ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ. Ano Letivo GRUPO DE AVALIAÇÃO

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Transcrição:

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL ESTREMOZ R E L A T Ó R I O D E A U T O A V A L I A Ç Ã O Ano Letivo 2012-2013 GRUPO DE AVALIAÇÃO junho de 2014

ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. RESULTADOS 1.1. Concretização dos objetivos operacionais estabelecidos no Contrato de Autonomia (2012-2015) 4 1.2. Análise de resultados obtidos a nível interno 7 1.3. Análise de resultados obtidos a nível externo 19 1.4. Comparações dos resultados obtidos 20 1.5. Outras análises de resultados 26 1.6. Comportamento e disciplina 29 2. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EDUCATIVO: PLANO DE ATIVIDADES 2.1. Avaliação das atividades realizadas pela escola 30 3. CONCLUSÕES 32 3.1. Pontos fracos 32 3.2. Pontos fortes 32 3.3. Sugestões 33 Junho 2014 Página 2

INTRODUÇÃO Nos termos da alínea c) do nº 2 do artigo 7.º do Decreto-Lei 137/2012 de 2 de Julho, o Relatório de autoavaliação é o documento que procede à identificação do grau de concretização dos objectivos fixados no projeto educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo. O presente relatório diz respeito ao ano letivo 2012/2013 e incide sobre: o grau de concretização das metas estabelecidas no contrato de autonomia; a avaliação da organização e gestão da escola em termos de resultados obtidos pelos alunos quer a nível interno quer externo, a avaliação das atividades concretizadas no âmbito do Plano de Atividades da Escola. Mais uma vez, queremos agradecer a todos aqueles que colaboraram neste longo processo, muito especialmente ao Gabinete de Estatística (que forneceu grande parte da informação por nós apresentada), ao grupo responsável pela avaliação do Plano de Atividades, cujo relatório anual parcialmente transcrevemos, e a todos aqueles que responderam a inquéritos ou foram entrevistados. Junho 2014 Página 3

1. RESULTADOS 1.1. CONCRETIZAÇÃO DOS OBJETIVOS OPERACIONAIS ESTABELECIDOS NO CONTRATO DE AUTONOMIA (2012-2015) 1.1.1. Atingir ou aproximar o abandono de 0%. Ano letivo Básico Secundário 2011/2012 0,9% 0,6% 2012/2013 0% 1,44% 2014/2015 1.1.2 Aumentar a taxa global de sucesso escolar de 82,7% em 1,5%, até ao final da vigência do Contrato de Autonomia. Ano letivo % 2011/2012 82,7 2012/2013 80,98 Final da vigência do contrato de autonomia (2015) 1.1.3. Alcançar, em 2015, 66% de alunos com classificação positiva no exame nacional de Português do ensino básico. Ano letivo % 2011/2012 62,8 2012/2013 50 2014/2015 1.1.4. Alcançar, em 2015, 63% de alunos com classificação positiva no exame nacional de Matemática do ensino básico. Ano letivo % 2011/2012 60,3 2012/2013 56,06 2014/2015 1.1.5. Alcançar, em 2015, 50% de alunos com classificação positiva no exame nacional de Português do ensino secundário. Ano letivo % 2011/2012 47,6 2012/2013 32,46 2014/2015 Junho 2014 Página 4

1.1.6. Manter, em 2015, pelo menos 50% de alunos com classificação positiva no exame nacional de Matemática do ensino secundário, dada a excepcionalidade das classificações obtidas pela escola no último ano letivo. Ano letivo % 2011/2012 63,9 2012/2013 24,24 2014/2015 1.1.7. Atingir, em 2015, pelo menos 90% de sucesso no 3º ciclo. Ano letivo Sucesso escolar 2011/2012 89,7 % 2012/2013 88,52% Final da vigência do contrato de autonomia (2015) 1.1.8. Atingir, em 2015, pelo menos 82% de sucesso no ensino secundário. Ano letivo Sucesso escolar 2011/2012 79,3 % 2012/2013 76,73% Final da vigência do contrato de autonomia (2015) 1.1.9. Atingir, em 2015, 0% de absentismo no terceiro ciclo. Ano letivo Básico 2011/2012 0,9% 2012/2013 0% 2014/2015 1.1.10. Atingir, em 2015, 1% de absentismo no ensino secundário. Ano letivo Secundário 2011/2012 0,6% 2012/2013 2,06% 2014/2015 1.1.11. Atingir, em 2015, 79,2 % de presenças de pais/encarregados de educação do terceiro ciclo nas reuniões realizadas pelos diretores de turma da escola. (Pretende-se aumentar, em média, 0,5% ao ano) Ano letivo Presenças de pais / EE 2011/2012 77,7 % 2012/2013 80,1% Final da vigência do contrato de autonomia (2015) Junho 2014 Página 5

1.1.12. Atingir, em 2015, 67,1 % de presenças de pais/encarregados de educação do ensino secundário nas reuniões realizadas pelos diretores de turma da escola. (Pretende-se aumentar, em média, 1 % ao ano) Ano letivo Presenças de pais / EE 2011/2012 64,1 % 2012/2013 66,0 % Final da vigência do contrato de autonomia (2015) 1.1.13. Atingir, em 2015, 51,9 % de taxa de eficácia dos apoios prestados aos alunos do terceiro ciclo. (Pretende-se aumentar, em média, 1 % ao ano). Ano letivo Taxa de eficácia dos apoios 2011/2012 48,9 % 2012/2013 73,8 % Final da vigência do contrato de autonomia (2015) 1.1.14. Atingir, em 2015, 63,1 % de taxa de eficácia dos apoios prestados aos alunos do ensino secundário. (Pretende-se aumentar, em média, 0,5% ao ano). Ano letivo Taxa de eficácia dos apoios 2011/2012 61,6 % 2012/2013 69,1 % Final da vigência do contrato de autonomia (2015) A taxa de abandono escolar contratualizada foi atingida no Ensino Básico, mas registou-se um ligeiro aumento no Ensino Secundário. Neste nível, é mais difícil erradicar o abandono, na medida em que alguns alunos atingem os 18 anos, deixando de estar obrigados à frequência da escola. Além disso, um combate sistemático ao abandono escolar implica a existência de recursos humanos psicóloga a tempo inteiro, assistente social de que a escola não dispõe. A taxa global de sucesso não aumentou para os níveis contratualizados, tendo mesmo baixado 1,72%. Relativamente ao desempenho dos alunos nos exames nacionais do Ensino Básico e do Secundário, verificou-se uma regressão: -12,8% / -15,1% na disciplina de Português; -3,7% / - 36,7% a Matemática. Junho 2014 Página 6

Quanto ao sucesso no Ensino Básico, embora não se tenha logrado alcançar a meta contratualizada, os resultados aproximam-se bastante dos 90% (88,5%). No Ensino Secundário, situa-se um pouco abaixo da meta de 82% (76,7%). No que concerne ao absentismo, a meta foi plenamente atingida no Ensino Básico, mas não no Secundário (mais 1,6% do que o estipulado na meta). Relativamente à presença dos pais/encarregados de Educação na escola, registou-se um aumento em ambos os ciclos de estudo, situando-se em valores muito próximos dos objetivos estabelecidos. A taxa de eficácia dos apoios ultrapassou largamente o que foi definido. 1. 2. ANÁLISE DE RESULTADOS OBTIDOS A NÍVEL INTERNO 1.2.1. Percentagem de níveis inferiores a três por ano/disciplina - 7º ano No 7º ano, a percentagem média de níveis inferiores a 3 é de 9,1%. Analisando o gráfico, verifica-se que as disciplinas com menor percentagem de níveis inferiores a três são: Educação Visual, Geografia e Educação Tecnológica. Em contrapartida, Matemática, Físico-Química e Inglês são as disciplinas com maior percentagem de níveis inferiores a três. Junho 2014 Página 7

1.2.2. Percentagem de níveis inferiores a três por ano/disciplina - 8º ano No 8º ano, a percentagem média de níveis inferiores é de 8,9%. As disciplinas com menor percentagem de níveis inferiores a três são: Oficina de Expressão Dramática, Educação Visual e Educação Física. Destaca-se, quanto ao maior número de níveis inferiores a três, a disciplina de Matemática, à qual se seguem as disciplinas de Físico-Química e Português. 1.2.3. Percentagem de níveis inferiores a três por ano/disciplina - 9º ano Junho 2014 Página 8

No 9º ano, a percentagem média de níveis inferiores a três situou-se nos 9%. As disciplinas de Educação Visual, Educação Física e Espanhol apresentaram as menores percentagens de níveis inferiores a três. Matemática, Físico-Química e Ciências Naturais apresentaram as maiores percentagens de níveis inferiores a três. 1.2.4. Percentagem de níveis inferiores a três por ano/disciplina 3º ciclo Analisando as percentagens de níveis inferiores a três por ciclo, podemos concluir o seguinte: - as disciplinas com menor percentagem de níveis inferiores a três são OED, EV, Espanhol e Educação Tecnológica; - as disciplinas com percentagem mais elevada de níveis inferiores a três são Matemática, Físico-Química e Português; - as disciplinas de Matemática e Físico-Química são as que apresentam maiores percentagens de níveis inferiores a três em todos os anos de escolaridade. No 9º ano, a estas disciplinas segue-se a disciplina de Ciências Naturais e, nos restantes anos, Português e Inglês; - a média de níveis inferiores a três situa-se abaixo dos 10%, o que não pode deixar de ser visto como um resultado muito positivo. Junho 2014 Página 9

1.2.5. Médias das classificações das disciplinas e médias gerais por ano 3º ciclo A média geral foi de 3,53 (valor muito próximo do obtido no ano letivo anterior, 3,545), o que se pode considerar satisfatório. As disciplinas que obtiveram as melhores médias foram: Educação Física (3,75), Espanhol (3,72) e Educação Visual (3,70). As classificações médias inferiores foram alcançadas nas disciplinas de Matemática (2,92), Físico-Química (3,30) e Ciências Naturais (3,43). No 8º ano de escolaridade, a média geral foi de 3,59 (em relação ao ano anterior baixou 0,292), o que se pode considerar satisfatório. As disciplinas que obtiveram as melhores médias foram disciplinas de caráter eminentemente prático: Educação Visual (4,18), Oficina de Expressão Dramática (4,08) e Educação Tecnológica (3,92). As classificações médias inferiores foram alcançadas nas disciplinas de Matemática (2,89), Físico-Química (3,20) e Português (3,21). Junho 2014 Página 10

No 9º ano, não há médias inferiores a três, sendo a média geral de 3,62 (ligeiramente superior ao obtido no ano letivo anterior, 3,609), o que se pode considerar satisfatório. As disciplinas que obtiveram as melhores médias foram: Educação Visual (3,87), Educação Física (3,84) e TIC (3,84). As classificações médias inferiores foram alcançadas nas disciplinas de Ciências Naturais (3,24), Físico-Química (3,29) e Português (3,33). A média geral do 3º Ciclo foi de 3,58 (ligeiramente inferior à do ano letivo anterior), o que se pode considerar satisfatório, não havendo médias inferiores a três. As disciplinas que obtiveram as melhores médias foram Educação Visual (3,93), Educação Física (3,82) e Educação Tecnológica (3,77). As classificações médias inferiores foram alcançadas em Matemática (3,06), Físico-Química (3,26) e Português (3,34). Junho 2014 Página 11

1.2.6. Níveis atribuídos no 3º ciclo Comparando os níveis atribuídos no 7º ano, verifica-se que, na turma C, a percentagem de níveis 1 e 2 é menor que nas outras e a percentagem de níveis 4 é a maior, com alguma relevância nos níveis 5. A turma B é a que apresenta uma distribuição mais heterogénea da percentagem por todos os níveis, sendo a única onde foi atribuído o nível 1 e a que tem maior percentagem de níveis 5. A turma A apresenta uma percentagem de níveis 2 superior a 10% e é a turma com menor percentagem de níveis 4 e 5. No 8º ano, pode considerar-se que a turma com mais sucesso é a C, tendo em conta que apresenta maior percentagem de níveis 5, uma percentagem considerável de níveis 4 e é a que tem menor percentagem de níveis 3, com valores pouco significativos de níveis 1 e 2. A turma A, apesar de apresentar menor percentagem de níveis 2 é a que tem maior percentagem de níveis 3. As turmas A e D são as que têm maior percentagem de nível 4. A turma D apresentou menor percentagem de nível 5. A turma B apresenta maior percentagem de níveis 2, valor residual de níveis 1, grande percentagem de níveis 3 e menor percentagem de níveis 4. Junho 2014 Página 12

No 9º ano, pode considerar-se que a turma com mais sucesso é a A, uma vez que apresenta maiores percentagens de níveis 4 e 5 e menores percentagens de níveis 3 e 2, apesar de haver uma percentagem residual de níveis 1. Em seguida, situa-se a turma C com percentagem de níveis 5 com algum significado e com menor percentagem de níveis 2. As outras duas turmas apresentam maiores percentagens de níveis 2, sendo a turma D a que apresenta maior percentagem de níveis 3 das 4 que constituíram o 9º ano. Ao longo dos três períodos predominam os níveis 3 e 4. A percentagem de nível 1 é residual. O segundo período é aquele onde há maior percentagem do nível 2. A percentagem do nível 5 aumenta gradualmente ao longo do ano, com maior expressão no 3º período. Junho 2014 Página 13

1.2.7 Classificações inferiores e superiores ou iguais a 10 valores Ensino Secundário No 10º ano, as disciplinas que apresentam maior percentagem de classificações inferiores a dez valores são: Desenho A (30%), Geometria Descritiva A (27,8%) e Matemática A (26%). Disciplina Classificações (%) <10 10 Autonomia Pessoal e Social 0 100,0 Português 16,0 84,0 Biologia e Geologia 14,9 85,1 Desenho A 30,0 79,0 Economia A 0 100,0 Educação Física 2,4 97,6 Educação Moral Religiosa Católica 0 100,0 Espanhol 3,7 96,3 Tecnologias de Informação e Comunicação 0 100,0 Trabalhos Manuais 0 100,0 Filosofia 9,7 90,3 Física e Química 11,6 88,4 Geometria Descritiva 27,8 72,2 Geografia A 11,3 88,8 História da Cultura e das Artes 20,0 80,0 História A 20,5 79,5 Inglês 11,0 89,0 Linguagem e Comunicação 0 100,0 MACS 18,6 81,4 Matemática A 26,0 74,0 Matemática para a Vida 0 100,0 PIT Café 0 100,0 PIT Pastelaria 0 100,0 PIT Quinta 0 100,0 PIT Equipamentos Informáticos 0 100,0 Educação Sexual 0 100,0 Atv M. Aquático 0 100,0 Cidadania e Mundo Atual 0 100,0 Dança 0 100,0 Educação para a Tecnologia 33,3 66,7 PIT Pombos 0 100,0 PIT Hortofloricultura 0 100,0 Total do Ano 12,2 87,8 Na disciplina de Economia A, não houve classificações inferiores a 10. Junho 2014 Página 14

A percentagem de classificações inferiores a 10 é maior relativamente ao ano anterior. No 11º ano, as disciplinas que apresentam maior percentagem de classificações inferiores a dez valores são: Geometria Descritiva A (50%), História da Cultura e das Artes (23,5%) e História A (13,9%). Disciplina Classificações (%) <10 10 Biologia e Geologia 8,2 91,8 Desenho A 0 100 Economia A 5,3 94,7 Educação Física 0,7 99,3 Espanhol 2,9 97,1 Filosofia 10,1 89,9 Física e Química A 5,4 94,6 Geometria Descritiva A 50 50 Geografia A 1,8 98,2 História da Cultura e das Artes 23,5 76,5 História A 13,9 86,1 Inglês 6,7 93,3 MACS 0 100 Matemática A 0 100 Matemática B 5,3 94,7 Português 2,1 97,9 Aut. Pessoal e Social 50 50 EMRC 0 100 TIC 0 100 Trabalhos Manuais 0 100 Matemática para a Vida 50 50 Atv. Meio Aquático 0 100 Linguagem e Comunicação 50 50 Educação Sexual 50 50 PIT Biblioteca 0 100 PIT BE 50 50 Total do Ano 6,6 93,4 10. Nas disciplinas de Desenho A, MACS e Matemática A, não houve classificações inferiores a A percentagem de classificações inferiores a 10 é ligeiramente superior à do ano anterior. Junho 2014 Página 15

No 12º ano, as disciplinas que apresentam percentagem de classificações inferiores a dez valores são: Matemática A (11,8%), Português (11,7%) e Psicologia B (1,5%). Nas restantes disciplinas, não houve classificações inferiores a 10 valores. A percentagem de classificações inferiores a 10 é exatamente igual ao ano anterior. Disciplina Classificações (%) <10 10 Biologia 100,0 Desenho A 100,0 Economia C 100,0 Educação Física 100,0 Geografia C 100,0 História A 100,0 Matemática A 11,8 88,2 Oficina das Artes 100,0 Oficina Multimédia 100,0 Português 11,7 88,3 Psicologia B 1,5 98,5 Química 100 Sociologia 100 Total do Ano 3,8 96,2 Observando os quadros anteriores, referentes ao ano letivo 2012/2013, constata-se que é no 10º ano que se verifica uma maior percentagem de classificações inferiores a 10 (12,2%) e no 12º ano uma menor percentagem (3,8%). Junho 2014 Página 16

Secundário Cursos Científico-Humanísticos Secundário Classificações internas <10 10 Total 8,4% 91,6% No total dos cursos científico-humanísticos, pode considerar-se que 91,6 % é um valor muito bom, uma vez que apenas 8,4 % das classificações internas é inferior a 10. Todavia, o sucesso, após a realização dos exames nacionais, foi de 77,7%. 1.3 Médias das classificações das disciplinas e médias gerais por ano Ensino Secundário No 10º ano, a média foi superior a dez valores em todas as disciplinas. A média geral foi de 12,68, o que se pode considerar satisfatório. As disciplinas que obtiveram as melhores médias foram Economia A (14,91), Educação Física (14,36), e Espanhol (13,31). As classificações médias inferiores foram alcançadas nas disciplinas de Desenho A (10,65), História da Cultura e das Artes (11,55%) e Geometria Descritiva A (10,72). No 11º ano, a média geral foi de 13,92, o que se pode considerar bom. As melhores médias verificaram-se nas disciplinas de Educação Física (16,64), Economia A (15,79) e Desenho A (15,62). Junho 2014 Página 17

As classificações médias inferiores foram alcançadas nas disciplinas de Geometria Descritiva A (9,88), História da Cultura e das Artes (10,94) e História A (12,19). No 12º ano, a média foi superior a dez valores em todas as disciplinas. A média geral foi de 14,92, o que se pode considerar bom. As melhores médias verificaram-se em Educação Física (17,39), Biologia (16,65) e História A (15,95). As classificações médias inferiores foram alcançadas nas disciplinas de Português (12,77), Matemática A (12,81) e Desenho A (12,81). Globalmente, os resultados das classificações internas finais do Ensino Secundário são bons. As médias das classificações internas das várias disciplinas são todas acima de dez valores. A média aumenta progressivamente ao longo do ciclo, sendo a média global do ensino secundário de 13,60 valores (ligeiramente inferior ao ano anterior). As disciplinas do Ensino Secundário que apresentam médias mais baixas são Geometria Descritiva A (10,18), História da Cultura e das Artes (11,27) e Matemática Aplicada às Ciências Sociais (12,18). Repete-se a situação nas disciplinas de História da Cultura e das Artes e Matemática Aplicada às Ciências Sociais relativamente ao ano anterior. As disciplinas de Educação Física, Oficina de Artes e Economia C são as disciplinas que apresentam as médias mais elevadas em todo o Ensino Secundário. Junho 2014 Página 18

1. 3. ANÁLISE DE RESULTADOS OBTIDOS A NÍVEL EXTERNO 1.3.1. Média das classificações de exame 3º Ciclo 2011/2012 2012/2013 Disciplina CE CE Português 50,5% 2,731 46,1 % 2,618 Matemática 54,3% 2,872 50,0 % 2,735 Total 52,4% 2,802 48,05% 2,672 Em 2013, as médias das classificações das disciplinas de Português e Matemática desceram comparativamente a 2012. Ensino Secundário Disciplina CE 2012 2013 Biologia e Geologia 8,8128 9,667 Desenho A 9,9174 10,438 Economia A 11,863 11,794 Filosofia 9,6091 8,042 Física Química A 6,3418 8,180 Geografia A 10,083 8,768 Geometria Descritiva A 7,8588 9,279 História da Cultura e das Artes 9,5556 10,173 História A 11,125 9,285 MACS 9,496 7,350 Matemática A 10,793 7,326 Matemática B 5,625 4,968 Português 9,284 8,168 Total 9,32 8,454 Ao nível dos exames nacionais, a média obtida tem vindo a diminuir desde 2011 a qual foi de 9,53. É de salientar também que, das treze disciplinas referidas, só quatro obtiveram classificações de exame superiores a 9,5 valores (Economia A, Desenho A, História da Cultura e das Artes e Biologia e Geologia). Em 2011, treze disciplinas conseguiram obter classificações acima de 9,5, e em 2012 foram nove as disciplinas que apresentaram esses resultados. Regista-se, assim, à semelhança do que acontece com as médias, uma diminuição do número de disciplinas a atingir classificações maiores do que 9,5. Relativamente ao ano anterior, só a disciplina de Biologia e Geologia subiu a classificação acima de 9,5 valores. As disciplinas que reduziram as classificações para valores abaixo de 9,5 foram Filosofia, Geografia A, História A, MACS e Matemática A. Apesar de ter baixado ligeiramente a média, a disciplina de Economia A obteve no exame classificação superior a 9,5 valores. Nas disciplinas de História da Cultura e das Artes e de Desenho Junho 2014 Página 19

A, houve uma melhoria da classificação de exame, e a média subiu relativamente ao ano anterior, que já era superior a 9,5 valores. 1. 4. COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS 1.4.1. Resultados de Português e Matemática por turmas do 9º ano 9º A - 2012-2013 Português (ANTES do exame) % Português (DEPOIS do exame) % Matemática (ANTES do exame) % Matemática (DEPOIS do exame) % Nível 1 0 0 0 0 1 5 0 0 Nível 2 1 5 0 0 2 10 2 10 Nível 3 9 45 10 50 4 20 6 30 Nível 4 6 30 7 35 9 45 7 35 Nível 5 4 20 2 10 4 20 4 20 TOTAL DE ALUNOS EM EXAME 19 95 19 95 19 95 19 95 Português Português Matemática Matemática 9º B - 2012-2013 (ANTES do exame) % (DEPOIS do exame) % (ANTES do exame) % (DEPOIS do exame) % Nível1 0 0 0 0 0 0 0 0 Nível2 3 18 3 18 6 34 4 24 Nível3 8 47 10 58 4 24 4 24 Nível4 5 29 3 18 4 24 4 24 Nível5 1 6 1 6 3 18 3 18 TOTAL DE ALUNOS EM EXAME 17 100 17 100 15 88 15 88 Junho 2014 Página 20

9º C - 2012-2013 Português (ANTES do exame) % Português (DEPOIS do exame) % Matemática (ANTES do exame) % Matemática (DEPOIS do exame) % Nível1 0 0 0 0 0 0 0 0 Nível2 0 0 0 0 3 18 3 18 Nível3 10 59 12 71 7 41 7 40 Nível4 6 35 5 29 2 12 4 24 Nível5 1 6 0 0 5 29 3 18 TOTAL DE ALUNOS EM EXAME 17 100 17 100 17 100 17 100 9º D - 2012-2013 Português (ANTES do exame) % Português (DEPOIS do exame) % Matemática (ANTES do exame) % Matemática (DEPOIS do exame) % Nível1 0 0 0 0 0 0 0 0 Nível2 4 21 4 21 7 37 8 42 Nível3 11 58 11 58 5 26 5 26 Nível4 4 21 4 21 5 26 5 26 Nível5 0 0 0 0 2 11 1 6 TOTAL DE ALUNOS EM EXAME 19 100 19 100 19 100 19 100 Junho 2014 Página 21

Nas quatro turmas de 9º ano, na disciplina de Português, verifica-se que, depois do exame, nenhum aluno alterou a sua situação para nível dois. No entanto, constatam-se oito descidas de nível, sobretudo nos níveis 4 e 5. A turma D foi aquela onde todos os alunos mantiveram o nível, depois do exame. Na disciplina de Matemática, houve um aluno da turma D que alterou o seu nível depois do exame para 2. Além desta descida, verificam-se mais cinco nos níveis 4 e 5. 1.4.2. Diferença CIF-CE Ensino básico 9º ano 2011/2012 2012/2013 Disciplina CIF* CE CIF-CE CIF* CE CIF-CE Português 3,372 2,731-0,641 3,420 2,618-0,824 Matemática 3,333 2,872-0,462 3,478 2,735-0,765 TOTAL 3,353 2,801-0,551 3,449 2,676-0,794 *A classificação interna não inclui os alunos que não foram admitidos a exame. No ano letivo de 2012/2013, a diferença existente entre a média da classificação interna e a média da classificação no exame nacional de 9º ano aumentou nas duas disciplinas. Disciplina Ensino secundário CIF CE CIF-CE 2011-2012 2012-2013 2011-2012 2012-2013 2011-2012 2012-2013 Biologia e Geologia 14,21 14,17 8,8128 9,667-5,4-4,500 Desenho A 13,39 13,19 9,9174 10,438-3,4739-2,750 Economia A 15,05 15,79 11,863 11,794-3,1895-4,317 Filosofia 14,27 13,14 9,6091 8,042-4,6636-4,603 Física Química A 13,15 13,27 6,3418 8,180-6,8075-5,920 Geografia A 13,23 13,36 10,083 8,768-3,15-4,779 Junho 2014 Página 22

Geometria Descritiva A 13,94 12,79 7,8588 9,279-6,0824-3,984 História da Cultura e das Artes 13 11,41 9,5556 10,173-3,444-2,009 História A 13,56 16,30 11,125 9,285-2,4375-7,015 MACS 12,96 12,89 9,496 7,350-3,464-5,591 Matemática A 13,80 13,15 10,793 7,326-3,009-5,886 Matemática B 13,25 11,89 5,625 4,968-7,625-6,926 Português 13,07 12,79 9,284 8,168-3,786-4,726 TOTAL 13,46 14,20 9,32 8,454-4,139-5,104 No Ensino Secundário, nas treze disciplinas sujeitas a exame nacional, a média das classificações internas é superior à do ano anterior. As disciplinas que apresentam média ligeiramente inferior são Biologia e Geologia, Desenho A, Filosofia, Geometria Descritiva A, MACS, Matemática A e Português. A descida é um pouco mais acentuada nas disciplinas de Geometria Descritiva A, História da Cultura e das Artes e Matemática B. Relativamente ao desvio CIF-CE, verifica-se um aumento relativamente ao ano anterior, atendendo a que a CIF também subiu e a CE baixou. Analisando o gráfico, constata-se que a diferença média entre a classificação interna e a classificação do exame nacional às treze disciplinas é de -5,104, verificando-se um aumento do desvio de 0,965 relativamente ao intervalo CIF-CE de 2011/2012, que foi de 4,139. As três disciplinas com um maior desvio CIF-CE foram História A (-7,015), Matemática B (-6,926), Física e Química A (-5,920). A disciplina de História A apresentou o maior desvio (-7,015), contrariamente ao ano anterior, em que foi uma das disciplinas com menor desvio (-2,4375). As disciplinas de Matemática B e de Física e Química A, apesar de terem diminuído o desvio, à semelhança do ano anterior, continuam a ter valores de CIF-CE significativos. As disciplinas de Matemática A e de MACS apresentam diferenças de CIF-CE acima da média e mais elevadas do que no ano anterior. Junho 2014 Página 23

As restantes disciplinas apresentam desvio inferior a 5,104. Relativamente a 2012, Português, Economia A e Geografia A aumentaram o desvio e Biologia e Geologia, Filosofia, Desenho A, Geometria Descritiva A e História da Cultura e das Artes baixaram essa diferença. As três disciplinas com um menor desvio CIF-CE foram História da Cultura e das Artes (-2,009), Desenho A (-2,750) e Geometria Descritiva A (3,984). Comparativamente ao ano passado, sete disciplinas conseguiram reduzir o desvio CIF-CE: Biologia e Geologia, Desenho A, Filosofia, Física e Química A, Geometria Descritiva A, História da Cultura e das Artes e Matemática B. 1.4.3. Comparação entre as classificações a nível de escola e as classificações a nível nacional 1.4.3.1. Comparação entre as classificações internas e as classificações de exame com os valores nacionais - Ensino básico Português Disciplina 9º ano Ano letivo Escola Nacional CI CE CI CE 2012 3,372 2,731 3,2 2,82 2013 3,420 2,618 3,2 2,60 Matemática 2012 3,333 2,872 3,1 2,86 2013 3,478 2,735 3,0 2,43 Nestes últimos dois anos, verifica-se que as classificações a nível de escola são superiores às classificações nacionais, com exceção da CE obtida em 2012 na disciplina de Português. a) variação das classificações em nível e em percentagem Ano Português Matemática Nível Percentagem Nível Percentagem Média de exame (alunos internos) Variação 2013-2012 2013 2,618 46,10 % 2,735 50,00 % 2012 2,731 50,48 % 2,872 54,27 % -0,113-4,38 % -0,137-4,27 % Média Nacional Variação Exame nacional 2013 2,60 48 2,43 44 % 2012 2,82 54 2,86 54 % -0,22-6 % -0,43-10 % 2013-2012 Diferença entre nota de Exame escola nacional 2013 0,018-1 9 % 0,305 6 % Fazendo a comparação dos resultados dos exames realizados em 2013 com os de 2012, constata-se que houve uma descida, tal como aconteceu a nível nacional. Esta variação, em ter- Junho 2014 Página 24

mos nacionais, foi mais acentuada do que na nossa escola, quer em nível quer em percentagem nas duas disciplinas. Comparando as médias dos exames de Português e de Matemática obtidas na nossa escola com as nacionais, nos últimos anos, verifica-se que os resultados atingidos pelos nossos alunos foram satisfatórios e que o seu desempenho foi positivo. Com efeito, no ano de 2011, para além de terem mantido a classificação interna em Português e melhorado em Matemática 2,5 % em relação ao ano anterior, a média dos resultados obtidos pelos alunos da nossa escola nos exames nacionais de 9º ano foi superior à média nacional: +2% (Português) e +3% (Matemática). Em 2012, a classificação de exame a nível de escola, na disciplina de Matemática, também foi superior à classificação nacional (0,27%) e a de Português foi ligeiramente inferior (3,52%). Na disciplina de Português, em 2013, verifica-se o seguinte: a média de exame a nível de escola (2,618) foi ligeiramente superior à média nacional (2,60). No entanto, quando analisados os mesmos resultados em percentagem, os alunos da nossa escola obtiveram uma média de 46,10% face aos 48% obtidos a nível nacional. Em Matemática, quer em nível, quer em percentagem, os valores foram superiores aos nacionais. b) Comparação da percentagem de reprovações por disciplina (calculada com a Classificação Final) Português Matemática 9º Ano 2012-2013 Nº de alunos % Nº de alunos % Alunos aprovados 65 89 53 73 Alunos reprovados 8 11 20 27 Total de alunos 73 100 73 100 Disciplinas Percentagem de reprovações a nível nacional Português 13% Matemática 35% Nas classificações finais, a percentagem de reprovações a nível de escola é inferior à nacional, nas duas disciplinas de 9º ano sujeitas a exame. 1.4.3.2. Comparação entre as classificações internas e as classificações de exame com os valores nacionais - Ensino secundário (alunos internos 1ª fase) Disciplinas Classificação de exame a nível Escola Nacional (1ª fase) 2012 2013 2012 2013 Biologia e Geologia 8,8 9,6 9,8 8,4 Desenho A 9,9 10,4 12,3 12,4 Junho 2014 Página 25

Economia A 11,9 11,8 11,7 11,3 Filosofia 9,6 7,7 8,9 10,2 Física Química A 6,3 8,0 8,1 8,1 Geografia A 10,1 8,6 10,7 9,8 Geometria Descritiva A 7,9 9,2 10,7 12,2 História Cultura Artes 9,6 10,2 10,9 10,4 História A 11,1 9,3 11,8 10,6 MACS 9,5 7,3 10,6 9,9 Matemática A 10,8 6,9 10,4 9,7 Matemática B 5,6 4,7 8,8 10,2 Português 9,3 7,9 10,4 9,8 Das 13 disciplinas sujeitas a exame nacional, só duas disciplinas (de 11º ano) obtiveram uma classificação de exame superior à nacional: Biologia e Geologia (+ 1,2 valores) e Economia A (+0,5 valores), A disciplina de Economia A, nos últimos 3 anos, manteve uma classificação média superior à média nacional. As disciplinas que apresentam uma diferença maior relativamente à média nacional são: Física e Química A (-1,8 valores), Desenho A (-2,4 valores), Geometria Descritiva A (-2,8 valores) e Matemática B (-3,2 valores). De modo geral, comparando com o ano anterior, verifica-se que, na maioria das disciplinas, se agravou a diferença entre a média de exame na escola e a média obtida a nível nacional. 1. 5. OUTRAS ANÁLISES DE RESULTADOS 1.5.1. Candidaturas e colocações ao Ensino Superior 2013 Candidaturas / Colocações de Alunos NÃO SIM Total Candidatura na 1ª Fase, em relação aos que concluíram o Ensino Secundário Colocações na 1ª Fase, em relação às candidaturas efetuadas Colocações na área científica frequentada no curso do Ensino Secundário (1ª Fase), em relação aos colocados Nº 23 56 79 % 29 71 100 Nº 3 53 56 % 5 95 100 Nº 2 51 53 % 4 96 100 Em 2013, cerca de 80% dos alunos que concluíram o Ensino Secundário candidataram-se ao Ensino Superior. Dos 56 alunos que se candidataram, 53 foram colocados na 1ª Fase. Dos 53 alunos colocados na 1ª Fase, 51 foram colocados em cursos da área científica frequentada no ensino Secundário. Estes resultados são bastante positivos, pois cerca de 95% dos alunos que se candidataram foram colocados na 1ª Fase, e destes, cerca de 96% entraram em cursos da área científica frequentada. Junho 2014 Página 26

1.5.2. Dados estatísticos relativos ao nível de escolaridade das mães, à frequência do préescolar e ao número de alunos subsidiados a) Nível de escolaridade das mães A tabela seguinte indica as habilitações literárias das mães de todos os alunos da escola. ANO LETIVO 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Secundário Méd/Sup 2012/2013 7,8 % 17,7 % 25,0 % 30,7 % 18,8 % 2013/2014 8,0 % 14, 6% 20,0 % 34,0 % 23,4 % A tabela seguinte indica as habilitações literárias das mães dos alunos que frequentam o 7.º ano de escolaridade, no ano letivo 2013/2014. TURMAS 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Secundário Méd/Sup A - 10,0 % 5,0 % 50,0 % 35 % B - 11,1 % 18,5 % 33,3 % 37,0 % C 10,7 % 7,1 % 3,6 % 35,7 % 42,9 % Verifica-se um aumento do nível das habilitações literárias das mães dos alunos. Tendo em conta que, academicamente, este é um dos indicadores de previsível sucesso, tal facto poderá indiciar uma melhoria do aproveitamento. b) Frequência do pré-escolar A tabela seguinte indica a frequência dos alunos do 7º ano de escolaridade no ensino pré-escolar, no ano letivo 2013/2014. TURMAS Não Sim Total A 1 27 28 B 0 29 29 C 0 28 28 A frequência do pré-escolar é também apontada como um indicador relevante para o previsível sucesso dos alunos. Porém, há já alguns anos que se verifica uma massiva frequência do mesmo, pelo que este indicador parece estar a perder alguma da sua capacidade preditiva. c) Número de alunos subsidiados A tabela seguinte indica o número de alunos bonificados nos últimos dois anos letivos (Não inclui alunos com deficiência). Ano letivo 3.º Ciclo Secundário Total Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B 2012/2013 32 32 51 75 190 2013/2014 32 33 52 61 178 Junho 2014 Página 27

A tabela seguinte indica o número de alunos com deficiência bonificados nos últimos dois anos letivos. Ano letivo 3.º Ciclo Secundário Total Escalão A Escalão B Escalão A Escalão B 2012/2013 -- -- 2 2 4 2013/2014 -- -- 2 4 6 A tabela seguinte indica o número de alunos subsidiados que frequentam o 7.º ano de escolaridade, no ano letivo 2013/2014 Turmas 7.º Ano Total Escalão A Escalão B A 3 5 8 B 3 7 10 C 2 3 5 Verifica-se, no ensino secundário, uma diminuição do número de alunos subsidiados. Contudo, seriam necessários mais dados (nacionais) para se poder extrair alguma conclusão pertinente sobre um indicador cuja relevância é inequívoca. Ainda assim, a escola parece apresentar um número pouco elevado de alunos subsidiados, considerando o contexto socioeconómico. 1.5.3. Número de alunos com bolsa de mérito atribuída* Na nossa escola, nos últimos dois anos letivos só foram apresentadas 7 candidaturas à atribuição de bolsas de méritos, distribuídas da seguinte forma: Ano letivo 10.º 11.º 12.º Total 2012/2013 -- 2 1 3 2013/2014 1 1 2 4 * Entende-se por «mérito» a obtenção pelo aluno candidato à atribuição da bolsa da seguinte classificação média anual, relativa ao ano de escolaridade anterior com aprovação em todas as disciplinas, módulos e área de projeto do respetivo plano de estudos: - 9.º ano de escolaridade: classificação igual ou superior a 4 valores, sem arredondamento; - 10.º ano ou 11.º ano de escolaridade: classificação igual ou superior a 14 valores, sem arredondamento. Pode candidatar-se à atribuição de bolsa de mérito o aluno que satisfaça cumulativamente as seguintes condições: - Ter obtido no ano letivo anterior classificação que revele mérito; - Encontrar-se em situação de poder beneficiar dos auxílios económicos atribuídos no âmbito da ação social escolar, de acordo com a legislação aplicável. O montante da bolsa de mérito é o correspondente a duas vezes e meia o valor do indexante dos apoios sociais (IAS) em vigor no início do ano letivo, fixado para o ano de 2012 em 419,22 nos termos do artigo 3.º do Decreto -Lei n.º 323/2009, de 24 de dezembro. Embora também não disponhamos de dados nacionais que poderiam constituir uma referência, o número de bolsas de mérito atribuídas parece ser reduzido. Junho 2014 Página 28

1.6. COMPORTAMENTO E DISCIPLINA Ao longo do ano letivo a que se reporta este relatório, registaram-se nove procedimentos disciplinares. Em todos os casos, a sanção consistiu numa suspensão entre 1 a 5 dias. Por duas ocasiões, a esta sanção foi acrescida a realização de tarefas na Biblioteca/Centro de Recursos, uma vez por semana. Comparativamente com o ano transato, observa-se um aumento do número de procedimentos (+4). No Ensino Básico, o comportamento das turmas foi considerado globalmente satisfatório, embora se verifique um número considerável de menções de comportamentos pouco satisfatórios, que tendem a melhorar ao longo do ano letivo. Constata-se que é difícil descrever sumariamente o comportamento global, uma vez que o mesmo é muito variável. Continua a verificar-se um comportamento perturbador, que tem um impacto negativo no normal funcionamento das aulas. Caracteriza-se por uma permanente agitação e um ruído de fundo constante que dificulta ou chega mesmo a inviabilizar a exposição do professor e a atenção dos alunos, diminuindo assim o tempo útil de aula. Quanto ao Ensino Secundário, o comportamento global foi predominantemente Satisfatório no 10º ano, melhorando no 11º ano, culminando num comportamento globalmente Bom e mesmo Muito Bom no 12º ano. Geralmente, neste ciclo de ensino, o comportamento é melhor nos Cursos de Ciências e Tecnologias. No que respeita aos Cursos Profissionais, constata-se uma maior variabilidade nas diferentes turmas. Assim, no 10º ano, classificado como perturbador e com atitudes inadequadas, existiram muitas participações disciplinares e de ocorrência, para além de procedimentos disciplinares relativos a quatro alunos. No 11º ano, numa das turmas, o comportamento foi considerado Satisfatório, e na outra, Pouco Satisfatório. Já no 12º ano, o comportamento global da turma foi considerado Bom. Em termos gerais, constatou-se, também aqui, e mesmo em turmas onde o comportamento é menos bom, alguma melhoria ao longo do ano letivo. No caso dos Cursos Profissionais, a explicação para os comportamentos menos adequados e para um aproveitamento menos conseguido neste formato curricular pode atribuir-se aos seguintes fatores: a irregularidade de percursos académicos de uma parte substancial dos alunos/formandos, as perspetivas do não prosseguimento de estudos da maioria deles, o desfasamento entre os seus interesses e algumas das matérias estudadas. Na maior parte dos casos, não se trata verdadeiramente de indisciplina, na medida em que as ocorrências não são passíveis de configurar graves violações ao Regulamento Interno, pelo que, regra geral, não se tem justificado a participação escrita de ocorrências. No entanto, porque os alunos interrompem sistematicamente os professores ou os seus colegas com perguntas pouco ou nada pertinentes ou com comentários inoportunos, porque os focos de agitação são múltiplos, porque os alunos parecem não compreender qual a postura a adotar, mesmo depois de instruídos nesse sentido, gera-se na aula um clima de alguma conflitualidade, pouco propício à aprendizagem, e que, de algum modo, pode explicar os níveis de insucesso. Para além de se sugerir a generalização de algumas das estratégias já postas em prática, como a intensificação dos contactos com pais e encarregados de educação, o acompanhamento mais individualizado dos alunos e dos pais/encarregados de educação por parte do GAAE, recomenda-se, novamente, uma maior firmeza no cumprimento do estipulado no Regulamento Interno, um maior esforço de convergência para a uniformização dos critérios de atuação em sala de Junho 2014 Página 29

aula logo nas primeiras reuniões do ano e uma participação mais formal e regular das ocorrências de caráter disciplinar. 2. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EDUCATIVO: PLANO DE ATIVIDADES 2.1. Avaliação das atividades realizadas pela escola A avaliação das atividades realizadas ao longo do ano letivo 2012/2013 está contemplada no relatório final do Plano Anual de Atividades. Destaca-se, neste relatório, a Parte II Estatística e breve análise do Plano Anual de Atividades que a seguir transcrevemos: Plataforma SIGAE Atividades Registadas Atividades não Realizadas Atividades Realizadas 1 Atividades Específicas para a Concretização do Projeto Educativo 54 3 51 2 Atividades Genéricas de Dinamização da Escola 33 2 31 3 - Visitas de Estudo 15 2 13 TOTAL 102 7 95 7% 93% O total global de atividades é o seguinte: Junho 2014 Página 30

Em termos globais verifica-se que as atividades realizadas apresentam uma avaliação bastante positiva, como se pode observar no gráfico abaixo: Como em anos anteriores, continua a verificar-se um elevado número de atividades realizadas, face ao número total de atividades propostas: 93 %; Verifica-se ainda que o maior número de atividades propostas e realizadas se centra nas categorias Promover um ambiente de escola de rigor, empenho e responsabilidade (nº32); Incentivar a formação dos atores educativos (nº30); Estimular a dinâmica dos Clubes e Projetos (nº34). Quanto à distribuição cronológica das atividades, verifica-se que há uma distribuição equilibrada ao longo de todo o ano, sendo que a maior parte se realizou no primeiro e segundo períodos letivos, havendo também um número significativo de atividades que se desenvolvem ao longo de todo o ano. Os relatórios de avaliação entregues salientam sobretudo o empenho e o interesse com que os alunos participaram nas atividades realizadas, o que é bastante positivo. Junho 2014 Página 31

Muitos deles apontam ainda a importância da continuidade destas atividades no próximo ano letivo. 3. CONCLUSÕES 3.1. PONTOS FRACOS Resultados na classificação externa das disciplinas do Ensino Secundário A continuada descida das médias e das percentagens de classificações inferiores a dez dos Exames Nacionais da grande maioria das disciplinas do Ensino Secundário constitui o principal ponto fraco da escola. Urge, pois, congregar esforços no sentido de melhorar o desempenho global da escola neste domínio, tanto mais que estes maus resultados condicionam fortemente a conclusão do Ensino Secundário. Atitudes e comportamentos inadequados por parte de um número significativo de alunos Tanto ao nível do número de procedimentos disciplinares como ao da perceção generalizada dos atores educativos, expressa nas atas de Conselho de Turma, verifica-se um aumento dos comportamentos inadequados, dentro e fora da sala de aula. Para além do quadro de atitudes referido no relatório do ano anterior (marcado desinteresse, desinvestimento ostensivo nas atividades curriculares, agitação física e anímica permanente e desatenção que inviabiliza o trabalho sistemático), observam-se diariamente violações ao Regulamento Interno (uso dos telemóveis, linguagem grosseira). Importa que todos zelemos pelo cumprimento integral do que está estipulado nesse documento. Caso contrário, o nosso bom clima de escola poderá deteriorar-se. 3.2. PONTOS FORTES Resultados na classificação interna do Ensino Básico e do Ensino Secundário Tanto a média global das classificações internas (3,58 no 3º Ciclo e 13,60 no Ensino Secundário) como a taxa global de sucesso em ambos os ciclos de estudo (88,52% no 3ºCiclo e 76,73% no Ensino Secundário) constituem resultados claramente positivos. Se, por um lado, estes resultados traduzem o bom trabalho desenvolvido por alunos e professores ao longo do ano letivo, trabalho esse que assenta em critérios de avaliação mais abrangentes do que os dos Exames Nacionais, por outro, importaria que tal desempenho se refletisse, tanto quanto possível, numa melhoria dos resultados desses exames. Junho 2014 Página 32

Diversidade e eficácia dos apoios educativos A escola continua a oferecer uma grande diversidade de apoios educativos (A.P.A., tutorias, codocências, coadjuvâncias, Sala Multissaberes) que se têm revelado profícuos, como testemunham as elevadas taxas de eficácia dos mesmos no Ensino Básico (73,8%) e no Ensino Secundário (69,1%). Colocações no Ensino Superior Apesar de se tratar de um indicador sujeito às oscilações da oferta e da procura, a escola apresenta uma elevada taxa de colocações na 1ª fase e na área científica frequentada (96%). Tratando-se de uma escola secundária, cuja vocação é também preparar os alunos para a prossecução de estudos, pode dizer-se que tal desígnio tem sido cumprido. Maior envolvimento dos pais e Encarregados de Educação na vida escolar Existem sinais claros de um maior envolvimento dos pais e Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos, como se pode comprovar pela taxa de presença dos mesmos nas reuniões promovidas pela escola e pela sua participação nas atividades dinamizadas. Contudo, para garantir o sucesso dos alunos, este envolvimento deverá ser intensificado e alargado. Diversidade e quantidade de atividades Como em anos anteriores, a quantidade e a diversidade de atividades dinamizadas por clubes, departamentos e demais estruturas educativas (nomeadamente, a BE-CRE) são verdadeiramente assinaláveis. Das 102 atividades previstas no PAA, realizaram-se 95, o que corresponde a uma taxa de execução de 93%. Registe-se também o facto de algumas dessas atividades envolverem a comunidade educativa, abrindo assim as portas da escola ao meio. 3.3. SUGESTÕES - Abranger mais alunos com Tutorias, Apoio Pedagógico Acrescido, PAPI e PTS. - Promover formação para professores no âmbito do trabalho com alunos integrados no regime das Necessidades Educativas Especiais. - Alargar o Núcleo de Educação Especial, procurando, na medida do possível, contratar mais um psicólogo a tempo inteiro e um assistente social, eventualmente com recurso a protocolos/parcerias com instituições. Junho 2014 Página 33

- Sensibilizar os professores para a necessidade imperiosa de uma maior firmeza no cumprimento do estipulado no Regulamento Interno e uma participação mais assertiva, formal e regular das ocorrências de caráter disciplinar. - Estimular, no início do ano letivo, uma efetiva e participada uniformização dos critérios de atuação em sala de aula. - Discriminar claramente nas atas de conselhos de turma: a) Uma apreciação global do comportamento qualitativa (p. ex., Não satisfatório, Pouco satisfatório, Satisfatório, Bom, Muito bom); b) Estratégias de combate aos problemas de comportamento (p. ex., cumprimento rigoroso do Regulamento Interno, mudança dos alunos na sala de aula, contactos mais frequentes com os encarregados de educação). Junho 2014 Página 34