seu dinheiro #95 Nova lei dá mais garantias aos consumidores Carreiras Ritmo de contratações na economia já é menor

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Transcrição:

#95 seu dinheiro a sua revista de finanças pessoais E-commerce seguro Nova lei dá mais garantias aos consumidores Carreiras Ritmo de contratações na economia já é menor Vai viajar? Use o cartão internacional pré-pago O consórcio ideal Boletim alerta sobre precauções necessárias O retrato do empreendedor O Brasil tem menos negócios, mas de melhor qualidade oferecimento:

Compras SEGURANÇA NA PONTA DO MOUSE Novas regras para comércio eletrônico entram em vigor e ampliam garantias dos consumidores

Do Conjur Compras D esde a última terça-feira (14/5) o comércio eletrônico no Brasil passa a ter regras mais rígidas. Nessa data, entra em vigor o Decreto Federal 7.962/13, que traz inovações relevantes para as vendas online. Os sites de compra coletiva também foram atingidos pelo decreto. Agora, dentre outras obrigações impostas ao fornecedor, os sites devem disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, o nome da empresa e número do CNPJ, ou do CPF (caso a venda seja feita por pessoa física), além do endereço físico e eletrônico do fornecedor. Pela primeira vez, foram criadas regras específicas para ofertas em sites de compras coletivas. De acordo com o Decreto, esses sites deverão informar a quantidade mínima de consumidores para a efetivação do contrato, o prazo para utilização da oferta pelo consumidor e a identificação do fornecedor responsável pelo site, bem como a do fornecedor do produto ou serviço ofertado, destaca o advogado Thiago Mahfuz Vezzi, especialista em relações de consumo do escritório Salusse Marangoni Advogados. O fornecedor deve, ainda, apresentar o sumário do contrato antes de sua celebração, bem como disponibilizá-lo ao consumidor em meio que permita sua conservação e reprodução. O sumário executivo é uma tendência no comércio. Ele deixa mais perceptível ao consumidor as cláusulas restritivas de direito, mostra os riscos e o que o consumidor deve fazer em cada situação. Nos Estados Unidos ele já é amplamente utilizado e os clientes, em muitos casos, são obrigados até mesmo a rubricar o sumário para mostrar que estão a par de seus direitos, explica o advogadovinicius Zwarg, do escritório Emerenciano, Baggio e Associados. A partir de agora, os sites devem disponibilizar, em local de destaque e de fácil visualização, o nome da empresa e número do CNPJ, ou do CPF (caso a venda seja feita por pessoa física), além do endereço físico e eletrônico do fornecedor Para Zwarg, o decreto não era necessário, porém é positivo por reforçar pontos que já estavam previstos no CDC. O decreto repete o que já estava previsto. Somente o Código de Defesa do Consumidor, com uma interpretação adequada, já seria suficiente, explica. Ele observa, porém, que o Decreto antecipa em alguns pontos o que está sendo discutido na revisão do CDC. Um dos pontos que Decreto reforça o direito previsto Código de Defesa do Consumidor é a determinação que o fornecedor informe, de forma clara e ostensiva, os meios para o exercício do direito de arrependimento pelo consumidor. Sobre esse ponto, o advogado Thiago Vezzi afirma que há uma inovação. O decreto determina que o exercício do direito de arrependimento deve ser comunicado imediatamente pelo fornecedor à instituição financeira ou à administradora do cartão de crédito, para que a transação não seja lançada na fatura do consumidor, ou que seja efetivado o estorno do valor no caso de o lançamento na fatura já ter sido feito, explica Vezzi. O advogado Ezequiel Frandoloso, especialista em direito civil do Trigueiro Fontes Advogados, alerta que a previsão do direito de arrependimento nas contratações eletrônicas, da forma como constou no Decreto, ficou tão ampla como o disposto no artigo 49 do CDC. Ele afirma que não se pode

Compras Do Conjur abranger todos os produtos e serviços que são comercializados pela internet, isso porque vários vários deles são vendidos da mesma forma se o consumidor comparecer na sede da empresa, como é o caso da venda de passagens aéreas, de ingressos para cinema e teatros. O direito de arrependimento, principalmente nas situações mencionadas, não pode ser visto como uma garantia de satisfação ou arrependimento do consumidor. Seria salutar se constasse no Decreto um rol de produtos e serviços a que não se daria o direito de arrependimento. Da forma como restou delineado, o Decreto poderá dar ensejo a pedidos de cancelamentos de compras nas mais diversas hipóteses, ainda que o consumidor tenha acessado todas as informações exigidas pelo CDC e não tenha sido submetido a nenhum tipo de pressão para realizar a compra de sua residência hipóteses em que, a rigor, não deveria ser aplicado tal direito, diz ele. Para o advogado Daniel Gustavo Magnane Sanfins, sócio do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados, aspectos muitas vezes negligenciados nos sites de comércio eletrônico, como a identificação do nome empresarial e localização física do fornecedor, agora são obrigatórios. O mesmo ocorre com a especificação detalhada das características do produto em relação a riscos à saúde e à segurança ou a despesas adicionais e acessórias, como o frete. O comércio eletrônico vai se tornar um campo mais seguro para o consumidor e para as próprias empresas que atuam de maneira séria e responsável, proporcionando um crescimento cada vez maior dessa espécie de atividade econômica, comemora Sanfins. Em caso de descumprimento das regras estabelecidas pelo Decreto, o fornecedor estará sujeito às penalidades previstas no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que vai de multa até a interdição total ou parcial de estabelecimento. O advogado Omar Kaminski, afirma que o Decreto é positivo, mas alerta que não há como exigir ou forçar entidades com sede fora do Brasil a obedecer tais regras. Ou seja, só serve para entidades e prestadores de serviço brasileiros ou com sede no Brasil, explica. Ele observa também que a fiscalização para saber se o que está previsto será cumprido é praticamente impossível. São centenas de milhares ou milhões, tornando essa tarefa árdua ou simplesmente impraticável, diz. Para Alexandre Atheniense, coordenador da área de Direito digital do Rolim Viotti & Leite Campos Advogados, as novas regras vão fomentar a relação de confiança do consumidor no comércio eletrônico. A tecnologia favorece o anonimato e antes nem todas as informações eram claras, facilitando golpes, explica. Atheniense considera porém que apesar de considerar as mudanças positivas, as empresas tiveram pouco tempo para se adequar. Isso vai demandar uma reformulação nos sites de comércio eletrônico. Com isso todas as etapas de ofertas terão que ser revistas, explica. Em artigo publicado na ConJur, os advogados Renato Opice Blum e Caio César Carvalho Lima, afirmam que a contratação eletrônica não é apenas aquela processada pela internet, mas também por qualquer outra forma que se utilize de meios eletrônicos, como telefone, terminais de autoatendimento ou até mesmo aquisições realizadas pela televisão, como compra de filmes, por exemplo.

Conheça as recomendações do Procon sobre o a nova regulamentação do comércio eletrônico O Decreto detalha exigências já contidas no CDC com relação ao direito à informação do consumidor no que diz respeito a produtos e serviços ofertados, bem como sobre os dados cadastrais dos fornecedores e canais de atendimento por eles oferecidos. O fornecedor que atua no comércio eletrônico terá que informar em sua página na internet o nome empresarial e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); endereço físico e eletrônico; características essenciais do produto ou do serviço, incluídos os riscos à saúde e à segurança dos consumidores; discriminação, no preço, de quaisquer despesas adicionais ou acessórias, tais como as de entrega ou seguros; condições integrais da oferta, incluídas modalidades de pagamento, disponibilidade, forma e prazo da execução do serviço ou da entrega; entre outras. Os sites de compras coletivas e similares mereceram especial atenção, pois terão que informar também a quantidade mínima de consumidores para a efetivação da oferta, o prazo para utilização da oferta pelo consumidor e a identificação do fornecedor responsável pelo site e do fornecedor do produto ou serviço ofertado, com todo o detalhamento já mencionado acima. O Decreto ainda detalha regras quanto à apresentação dos contratos, aos serviços de atendimento que devem ser mantidos pelos fornecedores, os quais deverão imediatamente confirmar o recebimento das demandas apresentadas pelos consumidores, e aos mecanismos de segurança para pagamento e tratamento de dados do consumidor. O direito de arrependimento no prazo de sete dias, estabelecido pelo CDC em seu artigo 49, também foi reforçado pelo Decreto, na medida em que deixa claro que o fornecedor deverá informar os meios adequados e eficazes para o exercício desse importante direito, especialmente pela mesma ferramenta utilizada para a contratação, assim como garante a rescisão de

Conheça as recomendações do Procon sobre o a nova regulamentação do comércio eletrônico todos os contratos acessórios (parcelamento no cartão de crédito, seguro de garantia estendida, etc.) sem qualquer ônus ao consumidor. O Decreto passa a ser uma importante ferramenta para que os órgãos que atuam em defesa do consumidorpossam exigir a adoção das medidas nele detalhadas, que nada mais são do que a concretização dos direitos maisbásicos dos consumidores e que há muito vêm sendo cobradas, pondera Paulo Arthur Góes, Diretor Executivo do órgão. Evite esses sites Desde 2011 o Procon-SP mantém lista de sites não recomendados na sua página, no link Evite esses sites,contendo endereço eletrônico em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF, além dacondição de fora do ar ou no ar. O Procon-SP recebe reclamações desses sites por irregularidades na prática de comércio eletrônico, principalmentepor falta de entrega do produto adquirido pelo consumidor e não obtém resposta deles para a solução do problema. Dicas O Procon-SP mantém disponível no site o Guia de Comércio Eletrônico http://www.procon.sp.gov.br/pdf/acs_guia_ comercio_eletronico.pdf. com dicas e cuidados que o consumidor deveter ao comprar produtos ou contratar serviços pela internet. O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação, pode procurar o Procon de sua cidade ou um doscanais de atendimento da Fundação.

Carreira Freio no trabalho Indicador sinaliza ritmo mais lento de contratações nos próximos meses

Carreira Isabela Vieira Repórter da Agência Brasil O Indicador de Antecedente de Emprego (IAEmp), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 3% em abril deste ano em relação a março o menor percentual desde agosto de 2011 (-4,2%). A queda, divulgada no dia 13, sinaliza um ritmo mais lento de contratações nos próximos meses, diz em nota a FGV. Em abril de 2012, o indicador registrou alta de 0,5%. Medido com base em entrevistas com empresários do setor industrial e de serviços, o indicador mostra também a expectativa do consumidor em conseguir o emprego. O mau desempenho desses dois fatores foi o que mais contribuiu com queda de 4,9% para o recuo do IAEmp. O indicador combina dados das sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, e tem o objetivo de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. Em abril de 2012, o indicador registrou alta de 0,5%

Viagem Vai viajar? O cartão de crédito pré-pago é uma opção para quem vai viajar. Mas também pode servir para algumas outras situações

Viagem Por Bia Lancha, repórter do Mulheres em Ação V ocê vai viajar? Beleza! Então aqui vai uma dica: você já conhece o cartão de crédito pré-pago? Ele virou um dos melhores amigos de turistas e viajantes, além de ser uma opção interessante. Vale a pena conhecer. A principal vantagem do cartão pré-pago é que você elimina o perigo de levar muito dinheiro consigo. Afinal, sempre há chances de roubos ou perdas acontecerem. Mas e o cheque de viagem, você deve estar se perguntando, não faz a mesma coisa? Muito mais prático que o cheque de viagem [traveller check], que precisa ser trocado por dinheiro em bancos ou em casas de câmbio, com o cartão pré-pago o usuário tem a comodidade de sacar dinheiro em terminais de autoatendimento ou pagar suas compras diretamente nos estabelecimentos comerciais. Quando a viagem é internacional, é preciso 6,38% é o percentual do IOF cobrado em compras internacionais lembrar ainda do pagamento do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras], que atualmente é de 6,38% para compras realizadas com cartão de crédito, ensina o professor Celso Valentim, responsável pelo blog O Economista. É, mas não só para quem viaja que esse cartão pode ser útil. Os cartões pré-pagos podem ser utilizados também em outras situações, como por exemplo: quando o usuário não possui conta bancária; para quem apresenta alguma restrição em seu cadastro ou não tem como comprovar renda; como cartão mesada para os filhos; como um instrumento limitador de gastos pessoais; para transferir valores para pessoas da família ou para profissionais que lhe executam pequenos serviços; como cartão internacional para compras on-line, explica Valentim. Claro que o cartão pré-pago só vai ser saudável para suas finanças se você também controlar e planejar seu consumo, né?! Valentim lembra: É necessário, porém, comparar e avaliar se as taxas não oneram as operações e, nos casos em que todo o crédito não é consumido, se não é mais interessante deixar o dinheiro aplicado numa poupança, por exemplo. Se interessou? Então a dica é pesquisar bem antes, pois cada instituição tem seus valores e serviços. Celso Valentim aponta que, normalmente, há uma taxa de adesão, de recarga de crédito, de saque e de emissão de segunda via, além da mensalidade.

Consórcio Como escolher o consórcio ideal O Banco Central e a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça publicaram boletim alertando os consumidores sobre cuidados com consórcios

Consórcio Mariana Branco Repórter da Agência Brasil O Banco Central e a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça publicaram boletim alertando os consumidores sobre cuidados com consórcios. O documento traz detalhes sobre o funcionamento desse tipo de operação e orienta os usuários a verificar se a administradora possui autorização do BC, obrigatória para fornecer o serviço. A página da instituição na internet traz a relação das empresas autorizadas a funcionar e ranking das administradoras com maior número de reclamações. O boletim orienta os cidadãos a ficar atentos a ofertas com garantia de contemplação imediata ou em prazo menor que a duração do grupo. O documento destaca que, no caso de contemplação por sorteios, estes não têm ganhador previamente determinado e, no da premiação por lances, a O documento destaca que, no caso de contemplação por sorteios, estes não têm ganhador previamente determinado e, no da premiação por lances, a oferta do cotista pode ser superada por outra maior oferta do cotista pode ser superada por outra maior. Além disso, informa que o consumidor tem um prazo de sete dias para desistência caso assine o contrato do consórcio fora do estabelecimento onde funciona a administradora. Este é o sexto boletim informativo ao consumidor que o Ministério da Justiça e o Banco Central lançam em parceria. O último documento, divulgado no ano passado, trouxe informações sobre abertura de contas correntes.

Empreendedor O retrato do empreendedor Número de pequenos negócios no país diminuiu, mas qualidade melhorou, segundo Ipea

Empreendedor Alana Gandra Repórter da Agência Brasil E studo apresentado no 25º Fórum Nacional, no Rio, pelo ministro interino de Assuntos Estratégicos e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, mostra uma redução do número de pequenos empreendimentos no Brasil em dez anos. A taxa de empreendedorismo era 26,29%, em 2000, e caiu para 23,05%, em 2010. Para Marcelo Neri, apesar da diminuição, o saldo é positivo. O que cai, realmente, são os negócios de subsistência, enquanto crescem o emprego formal e os negócios com potencial de acumulação e crescimento, avaliou o ministro. No período de dez anos compreendido entre 2003 e 2013, aumentam de 27% para 35% os negócios com probabilidades de maior lucro, enquanto os empreendimentos com menores oportunidades caem de A taxa de empreendedorismo era 26,29%, em 2000, e caiu para, 23,05% em 2010 26,65% para 14,15%. Ou seja, é um sinal de prosperidade, oportunidade e menor vulnerabilidade, disse, em entrevista à Agência Brasil. O ministro ressaltou que ao mesmo tempo há um processo de redução das desigualdades nesse setor heterogêneo. Tomando por base o índice de Gini (cálculo usado para medir a desigualdade social, desenvolvido pelo estatístico italiano Conrado Gini, em 1912), verifica-se uma queda de 10 pontos percentuais dos lucros, revelando negócios mais homogêneos. E o que sobe são negócios comandados por mulheres, por negros, pessoas da periferia, cidades nordestinas. Ou negócios menores, abertos há mais tempo, sem cooperativa, sem curso técnico. O lucro cresceu mais em todos os empreendimentos associados a um lucro menor, observou Neri. Parece um espetáculo de crescimento a preços populares, onde a primeira fila é ocupada por pessoas que você não esperava, como negros, mulheres, [pessoas] da periferia, por exemplo. O estudo mostra, por outro lado, que a maior parte dos pequenos negócios no Brasil não é feita por pessoas com maior nível de escolaridade. O ministro avaliou, entretanto, que houve uma evolução também nesse campo. O percentual de escolaridade média saiu de 6,5% para 7,8% em dez anos. Acrescentou que o lucro dos empresários sem instrução é 74% menor que os daqueles com curso superior incompleto. Apesar disso, o lucro dos empreendedores analfabetos cresceu 29,7% mais no período. Isso significa que quem lucra menos cresceu mais.

Empreendedor Alana Gandra Repórter da Agência Brasil A base da pirâmide, ou seja, os 5% mais pobres com menores negócios em termos de lucro, aumentou 46%. Os 5% mais altos aumentaram também, mas o aumento foi 24%. A consequência é a redução do empreendedorismo de subsistência e o aumento do negócio por opção, ressaltou o ministro. Marcelo Neri disse que esse tema o preocupava até algum tempo atrás. Com a criação agora da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, aliada ao Crescer, que é um programa de microcrédito nacional, além de outras ferramentas que diminuem a burocracia e o custo para a formalização dos negócios no país, analisou que há um conjunto de políticas pensando o setor que permite ser mais otimista em relação ao futuro nessa área. Acho que os dez anos que a gente analisou mostram uma redução da quantidade (de pequenos No período de dez anos compreendido entre 2003 e 2013, aumentam de 27%, para 35% os negócios com probabilidades de maior lucro negócios) mas, em troca de uma qualidade. Acho que é uma boa troca. Embora seja difícil prever o futuro, Neri admitiu que as boas políticas que estão sendo implementadas permitem antever que a tendência é manter esse cenário de menor número de pequenos negócios, mas com maior qualidade. Embora o Brasil sempre surpreenda. Então, projeções são sempre difíceis. De acordo com o estudo, o lucro das mulheres, por exemplo, cresceu 7,7% entre 2003 e 2013 em comparação ao lucro dos homens e o dos negros foi 10,7% maior que o de brancos.