PROJETO DE LEI Nº DE 2012 (Da Sra. Nilda Gondim)

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Transcrição:

PROJETO DE LEI Nº DE 2012 (Da Sra. Nilda Gondim) Obriga os livreiros a ampliar a divulgação de obras literárias brasileiras nos locais que especifica. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta lei obriga os livreiros a ampliar a divulgação de obras literárias brasileiras. Art. 2º Os livreiros devem ampliar a divulgação de obras literárias brasileiras: I- nas livrarias: nas vitrines externas e internas e nos locais utilizados para destaque de obras literárias internacionais; II- nos postos de vendas: nos mesmos locais das livrarias ou outros espaços utilizados para esse fim; III- nas páginas e sítios na Internet: nos locais destinados à indicação de obras literárias. Art. 3º Os livreiros devem destacar em suas livrarias, postos de vendas, páginas e sítios na Internet, nos locais especificados nos incisos I, II e III, pelo menos 30%(trinta por cento) do espaço reservado à divulgação de seus produtos literários para a exposição de obras literárias brasileiras. Parágrafo único. Os livreiros podem optar pela exposição de pelo menos 10% (dez por cento) de exemplares de obras clássicas da literatura brasileira, desde que a preços promocionais mais acessíveis aos consumidores.

2 Art. 4º Considera-se livreiro para os fins desta lei a pessoa jurídica ou representante comercial autônomo que se dedica à venda de livros e todo e qualquer estabelecimento que comercialize livros, obras literárias e assemelhadas. Art. 5º O não cumprimento do disposto nesta lei implica ao infrator multa de 10(dez) salários mínimos. Art. 6º A multa será aplicada em dobro em caso de reincidência. Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO A arte de ler é um dos bens mais preciosos que a pessoa adquire, tornando-a mais preparada, mais crítica e questionadora, pois o prazeroso hábito da leitura capacita quem lê a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais, consequentemente, amplia seus conhecimentos gerais e empíricos. Mesmo com crescente ascensão da informática e junto com ela o mundo virtual, os livros continuam sendo fonte primária do saber. Daí citarmos uma das frases do famoso Bill Gates que assim disse: Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história! A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano. No Brasil a UNESCO recomendou uma livraria para cada 10 mil pessoas, porém, temos 2,7 mil livrarias funcionando, isto é, uma para cada 70 mil habitantes. Se considerarmos a nossa população que ultrapassa os 190 milhões de habitantes o número de livrarias deveria ser maior. Precisamos, portanto, ampliar e incentivar o hábito da leitura fora do ambiente das bibliotecas e das salas de aulas onde muitos alunos leem por obrigação ou para cumprimento de grades de desempenho escolar. Ou, naqueles casos em que se leem livros em razão de acompanhamento de sagas e series vistas nas salas de cinemas cujas edições, na sua maioria, são de origem estrangeira.

3 Por isso é comum primeiro vermos destaques de obras estrangeiras nas prateleiras principais e vitrines de livrarias e postos de vendas desse ramo. Já as obras nacionais e os nossos grandes clássicos ficam em plano secundário nesses lugares. A realidade é que infelizmente muitos dos exemplares de autores de renome nacional raramente são colocados nesses locais ou quando isso ocorre, em posição quase camuflada, para não dizer escondidos atrás dos estrangeiros. Somando-se a isso os ditos clássicos da literatura brasileira são normalmente vendidos a preços altos e os de origem estrangeira a custos promocionais. Daí indagarmos o motivo dessa falta de divulgação das obras brasileiras e da ampliação da comercialização das estrangeiras. É verdade também que muitos brasileiros não têm o costume de gastar parte de seu tempo lendo livros, sejam nacionais ou estrangeiros. Ou, por que a opção pelos estrangeiros? São tantos os questionamentos sobre tal tema, mas o que nos enche de tristeza é saber que algumas pesquisas chegam a relatar queda do número de leitores assíduos ou esporádicos no país. Feitas tais observações, acrescentamos à justificação do projeto de lei, dados de uma pesquisa recente intitulada de Retrato da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro 1 feita em parceria com o Ibope Inteligência, realizada entre 11 de junho e 3 de julho de 2011, que ouviu 5.012 pessoas, com idade superior a 5 anos de idade, em 315 municípios, com margem de erro de 1,4 ponto percentual. Dela, destacamos e citamos vários trechos do levantamento feito em âmbito nacional que também mereceu a sua divulgação pela Revista Veja. 2 Salientando também, o resultado de um estudo do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e no Caribe (CERLALC). 1 http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=2834 2 http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/habito-de-leitura-no-brasil-cai-ate-entre-criancas

4 Pelo Retrato da Leitura no Brasil, o número de brasileiros considerados leitores aqueles que haviam lido ao menos uma obra nos três meses que antecederam a pesquisa caiu de 95,6 milhões (55% da população estimada), em 2007, para 88,2 milhões (50%), em 2011. A mencionada redução da leitura foi medida até entre crianças e adolescentes, que leem por dever escolar. Em 2011, crianças com idades entre 5 e 10 anos leram 5,4 livros, ante 6,9 registrados no levantamento de 2007. O mesmo ocorreu entre os pré-adolescentes de 11 a 13 anos (6,9 ante 8,5) e entre adolescente de 14 a 17 (5,9 ante 6,6 livros). Frisando Marina Carvalho, supervisora da Fundação Educar DPaschoal, uma das responsáveis pelos programas de incentivo à leitura, que um dos motivos da redução do hábito de leitura entre o público infanto-juvenil é a falta de estímulos vindos da família. Se em casa as crianças não encontram pais leitores, reforça-se a ideia de que ler é uma obrigação escolar. Se existe uma queda no número de leitores adultos, isso se reflete no público infantil, diz a especialista. As crianças precisam estar expostas aos livros antes mesmo de aprender a ler. Assim, elas criam uma relação afetuosa com as publicações. Tal levantamento reforçou um traço já conhecido entre nós: o vínculo entre leitura e escolaridade. Apontou também que dos entrevistados estudantes, o percentual de leitores é três vezes superior ao de não leitores (48% vs. 16%). Em relação àqueles que não estão na escola, a parcela de não leitores gira em torno de 50% superior ao de leitores: 84% vs. 52%. Outra indicação foi a da queda do apreço do brasileiro pela leitura como hobby. Se em 2007, ler era considerada a quarta atividade mais apreciada no tempo livre; quatro anos depois, tal hábito caiu para sétimo lugar. Antes, 36% afirmavam enxergar a leitura como forma de lazer, parcela essa reduzida a 28%. À frente dos livros, apareceram na pesquisa o item assistir à TV (85% em 2011 vs. 77% em 2007), escutar música ou rádio (52% vs. 54%), descansar (51% vs. 50%), reunir-se com amigos e família (44% vs. 31%), assistir a vídeos/filmes em DVD (38% vs. 29%) e sair com amigos (34% vs. 33%).

5 Sob o ponto de vista de Christine Castilho Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, que há 13 anos promove ações de incentivo à leitura: No século XXI, o livro disputa o interesse dos cidadãos com uma série de entretenimentos que podem parecer mais sedutores. Ou despertamos o interesse pela leitura, ou perderemos a batalha". A Revista Veja mencionou que pesquisa recente do Ecofuturo revelou a influência das bibliotecas sobre os potenciais leitores. Pelo levantamento, estudantes de escolas próximas a bibliotecas comunitárias obtêm desempenho superior ao de alunos que frequentam regiões sem biblioteca. Nesses casos, o índice de aprovação chega a ser 156% superior, e a taxa de abandono cai até 46%. Arrematando as nossas considerações sobre o tema leitura, ressaltamos o resultado de um estudo do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e no Caribe (CERLALC), órgão com sede em Bogotá, na Colômbia, ligado a Unesco e dirigido pelo colombiano Fernando Zapata, cuja visão é a de não perder a esperança de popularizar a leitura na região. Felizmente a pesquisa revela que os índices de leitura estão aumentando na América Latina. Fernando Zapata apresentou uma análise comparativa sobre o comportamento do leitor e dos hábitos de leitura na Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, México e Peru, além da Espanha, que aparece como espécie de referência de país desenvolvido. O trabalho mostrou que na média mais da metade dos habitantes dos seis países envolvidos não possui o hábito de leitura. Segundo Zapata, em relação à leitura de livros, o estudo apresenta a Argentina no topo da lista com índice de 55%, seguido pelo Chile (51%), Brasil (46%), Colômbia (45%), Peru (35%) e México (20%), enquanto na Espanha o índice é de 61%. Significando que, em média, 41% da população de todos esses países possuem o hábito de ler livros, com uma frequência que varia de uma vez ao mês até uma vez ao ano. A análise ainda apontou que a forma majoritária de acesso aos livros na América Latina é por meio da compra, assim como na Espanha.

6 O hábito da leitura certamente ainda é um grande desafio a ser alcançado no Brasil. Todavia, cremos ser pertinente a nossa proposta no sentido de dar uma maior valoração às obras de nossos escritores brasileiros e, por conseguinte, a visibilidade de seus trabalhos. Quanto aos frequentadores de livrarias e postos de vendas de livros, estes poderão ter à sua disposição uma variedade de nossas obras literárias em destaque nas vitrines e locais de exposição de temas literários. Acreditando que o consumidor desses produtos poderá ter mais oportunidades de escolhas de exemplares brasileiros e quem sabe a preços mais acessíveis. Finalmente, comungando com o pensamento de Eliene Percilia que discorreu sobre a importância da leitura, afirmou: Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas. O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação. 3 Diante do exposto, espero contar com o apoio de meus nobres colegas, para a aprovação do presente projeto de lei. Sala das Sessões, 05 de novembro de 2012. Deputada NILDA GONDIM PVRF.NGPS.2012.11.05 3 http://www.brasilescola.com/ferias/a-importancialeitura.htm%20%20acesso%20%20em%2003%20de%20jul.%20de%202011