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Transcrição:

Decisão sobre Repercussão Geral DJe 16/12/2011 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 06/10/2011 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.107 MINAS GERAIS RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. JOAQUIM BARBOSA :MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS :PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS :FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA :DAPHNE DE EMÍLIO CIRCUNDE VIEIRA ANDRADE EMENTA: MATÉRIA CRIMINAL. HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR. SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO. MOTORISTA PROFISSIONAL. VIOLAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL AO TRABALHO. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. Possui repercussão geral a discussão sobre a hipótese de violação do direito constitucional ao trabalho no caso de suspensão da habilitação de motorista profissional condenado por homicídio culposo na direção de veículo automotor. Decisão: O Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral da questão constitucional suscitada. Não se manifestaram os Ministros Cezar Peluso, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 1620418.

Inteiro Teor do Acórdão - Página 2 de 10 06/10/2011 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.107 MINAS GERAIS MANIFESTAÇÃO: HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR. SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO. MOTORISTA PROFISSIONAL. VIOLAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL AO TRABALHO. Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal), interposto pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais de acórdão que deu parcial provimento a apelação para decotar da condenação a penalidade de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor, imposta a motorista profissional, por ferir o direito constitucional ao trabalho. O acórdão ora impugnado está assim ementado: Apelação criminal Acidente de trânsito Homicídio culposo Nulidade Alegação de cerceamento de defesa Sentença proferida antes do retorno da carta precatória Art. 222, 2º do Código de Processo Penal Viabilidade legal Ausência de prejuízo Rejeição. Mérito Pleito Absolutório Argumentação de culpa da vítima Acervo probatório que comprova a inobservância do condutor das regras de trânsito Decote da penalidade de suspensão do direito de dirigir Motorista profissional Vedação que fere direito constitucional ao trabalho Suspensão dos direitos políticos Efeitos da condenação Recurso parcialmente provido. documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 1620419.

Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 10 Quanto à penalidade de suspensão da habilitação, assim dispôs o acórdão (fls. 217): Em relação a pena de suspensão do direito de dirigir veículo automotor, tendo em vista que o recorrente exerce a atividade de motorista profissionalmente, sendo sua remuneração essencial para seu sustento, entende-se, por bem, decotá-la de sua condenação. Não obstante pesem divergências, tem prevalecido nos tribunais a inconstitucionalidade da aplicação da pena de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor, quando o acusado é motorista profissional. A penalidade, sem sombra de dúvida, inviabilizaria o exercício do direito ao trabalho, constitucionalmente assegurado, não por falta de qualificação, mas pelo cometimento de uma infração criminal, extrapolando a proporcionalidade que a sistemática penal impõe às penas. O recorrente apresentou a preliminar formal de repercussão geral, conforme exigência do art. 543-A, 2º, do Código de Processo Civil, acompanhada da devida fundamentação. Nas razões recursais, o Ministério Público sustenta que a interpretação dada pelo Tribunal a quo ao art. 5º, XIII, da Carta Magna, acabou por contrariar o referido dispositivo, pois a real intenção do constituinte era a de tutelar a liberdade de ação profissional e não propriamente o direito ao exercício do trabalho. Afirma, ainda, que a imposição da suspensão da habilitação para dirigir decorre do arcabouço jurídico 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 1620419.

Inteiro Teor do Acórdão - Página 4 de 10 constitucional que estabeleceu a individualização das penas, e que, se a Constituição Federal permite ao legislador privar o indivíduo de sua liberdade e, consequentemente, de sua atividade laboral, em razão do cometimento de crime, poderia também permitir a suspensão da habilitação para dirigir como medida educativa. O Superior Tribunal de Justiça negou seguimento ao recurso especial simultaneamente interposto, por entender que a matéria ali tratada é de índole constitucional. Instado a se manifestar, o Ministério Público Federal opinou pelo provimento do presente recurso. Trata-se de discussão que transcende os interesses subjetivos das partes e possui densidade constitucional, na medida em que se questiona se a imposição da penalidade de suspensão da habilitação para dirigir, prevista no art. 302 da Lei 9.503/1997, quando o apenado for motorista profissional, violaria o direito constitucional ao trabalho. Do exposto, entendo que, no caso dos autos, está presente o requisito da repercussão geral a que fazem alusão os arts. 102, 3º, da Constituição, 543-A, 1º, do Código de Processo Civil, e 323 do RISTF. Brasília, 16 de setembro de 2011. Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator 3 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 1620419.

Inteiro Teor do Acórdão - Página 5 de 10 REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 607.107 MINAS GERAIS PRONUNCIAMENTO TRÂNSITO HOMICÍDIO CULPOSO SUSPENSÃO DA HABILITAÇÃO INCONSTITUCIONALIDADE DECLARAÇÃO NA ORIGEM RECURSO EXTRAORDINÁRIO REPERCUSSÃO GERAL CONFIGURADA. 1. A Assessoria prestou as seguintes informações: Eis a síntese do que discutido no Recurso Extraordinário nº 607.107/MG, da relatoria do Ministro Joaquim Barbosa, inserido no sistema eletrônico da repercussão geral às 14 horas e 49 minutos do dia 16 de setembro de 2011. A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, ao julgar a Apelação Criminal nº 1.0024.04.466022-3/001, proveu parcialmente o recurso, para excluir da condenação do recorrido denunciado pela prática do crime previsto no artigo 302, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 9.503/1997 a pena de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor, considerando inconstitucional a aplicação dessa penalidade, em face de o apenado exercer a profissão de motorista. Entendeu que tal sanção seria desproporcional à conduta praticada e violaria o direito constitucional ao trabalho.

Inteiro Teor do Acórdão - Página 6 de 10 Não foram interpostos embargos de declaração. No extraordinário protocolado com alegada base na alínea a do permissivo constitucional, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais articula com transgressão ao artigo 5º, inciso XIII, da Carta da República. Sustenta haver-se, na decisão impugnada, interpretado o aludido inciso de forma equivocada, pois o verdadeiro objetivo da norma seria a tutela da liberdade profissional e não o direito propriamente dito ao labor. Aduz que a citada sanção obedeceria ao princípio da individualização das penas, inexistindo ofensa ao direito ao trabalho, porquanto o Texto, ao admitir pena mais grave qual seja, a privação da liberdade do indivíduo em decorrência da prática de crime, permitiria sanção mais leve no caso, a suspensão do direito de dirigir veículo. Referindo-se a precedente da relatoria de Vossa Excelência, salienta ter o acórdão atacado firmado posição contrária à do Supremo, devendo, nesse sentido, ser reformado. Sob o ângulo da repercussão geral, salienta estar em jogo questão relevante do ponto de vista social, por tratar-se de punição imposta àqueles que infringem a legislação de trânsito, tema que interessa a toda comunidade. O recorrido, em contrarrazões, defende a ausência de repercussão geral da matéria. Ressalta o acerto da decisão proferida, por não vislumbrar violação ao artigo 5º, inciso XIII, da Constituição Federal. O extraordinário foi admitido na origem. A Procuradoria Geral da República apresentou parecer opinando pelo conhecimento e provimento do recurso, porquanto o direito ao exercício da profissão não pode ser considerado absoluto. 2

Inteiro Teor do Acórdão - Página 7 de 10 Eis o pronunciamento do relator, Ministro Joaquim Barbosa: HOMICÍDIO CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR. SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO. MOTORISTA PROFISSIONAL. VIOLAÇÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL AO TRABALHO. Trata-se de recurso extraordinário (art. 102, III, a, da Constituição Federal), interposto pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais de acórdão que deu parcial provimento a apelação para decotar da condenação a penalidade de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor, imposta a motorista profissional, por ferir o direito constitucional ao trabalho. O acórdão ora impugnado está assim ementado: Apelação criminal Acidente de trânsito Homicídio culposo Nulidade Alegação de cerceamento de defesa Sentença proferida antes do retorno da carta precatória Art. 222, 2º do Código de Processo Penal Viabilidade legal Ausência de prejuízo Rejeição. Mérito Pleito Absolutório Argumentação de culpa da vítima Acervo probatório que comprova a inobservância do condutor das regras de trânsito Decote da penalidade de suspensão do direito de dirigir Motorista profissional Vedação que fere direito constitucional ao trabalho Suspensão dos direitos políticos Efeitos da condenação Recurso parcialmente provido. Quanto à penalidade de suspensão da habilitação, 3

Inteiro Teor do Acórdão - Página 8 de 10 assim dispôs o acórdão (fls. 217): Em relação a pena de suspensão do direito de dirigir veículo automotor, tendo em vista que o recorrente exerce a atividade de motorista profissionalmente, sendo sua remuneração essencial para seu sustento, entende-se, por bem, decotá-la de sua condenação. Não obstante pesem divergências, tem prevalecido nos tribunais a inconstitucionalidade da aplicação da pena de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor, quando o acusado é motorista profissional. A penalidade, sem sombra de dúvida, inviabilizaria o exercício do direito ao trabalho, constitucionalmente assegurado, não por falta de qualificação, mas pelo cometimento de uma infração criminal, extrapolando a proporcionalidade que a sistemática penal impõe às penas. O recorrente apresentou a preliminar formal de repercussão geral, conforme exigência do art. 543-A, 2º, do Código de Processo Civil, acompanhada da devida fundamentação. Nas razões recursais, o Ministério Público sustenta que a interpretação dada pelo Tribunal a quo ao art. 5º, XIII, da Carta Magna, acabou por contrariar o referido dispositivo, pois a real intenção do constituinte era a de tutelar a liberdade de ação profissional e não propriamente o direito ao exercício do trabalho. Afirma, ainda, que a imposição da suspensão da habilitação para dirigir decorre do arcabouço jurídico constitucional que estabeleceu a individualização das penas, e que, se a Constituição Federal permite ao legislador privar o indivíduo de sua liberdade e, 4

Inteiro Teor do Acórdão - Página 9 de 10 consequentemente, de sua atividade laboral, em razão do cometimento de crime, poderia também permitir a suspensão da habilitação para dirigir como medida educativa. O Superior Tribunal de Justiça negou seguimento ao recurso especial simultaneamente interposto, por entender que a matéria ali tratada é de índole constitucional. Instado a se manifestar, o Ministério Público Federal opinou pelo provimento do presente recurso. Trata-se de discussão que transcende os interesses subjetivos das partes e possui densidade constitucional, na medida em que se questiona se a imposição da penalidade de suspensão da habilitação para dirigir, prevista no art. 302 da Lei 9.503/1997, quando o apenado for motorista profissional, violaria o direito constitucional ao trabalho. Do exposto, entendo que, no caso dos autos, está presente o requisito da repercussão geral a que fazem alusão os arts. 102, 3º, da Constituição, 543-A, 1º, do Código de Processo Civil, e 323 do RISTF. Brasília, 16 de setembro de 2011. Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator 2. A toda evidência, a questão enseja o crivo do Supremo. Na origem, foi assentada a subsistência da cominação prevista no artigo 302 do Código Nacional de Trânsito suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor quando verificado homicídio culposo. 3. Pronuncio-me pela existência de repercussão geral. 5

Inteiro Teor do Acórdão - Página 10 de 10 4. À Assessoria, para acompanhar o incidente. 5. Publiquem. Brasília residência, 3 de outubro de 2011, às 19h. Ministro MARCO AURÉLIO 6