Programa de Tópicos Especiais em Relações Internacionais - CP949 UFPE/PPGCP- Pós-Graduação Prof. Dr. Marcos Costa Lima Período 1º Semestre de 2014 Ementa: O Curso tem por objetivo analisar a atualidade das Relações Internacionais e está dividido em 04 partes articuladas: Na primeira parte, introduzir conceitos teóricos elaborados por formuladores do Liberalismo e do Marxismo, bem como autores heterodoxos como Keynes, Schumpeter e Polanyi. Além de alguns institucionalistas, como Rodrick, Stiglitz e Ha-Joon Chang. Em segundo lugar, discutir e analisar a fenomenologia da Crise recente do capitalismo, nos Estados Unidos e na União Européia. Em terceiro lugar, avaliar as possibilidades da articulação de países emergentes que perfazem os BRICS de poderem exercer pressão no sentido de alterar os rumos da governança mundial em termos da gestão econômica recente, com ~enfase na China. Em quarto lugar, verificar o desempenho da América latina em termos econômicos, políticos e sociais nos últimos 15 anos. As conclusões do Curso serão extraídas do conjunto de análises feitas nos 4 momentos, que são fragmentados apenas do ponto de vista metodológico, pois trata-se de um sistema articulado, embora contraditório e de uma totalidade não apenas econômica, mas política, social e ambiental. METODOLOGIA 1 1. Aspectos teóricos conceituais; 2. Aspectos Históricos; 3. Os instrumentos e categorias de análise; 4. Os elementos comparativos; 5. A atualidade da questão. CONTEÙDO PROGRAMÀTICO 1. Fundamentos da economia política: conceitos básicos 1.1. Conceitos fundamentais da economia política: abordagem teórica 1.2. Doutrinas clássica, neoclássica, marxista, keynesiana, schumpeteriana, liberal; 2. Impactos da Crise de 2008 nos Estados Unidos e na Europa: superação ou continuidade? Ampliação das desigualdades Medidas de austeridade 3. Os BRICs na conjuntura da Crise. Possibilidades e desafios. As análises da Goldman & Sachs Hegemonia Chinesa na Ásia(1978/2013); 1 Obs: esta linha metodológica será adotada através de aulas expositivas e apresentação de seminários pelos alunos. A discussão dos temas e a participação dos alunos serão estimuladas 1
4. A América Latina em suas políticas e estratégias de desenvolvimento Mudanças Políticas na A. do Sul (1998/2013); 1ª Parte do Curso Programa de Aulas 1ª aula dia Noções de Liberalismo e a Riqueza das Nações Adam Smith Noções de Liberalismo: Harold J.Laski (1973), O Liberalismo Europeu. São Paulo: Editora Mestre Jou, p. 117:171. 2ª aula dia O pensamento de Marx. Expressões contemporâneas do marxismo 3ª aula dia Keynes e Schumpeter HADDAD, Evelyn Witt (2010), Inovação tecnológica em Schumpeter e na ótica neo-schumpeteriana. Porto Algre: UFRGS, trabalho de conclusão de curso de economia. VILLA, Manuel Angel(2013), Em El largo plazo, Keynes vive: La economia como ciência moral. In:Eugenia Correa et Al.(Coords): Estratégias para um Desarrollo Sustentable frente a las tres Crisis. México: Universidade Autonoma Metropolitana, p.111:131 4ª aula dia Polanyi, Karl Polanyi (2000), A Grande transformação. As origens de nossa época. Rio de Janeiro, Campus, p.161: 197 Polanyi, Karl Polanyi (2000), A Grande transformação. As origens de nossa época. Rio de Janeiro, Campus, p.198:257 5ª aula dia Stiglitz (2012). STIGLIZ, Joseph E. (2012), The price of Inequality. How today s divide Society endangers our future. New York: W.W.Norton & Company. Cap. 1 e 2. Ha Joon Chang (2002) Chutando a Escada 2ª Parte do Curso 2
6ª aula dia Rist, Gilbert, The History of Development. From Western Origins to Global Faith.London ZED BOOKS, chapters 5, 6, 7 Nayyar, Deepak (2008), Development through globalization. In: Liberalization and development. Oxford: Oxford University Press, p.71:97 Nayyar, Deepak (2008), Learning to Unlearn from Development. In: Liberalization and development. Oxford: Oxford University Press, p.98:128 Nayar Deepak (2012) Catch Up. Developing Countries in the World Economy, caps 8 e 9 7ª aula dia HARVEY, David (2005), How America s Power Grew. In: The New Imperialism. Oxford University Press, p.6: 86. 8ª aula dia VIDAL, Gregório (2013), Agunas propuestas de lectura de la crisis actual: la austeridad no conduce al crescimiento de la economia. In: Gregorio Vida, Arturo Gullén y José Diniz (Coords): América latina: Como construir el desarrollo hoy?, México: Fondo de Cultura Económica, p.29 MARSHALL, Wesley C (2013), Las contradiciones terminales de la Europa. In: Gregorio Vida, Arturo Gullén y José Diniz (Coords): América latina: Como construir el desarrollo hoy?, México: Fondo de Cultura Económica, p.10 3ª Parte do Curso 9ª aula dia AMSDEN, Alice H. ((2007), Scape from Empire. The Developing world s journey through heaven an hell. Cambridge: The MIT Press. Chapters 1 and 11. 10ª aula dia HURREL, Andrew (2009), Hegemonia, liberalismo e ordem global: qual é o espaço para potências emergentes?. In Hurrel et all: Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro:FGV., p.9:41. BANERJEE, Ritwik; VASHISTH, Pankaj (2010), A Crise Financeira: Impacto Sobre o BRIC e as Políticas De Resposta. Revista Tempo do Mundo, v.2.n.2, agosto, p57 11ª aula HO-FUNG, Hung (2011) China: Braço Direito dos Estados Unidos? In; Novos Estudos Cebrap, Nº 89, março, p.17:37. DOSSIÊ CHINA. 3
HUANG, Yasheng (2008), Capitalism with Chinese Charactheristics. Entrepreneurship and the State. Cambrige University Press DUNFORD,Mick;YEUNG,Godfrey (2013), Rumo à Convergência Global. Economias emergentes, a ascensão da China e o ocaso do Ocidente? Cadernos do desenvolvimento, v,8,nº12, PP.231:266. 4ª Parte do Curso 12ª aula dia GUILLÈN, Arturo (2010), Obstáculos a La transformación de América Latina. In: Gregorio Vidal, Arturo Guillén y José Deniz(Coords), Desarrollo y Transformación.Opciones para América Latina. México: Fondo de Cultura Económica, p.95 GUILLÉM ROMO, Héctor (2010), Políticas y estratégias de desarrollo en América Latina y los países des Sudeste Asiático. In: Gregorio Vidal, Arturo Guillén y José Deniz(Coords), Desarrollo y Transformación.Opciones para América Latina. México: Fondo de Cultura Económica, p.145 13ª aula dia Medeiros, Carlos Aguiar, 2012, Problemas de industrialização avançada em capitalismos tardios. In: Luiz Carlos Delorme Prado Org.Desenvolvimento econômico e Crise. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado/ Contraponto, p.67:88. Bresser Pereira, L.C.; 2012, Do antigo ao Novo desenvolvimentismo na América Latina. In: Luiz Carlos Delorme Prado Org.Desenvolvimento econômico e Crise. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado/ Contraponto, p.27:66. 14ª aula dia COSTA LIMA, Marcos (2013), A Experiência Indiana: crescimento predatório e manutenção da pobreza. In: estudos Internacionais, v.1,nº2, juldez.p.185:2013 JILBERTO, Alex Fernandez; HOGENBOOM, Barbara (2010), Latin America and China: South-Soth relations in a new Era. In: JILBERTO, Alex Fernandez; HOGENBOOM, Barbara (EDS). Latin America Facing China. South-Soth relations beyond the Washington Consensus. New York: Berghahn Books, p.1:32. 15ª aula dia Aula Síntese: O que há de novo na Política internacional? REFERÊNCIAS 4
CHANG, Ha-Joon. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Unesp, 2003. CHANG, Ha-Joon.(2006), Trade and Industrial Policies during the Age of Imperialism. In: JOMO, K.S. (2006), Globalization under hegemony. The changing world economy. Oxford: Oxford University Press. Pp 278-298 CHESNAIS, François (2011), «Aux racines de la crise économique mondiale». Carré Rouge, nº 46, déc,7 :17. COX, Robert (2007), Questões estruturais de um governo global. Implicações para a Europa. In: Stephen Gill (Org.) : Gramsci, materialismo histórico e Relações Internacionais. Rio de janeiro: Editora UFRJ, Pp.367-406. DUNFORD, Mick;YEUNG,Godfrey (2013), Rumo à Convergência Global. Economias emergentes, a ascensão da China e o ocaso do Ocidente? Cadernos do desenvolvimento, v,8,nº12, PP.231:266 GILL, Stephen e Law, David (2007), Hegemonia Global e poder estrutural do capital. In: Stephen Gill (Org.) : Gramsci, materialismo histórico e Relações Internacionais. Rio de janeiro: Editora UFRJ, pp. 157-197 GUILLÈN, Arturo (2010), Obstáculos a La transformación de América Latina. In: Gregorio Vidal, Arturo Guillén y José Deniz(Coords), Desarrollo y Transformación.Opciones para América Latina. México: Fondo de Cultura Económica, p.95 GUILLÉM ROMO, Héctor (2010), Políticas y estratégias de desarrollo en América Latina y los países des Sudeste Asiático. In: Gregorio Vidal, Arturo Guillén y José Deniz(Coords), Desarrollo y Transformación.Opciones para América Latina. México: Fondo de Cultura Económica, p.145 HADDAD, Evelyn Witt (2010), Inovação tecnológica em Schumpeter e na ótica neoschumpeteriana. Porto Alegre: UFRGS, trabalho de conclusão de curso de economia. p. 12:37. HARVEY, David (2005), How America s Power Grew. In: The New Imperialism. Oxford University Press, p.6: 86. HO-FUNG, Hung (2011) China: Braço Direito dos Estados Unidos? In; Novos Estudos Cebrap, Nº 89, março, p.17:37. DOSSIÊ CHINA. HUANG, Yasheng (2008), Capitalism with Chinese Charactheristics. Entrepreneurship and the State. Cambrige University Press. HURREL, Andrew (2009), Hegemonia, liberlaismo e ordem global: qual é o espaço para potências emergentes?. In Hurrel et all: Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro:FGV., p.9:41. 5
JILBERTO, Alex Fernandez; HOGENBOOM, Barbara (2010), Latin America and China: South-Soth relations in a new Era. In: Jilberto, Alex Fernandez; Hogenboom, Barbara (EDS). Latin America Facing China. South-Soth relations beyond the Washington Consensus. New York: Berghahn Books, LASKI, Harold J.(1973), O Liberalismo Europeu. São Paulo: Editora Mestre Jou, p. 117:171. MARSHALL, Wesley C (2013), Las contradiciones terminales de la Europa. In: Gregorio Vida, Arturo Gullén y José Diniz (Coords): América latina: Como construir el desarrollo hoy?, México: Fondo de Cultura Económica, p.107 MEDEIROS, Carlos Aguiar, 2012, Problemas de industrialização avançada em capitalismos tardios. In: Luiz Carlos Delorme Prado Org. Desenvolvimento econômico e Crise. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado/ Contraponto, p.67:88. NAYYAR, Deepak (2008), Globalisation, History and Development. A tale of two centuries. In: Trade and Globalization. New Delhi: Oxford Collected Essays, p. 309: 34 (2006), Globalization and development in the Long Twentieth Century. In: JOMO, K.S. (2006), Globalization under hegemony. The changing world economy. Oxford: Oxford University Press., Pp 71-99 POLANYI, Karl Polanyi (2000), A Grande transformação. As origens de nossa época. Rio de Janeiro, Campus. RIST, Gilbert, The History of Development. From Western Origins to Global Faith.London ZED BOOKS, chapters 5, 6, 7. RODRIK, Dani.(2011), Abrindo Espaço para a China na Economia Mundial In; Novos Estudos Cebrap, Nº 89, março, p.59:68, DOSSIÊ CHINA. STIGLIZ, Joseph E. (2012), The price of Inequality. How today s divide Society endangers our future. New York: W.W.Norton & Company, caps.1 e 2. VIDAL, Gregório (2013), Agunas propuestas de lectura de la crisis actual: la austeridad no conduce al crescimiento de la economia. In: Gregorio Vida, Arturo Gullén y José Diniz (Coords): América latina: Como construir el desarrollo hoy?, México: Fondo de Cultura Económica, p.29 VILLA, Manuel Angel(2013), Em El largo plazo, Keynes vive: La economia como ciência moral. In:Eugenia Correa et Al.(Coords): Estratégias para um Desarrollo Sustentable frente a las tres Crisis. México: Universidade Autonoma Metropolitana, p.111:131 6