Curso de Relações Internacionais

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1 Curso de Relações Internacionais Disciplina: Teoria e Prática de Comércio Exterior (IEE-003) Carga horária semestral: 60 horas-aula Professora Responsável: Margarita OIivera ( margarita.olivera@ie.ufrj.br) Período: Objetivo e organização do curso O curso tem como objetivo introduzir o aluno às ferramentas necessárias para a análise econômica e crítica de questões teóricas e práticas associadas aos fluxos de comércio entre os países, bem como aquelas associadas aos movimentos internacionais de capitais e seus impactos para o desenvolvimento dos países. Para tal, o curso começa com uma seção teórica cujo objetivo é rever as diferentes teorias sobre o padrão de comércio entre países e suas implicações. A seção 2 discute a evolução dos fluxos internacionais de capitais e os padrões de comércio exterior a partir da globalização e a internacionalização dos processos produtivos. Avaliação e presença Duas provas escritas. Uma lista de exercícios sobre vantagens absolutas e vantagens relativas (valendo um 10% da nota da P1), uma lista de leitura sobre os NAMA, OMC plus e extra (valendo um 10% da nota da P2). A chamada será realizada exclusivamente no início da aula e, em caso de alun@ não terá sua presença registrada. Não será permitido o uso de smartphones, iphones e aparelhos celulares durante a aula. Alun@s com média acima de 6,0 são aprovados automaticamente. Aqueles que obtiverem média entre 3,0 e 6,0 poderão fazer uma terceira prova (PF) que cobrirá todo o conteúdo do curso e comporá a média final junto com a média das outras. Neste caso, devem obter média mínima de 5,0 para serem aprovad@s, sendo que a PF tem peso dois. Segunda chamada: deve ser solicitada EXCLUSIVAMENTE na secretaria acadêmica em até 48h com apresentação de atestado médico.

2 Programa Introdução 1. Abordagens teóricas do comércio internacional 1.1. Introdução: o comércio exterior na história econômica, o mercantilismo e a prática do protecionismo A ordem mundial liberal e a abordagem clássica de Smith a Ricardo 1.3. O modelo neoclássico (Heckscher-Ohlin-Samuelson) e o enfoque neofatorial 1.4. Modelos de concorrência imperfeita (Krugman: economias de escala, concorrência monopolística e comércio intrafirma) 1.5. A crítica estruturalista: termos de troca e progresso técnico via comércio Estruturas produtivas desequilibradas. 2. A globalização e a internacionalização dos processos produtivos 2.1. A Terceira globalização, o consenso de Washington e o papel das transnacionais A OMC e o Sistema multilateral de Comercio Os acordos OMC Plus e de investimento As transnacionais e o investimento estrangeiro direto: As Cadeias Produtivas Globais de Valor 2.5. O Sistema Nacional de Inovações Regionalismo vs. Regionalização: padrões possíveis de integração 2.7. Experiências de integração Europa, Mercosul, Nafta

3 Manuais: Baumann, R., Canuto, O. & Gonçalves, R. Economia Internacional: teoria e experiência brasileira. Ed. Campus, Rio de Janeiro. Gonçalves, Baumann, Prado & Canuto. A nova economia internacional Uma perspectiva brasileira, Ed. Campus, Rio de Janeiro. Krugman, P. & Obstfeld, M. Economia Internacional. Ed. Pearson, São Paulo.

4 1.1 e 1.2: Mercantilismo e os clássicos Leituras obrigatórias CHANG (2006), Chutando a Escada. Caps 1.1, 2.1, GONÇALVES, BAUMANN, PRADO & CANUTO (1998), A nova economia internacional Uma perspectiva brasileira, Ed. Campus, cap.1, mercantilismo e teorias clássicas do comércio internacional, pp Complementar DE SOUZA, JESUS NALI. Uma Introdução à história do pensamento econômico. Caps 1, 2 e e 1.4: Teoria neoclássica do comércio exterior GONÇALVES, BAUMANN, PRADO & CANUTO (1998), A nova economia internacional Uma perspectiva brasileira, Ed. Campus, cap.1, seção sobre teoria neoclássica do comércio internacional, pp KRUGMAN, OBSTFELD (2000), Economia Internacional: teoria e política, Ed. Pearson, cap. 4, e cap. 6. OCAMPO, J. A. (1991). Las Nuevas Teorías del Comercio Internacional y los Países en Vías de Desarrollo. Pensamiento Iberoamericano, n Nuevas%20teorias%20(DP).pdf Complementar: GONÇALVES (1997), A teoria do comércio internacional: uma resenha. 1.5: A crítica estruturalista do comércio exterior PREBISCH, R. (1949), O Desenvolvimento Econômico da América Latina. RODRIGUES, O. (1981), A teoria do subdesenvolvimento da Cepal, cap. 01 (a concepção do sistema centro-periferia) e cap. 02 (a teoria da deterioração dos termos de troca). Vídeo: Prebisch y los términos de intercambio (youtube). 1.6: Estruturas Produtivas Desequilibradas, DIAMAND, M. (1972). La Estructura Productiva Desequilibrada Argentina y el Tipo de Cambio. Desarrollo Económico, V.12(45). 2.1 e 2.4: Livre comercio, globalização e Balanço de Pagamentos

5 SHAIKH, A (2003) Globalization and the Myth of Free Trade, Conference on Globalization and the Myths of Free Trade, New School University, New York. (*) GONÇALVES, BAUMANN, PRADO & CANUTO (1998), A nova economia internacional Uma perspectiva brasileira, Ed. Campus. 2.2 e 2.3: OMC e OMC plus. CHANG, H-J (2007). Bad Samaritans. Rich Nations, Poor Policies & the Threat to the Developing World. London: Random House Bussines Books. Cap 3 PALMEIRA (1995). Resulados da Rodada de Uruguai OMC (2008). WTR AKYÜZ, Y. (2005). The WTO Negotiations on Industrial Tariffs: What is at Stake for Developing Countries?. TWN Trade & Development Series n.24. KHOR, M. (2015). A summary of Public concerns on Investment Treaties and Investor-State Dispute Settlement. Em: Investment treaties: Views and experiences from developing countries. South Centre AKYÜZ, Y. (2015). Foreign Direct Investment, Investment agreements and economic development: Myths and Realities. Em: Investment treaties: Views and experiences from developing countries. South Centre 2.4 e 2.5: Livre comercio, IED, CGV e SNI GEREFFY & HUMPHREY (2005). The governance of global value chains. Review of International Political Economy 12:1 February 2005: MILBERG, W. (2004). The changing structure of trade linked to global production systems: what are the policy implications?. International Labour Review, V. 143(1 2), pp ZHANG & SCHIMANSKI (2014), Cadeias Globais de Valor e os Países em Desenvolvimento, Boletim de Economia e Política Internacional CASSIOLATO & LASTRES (2005). Sistemas de inovação e desenvolvimento as implicações de política. São Paulo em perspectiva, v. 19, n. 1, p , jan./mar BRESSER-PEREIRA, (2012), Structuralist Macroeconomics and the New Developmentalism. Brazilian Journal of Political Economy, v. 32(3) 2.6: Regionalismo, regionalização, crescimento para fora e crescimento para dentro. MEDEIROS (2008). Os dilemas da integração sul-americana. Cadernos do Desenvolvimento, vol. 3 (5), pp (dropbox). UNCTAD (2007). Trade and Development Report. Cap 3

6 BERTONI, R. (2007). "Regionalismo y Multilateralismo Qué tienen para ganar los Países en Desarrollo? Síntesis de la Economía Real Nº 55, Centro de Estudios para la Producción, Secretaría de Industria, Comercio y de la Pequeña y Mediana Empresa. 2.7: Experiências. BAUMANN, R., CANUTO, O. & GONÇALVES, R. Economia Internacional: teoria e experiência brasileira. Ed. Campus, Rio de Janeiro. Cap 18 CESARATTO, S. (2010). Europe, German Mercantilism and the Current Crisis. Quaderni del Dipartimento di Economia Politica, Università degli Studi di Siena, n PORTA, F. (2008). La Integración Sudamericana en Perspectiva. Problemas y dilemas. CEPAL documentos de proyecto. OLIVERA, M. (2015). Perspectivas para la integración regional latinoamericana. Draft CEPAL Moreno Brid, et al (2005) Mexico: Economic growth exports and industrial performance after NAFTA. CEPAL Duran Lima, (2017). La irrupción de China y su impacto sobre la estructura productiva y comercial de América Latina. Revista da CEPAL n.31

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