Introdução à segurança do trabalho Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro HC-UFTM Equipe de Segurança do Trabalho SOST EBSERH
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O que é segurança do trabalho? Conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. 3
Normas Regulamentadoras NR Portaria Nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego aprovou as Normas Regulamentadoras NR. Atualmente há 35 NR vigentes. 4
NR 4 - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Técnico de Segurança do Trabalho; Engenheiro de Segurança do Trabalho; Técnico de Enfermagem do Trabalho; Enfermeiro do Trabalho; Médico do Trabalho. 5
NR 5 CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Composição Objetivo E-mail: cipa.uftm@gmail.com 6
O que é acidente de trabalho? Ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Doença profissional: tipo de trabalho. Doença do trabalho: condições de trabalho. Regulamento da Previdência Social Dec. Nº 348/99. 7
Equiparam-se ao acidente de trabalho: Prestação de serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho; Em viagem a serviço da empresa; No trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa. (Habitualidade). 8
Atendimento ao acidentado Atendimento via SUS Sistema Único de Saúde. Atendimento em hospital particular/plano de saúde não cobrem acidente de trabalho. 9
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho A empresa deverá comunicar o acidente de trabalho à Previdência Social até o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa. 1
Formulário CAT 11
Causas do acidente de trabalho Condição insegura Condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. 12
Causas do acidente de trabalho Fator pessoal de insegurança Causa relativa ao comportamento humano que pode levar à ocorrência do acidente ou à prática do ato inseguro. 13
Causas do acidente de trabalho Ato inseguro Praticado pelo homem, de forma consciente ou não, que está contra as normas de segurança. Imprudência: ação sem cautela/diversa da esperada. Negligência: falta de cuidado/desatenção. Imperícia: falta de técnica/conhecimento/habilidade. 14
Atos inseguros 15
Estatística Acidentária HC-UFTM 215 ACIDENTES / DIA DA SEMANA HORAS DAS OCORRÊNCIAS 3,5 3 3 3 1 2,5 2 8 2 6 2 4 4 1,5 2 1 1 3 2 2 1 1,5 16
Estatística Acidentária HC-UFTM 215 EVOLUÇÃO MENSAL - TAXA DE GRAVIDADE 1.5 Taxa de Gravidade: é o número de dias Perdidos por milhão de horas de exposição ao risco, em determinado período. 1.25 1. 5 729,17 EVOLUÇÃO Taxa de Frequência: é o número de acidentados por milhão de horas de exposição ao risco, em determinado período. 14,17 MENSAL - TAXA DE FREQUÊNCIA 28,33 S/ Afastam. Média móvel (S/ Afastam.) C/ Afastam. 17
Estatística Acidentária HC-UFTM 215 QUANTIDADE DE ACIDENTES 2,5 2 1,5 1,5 2 1 2 2 1 1 1 1 1 1 EVOLUÇÃO MENSAL DOS ACIDENTES - 215 9 1 8 6 4 3 2 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT 18 NOV DEZ
Teoria/pirâmide de Frank Bird 19
Fluxograma de Acidente de Trabalho Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro HC-UFTM NASS / SOST EBSERH / FUNEPU / NAES
Cuidados após o acidente Lavagem do local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea ou cutânea; Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina fisiológica; Não há evidências de que o uso de antissépticos ou a expressão do local do ferimento reduzam o risco de transmissão, entretanto, o uso não é contra-indicado; Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes e injeções locais. A utilização de soluções irritantes (éter, glutaraldeído, hipoclorito de sódio) também está contra-indicada. 21
Fluxograma Passo 1 Comunicar à chefia imediata logo após a ocorrência do episódio do acidente de trabalho; Passo 2 Chefia imediata providencia e preenche os campos 1 e 2 da Ficha de Análise de Acidentes (FAA); Passo 3 A chefia imediata, de posse da FAA, acompanhará o acidentado até a sala de acolhimento do Pronto Socorro (PS); 22
Fluxograma Passo 4 Caso a chefia não possa acompanhar o acidentado, essa deverá eleger um responsável para o acompanhamento; Passo 5 O Enfermeiro do acolhimento do PS providencia a ficha de atendimento médico; Passo 6 O Enfermeiro do acolhimento encaminha o acidentado juntamente com a FAA para o atendimento médico; Passo 7 O Médico do PS realiza o atendimento e preenche o campo 3 da FAA; 23
Fluxograma exposição à agentes biológicos Passo 8 O escriturário comunica o Laboratório sobre a coleta de sangue do acidentado; Passo 9 Um profissional do laboratório vai ao PS para realizar a coleta de amostras de sangue do acidentado; Passo 1 O Laboratório também se resposabiliza a colher amostras do paciente fonte quando este for conhecido; Passo 11 Ao final do atendimento a FAA deverá ficar na sala de acolhimento do PS; 24
Fluxograma sem exposição à agentes biológicos Passo 8 O acidentado receberá atendimento médico e este indicará as condutas clínicas à seguir; Passo 9 - Ao final do atendimento a FAA deverá ficar na sala de acolhimento do PS. 25
Informações Gerais Todo acidente de trabalho deverá ser comunicado imediatamente ao setor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (NASS, SOST, SESMT, NAE); Em acidentes ocorridos em dias ou horários que o setor não esteja em funcionamento, favor comunicar no primeiro dia útil após o acidente; Todo acidentado deverá portar um documento original com foto para que o atendimento seja realizado; A FAA é um importante documento para investigação do acidente, por isso deve ser devidamente preenchida em sua integralidade. 26
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O que pode mudar seu pensamento, pode mudar seu destino. Stephen Covey Obrigada! Ramais: NASS/UFTM: 582 NAES/UFTM: 584 SOST/EBSERH: 5325 FUNEPU: 564 28