TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I



Documentos relacionados
INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA AÇÕES INOVADORAS

Paredes Maciças as de Concreto

PAREDES EXTERNAS EM CONCRETO ARMADO MOLDADO IN LOCO COMO SOLUÇÃO PARA EDIFÍCIOS VERTICAIS

PRÉ-MOLD RM PRÉ-MOLD RM PRÉ-MOLD RM PRÉ-MOLD RM

FORMAS E ARMADURAS. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I

A importância dos projetos no processo (executivo de paredes de concreto)

Técnicas da Construção Civil. Aula 02

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. Prof. LIA LORENA PIMENTEL LAJES

Simplicidade. é obter o máximo, com o mínimo. Koichi Kawana

Estrutura usual (tradicional) Mais recentemente ESTRUTURAS: FÔRMAS. Lajes Vigas Pilares. Lajes Pilares. Estruturas em Concreto Armado

Bairro Novo: Sistema Construtivo em Paredes de Concreto.

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO:

SUPORTE TÉCNICO SOBRE LIGHT STEEL FRAME

Painéis de concreto pré-moldados e soluções complementares para o segmento econômico. Otávio Pedreira de Freitas Pedreira Engenharia Ltda

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE

O

GESTÃO DE ESTRUTURAS RACIONALIZADAS DE CONCRETO P R O M O Ç Ã O

SISTEMA DE VEDAÇÃO RACIONALIZADA

Oportunidades de ganhos gerados pela adoção de Sistemas Estruturais em Aço e mistos Aço-Concreto

Elementos Estruturais de Concreto Armado

Aula 4 : Desenho de Estruturas

Sistemas de Pisos em Estruturas de Aço

A Empresa. Mais de 6,0 mil unidades habitacionais entregues. Hoje em construção são mais de 4100 unidades

Telas Soldadas Nervuradas

- Generalidades sobre laje Treliça

EDIFÍCIOS GARAGEM ESTRUTURADOS EM AÇO

APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS EM EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS ANDARES

O SISTEMA SF DE FÔRMAS

O SISTEMA SF DE FÔRMAS

O QUE É ALVENARIA ESTRUTURAL? ALVENARIA ESTRUTURAL O QUE É ALVENARIA ESTRUTURAL? Conceituação: O QUE É ALVENARIA ESTRUTURAL?

Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC.

FCH Consultoria e Projetos de Engenharia Escritório: São Paulo Atuação: Nacional

LAJES EM CONCRETO ARMADO

ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO Recomendações gerais

Análise comparativa de soluções de laje para edifícios estruturados em aço

MANUAL DE COLOCAÇÃO. Laje Treliça. Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje.

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA

Sistemas da edificação Aplicação na prática

Seus produtos estão distribuídos em duas linhas de atuação:

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS

VIABILIDADE E RESULTADOS OBTIDOS COM O USO DO BLOCO DE CONCRETO EM ALVENARIA DE VEDAÇÃO - Construtora Dacaza. Elaine Valentim

TIPOS DE ESTRUTURAS. Prof. Marco Pádua

A cobertura pode ser feita com telhas que podem ser metálicas, de barro ou ainda telhas asfálticas tipo shingle.

PROJETOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL: MODULAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO

5. ESTUDO DO LAY-OUT DE CANTEIRO

Aços Longos. Soluções Lajes

Belo Horizonte - MG Interface com Outros Subsistemas

O QUE SIGNIFICA RACIONALIZAR?

ODEBRECHT HOLDING. 190 mil integrantes. Atuação em 27 países

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas. Alvenaria Estrutural.

RESIDENCIAL MIRANTE DO PARQUE

RESIDENCIAL MIRANTE DO PARQUE

São assim denominados pois não utilizam o processo de queima cerâmica que levaria à derrubada de árvores para utilizar a madeira como combustível,

Transformando aço, conduzindo soluções. Lajes Mistas Nervuradas

Soluções em Autoconstrução Praticidade, economia e agilidade na sua obra

Soluções que sustentam a qualidade do seu projeto

Características do Sistema

IGDITCC Importância da Gestão, do Desempenho e da Inovação Tecnológica na Construção Civil. Subsistema vedação vertical

ALVENARIA EXECUÇÃO. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I

Estruturas em concreto armado

A NOVA GERAÇÃO DE OBRAS SISTEMA PREMIERE

Gesso Acartonado CONCEITO

Arq. Tiago S. Ferrari Royal do Brasil Technologies S.A.

Parede de Garrafa Pet

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS Departamento de Arquitetura e Urbanismo

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO

Conceito AULA 4. Escola Politécnica Universidade Federal da Bahia Tecnologia da Construção Civil

PAINÉIS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADOS E SOLUÇÕES COMPLEMENTARES PARA O SEGMENTO ECONÔMICO

Forma - é o conjunto de componentes provisórios cujas funções principais são:

poder de compra x custo da construção poder de compra:

LOGÍSTICA DE OBRAS. Eng. GUILHERME COELHO DE ANDRADE

E S T A D O D O M A T O G R O S S O. Prefeitura Municipal de Jaciara

Desenvolvimento de diretrizes para projeto de edificações para fins didáticos com sistema estrutural construtivo modular em aço

Espaçador treliçado ABTC para apoio de ferragem negativa. Espaçador DL para tela soldada. Barras de transferência

Integração entre sistemas de cobertura metálica e estrutura de concreto em galpões. Aplicações em sistemas prémoldados

FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes)

Catálogo de Produtos FÔRMAS E ESCORAMENTOS

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais

Feita de isopor Construir 370 m2 em seis meses sem estourar o orçamento nem gerar entulho: valeu investir na casa

Alvenaria racionalizada

LINHA de Argamassas. Uma mistura de qualidade com alta produtividade.

Técnicas das Construções I FUNDAÇÕES. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) AULA 3

MEMORIAL DESCRITIVO versão 04

2 DESCRIÇÃO DO LOCAL. Figura 1 Edifício Philadélphia

Sistema Construtivo em PAREDES DE CONCRETO PROJETO

SOLUÇÃO PARA CONSTRUÇÃO

CONSTRUÇÃO RÁPIDA LEVE E FORTE CONSTRUÇÃO MODULAR CONFORTO E QUALIDADE A CONSTRUÇÃO E SOLUÇÃO PERFEITAS AIRCRETE SISTEMA DE CONSTRUÇÃO

2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço

ASPECTOS SOBRE A PRODUÇÃO DA ALVENARIA

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar:

Prof. Dr. Marcelo Ferreira, 14/03/2012

1. DADOS DO EMPREENDIMENTO 2. PROJETISTAS/PARCEIROS 3.1 DETALHES DE EXECUÇÃO 4. ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE 7. ANÁLISE FINANCEIRA

PRÉ-FABRICAÇÃO EM OBRAS DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Secretaria Nacional de Habitação Ministério das Cidades

GUIA PRÁTICO DE APLICAÇÃO CONCRETO LEVEMIX. Comodidade, economia e segurança ENTREGAMOS PEQUENAS QUANTIDADES

Alta produtividade Engenharia de projetos Qualidade assegurada Certificado de garantia Sigilo industrial Confiabilidade.

Especificações 1- DESCRIÇÃO BÁSICA 2- TERRENO 3- FUNDAÇÃO

TUPER ESTRUTURAS PLANAS

Transcrição:

UEFS Departamento de Tecnologia CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TEC 159 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES I Aula 2 Histórico e processos da Construção Civil: Evolução da Técnica de Construção Cristóvão C. C. Cordeiro TEC 159 - Tecnologia das Construções I - Prof. Cristóvão Cordeiro

Tópicos principais 1. Breve Histórico 2. Evolução recente da Construção Civil 3. Evolução dos Subsistemas 3. 1. Estruturas 2. Vedação 3. Instalações 4. Fachadas 4. Resultados

1 - Breve Histórico da área Aprendizado foi tradicionalmente intuitivo Separação entre técnica e projeto Perda de conhecimento Papel do BNH como indutor de novas tecnologias nos anos 70 Estagnação nos anos 80 Introdução de novas tecnologias nos anos 90

Histórico da área Última grande revolução foi feita na década de 20 (início do uso do concreto armado). De 1927 a 1995 houve pequenas mudanças dos materiais: Ferro fundido/galvanizado para PVC nas instalações. Madeira para alumínio nas esquadrias. Fios com recobrimento de tecido para fios com recobrimento de plástico. Tábuas para chapas de compensado nas formas. Etc. Do ponto de vista sistêmico, continuamos construindo da mesma forma que há 80 anos!

Evolução das necessidades dos edifícios nas últimas décadas Anos 70 a 80 Edifícios de 15 a 18 pavimentos. 1 a 2 vagas por apartamento. Poucas possibilidades de alterações de arquitetura. Poucos eletrodutos embutidos nas paredes. 20 a 24 meses de construção. Juros de produção baixos. Baixa demanda por questões ambientais. Tolerância com produtos artesanais. Anos 90 e até hoje Edifícios de 25 a 35 pavimentos. 3 a 4 vagas por apartamento. Grande flexibilidade de layout. Grande quantidade de itens embutidos nas paredes (eletrodutos, redes de som e computador, aspirador, etc.). 20 a 24 meses de construção. Juros de produção muito altos. Alta demanda por questões ambientais. Mercado altamente competitivo. Cliente muito exigente.

Um exemplo do setor de aeronáutica

Evolução das aeronaves de transporte de passageiros Década Capacidade (Passageiro s) Velocidad e (Km/h) Materiais 20 02 100 Madeira/seda 30 10 a 15 200 Madeira 40 30 300 Aço/tela 50 100 600 Alumínio 2000 500 950 Compósitos

O desenvolvimento da aviação foi homogêneo, em todos os aspectos!!!

E na construção de edifícios?

Evolução das necessidades dos edifícios nas últimas décadas Anos 70 a 80 Edifícios de 15 a 18 pavimentos. 1 a 2 vagas por apartamento. Poucas possibilidades de alterações de arquitetura. Poucos eletrodutos embutidos nas paredes. 20 a 24 meses de construção. Juros de produção baixos. Baixa demanda por questões ambientais. Tolerância com produtos artesanais. Anos 90 e até hoje Edifícios de 25 a 35 pavimentos. 3 a 4 vagas por apartamento. Grande flexibilidade de layout. Grande quantidade de itens embutidos nas paredes (eletrodutos, redes de som e computador, aspirador, etc.). 20 a 24 meses de construção. Juros de produção muito altos. Alta demanda por questões ambientais. Mercado altamente competitivo. Cliente muito exigente.

2 - Evolução Recente da Construção Civil Evoluímos na construção das estruturas!!!

Evolução das estruturas dos edifícios nas últimas décadas Anos 70 a 80 Estruturas aporticadas. Vigas abaixo das paredes. Vãos de 4 a 5 metros. Fck entre 150 e 180 Kgf/cm2. Formas e escoramento de madeira. Eletrodutos embutidos no concreto. Tolerância com baixa produtividade. Cimento e concreto com baixa aditivação (fração clinquer alta}. Anos 90 até hoje Estruturas com grandes lajes e poucas vigas. Paredes sobre lajes com vãos de 6 a 8 metros. Fck entre 30 e 50 Mpa. Formas em paineis estruturados e escoramento metálicos. Demanda por alta produtividade. Cimento e concreto com alta aditivação (fração clinquer baixa).

Com a evolução as estruturas ficaram mais deformáveis e menos porosas!!!! O que evoluímos nas demais partes da obra? Como vamos permitir a estrutura se deformar mais?

Mas as necessidades não mudaram? As estruturas não precisaram ficar mais deformáveis? Porque insistimos nas mesmas soluções nas demais partes? Consequências...

Patologias

DEFORMAÇÃO EM PILARES DO 1 o PAVIMENTO APÓS FIXAÇÃO DA ALVENARIA Medição de deformação lenta em pilares de edifícios Deformação (mm/m) 0,40 Temperatura ( o C) 35 0,35 30 0,30 25 0,25 20 0,20 15 0,15 10 0,10 0,05 Personal Home - Extensômetro 1 Projeto Viver - Extensômetro 1 Projeto Viver - Extensômetro 2 Temperatura ambiente 5 0 0,00 23/1/2003 17/4/2003 10/7/2003 2/10/2003 25/12/2003 18/3/2004 10/6/2004 2/9/2004-5

TENSÕES DE UMA ALVENARIA DE VEDAÇÃO TIJOLO CERÂMICO 3 a 4 vezes maior!!! TIJOLO DE CONCRETO 2 a 3 vezes maior!!!

Fissuras, Esmagamentos

BALANÇO DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DOS ÚLTIMOS 20 ANOS Fase da Racionalização Fase da Inovação Fase da Inovação Industrialização Industrialização Sutil Incentivada 1990 2000 2007 2012 Fases anteriores: 1928 a 1970 Marasmo total 1970 a 1983 Inovação Irresponsável 1983 a 1990 Racionalização Desarticulada

FASE DA RACIONALIZAÇÃO (1990 a 1996) Racionalização com visão sistêmica. Integração entre sub-sistemas. sistemas. Início da valorização dos projetos executivos. Padronização como instrumento de volume para viabilizar a pré-fabricação. Fazer melhor o que já era feito. Canteiro como unidade de fabricação. Canteiros central de obras foco na empresa. Qualidade voltada para inspeção do serviço pronto. Feita por empresas de grande porte. Altos investimentos.

FASE DA INOVAÇÃO Ind. Sutil (1997 até 2007) Inovação com visão sistêmica. Eliminação das interferências entre as partes da obra. Visão da montagem (parafuso e cola). Construção seca. Industrialização de componentes leves e intercambiáveis Industrialização Sutil. Valorização dos projetos executivos de engenharia com solução de interferências entre sub-sistemas. sistemas. Padronização da tecnologia, modularização. Homogeneidade da qualidade. Canteiro como unidade de montagem. Componentes industrializados e pré-engenheirados. Qualidade voltada para inspeção do processo. Aberta a empresas de qualquer porte. Baixos investimentos. Investimento no conhecimento.

FASE DA INOVAÇÃO Ind. Incentivada (2007 até hoje) Aumento do Horizonte de Financiamento Programas Governamentais de incentivo ao Macro-setor da Construção Civil (PAC, MCMV) Linhas de Crédito para modernização tecnológica e gerencial (BNDES). Aumento da mecanização nos canteiros, com aquisição de máquinas e equipamentos. Alta demanda de mão de obra, encarecendo o recurso. Aumento da busca por novos processos/sistemas construtivos passíveis de industrialização. Valorização dos projetos executivos de engenharia com solução de interferências entre sub-sistemas. sistemas. Intensificação do uso de componentes industrializados. Qualidade deixada em segundo plano com problemas futuros na assistência técnica. Industrialização aberta a empresas de qualquer porte. Investimento no conhecimento para adequar inovações.

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - PREMISSAS Redução do custo. Melhoria da qualidade (desempenho). Aumento da produtividade: Eliminação de interferências. Padronização. Fabricação na indústria. Montagem no canteiro. Terminalidade. Foco no Sistema X Foco no Componente.

3 - EVOLUÇÃO DOS SUB- SISTEMAS UMA BREVE HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO NOS ÚLTIMOS 15 ANOS Estruturas Vedações Instalações Elétricas Instalações Hidráulicas Fachadas

EVOLUÇÃO DAS ESTRUTURAS

ESTRUTURAS FORMA EM MADEIRA

Barra de ancoragem Gravata de 1 x4 Pontalete (3,5x7)cm Sarrafo (1 x3 )cm Gravata Barra de ancoragem Gastalho PROJETO DE FORMAS RACIONALIZAÇÃO DE FORMAS

Painel Travessão Travessas de apoio Guia Tala Pé-direito Fundo da viga Pontaletes Lateral da viga

UTILIZAÇÃO DE PEÇAS E REFORÇOS METÁLICOS

LAJES PLANAS NERVURADAS COM BLOCOS DE CONCRETO

ESPAÇADORES DE ARGAMASSA

Sistema GETHAL

Sistema MEVA

SISTEMA SH

SISTEMA ULMA

LAJES PLANAS POSSIBILITARAM ESCORAMENTO METÁLICO

INTERFACE FORMA DA LAJE PLANA COM A FORMA DA VIGA DE BORDA

MOLDES PLÁSTICOS ULMA

FORMA DE PLÁSTICO

LAJES NERVURADAS POSSIBILITAM GRANDES VÃOS

FORMAS METÁLICAS PARA PRÉ-VIGAS

PRÉ-VIGAS E PRÉ-LAJES

PASTILHAS DE ARGAMASSAS FEITAS NA OBRA

PASTILHAS DE PLÁSTICO

Vista geral da obra 03/04/00. ESTRUTURAS EM AÇO

Estrutura metálica - Stell Deck - 12/04/00. Estrutura metálica - Stell Deck - 16/05/00.

Vista geral da obra 09/05/00. Vista geral da obra 15/05/00.

Atrium no dia 01 de junho de 2000.

EVOLUÇÃO DAS VEDAÇÕES

PASSAGEM DE ELETRODUTOS SEM RASGAR PAREDES VERGAS PRE-FABRICADAS

USO DE PREFABRICADOS PARA FIXAÇÃO DE PORTAS

GABARITO DE PORTAS E JANELAS

EXECUÇÃO DA ALVENARIA COM CAIXAS PRÉ-FIXADAS

CARRINHO PALETEIRO

TRANSPORTE DE BLOCOS EM PALETS

INTERFERÊNCIAS COM ELETRODUTOS

INTERFERÊNCIA COM ELETRODUTOS JUNTO AO QDL

BAIXA TOLERÂNCIA A ERROS

DIFICULDADE SEM REGIÕES DE GRANDE DENSIDADE DE TUBOS

DRY WALL

ELETRODUTOS NO ENTRE-FORRO E NO DRY WALL

COLOCAÇÃO DO ISOLANTE ACÚSTICO

PORTA PRONTA FIXADA COM RESINA DE POLIURETANO

EVOLUÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

EMBUTIMENTO NA LAJE

EMBUTIMENTO NA LAJE

EMBUTIMENTO NA LAJE

DIFICIL POSICIONAMENTO PRECISO DOS ELETRODUTOS EMBUTIDOS

ELETRODUTOS FIXADO NO FORRO ELIMINANDO INTERFERÊNCIAS

CHICOTE ELÉTRICO

EVOLUÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIDRAULICAS

HIDRÁULICA PASSAGEM NO VAZADO DOS BLOCOS

PAREDE HIDRÁULICA

CORTE PARA INSTALÇAO DE KIT HIDRAULICO NO BLOCO CERÂMICO

PAREDE HIDRAULICA EM CONCRETO

PAREDE HIDRAULICA EM CONCRETO

SHAFT VISITÁVEL PARA EMBUTIMENTO DE PRUMADAS

INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS PELO FORRO

BANHEIRO PRONTO

FACHADAS E REVESTIMENTOS EXTERNOS

FACHADA EM ALVENARIA REVESTIDA EM ARGAMASSA

FACHADA EM ALVENARIA REVESTIDA EM ARGAMASSA

INTERFERÊNCIA DA ESTRUTURA COM O REVESTIMENTO

ANDAIME FACHADEIRO

BALANCIM

FACHADAS EM ALVENARIA REVESTIDA EM ARGAMASSA - ELEVADO DESPERDÍCIO

FACHADA ESTRUTURAL EM CONCRETO MOLDADO IN LOCO

FACHADA PRE- FABRICADA

NOVOS MATERIAIS CONCRETO AUTO-ADENSÁVELADENSÁVEL DISPENSA A VIBRAÇÃO; DESENVOLVIDO NO JAPÃO NA DECADA DE 80; AUMENTA A PRODUTIVIDADE CUSTO R$7,18/M2 CONCRETO NORMAL CUSTO R$0,70/M2 CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL ADENSÁVEL

CONCRETO AUTO ADENSÁVEL USADO INCIALMENTE EM FÁBRICAS DE PRÉ- MOLDADOS; ÚTIL PARA LOCAIS COM ALTA DENSIDADE DE ARMADURAS; ELIMINA ETAPAS; REDUZ O TEMPO DE CONCRTAGEM EM ATÉ 50%.

COMPARATIVO

COMPARATIVO

CONCRETOS COM FIBRAS FIBRAS DE POLIPROPILENO FIBRAS DE AÇO

COMPARATIVO DE TENSÕES

4 - RESULTADOS PRODUTIVIDADE CUSTOS TEMPO

COMPARANDO A PRODUTIVIDADE BRASILEIRA COM A AMERICANA Comparativo da produtividade humana (EUA X BRASIL) MÉDIA GERAL EUA 100 BRASIL 32 PESADA EUA 135 BRASIL 69 RESIDENCIAL EUA 78 BRASIL 27 COMERCIAL EUA 115 BRASIL 45 Pesquisa McKinsey Global Institute (mar/98) 160 140 120 100 80 60 40 20 0 PESADA COMERC. RESID. MEDIA EUA BRASIL

PRODUTIVIDADE APURADA Brasileira em obras residenciais: 45 a 60 hh/m2. Americana em obras residenciais 15 a 19 hh/m2. Americana em obras comerciais: 10 a 15 hh/m2.

RESULTADO Hotel Aeroporto Internacional de Guarulhos Hotel de 5 e 4 estrelas com 400 quartos. Área de construção: 33.000 m2. Prazo de obra: 12 meses. 26.500 m2 de pavimentos em estrutura metálica em 13 pavimentos sobrepostos. 1.120 toneladas de aço (42,3 Kg/m2). Montagem: 47 dias (torre principal). Total: 62 dias. Processo Construtivo: Estrutura Metálica Laje em Steel-Deck Fachada Prémoldada de concreto Banheiro Pronto Dry-wall

Vista geral da obra 09/05/00. Vista geral da obra 15/05/00.

CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA Dimensionada para ventos de 45 m/s. Proteção ao fogo de 2 horas (NFPA). 26.500 m2 de pavimento em estrutura metálica em 13 pavimentos sobrepostos. 1.120 toneladas de aço (42,3 Kg/m2). Montagem em 47 dias (torre principal). Montagem total em 62 dias. Fachada montada em 4 meses.

Edifício de múltiplos andares de maior nível de industrialização já feito no Brasil até aquela data. Produtividade atingida 14,92 hh/m2. Produtividade alcançada na estrutura metálica: 0,76 hh/m2 (inclusive colocação, armação e concretagem do steel-deck).

Atrium no dia 01 de junho de 2000.

PRODUTIVIDADE MÉDIA DAS OBRAS Obras residenciais: com fachada de concreto: 18,10 a 19,71 hh/m2 Com fachada convencional: 22,50 a 25,05 hh/m2 Hotéis: Em estrutura metálica: 14,92 a 16,31 hh/m2 Em estruturas de concreto: 22,98 a 24,70 hh/m2 Escritórios: Em estrutura metálica: 12,70 a 13,55 hh/m2 Em estrutura de concreto: 19,10 a 22,5 6hh/m2

Decisão Tecnológica X Estratégia de Produção na Construção Civil Critérios Competitivos identificados para ICC: Custo; Desempenho na entrega; Flexibilidade; Qualidade; Inovação; Serviços;

Preço Menor Preço Tecnologia X Desejos dos Clientes DESEJOS DOS CLIENTES Condições de pagamento Prazo Prazo de entrega Garantia de entrega no prazo Produto Desempenho do produto Possibilidade de alterações Introdução de novos produtos Serviços associados Durante a construção Após a construção Fonte: Barros Neto et al. (2003) CRITÉRIOS COMPETITIVOS DA PRODUÇÃO Custo Menor custo (aumento da produtividade) Adequação ao fluxo de caixa Desempenho na entrega Velocidade de produção Confiabilidade de entrega Qualidade Conformação com os contratos Conformação com os projetos Qualidade do processo (boa execução) Flexibilidade Flexibilidade do produto Inovação Serviços Atendimento Assistência Técnica

Como Avaliar a Tecnologia? Quais aspectos devem ser considerados no processo de decisão tecnológica? Escolher um processo (Estrutura - Forma, Estrutura Lajes e Fachadas, Vedações) e efetuar a análise de vantagens e desvantagens das inovações tecnológicas Equipe de 4 alunos 1 Equipe por processo.