ - Ambiental (SMMA 2002) 34 Universidades 3 Faculdades 35 Escolas profissionalizantes 5 Escolas internacionais 3 Liceus de Ofício (FAS 2000) 30 Bibliotecas públicas Fundação Cultural (FCC 2002) 22 Bibliotecas públicas - Faróis do Saber (SME 2002) 45 Renda em Curitiba Renda média do responsável pelo domicílio particular permanente (IBGE Censo 2000) em Salários mínimos 9,48. Renda mediana do responsável pelo domicílio particular permanente (IBGE Censo 2000) em Salários mínimos 4,64. Renda média do responsável pelo domicílio particular permanente (IBGE Censo 2000) R$ 1.430,96. Renda mediana do responsável pelo domicílio particular permanente (IBGE Censo 2000) R$ 700,00 Índice de Gini***** (Concentração de Renda) - 2000 0,59 30

Produto Interno Bruto de Curitiba PIB - Produto Interno Bruto anual, em R$ (IBGE 2003) 15.444.843.548,00 PIB - Produto Interno Bruto per capita, em R$ (IBGE 2003) 9.105,16 Estabelecimentos em Curitiba Estabelecimentos (SMF 2005) 129.261 Estabelecimentos Industriais (SMF 2005) 11.764 Estabelecimentos Comerciais (SMF 2005) 48.417 Estabelecimentos de Prestação de Serviços (SMF 2005) 49.396 Outros 19.684 Região Metropolitana de Curitiba Pesquisa Mensal de Emprego - IPARDES (Dez/2005) População em Idade Ativa (em 1.000 pessoas) 2.486 População Economicamente Ativa (em 1.000 pessoas) 1.469 População Ocupada (em 1.000 pessoas) 1.389 População Desocupada e procurando trabalho (em 1.000 pessoas) 80 População Não Economicamente Ativa 1.016 Taxa de atividade 59,1% Taxa de ocupação 94,5% Taxa de desemprego 5,5% População ocupada na Indústria extrativa, de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água 19,9% População ocupada na Construção Civil 7,0% População ocupada no Comércio 21,1% 31

População ocupada na Intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguel e serviços prestados a empresas 11,9% População ocupada na Administração pública, defesa, segurança social, educação, saúde e serviços sociais 15,2% População ocupada nos serviços domésticos 6,8% População ocupada em outros serviços 16,9% Empregados com carteira assinada 50,8% Empregados sem carteira assinada 15,5% População ocupada por conta própria 19,1% Empregadores 4,8% FIGURA 4 Estimativa de Distribuição de Renda por classes, em Curitiba 32

FIGURA 5 Distribuição dos Empregos, por Setor de atividade econômica, em Curitiba. 33

Meios de Transporte Hoje dois milhões de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, composto por 1980 ônibus, que atendem 395 linhas. O sistema é responsável pelo emprego direto de 15 mil pessoas, entre motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos e outros profissionais. Em outubro de 1991, sob encomenda da URBS, a Volvo começou a desenvolver o primeiro ônibus Biarticulado brasileiro, batizado de "Metrobus", ele tinha 25 metros de 34