VALENTE FAZ BALANÇO DE 2003 E ENUMERA DESAFIOS DA ANATEL

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Transcrição:

Brasília, 26 de fevereiro de 200. Agência Nacional de Telecomunicações - APC VALENTE FAZ BALANÇO DE 2003 E ENUMERA DESAFIOS DA O vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações Anatel, conselheiro Antônio Carlos Valente, fez um balanço das atividades do setor de telecomunicações no ano de 2003 e enumerou os sete principais desafios que a Agência terá de vencer até 2006 ano em que passa a vigorar os novos contratos de concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) - para a consolidação do modelo setorial brasileiro, baseado nos princípios da universalização (que é a inclusão do maior número possível de brasileiros nos serviços) e na competição (que é a possibilidade dos usuários terem alternativas diversificadas de serviços, a preços competitivos), com padrão de qualidade reconhecido por meio de parâmetros internacionais. O balanço foi feito durante coletiva à imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 26, na sede da Agência, em Brasília. Valente mostrou que, seis meses após a telefonia móvel ultrapassar a fixa em número de acessos, o que ocorreu em agosto de 2003, o Brasil já tem sete milhões a mais de telefones celulares (6, milhões) do que fixos em serviço (39,2 milhões), com uma teledensidade (número de terminais para cada grupo de 100 pessoas) de 26,2, do primeiro, contra 22,2, sendo que 76,2% dos celulares são pré-pagos. Valente também mostrou que já existe nível de competição acentuado nos mercados de telefonia móvel, de Longa Distância Nacional (LDN/STFC) e corporativa, processo que também avançou bastante na Longa Distância Internacional (LDI/STFC). Já na telefonia fixa Local, a área de serviço que mais avançou em termos de competição foi a Região II do Plano Geral de Outorgas (9 estados mais o Distrito Federal, região onde atua a Brasil Telecom), em que as entrantes (novas autorizadas), empresas que surgiram após a privatização, detêm 5% do mercado, contra 95% da concessionária

(empresa que foi privatizada em 1998 e que pertencia ao Sistema Telebrás). Na Região I (16 Estados, onde atua a Telemar Norte Leste), as entrantes detêm 3% do mercado, contra 97% da concessionária; e, na Região III (Estado de São Paulo, onde atua a Telefônica/Telesp), as entrantes detêm % do mercado, contra 96% da concessionária. Os sete desafios da Agência, relacionados por Valente, são: 1) Promover a inclusão digital através da universalização do acesso às redes de informação; 2) Promover um mercado de telecomunicações móveis saudável, considerando: a) um cenário altamente competitivo; b) a evolução tecnológica imperativa; c) uma distribuição geográfica equilibrada; 3) Promover o incremento da competição no mercado local e a expansão do mercado de banda larga; ) Promover o desenvolvimento do mercado de TV por Assinatura em classes sociais de menor renda; 5) Defender o interesse dos consumidores, aprimorando o nível de qualidade e atendimento dos serviços e melhorando os canais do Regulador com a sociedade; 6) Reformular o quadro de pessoal da Agência, sem descontinuidade ou perda de qualidade; 7) Promover e acompanhar o processo de convergência - ou seja, a integração dos serviços de voz, vídeo, dados e textos e uma única rede convergente - adaptando a regulamentação quando necessário, criando novas oportunidades sem que exista óbice à inovação e ao investimento. Veja abaixo as transparências apresentadas pelo vice-presidente da Anatel, conselheiro Antônio Carlos Valente, durante a coletiva sobre o Balanço 2003. Assessoria de Imprensa Anatel

BALANÇO 2003 OS DESAFIOS DA AGÊNCIA BRASÍLIA 25.02.200 Antonio Carlos Valente Conselheiro Agência Nacional de Telecomunicações MODELO BRASILEIRO Universalização Competição QUALIDADE

SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO ACESSOS EM SERVIÇO (em milhões) 37, 38,8 39,2 30,9 25,0 20,0 9, 10,8 12,3 1,8 1990 1992 199 1996 1998 1999 2000 2001 2002 2003 SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO TELEDENSIDADE Acessos por 100 habitantes 22,1 22,6 22,2 18,6 15,1 12, 6,5 7,2 8,0 9, 1990 1992 199 1996 1998 1999 2000 2001 2002 2003

PERFIL DOS DOMICÍLIOS PNAD 2002 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 TELEFONE 19,8 22, 25,5 27,9 32,0 37,6 58,9 CELULAR - - - - - - 7,8 TELEVISÃO 75,8 81,1 8, 86,2 87,5 87,8 89,0 COMPUTADOR - - - - - - 12,6 SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO % LARES COM TELEFONE NA REGIÃO III 95 96 95 97 99 99 97 91 93 93 92 77 7 79 69 77 77 72 36 39 6 1 6 6 38 17 22 11 Classe A Classe B Classe C Classe D 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Fonte: Marplan Brasil Pesquisas Ltda - Dez/99 e Telefônica

SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO TAXA DE DIGITALIZAÇÃO (%) 8,6 92,5 97,2 98,3 98,7 73,2 56,1 35,5 199 1996 1998 1999 2000 2001 2002 2003 SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO TELEFONES PÚBLICOS - TUP s (em milhões) 1, 1, 1,3 0,9 0,6 0,7 0,2 0,2 0,3 0, 1990 1992 199 1996 1998 1999 2000 2001 2002 2003

DESAFIOS DA PROMOVER A INCLUSÃO DIGITAL ATRAVÉS DA UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO AS REDES DE INFORMAÇÃO FORMAS DE ATUAR NOVOS CONTRATOS DE CONCESSÃO (PST`S); SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES DIGITAIS (SCD); NOVOS PLANOS PARA REDES DISCADAS.

SERVIÇOS MÓVEIS ACESSOS EM SERVIÇO DENSIDADE Acessos por 100 habitantes 26,2 20,3 17,0 1,0 9,1,5 0,5 1,7 199 1996 1998 1999 2000 2001 2002 2003 SERVIÇOS MÓVEIS RELAÇÃO PÓS-PAGO PAGO x PRÉ-PAGO PAGO - % 100% 80% 60% Pós-Pago 76,2% 0% Pré-Pago 20% 0% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Pré - Pago Pós - Pago

SERVIÇOS MÓVEIS TELEDENSIDADE TELEFONIA MÓVEL 1. DISTRITO FEDERAL 2. RIO DE JANEIRO 3. RIO GRANDE DO SUL. MATO GROSSO DO SUL 5. SÃO PAULO 6. MATO GROSSO 7. SANTA CATARINA 8. GOIÁS -------- 23. PARAÍBA 2. BAHIA 25. TOCANTINS 26. MARANHÃO 27. PIAUÍ BRASIL 199 2,9 0,8 0,6 0,2 0,8 0,2 0,5 0,6 0,2 0,3 0,1 0,1 0,1 0,5 2002 5,7 38,6 30,8 21,9 2,8 19, 21,9 19,2 10,2 9,9 8,9 6, 6,3 20,3 2003 72,0 5, 0,0 32,9 31,5 27,3 26,6 26,3 1,6 12,8 12,0 9,1 9,1 26,2 TELEDENSIDADES COMPARADAS ESTADO 1. DISTRITO FEDERAL 2. RIO DE JANEIRO 3. RIO G. DO SUL.MATO G. DO SUL 5. SÃO PAULO 6.MATO GROSSO 7.SANTA CATARINA 8.GOIÁS... 23.PARAÍBA 2.BAHIA 25.TOCANTINS 26.MARANHÃO 27.PIAUÍ BRASIL FIXO 199 2,9 11,8 7,1 8,0 13, 5,5 7,9 6,...,0 3,8-2,1 3,2 8,0 FIXO 2003 38,8 32,6 26,0 2,0 32,9 19,2 27, 23,... 11,3 12,5 12,3 9,1 7,6 22,2 CELULAR 2002 5,7 38,6 30,8 21,9 2,8 19, 21,9 19,2... 10,2 9,9 8,9 6,3 6,2 20,3 CELULAR 2003 72,0 5, 0,0 32,9 31,5 27,3 26,6 26,3... 1,6 12,8 12,0 9,1 9,1 26,2

TECNOLOGÍAS EMPREGADAS (%) GSM 1,8 ANALÓGICO 1,3 CDMA 30,2 TDMA 53,7 TOTAL EM 2003 = 6.373,3 GRUPOS ECONÔMICOS ALGAR TMG 7,28 OI 8,36 0,70 SERCOMTEL 0,16 TIM 17,92 CLARO 20,3 VIVO 5,15 TOTAL EM 2003 = 6.373,3

DESAFIOS DA PROMOVER UM MERCADO DE TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS SAUDÁVEL, CONSIDERANDO: UM CENÁRIO ALTAMENTE COMPETITIVO; A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA IMPERATIVA; UMA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA EQUILIBRADA. FORMAS DE ATUAR NOVAS LICITAÇÕES; INCENTIVO AO COMPARTILHAMENTO; NOVAS GERAÇÕES TECNOLÓGICAS; MEDIAÇÃO, ARBITRAGEM...

SERVIÇOS MULTIMÍDIA AUTORIZAÇÕES POR SERVIÇOS MODALIDADE DE SERVIÇO 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 SERVIÇO DE COM. DADOS (Ant. à LGT) 32 SERVIÇO DE REDE E TRANSPORTE SRTT 32 32 32 32 32 31 SERVIÇO ESP. REPET. SINAIS DE TV & VÍDEO 3 SERVIÇO ESP. REPET. SINAIS DE ÁUDIO 3 SERVIÇO DE LINHA DEDICADA 3 SERVIÇO DE REDE COMUTADA POR PACOTE 3 5 5 SERVIÇO DE REDE COMUTADA POR CIRCUITO 3 SERVIÇO DE REDE ESPECIALIZADO 1 30 62 108 152 122 127 SERVIÇO DE CIRCUITO ESPECIALIZADO 1 39 87 128 11 113 SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA 66 195 TOTAL DE AUTORIZAÇÕES 33 76 18 28 333 35 86 Serviço instituído pela RES. 272, de 09/08/01 Serviço descontinuado COMPETIÇÃO NO MERCADO LDN (% EM 2003) BRT 20,0 OUTRAS 6,3 EMBRATEL 25,2 TELEFÔNICA 2,1 TELEMAR 2,5

SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO COMPETIÇÃO NO MERCADO Minutos Tarifados Nacionais LDN 2000 OUTRAS 10,51% TELEMAR 13,79% 2002 OUTRAS 6,95% TELEMAR 20,3% BRASIL TELECOM 10,57% EMBRATEL 33,20% EMBRATEL 35,73% BRASIL TELECOM 19,86% TELEFÔNICA 29,0% TELEFÔNICA 19,65% 2001 OUTRAS 5,5% TELEMAR 17,61% 2003 OUTRAS 6,25% TELEMAR 2,5% EMBRATEL 25,15% EMBRATEL 1,10% BRASIL TELECOM 17,31% BRASIL TELECOM 20,05% TELEFÔNICA 18,53% TELEFÔNICA 2,10% SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO COMPETIÇÃO NO MERCADO Minutos Tarifados Internacionais LDI INTELIG 2000 7,93% 2002 INTELIG 22,50% EMBRATEL 92,07% EMBRATEL 77,50% OUTRAS 2001 INTELIG 16,30% 2003 INTELIG 21,22% 2,30% EMBRATEL 83,70% EMBRATEL 76,8%

SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO PARTICIPAÇÃO (%) POR REGIÃO DO PGO Acessos em Serviço Autorizadas 3% Autorizadas 5% Autorizadas % Concessionárias 97% Concessionárias 95% Concessionárias 96% Região I Região II Região III MERCADO DE BANDA LARGA (MILHARES DE ACESSOS) 1999 2000 2001 2002 2003 ADSL 37 89 221 530 1000 TOTAL 53 130 326 69 1199

DESAFIOS DA PROMOVER O INCREMENTO DA COMPETIÇÃO NO MERCADO LOCAL E A EXPANSÃO DO MERCADO DE BANDA LARGA. FORMAS DE ATUAR PROMOVER A DESAGREGAÇÃO DE REDES; REGULAMENTAR NUMERAÇÃO, PORTABILIDADE, EILD... IMPLANTAR O SCD; NOVOS CONTRATOS DO STFC; INCENTIVAR O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA REDE DE ACESSO (WLL, CATV, PLN, MMDSD... ); MEDIAR, ARBITRAR...

AÇÕES PRÓ-COMPETIÇÃO E NOVOS CCs HOJE - GESTÃO DOS CONFLITOS COFATURAMENTO INTERCON., EILD E DESAGREG. DETRAF TRÁFEGO INTERNET CHAMADA VIA TUP, SMP.. CADASTRO DESCONTOS E PROMOÇÕES 2008 -... TUs BASEADAS EM CUSTO DE LP PRODUTIVIDADE COM OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS 200 - INÍCIO DA TRANSIÇÃO DIRETRIZES MOD. DE CUSTOS DEFINIÇÃO DAS ÁREAS LOCAIS REGULAMENTAÇÃO: EILD, DESAGREGAÇÃO, REVENDA, PGMC; PORTABILIDADE... PLANO DE CONTAS E SEPARAÇÃO CONTÁBIL. 2005 -NOVOS CCs IST - ÍNDICE COMPOSTO PRODUTIVIDADE SIMPLIFICADA RETAIL BASED NAS TUs CONVERSÃO PULSO-MINUTO RACIONALIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS TARIFÁRIAS LDN NOVA REG. DO STFC MACRO-ATIVIDADES ATIVIDADES DA PRORROGAÇÃO INTER-RELACIONAMENTO RELACIONAMENTO DEFINIÇÕES ESTRATÉGICAS Desagreg., EILD Revenda IST Índice de atualização das tarifas Aprop. Contábil/ Plano de Contas Modelo de Custos Produtividade Simplificada Conversão pulso-minuto Estr. Tarif. LDN e LDI ÁREAS LOCAIS PGMC TU-RL/TU-IU considerando modelo de custo de longo prazo Produtividade com otimização dos custos NOVA REG. STFC

CRONOGRAMA PRELIMINAR 2003 200 2005 SEM 2 SEM 1 SEM 2 SEM 1 SEM 2 T3 T T1 T2 T3 T T1 T2 T3 T J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D PROD. SIMPL. celebração EILD DESAGREG. REVENDA ÁREAS LOCAIS PGMC CONVERSÃO PULSO-MINUTO ESTRUTURA TARIFÁRIA LDN E LDI NOVA REGULAMENTAÇÃO STFC SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO DE MASSA TV POR ASSINATURA MILHÕES DE ASSINANTES 3, 3,6 3,6 3,6 2,6 2,8 1,8 0, 199 1996 1998 1999 2000 2001 2002 2003

SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO DE MASSA TV POR ASSINATURA - DENSIDADE Assinaturas por 100 domicílios 7,7 8,0 7,7 7,6 6,2 6,5,7 1,1 199 1996 1998 1999 2000 2001 2002 2003 SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO DE MASSA TELEDENSIDADE TV POR ASSINATURA 1. DISTRITO FEDERAL 2. RIO DE JANEIRO 3. SÃO PAULO. SANTA CATARINA 5. RIO GRANDE DO SUL 6. MATO GROSSO DO SUL 7. MATO GROSSO 8. GOIÁS -------- 23. PARAÍBA 2. BAHIA 25. MARANHÃO 26. TOCNATINS 27. PIAUÍ BRASIL 199 ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND 1,1 2002 15,9 13,8 13,3 8,9 8,5, 3,8 3,2 3,1 2,8 1,5 1,2 1,1 7,7 2003 15,5 13,7 13,0 8,9 8,7, 3,8 3,2 2,6 2,6 1,5 1,2 1,1 7,6

DESAFIOS DA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE TV POR ASSINATURA EM CLASSES SOCIAIS DE MENOR RENDA. FORMAS DE ATUAR CONTRIBUIR PARA A REVISÃO DO MODELO INSTITUCIONAL ; REGULAMENTAR ALTERNATIVAS DE COMPLEMENTARIEDADE DE REDES; REGULAMENTAR O USO DE TÉCNICAS DIGITAIS PARA SERVIÇOS MMDS; INCENTIVAR O USO DAS REDES PARA MÚLTIPLOS SERVIÇOS.

EVOLUÇÃO DAS CHAMADAS ATENDIDAS NO CALL CENTER (em milhões),88,21 3,3 3,1 0,98 0,03 1998* 1999 2000 2001 2002 2003 * A partir de novembro RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS LIGAÇÕES ATENDIDAS 2002 TOTAL.88.765 2003 TOTAL 3.137.05 Pedido de Pedido de Informação / Informação / Denúncia / Denúncia / Reclamação 9,93% Sugestão 1,00% Reclamação 13,30% Sugestão 2,03% Respondidas no Atendimento 89,07% Respondidas no Atendimento 8,67% 77.25,5 MIL USUÁRIOS 89.193,0 MIL USUÁRIOS

RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE MILHÕES DE ASSINANTES COM ACESSO AO CALL CENTER 100 90 80 70 60 58,1 70,3 77,7 89,6 50 3,1 0 30 30,1 20 10 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 STFC SMC TVA SME TOTAL NÚMERO DE RECLAMAÇÕES MENSAIS POR MILHÃO DE ASSINANTES 600 556,3 500 57,6 81,2 00 300 370,1 321,8 200 100 5,6 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003

RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE RECLAMAÇÕES POR SERVIÇO 2002 TOTAL 87.082 2003 TOTAL 17.238 1,10% 0,32% 0,67%,21%,9% 0,50% 13,1% 5,1% 92,97% 77,01% STFC SMC SMP TVA Outros 77.25,5 MIL USUÁRIOS 89.193,0 MIL USUÁRIOS DESAFIOS DA DEFENDER O INTERESSE DOS CONSUMIDORES, APRIMORANDO O NÍVEL DE QUALIDADE E ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS E MELHORANDO OS CANAIS DO REGULADOR COM A SOCIEDADE.

FORMAS DE ATUAR INTENSIFICAR AS AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO; INTENSIFICAR AS AÇÕES GERENCIAIS COM OS PRESTADORES DE SERVIÇO; TORNAR EFETIVO O ATENDIMENTO PRESENCIAL; INTENSIFICAR OS CONTATOS COM OS PROCONS, MP E SNDC; APRIMORAR A SISTEMÁTICA DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. GESTÃO ORGANIZACIONAL FORÇA TRABALHO POR ORIGEM Por origem 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Procuradores 7 10 10 12 59 57 Requisitados Telebrás 97 35 35 351 350 319 Requisitados MC Requisitados outros órgãos Pessoal específico 305 33 0 277 0 0 27 35 227 21 31 226 20 36 223 15 37 212 Contratos temporários 29 30 68 577 660 679 Nomeados 1 19 58 63 69 78 Total 885 1.121 1.179 1.281 1.358 1.397

GESTÃO ORGANIZACIONAL QUADRO POR ATIVIDADE (9,81%) 137 (6,51%) 91 (11,52%) 161 (5,80%) 81 927 (66,36%) Fiscalização Adm. Superior Outros Regulamentação Adm. Geral GESTÃO ORGANIZACIONAL DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES POR FAIXA ETÁRIA Mais de 5 anos 29% Até 35 anos 2% 36 a 5 anos 29%

DESAFIOS DA REFORMULAR O QUADRO DE PESSOAL DA AGÊNCIA SEM DESCONTINUIDADES OU PERDA DE QUALIDADE. FORMAS DE ATUAR REALIZAR O CONCURSO PÚBLICO DE ADMISSÃO DOS NOVOS SERVIDORES NO MENOR PRAZO POSSÍVEL; PROMOVER A CAPACITAÇÃO DOS NOVOS SERVIDORES, BEM COMO SUA ADAPTAÇÀO AO TRABALHO; PROMOVER A TRANSIÇÃO DE FORMA SERENA E ORDENADA ; IMPLEMENTAR A REESTRUTURAÇÃO DA AGÊNCIA, MELHORANDO OS MÉTODOS DE TRABALHO.

CONVERGÊNCIA: DEFINIÇÃO USUAL CAPACIDADE DE OFERECER ESSENCIALMENTE O MESMO CONJUNTO DE SERVIÇOS EM DIFERENTES PLATAFORMAS DE REDE. EM OUTRAS PALAVRAS, A INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE VOZ, VÍDEO, DADOS E TEXTOS EM UMA ÚNICA REDE CONVERGENTE. CONVERGÊNCIA DE DE REDES E SERVIÇOS Algumas questões a serem examinadas 1. Aumento da vulnerabilidade da regulamentação 7. Aumento na complexidade e custo da regulamentação 2. Redução da efetividade das principais alavancas regulatórias CONVERGÊNCIA 6. Aumento na pressão dos consumidores sobre o órgão regulador 3. Aumento no número de conflitos entre provedores de serviços. Aumento nos custos de fiscalizaçào 5. Redução da vida útil da regulamentação

TAXAS DE CRESCIMENTO DA TELEFONIA FIXA NOS ESTADOS UNIDOS 6 5 5,1,5 3,8,2 3,8 3 3, 2,9 3,1 2,9 3,2 3 2,9 3,1 3 2,9 2 1,9 1,8 1,7 1,95 1,7 1 0 1981 1982 1983 198 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 199 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 0 0 TAXAS EUROPÉIAS COMPARADAS 9 8 7»FRANÇA;»ALEMANHA;»REINO UNIDO;»ITÁLIA;»ESPANHA;»SUÉCIA;»NORUEGA;»FINLÂNDIA e»dinamarca. 120 100 6 80 5 60 3 0 2 1 TELEFONIA FIXA TELEFONIA MÓVEL 20 0 1980 1981 1982 1983 198 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 199 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 0

CRESCIMENTO DE LINHAS FIXAS NO BRASIL 30 % DE CRESCIMENTO ANUAL 25 20 15 10 5 1,1 0 1993 199 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003-5 -10 CRESCIMENTO DO TRÁFEGO LOCAL (PULSOS POR ACESSO FIXO EM SERVIÇO) 30 320 300 280 260 20 220 200 01.98 0.98 07.98 10.98 01.99 0.99 07.99 10.99 01.00 0.00 07.00 10.00 01.01 0.01 07.01 10.01 01.02 0.02 07.02 10.02 01.03 0.03 07.03 10.03

CRESCIMENTO DE LINHAS MÓVEIS NO BRASIL 500 50 68,8 % DE CRESCIMENTO ANUAL 00 350 SMP E SMC 300 250 200 215, 150 100 50 12,1 9,3 82,2 61,9 10,1 5,3 23,9 21,3 32,9 0 1993 199 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 ACESSOS FIXOS E CELULARES (milhões) 50 6,3 0 30 39,2 20 10 0 199 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

DESAFIOS DA ACOMPANHAR O PROCESSO DE CONVERGÊNCIA, ADAPTANDO A REGULAMENTAÇÃO QUANDO NECESSÁRIO, CRIANDO NOVAS OPORTUNIDADES, NÃO SENDO ÓBICE A INOVAÇÃO E O INVESTIMENTO. FORMAS DE ATUAR ACOMPANHAR OS MOVIMENTOS DOS REGULADORES MAIS CONCEITUADOS; CONTAR COM O APOIO DE CONSULTORES ESPECIALIZADOS; PROMOVER A REESTRUTURAÇÃO DA AGÊNCIA CONSIDERANDO A CONVERGÊNCIA ; CAPACITAR O QUADRO DE PESSOAL PARA ESTE NOVO CENÁRIO; TRABALHAR PROCURANDO A AGILIDADE E A TRANSPARÊNCIA.

BALANÇO 2003 MUITO OBRIGADO www.anatel.gov gov.br