Produção sustentável do mangarito Comum em função de tipos de mudas e de amontoas, em três anos agrícolas Néstor A. Heredia Zárate 1 ; Maria do Carmo Vieira 1 ; Fabiane Cargnin Faccin 2 ; Danilo Augusto Heredia Vieira 3 ; Rosimeire Pereira Gassi 1 ; Anna Luiza Farias dos Santos 1. 1 UFGD- FCA, Caixa Postal 533. 79804-970 Dourados-MS. E-mail: nestorzarate@ufgd.edu.br; mariavieira@ufgd.edu.br; rpgassi@yahoo.com.br; annaluiza_di@hotmail.com. 2 Bolsista do PIBIC convenio CNPq/UFGD. E-mail: fabiane_faccin@hotmail.com; 3 Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós- Graduação em Administração, Av. Colombo, 5790 - Zona 7 - Bloco C23 - Sala 15. CEP: 87020-900 - Maringa- Pr. E-mail: daniloahv@hotmail.com RESUMO O objetivo deste trabalho foi conhecer a produtividade agroeconômica do mangarito Comum, propagado com cinco tipos de mudas (Extra, Grande, Médio, Pequeno e Muito pequeno), cultivado sem e com amontoa, em três anos agrícolas. Os tratamentos foram arranjados como fatorial 5 x 2 no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. As colheitas foram realizadas aos 238 (2007-08), 231 (2008-09) e 237 (2009-10) dias após o plantio. Os dados foram submetidos à análise de variância conjunta utilizando os totais dos tratamentos em cada ano. A maior produtividade de massa fresca de folhas foi das plantas provenientes de mudas do tipo Grande e as dos rizoma-mãe-rm, e rizoma-filho comercial-rfc-filho foram maiores nas do tipo Extra. As plantas cultivadas em 2008-2009 produziram mais massa fresca de RM e de RFNC que as de 2009-10. Os comprimentos de RM e RFC e o diâmetro de RFC foram influenciados significativamente pela interação tipos de mudas e anos agrícolas. A análise econômica mostrou que foi melhor cultivar o mangarito sem amontoa e propagado com mudas do tipo extra, obtendo renda líquida de R$ 2.234,08. Palavras-chave: Xanthosoma mafaffa, propágulos, trato cultural, renda. ABSTRACT Sustainable production of Comum tannia in function of seedling types and hilling, in three agricultural years The aim of this work was to know the agro-economic yield of the Comum tannia, propagated with five seedling types (Extra, Large, Medium, Small and Tiny), grown without and with hilling operation, in three agricultural years. Treatments were arranged as 5 x 2 factorial in a randomized complete block design with four replicates, in each agricultural year. The harvests were carried out on 238 (2007-08), 231 (2008-09) and 237 (2009-10) days after planting. The data were submitted to joint analysis of variance using the totals of the treatments in each year. The higher yield of leaves fresh weight was of plants proceeding from Large seedlings and of corms-rm and commercial cormels-rfc were higher with Extra seedlings. Plants grown at 2008-2009 produced more fresh weight of RM and of RFNC than of 2009-10 ones. The length of RM and of RFC and the diameter of RFC were significantly influenced for the interaction between seedling types and agricultural years. By the economic analysis, it was better to cultivate tannia without hilling operation and propagated using seedlings of Extra type, getting net income of R$ 2,234.08. Keywords: Xanthosoma mafaffa, propagation materials, cultural treatments, income. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2859
O aumento da renda dos produtores rurais, principalmente dos participantes do segmento da agricultura familiar, é dependente da implantação de práticas técnico-gerenciais que possibilitem uma melhor organização e aproveitamento da atividade produtiva. Essas práticas devem levar à diminuição de custos e/ou aumento da produtividade, agregar valores à produção e colaborar para a preservação e melhoria do ambiente produtivo (Domit et al., 2008). O mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott), também conhecido por mangará, consumido pelos indígenas e muito apreciado pelos seus rizomas e folhas, passou a ser cultivado pelos primeiros colonizadores do Brasil (Silva et al., 2011). Pelas características culinárias peculiares de seus rizomas, o mangarito é comercializado, sazonalmente, nos locais próximos às áreas de produção. As folhas jovens do mangarito apresentam sabor comparável ao do espinafre (Costa et al., 2008). Todavia, progressos tecnológicos que levem ao aumento da produção e da qualidade comercial dos rizomas, poderão torná-lo um produto mais popular para o mercado hortigranjeiro nacional (Heredia Zárate et al., 2006). Um dos fatores que tem limitado a expansão do mangarito e de várias espécies propagadas vegetativamente, é a falta de material de plantio e por isso é recomendado o bom aproveitamento das mudas (Heredia Zárate & Vieira, 2003). Dentre as práticas culturais utilizadas por produtores de algumas hortaliças, tem-se a amontoa, que consiste na movimentação de terra para cobrir parte da base do caule e/ou da raiz da planta (Heredia Zárate et al., 2010b) sendo muito valorizada e considerada uma operação imprescindível para otimizar tecnologias e obtenção de altas produtividades. Na literatura consultada não foram encontradas recomendações, com base em trabalhos experimentais, que indiquem a época de realização e a altura da amontoa. Em função do exposto, o presente trabalho teve como objetivo o conhecimento da produtividade agroeconômica do mangarito Comum, propagado com cinco tipos de mudas, cultivado sem e com amontoa, em três anos agrícolas. MATERIAL E MÉTODOS Os trabalhos experimentais foram realizados em três anos agrícolas, entre setembro de 2007 e abril de 2010, e conduzidos no Horto de Plantas Medicinais, da Faculdade de Ciências Agrárias-FCA, da Universidade Federal da Grande Dourados-UFGD, em Dourados-MS. O solo da área de cultivo é do tipo Latossolo Vermelho Distroférrico de textura muito argilosa, com as seguintes características químicas: 5,9 de ph em H 2 O; 28,9 g dm -3 de M.O.; 38,0 mg dm -3 de P; 0,0; 3,5; 46,0; 22,0; 53,0; 71,5 e 124,5 mmol c dm -3 de Al +3, K, Ca, Mg, H+Al, SB e CTC, respectivamente e 57,0 % de saturação por bases. Na parte física, os resultados da Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2860
análise granulométrica do solo foi de 80 g kg -1 de areia grossa; 130 g kg -1 de areia fina, 160 g kg -1 de silte e 630 g kg -1 de argila. Os fatores em estudo foram tipos de mudas (Extra, Grande, Médio, Pequeno e Muito pequeno) e número de amontoas (zero e uma, aos 47 dias após o plantio). Os tratamentos foram arranjados como fatorial 5 x 2 no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. As parcelas tiveram área total de 4,5 m 2 (1,5 m de largura por 3,0 m de comprimento), sendo que a largura efetiva do canteiro foi de 1,0 m, contendo quatro fileiras espaçadas de 25,0 cm e com espaçamento entre plantas de 17,5 cm, perfazendo população de 150.744 plantas por hectare. Os rizomas-semente foram destacados da planta-mãe e selecionados visualmente por tipos e posteriormente se determinaram os pesos das massas frescas (Tabela 1). Durante o ciclo de cultivo, os tratos culturais compreenderam irrigações por aspersão, com turnos de rega a cada dois a três dias, visando manter o solo com 70% da capacidade de campo. Nos dois meses finais, as irrigações foram feitas duas vezes por semana. A vegetação espontânea foi controlada através de capinas com enxada entre os canteiros e manualmente dentro dos canteiros, quando as plantas infestantes se apresentavam com ± 5,0 cm de altura. As colheitas foram realizadas aos 238 (2007-08), 231 (2008-09) e 237 (2009-10) dias após o plantio, com as plantas apresentando mais de 50% das folhas secas, como sintomas de senescência, quando foram avaliadas as massas frescas de folhas, de rizomas-mãe-rm, de rizomas-filhos comerciais-rfc e de rizomas-filho não-comerciais- RFNC. Foram considerados comerciais os rizomas-filho com massa superior a 5,0 g. Também foram determinados os diâmetros e comprimentos dos RM, RFC e RFNC. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância conjunta utilizando os totais dos tratamentos em cada ano e quando se detectou significância pelo teste F, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, até 5% de probabilidade. A sustentabilidade foi determinada mediante a análise agroeconômica, efetivada conforme cálculo sugerido por Terra et al. (2006), para o milho doce (Zea mays L.) e por Rezende et al. (2009), para algumas hortaliças cultivadas solteiras e consorciadas, o que permitiu relacionar os fatores em estudo (produtivos) com os prováveis retornos (econômicos). Para o cálculo da renda bruta, utilizouse o valor de R$ 1,20 kg -1 (média dos preços pagos no varejo aos produtores de Dourados- MS, pelo quilograma dos rizomas-filho comerciais) e, posteriormente, efetuaram-se as conversões por hectare com as produções obtidas em cada tratamento. A renda líquida foi calculada pela subtração dos custos de produção em relação à renda bruta. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2861
RESULTADOS E DISCUSSÃO Com base nas análises de variância conjuntas realizadas observou-se que as plantas do mangarito Comum apresentaram diferenças significativas quanto à produtividade de massas frescas de folhas, de rizomas-mãe (RM), rizomas-filho comerciais (RFC) e rizomas-filho nãocomerciais (RFNC) e aos comprimentos e diâmetros de RM, RFC e RFNC em função do tipo de mudas e do ano agrícola; que existiam diferenças significativas de produtividade de um ano agrícola para o outro; que o tipo de mudas induziu diferenças significativas de produtividade e que a amontoa não influenciou significativamente em nenhuma das características avaliadas. Em relação às massas frescas de folhas (Tabela 2), a maior produtividade foi das plantas provenientes de mudas do tipo Grande, que foi semelhante estatisticamente às dos tipos extra, pequeno e muito pequeno e diferente estatisticamente à das plantas provenientes de mudas do tipo Médio, que foi a menos produtiva e com valor menor em 0,50 t ha -1 em relação à mais produtiva. Quando relacionado com os anos agrícolas, as plantas cultivadas em 2008-2009 superaram estatisticamente em 0,76 t ha -1 (+ 61,79%) à menor, obtida em 2009-2010. As produtividades de massas frescas de RM, RFC e RFNC (Tabela 2) foram maiores nas plantas propagadas com mudas do tipo Extra mas semelhantes estatisticamente às dos tipos grande, pequeno e muito pequeno para RM e RFNC e com as dos tipos grande e pequeno para RFC (Tabela 2). As diferenças produtivas de massa fresca das plantas propagadas com mudas do tipo Extra, em relação às das plantas provenientes de mudas do tipo Médio, que foram as menos produtivas, foram de 0,73 (+ 37,63%); 1,17 (+ 29,77% e 1,42 (+ 51,08%) t ha -1, respectivamente. As plantas cultivadas em 2008-2009 produziram mais massa fresca de RM (+ 1,38 t ha -1 ) e de RFNC (+ 2,61 t ha -1 ) que as cultivadas em 2009-10 e mais 3,86 t ha -1 de RFC que as de 2007-08. Em compensação, a maior massa seca de RFNC foi obtida em 2007-08 superando em 17,86 e 83,33% às massa de 2008-09 e 2009-10, respectivamente. Os diâmetros de RM e de RFNC e o comprimento de RFNC não foram influenciados significativamente pelos tipos de mudas nem pela amontoa. O diâmetro de RM e o comprimento de RFNC foram influenciados pelos anos agrícolas sendo os maiores valores em 2007-2008 e 2008-09, respectivamente. A falta de diferenças significativas induzidas pelas amontoas sugerem que os sistemas vegetais têm mecanismos de autoregulação, baseados na capacidade de adaptação do Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2862
organismo individual e das populações ou no equilíbrio das relações de interferência, como competição por nutrientes, água e outros (Larcher, 2006). A produtividade total média de rizomas obtida neste experimento (10,21 t ha -1 ), de plantas propagadas com massa média de mudas de 3,74 g, foi inferior às 16,24 t ha -1 obtidas por Silva et al. (2011), quando utilizaram rizomas-mãe (massa média de 55 g), mas foi semelhante às 10,34 t ha -1 obtida com mudas formadas por rizomas-filho tipo 1 (massa média de 10 g) e produtividade superior às 6,46 t ha -1 que obtiveram com os rizomas-filho tipo 2 (massa média de 5,0 g). Os aumentos dos custos totais de produção em resposta ao aumento da massa do tipo de muda utilizada na propagação do mangarito cultivado sem e com amontoa confirmam que quanto maior a massa média do rizoma-filho utilizado como muda, maior será a participação desse componente no custo de produção (Puiatti et al., 2004). A análise econômica para o cultivo dos dois clones de taro, propagados usando-se cinco tipos de mudas, utilizando as médias produtivas de rizomas-filho comerciais dos anos agrícolas 2007-2008, 2008-2009 e 2009-2010, mostrou que foi melhor cultivar o mangarito sem amontoa e propagado com mudas do tipo extra, obtendo renda líquida de R$ 2.234,08 (Tabela 3). Essa maior renda líquida superou em R$ 3.303,14% à menor renda, com o uso de mudas do tipo médio e a amontoa como trato cultural. Nas condições em que foram conduzidos os experimentos, nos anos agrícolas de 2007-2008, 2008-2009 e 2009-2010, e considerando a maior produtividade média de massas frescas de rizomas-filho comerciais e a maior renda líquida, recomenda-se cultivar o mangarito Comum propagado com mudas do tipo extra e sem amontoa. AGRADECIMENTOS Ao CNPq, pelas bolsas concedidas e à Fundect-MS, pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS COSTA CA; RAMOS SJ; ALVES DS; FERNANDES LA; SAMPAIO RA; MARTINS ER. 2008. Nutrição mineral do mangarito num Latossolo Vermelho Amarelo. Horticultura Brasileira 26: 102-106. DOMIT LA; DALBOSCO M; SANTOS RMS; GUIMARÃES MF. 2008. Transferência de tecnologia para a cultura da soja a experiência da COPACOL 61-63. Semina: Ciências Agrárias 29: 255-264. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2863
HEREDIA ZÁRATE NA; SANGALLI CMS; VIEIRA MC; GRACIANO JD; MUNARIN EEO; PAULA FS. 2010. Cobertura do solo com cama-de-frango, com e sem amontoa, na produção de beterraba. Ciência e Agrotecnologia 34: 1598-1603. HEREDIA ZÁRATE NA; VIEIRA MC. 2003. Produção de clones de taro em função dos tipos de mudas. Horticultura Brasileira 21: 646-648,. HEREDIA ZÁRATE NA; VIEIRA MC; HELMICH M; MARIA MA. 2006. Tamanho de rizoma semente e fileiras de plantas no canteiro na produção do mangarito Comum. Ciência e Agrotecologia 30: 907-913. LARCHER W. 2006. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: Rima-Artes e Textos. 531p. PUIATTI M; PEREIRA FHF; AQUINO LA. 2004. Crescimento e produção de taro Chinês influenciados por tipos de mudas e camadas de bagaço de cana-de-açúcar. Horticultura Brasileira 22: 722-728. REZENDE LA; BARROS JÚNIOR AP; CECÍLIO FILHO AB; PÔRTO DRQ; MARTINS MIEG. 2009. Custo de produção e rentabilidade das culturas de alface, rabanete, rúcula e repolho em cultivo solteiro e consorciadas com pimentão. Ciência e Agrotecnologia 33: 305-312. SILVA AC; CALDEIRA JÚNIOR CF; COSTA CA. 2011. Produção do mangarito, em função do tamanho do rizoma-semente. Bioscience Journal 27: 706-709. TERRA ER; HEREDIA ZÁRATE NA; VIEIRA MC; MENDONÇA PSM. 2006. Proposta de cálculo e forma de adubação, com e sem amontoa, para a produção e renda do milho Superdoce Aruba. Acta Scientiarum. Agronomy 28: 75-82. Tabela 1. Massas frescas de cinco tipos de mudas utilizadas na propagação do mangarito Comum, em três anos agrícolas (Fresh weight (g) of five seedling types used in the propagation of the Comum tannia, in three years agricultural). Tipo de mudas Massa fresca de mudas (g) 2007-08 2008-09 2009-10 Média Extra 5,51 7,84 3,82 5,72 Grande 3,41 5,83 3,14 4,13 Média 2,44 4,98 2,67 3,36 Pequena 1,80 4,55 2,40 2,92 Muito pequena 1,67 3,97 2,10 2,58 Média 2,97 5,43 2,83 3,74 Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2864
Tabela 2. Massas frescas de folhas, rizomas-mãe (RM), rizomas-filho comerciais (RFC), rizomas-filho não-comerciais (RFNC), diâmetro de rizomas-mãe e diâmetro e comprimento de rizomas-filho não-comerciais provenientes de plantas propagadas com cinco tipos de mudas, com e sem amontoa, em três anos agrícolas (Fresh weight of leaves, corms (RM), commercial cormels (RFC), non-commercial cormels, corms diameter, and diameter and length of non-commercial cormels proceeding from plants propagated with five seedling types, with and without hilling, in three years agricultural). Fatores em estudo Massa fresca (t ha -1 ) Folhas RM RFC RFNC Diâmetro RM (mm) Diâmetro RFNC (mm) Compr. RFNC (mm) Tipo de mudas Extra 1,63 ab 2,67 a 5,10 a 4,20 a 29,90 a 11,21 a 18,29 a Grande 1,94 a 2,34 ab 4,34 ab 3,54 ab 28,61 a 10,78 a 16,57 a Médio 1,44 b 1,94 b 3,93 b 2,78 b 26,97 a 11,65 a 18,68 a Pequeno 1,55 ab 2,42 ab 4,67 ab 3,46 ab 29,15 a 10,84 a 18,25 a Muito 1,72 ab 2,16 ab 4,06 b 3,47 ab 27,71 a 10,83 a 17,49 a pequeno Amontoa Sem 1,63 a 2,41 a 4,34 a 3,63 a 28,93 a 10,99 a 17,77 a Com 1,67 a 2,20 a 4,50 a 3,35 a 27,96 a 11,13 a 17,94 a Ano agrícola 2007-08 1,75 a 1,86 b 2,69 c 3,71 a 31,36 a 11,00 a 15,12 b 2008-09 1,99 a 3,22 a 6,55 a 4,68 a 25,17 c 11,37 a 21,77 a 2009-10 1,23 b 1,84 b 4,02 b 2,07 b 28,80 b 10,82 a 16,68 b C.V. (%) 45,83 16,27 20,35 18,95 7,81 7,23 9,18 Média 1,65 2,30 4,42 3,49 28,44 11,06 17,86 Médias seguidas pelas mesmas letras nas colunas, dentro de tipo de mudas e de anos agrícolas, não diferem pelo teste de Tukey e para amontoa, pelo teste F, a 5% de probabilidade (Means followed by the same letters in the columns, inside from type of seedling and of agricultural years do not differ for the Tukey test and for hilling, for F test, at 5% of probability.) Tabela 3. Análise econômica de dois clones de taro propagados com seis tipos de mudas, média dos anos agrícolas 2007-2008, 2008-2009 e 2009-2010. (Economic analysis of two taro clones propagated with six types of seedlings. Average of agricultural years 2007-2008, 2008-2009 and 2009-2010). Tipos mudas de Amontoa Produção comercial (t ha -1 ) Renda bruta (R$ ha -1 ) Custo total (R$ ha -1 ) Renda líquida (R$ ha -1 ) Extra Sem 5,34 8.010,00 5.775,92 2.234,08 Com 4,86 7.290,00 6.059,72 1.230,28 Grande Sem 3,69 5.535,00 5.324,09 210,93 Com 4,99 7.485,00 5.907,88 1.577,12 Médio Sem 4,79 7.185,00 5.105,27 2.079,73 Com 3,08 4.620,00 5.689,06-1.069,06 Pequeno Sem 4,28 6.420,00 4.980,23 1.439,77 Com 5,06 7.590,00 5.564,02 2.025,98 M. pequeno Sem 3,59 5.385,00 4.883,61 501,39 Com 4,52 6.780,00 5.467,40 1.312,60 M. pequeno (Small) = Muito pequeno (Tiny) Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2865