Após crise da Fifa, Concacaf rompe acordo com Traffic



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Transcrição:

B O L E T I M OFERECIMENTO QUARTA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2015 NÚMERO DO DIA R$ 160 mi é o quanto pagará o Chelsea em 3 anos para jogar em Wembley, durante a reforma de sua arena EDIÇÃO 291 Após crise da Fifa, Concacaf rompe acordo com Traffic POR ADALBERTO LEISTER FILHO A Concacaf anunciou ontem o rompimento de contrato com a Traffic como parceira comercial de seus torneios. Entre as competições que a empresa não cuidará mais está a Copa Ouro, principal competição entre seleções da região, que começou ontem. A Traffic detinha os direitos de comercialização dos torneios da Concacaf até 2022, incluindo a Copa Ouro (2015, 2017, 2019 e 2021), sete temporadas da Liga dos Campeões de clubes, torneios de base, eliminatórias olímpicas e competições de futsal. Segundo a Máquina do Esporte apurou, a rescisão não tem efeito sobre a Copa América do Centenário-2016, que será nos EUA, que comemora os cem anos da competição de seleções da Confederação Sul-Americana de Futebol, com presença dez países da Conmebol e seis da Concacaf. Segundo as partes, a decisão foi tomada em comum acordo. O rompimento se dá pouco mais de um mês após o início da crise institucional do futebol, na qual a Traffic foi uma das protagonistas. Na ocasião, a polícia suíça prendeu sete dirigentes da Fifa em Zurique a pedido do FBI. A agência foi apontada como integrante de esquema de pagamento de propina a dirigentes em troca de direitos de competições de Conmebol e Concacaf. Para não ser preso, J. Hawilla, dono da empresa, pagou multa de US$ 151 milhões à Justiça dos EUA. Com o distrato, a Concacaf é quem irá assumir a função de entregas acordadas com os atuais parceiros. Segundo a entidade, a assinatura de novos contratos de patrocínio e cessão de direitos no futuro serão discutidos e avaliados por uma comissão especial. Alinhado com a Concacaf, a Traffic Sports USA, divisão norte- -americana da empresa, afirmou, em nota oficial, que o fim do vínculo era o melhor para Traffic, Concacaf e patrocinadores. Temos certeza de que todas as propriedades da Concacaf vão continuar crescendo e sendo bem-sucedidas. A Traffic continuará seu trabalho com outras propriedades do futebol na região. De acordo com fontes dentro da Traffic, o acordo com a Concacaf era mais uma aposta da agência, e não terá grande impacto sobre os negócios da empresa. 1

Um ano após o 7 a 1, tragédia não saiu das quatro linhas DA REDAÇÃO POR PRISCILA BERTOZZI repórter da Máquina do Esporte 8 de julho de 2015. Difícil fugir do clichê e não falar da goleada histórica da Alemanha, no Mineirão, na semifinal da Copa. Um ano após a derrota mais incisiva da seleção, as previsões de um abalo sísmico na relação do torcedor com a camisa verde e amarela não se cumpriram. A audiência comprova que Neymar e companhia têm público cativo, apesar de mais um revés na Copa América. A derrota melancólica para o Paraguai nos pênaltis superou os números registrados em todo o Campeonato Brasileiro na TV aberta, chegando a 29 pontos no Rio de Janeiro e 26 em São Paulo. O mau desempenho do time de Felipão e Dunga, os dois comandantes dos naufrágios brasileiros, não gerou revolta. Virou piada. A efeméride dos 7 a 1 motivou, inclusive, a criação de um aplicativo que muda a foto do perfil do Facebook para as cores da bandeira da Alemanha, além de cunhar uma série de bordões que caíram no senso comum. 7 a 1 foi pouco! Gol da Alemanha! O mercado, tampouco, respondeu aos resultados com pessimismo. Pós-Copa, a CBF acertou com Chevrolet e Michelin, além de ampliar seu acordo com a Vivo. Apesar de crise, escândalo, corrupção e prisão, vai tudo muito bem, obrigada. Como explicar o fenômeno da hecatombe revertida para o bem? O resultado catastrófico veio acompanhado de curiosidade sobre os próximos capítulos. E caíram todas as máscaras. Não somos imbatíveis. Com os pés no chão, somos obrigados a recomeçar. Sem empáfia, a seleção vai começar a ficar mais aprazível aos olhos do público. Câmara aprova texto de MP do Futebol, que agora vai para análise do Senado POR REDAÇÃO A Câmara dos Deputados aprovou o texto da Medida Provisória 671, que trata do refinanciamento da dívida dos clubes de futebol com o governo. Com algumas alterações, o texto do relator Otávio Leite vai agora para apreciação no Senado e tem até o dia 17 de julho para ser votado antes que a MP perca sua validade. A principal alteração em relação à MP sancionada pela presidência da República em março passado é a supressão do artigo que mudava o processo eleitoral das federações. Além disso, deputados ligados à CBF conseguiram evitar o texto que previa que a seleção brasileira fosse declarada patrimônio cultural do país e, assim, passível de investigação pelo Ministério Público. O colégio eleitoral da CBF, porém, será alterado caso os clubes adotem o programa de refinanciamento proposto. O texto final manteve outros pontos importantes das reivindicações do governo, cujo objetivo é modernizar a gestão dos clubes e criar uma série de responsabilidades para os dirigentes que decidirem adotar o refinanciamento das dívidas, que hoje chegam a cerca de R$ 4 bilhões.

Santos e Nike lançam camisa 3 junto com novo uniforme POR DUDA LOPES O Santos lançou ontem seus novos uniformes. E, devido a entrevero entre a nova diretoria do time e a Nike, a camisa 3 foi lançado junto com os dois modelos principais, tradicionais do clube. Esse, no entanto, não era o plano da empresa de material esportivo. O terceiro uniforme, todo cinza, seria lançado no início do ano. O problema é que quem aprovou o modelo foi a diretoria comandada por Odílio Rodrigues. Quando Modesto Roma Jr. assumiu, a camisa foi vetada. A Nike, por outro lado, já havia iniciado a produção da camisa, apoiada na formalização da antiga diretoria. O acordo envolvia, de fato, o lançamento distante entre a camisa 3 e as 1 e 2. O executivo de marketing do Santos, Paulo Cesar Verardi, não negou que houve dificuldades na aprovação da nova camisa, mas minimizou. O mais importante é que hoje a torcida do Santos tem os novos uniformes disponíveis no mercado, afirmou o dirigente santista. A camisa cinza já está à venda, mas isso não significa que será usada em campo. Para isso acontecer, ela terá que passar por mais um processo burocrático no clube. Os atletas só poderão usar o modelo oficialmente após aprovação do conselho deliberativo. Para a Nike, a data do lançamento da camisa 3 tem outro problema. Planejada para o início do ano, ela agora poderá ter pouco tempo no mercado. O contrato entre Santos e a empresa de material esportivo com a Netshoes termina em dezembro. Procurada pela Máquina do Esporte, a Nike disse que não comenta detalhes de seus acordos. Grêmio transforma loja em botecos para torcedores O Grêmio irá reunir sócios-torcedores para apoiar o time dentro das lojas oficiais do clube, a Grêmio Mania, administrada pela Meltex. A estreia da ação será hoje, durante a partida contra a Chapecoense, pelo Campeonato Brasileiro. A iniciativa será realizada mensalmente e será realizada em todas as unidades da Grêmio Mania, com um rodízio entre cada uma. Serão sempre 30 torcedores que serão selecionados pela rede. As unidades terão sua decoração reformulada para que se crie um ambiente de boteco. Além da televisão para transmitir a partida, o local terá mesas com petiscos e bebidas. Em nota, o coordenador de marketing da Meltex, Sérgio Censon, justificou a ação pela proximidade que o gremista mantém com as lojas oficiais. Nós iremos oferecer ao torcedor a experiência de poder confraternizar fora do estádio, de torcer para o clube do coração dentro daquela que é sua segunda casa, afirmou. Para escolher os torcedores que a loja convidará, a Grêmio Mania fará uma seleção entre os clientes cadastrados na loja. A ação será chamada de Confraria pelos organizadores, e a partida escolhida, contra a Chapecoense, será fora de Porto Alegre, com mando do clube catarinense. 4

Patrocínios ao surfe rejuvenescem a marca da Oi POR PRISCILA BERTOZZI Ancorada na imagem de Gabriel Medina, a Oi iniciou processo de rejuvenescimento da marca desde o fim do ano passado, quando assinou com o surfista campeão mundial de 2014. A empresa acabara de patrocinar a Copa do Mundo e radicalizou na mudança de estratégia de investimento no esporte com a criação do projeto Oi Galera. O surfe se tornou pilar do projeto e aproximou a marca do jovem. Nossa relação com o surfe agregou jovialidade à marca. É uma linguagem diferente que só nos trouxe benefícios, afirmou Eric de Albanese, diretor de comunicação e marca da Oi. O executivo revela que o resultado da parceria na aproximação com o jovem já pode ser mensurado em números levantados mensalmente pela empresa, mas os dados são mantidos em sigilo. Cresceu muito [o consumo pelo público jovem]. No caso do surfe, há uma associação de marca construída pelo estilo de vida dos atletas e praticantes do esporte, que têm seus hábitos de uso de internet e redes sociais muito intensos. Além disso, o principal meio de acompanhamento do surfe hoje é a internet, um dos nossos principais serviços, completa o executivo da Oi. Albanese promete em 40 dias mais novidades ligadas à modalidade, entre ativação do time de atletas e outras ações. Segundo a Máquina do Esporte apurou, uma delas deve ser o lançamento de um aplicativo exclusivo para o surfe, reforçando o esporte como uma das principais ferramentas de relacionamento institucional e de comunicação da marca. No surfe, além do vínculo com atletas, a companhia patrocinou o Rio Pro etapa brasileira da World Surf League Championship Tour. O evento teve aumento de 80% de público em relação à etapa nacional do ano passado. Companhia acerta patrocínio a mais três surfistas A Oi anunciou a extensão da atuação no surfe. A empresa passa a contar com Adriano de Souza, o Mineirinho, e Filipe Toledo, respectivamente líder e vice-líder da World Surf League (WSL), e Silvana Lima, única representante brasileira na liga de surfe, em seu time de atletas, que já conta com o campeão mundial Gabriel Medina. A empresa afirmou que se trata de um projeto de longo prazo, visando a hipótese de a modalidade entrar na Olimpíada de Tóquio, em 2020. Os recém-chegados não devem integrar o time de conselheiros da Oi, projeto do qual Gabriel Medina faz parte, mas devem ganhar ações específicas da companhia nos próximos meses. 5