Módulo 3 Análise de Bacias de Drenagem AULA1 Bacia de Drenagem: Limites e Importância Hierarquização de Rios em Bacias de Drenagem Perfil Longitudinal dos Rios Organização Espacial da Rede de Drenagem Classificações Genéticas Principais Padrões de Drenagem Padrão de Canal x Padrão de Drenagem Padrões de Drenagem Básicos Padrões de Drenagem Modificados Leitura: Summerfield (itens 9.1 e 9.2); Christofoletti (Cap. 4); Chorley et al. (Cap. 13) texto do Howard será enviado em PDF
Bacia Hidrográfica (saída)
Delimitação de Bacias de Drenagem Canais perenes (permanentes) Canais efêmeros (período chuvoso) Curvas de nível (linha que une pontos com a mesma elevação) Limites da bacia (divisores) Saída
Grandes Bacias
Figure 14.29
Hierarquização da Rede de Drenagem ordenamento dos canais em uma bacia de drenagem
bacia de 1ª ordem Ordem do canal N o de canais Perímetro da bacia de 4ª ordem bacia de 2ª ordem Rio de maior ordem bacia de 3ª ordem Compartimentação de Bacias em Sub-bacias (seg. Strahler)
Bacia de 5ª Ordem (segundo Strahler)
Perfil Longitudinal Típico (perfil de equilíbrio) Por que ele é côncavo? Nível de base final x Nível de base local Níveis de base locais Nível de base final da bacia (Córrego da Roseira (SP); Rodrigues e Adami (2005)
Perfil Longitudinal Típico (Perfil de Equilíbrio) [rio de 4ª ordem] Em rios com leito aluvial o perfil de equilíbrio é côncavo 1ª ordem ELEVAÇÃO (m) 3ª ordem 2ª ordem 4ª ordem declividades DISTÂNCIA (km) (Clowes e Comfort, 1982)
O Rio Exerce Diferentes Funções ao Longo da Bacia Erosão x Transporte x Deposição (de água e sedimentos) Erosão (dissecação das encostas e coleta de sedimentos) Transporte (equilíbrio entre dissecação e deposição de sedimentos) Deposição
descarga descarga descarga descarga
ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DA REDE DE DRENAGEM Principais fatores que controlam a organização espacial de uma rede de drenagem: Clima Litologia (composição) Estrutura geológica Topografia Uso do solo (condições antrópicas)
TECTÔNICA E DESENVOLVIMENTO DA DRENAGEM REDE DE DRENAGEM ferramenta importante na interpretação geológica; controles ativos e/ou passivos da drenagem: a) Controles tectônicos ativos envolvem a resposta do sistema fluvial a uma tectônica ativa (falhamento, dobramento e inclinação do terreno); b) Controles tectônicos passivos operam através de uma influência exercida por uma atividade tectônica passada sobre o desenvolvimento subsequente da drenagem (organização da drenagem; exposição de litologias de graus diferentes de resistência, etc.)
Classificações Genéticas dos Rios
Consequente (segue o dip) Subsequente (segue o strike) Obsequente (anti-dip) Resequente rio que tem o curso controlado pelo caimento da estrutura planar (camada e foliação), a qual normalmente coinde com a inclinação do terreno. rio que tem seu curso desenvolvido ao longo de uma linha de fraqueza, como fratura, contato litológico, etc. rio que corre em direção oposta ao mergulho das camadas. rio que tem seu curso disposto no mesmo sentido da drenagem conseqüente, mas em um nível topográfico inferior. Com relação à estrutura geológica os rios podem ser classificados em: Insequente Sem relação com a estrutura
Rio Antecedente x Rio Superimposto
Um rio antecedente flui sobre camadas sedimentares horizontais
Soerguimento tectônico lento gerou dobramentos nas rochas O rio escava o material na mesma taxa com que ele é soerguido O rio agora flui através de uma garganta escavada por ele mesmo
Rios Superimpostos
Rios Superimpostos (em áreas dobradas)
Rio Superimposto Anticlinal Camadas dobradas Camadas horizontais Discordância
Um rio superimposto se desenvolve sobre camadas horizontais Rio Superimposto Anticlinal Camadas dobradas Camadas horizontais Discordância
As camadas horizontais foram removidas por erosão
Um rio escava uma garganta através de camadas resistentes de um anticlinal soterrado
Rios Superimpostos
Principais Padrões de Drenagem
Padrão de Canal x Padrão de Drenagem A análise em escala regional permite definir o padrão de drenagem, enquanto a análise local permite identificar o padrão de canal PADRÃO DE DRENAGEM formado pelo conjunto de canais fluviais em uma dada área PADRÃO DE CANAL formado por um segmento do canal fluvial (varia ao longo de uma mesma bacia de drenagem)
Padrões de Drenagem dividem-se em: a) Padrões Básicos: características marcantes, que os diferem significantemente de outros padrões; b) Padrões Básicos Modificados: diferem em algum aspecto regional ou local; por reorganização da drenagem consequente de mudanças na conformidade dos canais (influência tectônica e/ou clima).
Principais Padrões de Drenagem Dendrítica Treliça Retangular Paralela Radial Anelar
Principais Padrões de Drenagem Básico Características Condições Terreno Modificado Observações DENDRÍTICO. Correntes distribuídas em todas as direções;. Confluência em ângulos agudos.. Rochas homogêneas de caráter sedimentar ou ígneo. Subdendrítico Pinado Anastomótico Distributário. controle estrutural/topográfico;. tributários pouco espaçados e ± paralelos;. Material textura fina e rede de canais,brejos;. Deltas e cones aluviais. PARALELO. Canais paralelos;. Vertentes c/declives acentuados.. Falhas paralelas. lineamentos topog. Subparalelo Colinear. s/a regularidade da configuração paralela e terrenos inclinados;.material poroso (rios intermitentes) e c/controle estrutural. TRELIÇA. Controle estrutural bem marcado;. confluência em ângulos retos.. Falhas;. Juntas;. estrut. homoclinais. Direcional Falha Fratura Recurvada. Canais tributários >s de um lado do que de outro;.ângulos retos menos comuns e canais mais espaçados;.canais retilíneos e paralelos;.curvas ao redor do nariz de uma dobra. RETANGULAR. Aspecto ortogonal;. bruscas alterações retangulares no curso de rios.. Falhas/Juntas;. Litologia diferente. Anguloso. Ângulos agudos;.tributários curvados;.diferentes orientações RADIAL. Correntes dispostas como raio de uma roda.. Vulcões, domos e estruturas circulares em geral. Centrífuga Centrípeta. Rios que divergem de um ponto (domos, p. ex.);.rios convergentes p/uma área central (crateras vulcânicas e depressões topográficas). ANELAR. Semelhantes ao desenvolvimento dos dendros de uma árvore.. Áreas dômicas/bacias profundamente entalhadas. - - Howard (1967)
Dendrítica
Treliça Cristas com rochas mais resistentes
Retangular
Paralela
Radial Centrífuga
Radial Centrípeta
Anelar
Evolução Temporal do Padrão de Drenagem
Evolução Temporal do Padrão de Drenagem Drenagem em rochas mais antigas Drenagem em rochas mais jovens
Simulação da Evolução de Bacias de Drenagem ao Longo do Tempo (Modelos Reduzidos em Laboratório com Uso de Simuladores de Chuva) Figure 14.31
Figure 14.34 Evolução de Redes Fluviais e Capturas de Drenagem
Evolução de Redes Fluviais e Capturas de Drenagem
Tectônica e Evolução de Bacias de Drenagem