ALVENARIA EXECUÇÃO. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I
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- Rita Célia Mirandela Furtado
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1 ALVENARIA EXECUÇÃO Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I
2 ALVENARIA CONDIÇÕES DE INÍCIO Vigas baldrames impermeabilizadas e niveladas, e o terreno, reaterrado e nivelado. Laje estar livre, desimpedida e apta a receber cargas Eixos de referência devidamente demarcados Faces dos pilares e vigas chapiscados a 3 dias
3 ALVENARIA FERRAMENTAS
4 ALVENARIA FERRAMENTAS
5 ALVENARIA FERRAMENTAS Masseiras e misturador de argamassa
6 ALVENARIA FERRAMENTAS Carrinhos de transporte adequados
7 ALVENARIA FERRAMENTAS Pallet para grua
8 ALVENARIA FERRAMENTAS Andaimes
9 ALVENARIA FERRAMENTAS Escantilhões Ajuste do prumo em duas direções Definição do nível das fiadas de assentamento Execução de arestas livres
10 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA Produção no canteiro de obras Uso de argamassas industrializadas
11 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA NO CANTEIRO DE OBRAS Qualidade variável Menor custo Controle difícil
12 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS Melhor qualidade Maior custo Maior homogeneidade Possibilita transporte por mangueiras e aplicação por projeção Mangueiras de transporte Projeção Misturador
13 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS Processo de produção de argamassa prémisturada à seco armazenada em silo (Sistema Matrix)
14 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA SISTEMA MATRIX 1 - Transporte dos silos 2 - Estocagem do produto na obra 3 - Transporte pneumático do silo até a unidade de mistura 4 - Unidade de mistura no local de aplicação 5 - Transporte a granel da argamassa seca
15 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA Produção centralizada na obra Produção no pavimento
16 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA CENTRALIZADA NA OBRA Central com betoneira Mistura mais homogênea Mais uniformidade Melhor controle Necessidade de transporte p/ distribuição
17 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA CENTRALIZADA NA OBRA
18 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA NO PAVIMENTO Produção descentralizada Mistura com enchada Mistura deficiente? Menos controle Produção ao lado dos pontos de aplicação
19 PRODUÇÃO DA ARGAMASSA Misturador de argamassa
20 PROJETO ARQUITETÔNICO ESPESSURAS DAS PAREDES ½ tijolo ou ½ vez 1 tijolo ou uma vez Meia vez ou em pé Uma vez ou deitado
21 PROJETO ARQUITETÔNICO ESPESSURAS DAS PAREDES
22 PROJETO ARQUITETÔNICO ESPESSURAS DAS PAREDES Parede de um tijolo Parede de um tijolo e meio
23 PROJETO ARQUITETÔNICO ESPESSURAS DAS PAREDES Paredes duplas com isolante térmico Poliestireno expandido
24 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA O serviço sempre é iniciado pelos cantos
25 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA Detalhes de Amarração Intertravamento dos tijolos entre paredes Também deveriam constar em projeto
26 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA PRINCIPAIS ETAPAS Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento Preparo da estrutura de concreto ( chapiscamento ) Demarcação Reforços metálicos Elevação das paredes Serviços complementares
27 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA PRINCIPAIS ETAPAS Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento Preparo da estrutura de concreto ( chapiscamento ) Demarcação Reforços metálicos Elevação das paredes Serviços complementares
28 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA PRINCIPAIS ETAPAS Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento Preparo da estrutura de concreto ( chapiscamento ) Demarcação Reforços metálicos Elevação das paredes Serviços complementares
29 CHAPISCAMENTO DOS PILARES, VIGAS E LAJES EM CONTATO COM A ALVENARIA Melhorar a aderência da interface parede/pilar Tradicional (com colher de pedreiro)
30 CHAPISCAMENTO DOS PILARES, VIGAS E LAJES EM CONTATO COM A ALVENARIA Argamassa industrializada (com desempenadeira dentada)
31 CHAPISCAMENTO DOS PILARES, VIGAS E LAJES EM CONTATO COM A ALVENARIA Chapisco rolado (com rolo de espuma)
32 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA PRINCIPAIS ETAPAS Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento Preparo da estrutura de concreto ( chapiscamento ) Demarcação Reforços metálicos Elevação das paredes Serviços complementares
33 DEMARCAÇÃO Definição da referência de nível (bloco-zero) Materialização dos eixos de referência Posicionamento dos blocos de extremidade Execução da primeira fiada Fixação dos escantilhões
34 DEMARCAÇÃO Fazer a locação das paredes no plano horizontal e vertical Muitos pedreiros deixam de fazer este planejamento das fiadas, dizendo:... depois eu acerto na massa..., mas isto é um engano e leva a desperdícios.
35 DEMARCAÇÃO O correto é prever quantas fiadas serão necessárias para alcançar a altura próxima ao respaldo das paredes evitando recortes no final destas.
36 DEMARCAÇÃO O levantamento da parede de modo desordenado, além de dar muito mais trabalho no acabamento, piora o aspecto e pode diminuir a resistência.
37 DEMARCAÇÃO Materialização dos eixos de referência
38 DEMARCAÇÃO Definição da referência de nível (bloco-zero)
39 DEMARCAÇÃO Posicionamento dos blocos de extremidade Camada de argamassa para acertar o nível
40 DEMARCAÇÃO Execução da primeira fiada
41 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA PRINCIPAIS ETAPAS Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento Preparo da estrutura de concreto ( chapiscamento ) Marcação Reforços metálicos Elevação Serviços complementares
42 REFORÇOS METÁLICOS Fixação em elementos estruturais verticais
43 REFORÇOS METÁLICOS Fixação nas laterais
44 REFORÇOS METÁLICOS Tela é dobrada a cada duas fiadas 10 cm para cima (junto ao 10 cm para cima (junto ao pilar) 40 cm embutida na junta horizontal (entre os blocos)
45 REFORÇOS METÁLICOS
46 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA PRINCIPAIS ETAPAS Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento Preparo da estrutura de concreto ( chapiscamento ) Demarcação Reforços metálicos Elevação das paredes Serviços complementares
47 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Uso da colher de pedreiro Mais facilmente adaptável à mão-de-obra Utilizada para colocar a argamassa e cortar os tijolos cerâmicos
48 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Uso da colher de pedreiro Colocação de a argamassa Cortando o tijolo
49 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Uso de bisnaga Dificuldade inicial de implantação Necessidade de argamassa adequada Maior regularidade na definição da espessura Maior produtividade potencial
50 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Elevação com o uso de bisnaga
51 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Uso de desempenadeiras tipo palheta Formam cordões de forma não contínua Espessura menos regular que com a bisnaga Ideal para assentar blocos de concreto
52 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Uso de desempenadeiras tipo canaleta
53 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Assentamento de tijolos
54 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Juntas de assentamento
55 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Processos de assentamento
56 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Retirar o excesso
57 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Verificação do prumo Com fio de prumo Com régua nível
58 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Limpeza com a ajuda de esponja em alvenarias que não terão revestimento
59 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Vergas, contravergas e coxins pré-moldados São viguetas armadas São viguetas armadas Cuidado com o peso Padronização dos vãos Central de pré-moldados na obra
60 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Vergas, contravergas e coxins pré-moldados Pontos de concentração de tensões Provável aparecimento de fissuras As vergas, contravergas e coxins são armados para que o aço possa absorver os esforços de tração.
61 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Vergas, contravergas e coxins pré-moldados
62 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Patologias decorrentes da falta de vergas
63 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Vergas, contravergas e coxins pré-moldados Verga Vencer o vão da abertura, para suportar a alvenaria que vai acima. Absorver as tensões de tração que se concentram no vértice. Contraverga Absorver as tensões de tração que se concentram no vértice inferior das janelas.
64 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Vergas, contravergas e coxins pré-moldados Coxins: Finalidade de absorver as tensões de tração que se concentram no vértice inferior das janelas. Pequenas peças pré-moldadas de concreto armada +-50 cm de comprimento (modulação dos tijolos )
65 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Coxins pré-moldados
66 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Cintas e pilaretes Aumentam a resistência das elevações Minimizam o aparecimento de trincas Últimos pavimentos de edifícios Paredes com pé-direito alto (> 3m) Horizontais e verticais Moldados junto com as alvenarias
67 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Pilaretes Os pilaretes são armados para que o aço possa absorver eventuais esforços de tração.
68 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Cintas horizontais armadas Vigueta armada, moldada direto sobre a fiada de tijolos. As armaduras da vigueta devem ser chumbadas nos pilares ou amarradas à esperas previamente deixadas nestes
69 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Cintas horizontais com treliças 1ª Etapa: Aplicação da argamassa de assentamento na 1ª fiada 2ª Etapa: Colocação da treliça plana sobre a argamassa de assentamento 3ª Etapa: Assentamento das próximas fiadas de blocos
70 ELEVAÇÃO DAS PAREDES Cintas horizontais com barras retas Vergalhões finos (6 mm), colocados dentro da argamassa de assentamento, em algumas fiadas, com a finalidade de reforçar as alvenarias
71 CONTROLE Alinhamento das paredes Nivelamento da primeira fiada Esquadro de ambientes Verificação do prumo (verticalidade) Distribuição dos blocos e fixação de reforços metálicos
72 LEVANTAMENTO DA ALVENARIA PRINCIPAIS ETAPAS Desobstrução, limpeza e lavagem do pavimento Preparo da estrutura de concreto ( chapiscamento ) Marcação Reforços metálicos Elevação Serviços complementares
73 ESQUADRIAS DE PORTAS Batentes envolventes metálicos ou de madeira
74 ESQUADRIAS DE JANELAS Uso de gabaritos para máxima precisão dimensional Uso de contramarcos pré-moldados de argamassa armada
75 INSTALAÇÕES Instalações em tijolos cerâmicos comuns Embutimento por corte com talhadeira ou cortadeira elétrica
76 INSTALAÇÕES CORTE DA ALVENARIA Cuidados com o impacto para não danificar o encunhamento ou soltar o revestimento Corte manual Corte Mecanizado
77 INSTALAÇÕES Instalações em blocos de concreto Embutimento prévio em blocos Embutimento prévio em blocos vazados ou com furos na direção vertical Cortes com equipamentos adequados Embutimento prévio de caixas
78 INSTALAÇÕES Utilização de shafts Eixos de Eixos de centralização das prumadas das instalações. Otimizam as instalações, e facilitam a manutenção.
79 INSTALAÇÕES Uso de paredes hidráulicas Cortes com equipamentos adequados Tratamento das prumadas
80 ENCUNHAMENTO Fixação superior horizontal Finalidade de fixar a elevação na estrutura Evita o surgimento de fissuras horizontais no revestimento na linha horizontal de interface elevação/estrutura Encunhamento tradicional Encunhamento com argamassa expansiva
81 ENCUNHAMENTO Sistemas que exerçam pressão das elevações contra a estrutura.
82 ENCUNHAMENTO Tradicional Os tijolos inclinados são colocados sob pressão, de forma a pressionar verticalmente a alvenaria de elevação
83 ENCUNHAMENTO Com argamassa expansiva
84 ENCUNHAMENTO Com espuma de poliuretano
85 ENCUNHAMENTO Com argamassa de baixo módulo
86 ENCUNHAMENTO Com argamassa de baixo módulo
87 ENCUNHAMENTO DIRETRIZES Retardar ao máximo (mínimo 7 a 14 dias) Colocar antes toda a carga permanente possível (ex: contrapiso) Fazer cortes para o embutimento das instalações (elétricas, hidráulicas,...) antes da fixação
88 ENCUNHAMENTO DIRETRIZES No mínimo 3 ou 4 pavimento de alvenaria já executados acima do que será executada a fixação Executar a fixação dos pavimentos superiores para os inferiores (alternativa em conjuntos de 3 ou 4 pavimentos de cima para baixo)
89 FIXAÇÃO HORIZONTAL PATOLOGIAS Fissuras nas interfaces elevações/vigas
90 PLANEJAMENTO Sequência ideal: elevação de cima para baixo elevação de cima para baixo com toda a estrutura executada e fixação de cima para baixo com toda alvenaria executada
91 PRAZOS MÍNIMOS Demarcação 30 dias da concretagem da laje Elevação das paredes defasagem de 1 semana da demarcação (e sem escoramento da laje superior) Encunhamento 70 dias da concretagem da laje
92 REFERÊNCIAS Aulas de vedações verticais do PCC-POLI- USP. Aulas de vedações verticais do UFPR.
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