III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF. Subvenção x Receita

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Transcrição:

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF Subvenção x Receita Aportes públicos nos contratos de PPP: suas possíveis interpretações Mestre e Doutor em Direito do Estado pela PUC-SP Professor de Direito Tributário da PUC-SP e do IBET Advogado

Contexto da Discussão Deficiência da infraestrutura brasileira Elevado custo na construção de infraestrutura no Brasil Ineficiências Insegurança para o investidor privado 2

Qual é o problema? 3

Regime tributário do aporte de recursos feito pelo parceiro-público nos contratos de PPP 4

Como funciona um contrato de PPP? CONTRATANTE (PARCEIRO- PÚBLICO) SPE (PARCEIRO-PRIVADO) EPC (EMPREITEIRA) USUÁRIO BENS REVERSÍVEIS (INFRAESTRUTURA)

Fluxos financeiros e demais relações nos contratos de PPP Fluxo Financeiro 1: contratação de empresa para execução de obras e exploração de bem ou serviço público; Fluxo Financeiro 2: a SPE pode realizar os serviços individualmente ou subcontratar empreiteira para a realização das obras civis, a título de empreitada por preço certo(epc); Fluxo Financeiro 3: o usuário remunera diretamente a SPE pela prestação do serviço ou pelo uso do bem público.

Fluxos financeiros e demais relações nos contratos de PPP Relação A: o parceiro-público mantém a propriedade dos bens operados e mantidos pela SPE. Relação B: a SPE é responsável pela operação dos bens ou prestação dos serviços, assumindo a responsabilidades e os encargos relativos às obras e serviços necessários a esse objetivo. Relação C: a EPC realizará as obras civis necessárias ao cumprimento do objeto do contrato.

Fluxos financeiros e incidências tributárias Hipótese 1: parceiro-privado passa a receber a contraprestação devida pelo Parceiro-público assim que o serviço seja disponibilizado. CONTRATANTE (PARCEIRO-PÚBLICO) BENS REVERSÍVEIS (INFRAESTRUTURA) SPE (PARCEIRO-PRIVADO) USUÁRIO Fluxo 1: Pagamento da contraprestação do parceiropúblico ao parceiro-privado: PIS/COFINS, IRPJ, CSLL e ISS; Fluxo 2:o usuário remunera a SPE pelo serviço: PIS/COFINS, IRPJ, CSLL e ISS. Relação A: o parceiro-público mantém a propriedade dos bens. Relação B: a SPE é responsável pela operação dos bens e prestação dos serviços.

Fluxos financeiros e incidências tributárias Hipótese 2: parte dos recursos do parceiro-privado é fruto de aporte feito pelo Poder Público, antes da efetiva disponibilização dos serviços. CONTRATANTE (PARCEIRO-PÚBLICO) EPC (EMPREITEIRA) BENS REVERSÍVEIS (INFRAESTRUTURA) SPE (PARCEIRO-PRIVADO) Fluxo 1: Aporte feito pelo parceiropúblico em benefício do parceiroprivado: qual a tributação? Fluxo 2:a SPE subcontrata a EPC para realizar as obras: PIS/COFINS (3,65%), IRPJ, CSLL e ISS. Relação A: o parceiro-público mantém a propriedade dos bens; Relação B: a SPE é responsável pela operação dos bens e prestação dos serviços; Relação C: a EPC realiza as obras.

MP 575 (Lei nº 12.766/12) Alterou a Lei nº 11.079/04 A respeito da contraprestação da Administração Pública nos contratos de PPP: Art.6º(...) 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012.

MP 575 (Lei nº 12.766/12) 3ºOvalordoaportederecursosrealizadonostermosdo 2º poderá ser excluído da determinação: I - do lucro líquido para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido- CSLL; e II-dabasedecálculodaContribuiçãoparaoPIS/Pasepeda Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS.

MP 575 (Lei nº 12.766/12) 4º A parcela excluída nos termos do 3º deverá ser computada na determinação do lucro líquido para fins de apuraçãodolucroreal,dabasedecálculodacslledabasede cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, na proporção em que o custo para a realização de obras e aquisição de bens a que se refere o 2º deste artigo for realizado, inclusive mediante depreciação ou extinção da concessão, nos termos do art. 35 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

MP 575 (Lei nº 12.766/12) Art.7º (...) 1º É facultado à administração pública, nos termos do contrato, efetuar o pagamento da contraprestação relativa a parcela fruível do serviço objeto do contrato de parceria público-privada. 2º O aporte de recursos de que trata o 2º do art. 6º, quando realizado durante a fase dos investimentos a cargo do parceiro privado, deverá guardar proporcionalidade com as etapas efetivamente executadas.

Qual a natureza jurídica do aporte? Há três respostas possíveis.

Instrumentos para a solução do trilema Termo Conceito Definição de conceito Legitimação para definição de conceito 15

Sobre a legitimação da definição de um conceito Legislação Jurisprudência Definição de conceito Fatos Doutrina 16

Solução 1: aportecom natureza contraprestacional Aporte como contraprestação pela construção Fundamentos: ou aquisição de bens reversíveis Os valores recebidos do parceiro-público guardam proporcionalidade com a etapa de investimento já realizada; A Lei vincula os aportes à realização de obras ou à aquisição de bens.

Regime tributário aplicável: Trata-se, então, de prestação de serviços, incidindo, normalmente, ISS, IRPJ, CSLL, PIS/COFINS. Desvantagens: Solução 1: aporte com natureza contraprestacional Ônus tributário, especialmente em razão da dupla incidência do ISS (no recebimento do aporte e na subcontratação do empreiteiro); Vedação legal expressa de pagamento de contraprestação antes do início da prestação dos serviços: como conciliar?

Solução 2: aporte como subvenção para investimento Aporte como subvenção para investimento Fundamentos: Trata-se de pagamento vinculado à construção ou aquisição de ativo necessário à prestação do serviço público.

Solução 2: aporte como subvenção para investimento Regime tributário aplicável: Como subvenção para investimento, não há tributação por PIS, COFINS, IRPJ ou CSLL. Desvantagens: Os valores devem ser segregados contabilmente, e não comporão o lucro dos beneficiários pelos próximos 5 anos; O resultado somente poderá ser utilizado para aumento de capital ou absorção de prejuízos; Problema: A legislação determina expressamente que os aportes sejam computadosnaapuraçãodolucrorealedabasedacsll.

Solução 3: aporte com natureza própria Aporte de recursos como ingresso autônomo, na forma prevista na lei Fundamento: trata-se de pagamento expressamente autorizado por lei, vinculado a uma despesa específica e que, por força da vedação legal, não pode ser considerado contraprestacional.

Solução 3: aporte com natureza própria Regime tributário aplicável: Como ingresso em benefício da SPE, deve ser contabilizado como receita, atraindo a incidência de PIS/COFINS, IRPJ e CSLL, conforme previsto pela própria MP 575.

Solução 3: aporte com natureza própria Vantagens: Pacificação do entendimento de que a receita deve ser apropriada ao longo do tempo, por depreciação/amortização; Afasta o risco de tributação em regime de caixa; 100% do valor aportado pode compor o lucro do parceiro-privado e ser distribuído aos sócios; Não permite redução dos valores a serem recebidos futuramente; Possibilidade de aproveitamento de créditos de PIS/COFINS na subcontratação de EPC: neutraliza essa incidência e gera ganho (crédito de 9,25% contra pagamento de 3,65%).

Quais as consequências do modelo adotado pela legislação?

Uma proposta melhor: Lei nº 12.350 Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol(Recopa) Padrão FIFA de incentivo público ao desenvolvimento de infraestrutura

Uma proposta melhor: Lei nº 12.350 Art. 17. Fica instituído o Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol(Recopa).(...) Art. 19. No caso de venda no mercado interno ou de importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção parautilizaçãoouincorporaçãonoestádiodefuteboldequetrataocaputdoart. 18, ficam suspensos: I a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social(Cofins) incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recopa; II a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Contribuição para a Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (Cofins-Importação), quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recopa;

Uma proposta melhor: Lei nº 12.350 III o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recopa; IV o IPI incidente na importação, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Recopa; e V o Imposto de Importação (II), quando os referidos bens ou materiais de construção forem importados por pessoa jurídica beneficiária do Recopa.(...) 2o As suspensões de que trata este artigo convertem-se em alíquota zero após a utilização ou incorporação do bem ou material de construção ao estádio de que trata ocaputdoart.18. 3o A pessoa jurídica que não utilizar ou incorporar o bem ou material de construção ao estádio de futebol de que trata o caput do art. 18 fica obrigada a recolher as contribuições e os impostos não pagos em decorrência da suspensão de quetrataesteartigo,acrescidosdejurosemultademora,naformadalei,contadosa partir da data da aquisição ou do registro da Declaração de Importação,(...).

Uma proposta melhor: Lei nº 12.350 Art. 20. No caso de venda ou importação de serviços destinados a obras de que trata o art. 18, ficam suspensas: I a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País quando os referidos serviços forem prestados à pessoa jurídica beneficiária do Recopa; e II a exigência da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins- Importação incidentes sobre serviços quando os referidos serviços forem importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do Recopa.

Quais são as conclusões?