Regulamentação Profissional: Atribuições e Conselhos de Classe

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Transcrição:

Conceitos Fundamentais de Engenharia 1º Ano Profa Fernanda Cristina Vianna/João Rodrigo Escalari Quintiliano Regulamentação Profissional: Atribuições e Conselhos de Classe CFQ (CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA) A profissão de químico foi reconhecida pelo Decreto nº 24.693, de 12/07/34, enquanto que a regulamentação do exercício da profissão ocorreu com a edição do Decreto-lei nº 5.452, de 01/05/43 (C.L.T.). Naquela época, somente eram reconhecidos como profissionais da química os portadores de diploma de químico, químico industrial, químico industrial agrícola ou engenheiro químico. Mesmo que não possuíssem formação específica, também foram reconhecidos como profissionais da química pelo Decreto nº 24.693/34 os trabalhadores que se encontravam no exercício da atividade de químico. Com a criação da C.L.T., a fiscalização do exercício da profissão de químico era executada pelos fiscais das Delegacias Regionais do Trabalho. Os profissionais eram obrigados a apresentar seus diplomas nas D.R.T's e as empresas obrigadas a comprovar a contratação de profissionais da química, devidamente regularizados. A LEI nº 2.800 de 18/06/56, criou o Conselho Federal de Química e os Conselhos Regionais de Química, transferindo aos CRQ's todas as atribuições estabelecidas no Decreto-lei nº 5.452/43 - C.L.T., referentes ao registro, fiscalização e imposição de penalidades quanto ao exercício da profissão de químico. Foram reconhecidos pela Lei nº 2.800/56, também como profissionais da química, os Bacharéis em Química e os Técnicos em Química. O CFQ é representado em São Paulo pelo CRQ 4ª Região. RESOLUÇÃO NORMATIVA N 36 DE 25.04.1974 Define as atribuições dos profissionais da Química, inclusive o Engenheiro Químico, segundo o CFQ. O Conselho Federal de Química resolve: Art 1º Fica designado, para efeito do exercício profissional, correspondente às diferentes modalidades de profissionais da química, o seguinte elenco de atividades: Atividade 01 Direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das atribuições respectivas. Atividade 02 Assistência, assessoria, consultoria, elaboração de orçamentos, divulgação e comercialização, no âmbito das atribuições respectivas. Atividade 03 Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos; elaboração de pareceres, laudos e atestados, no âmbito das atribuições respectivas. Atividade 04 Exercício do magistério, respeitada a legislação específica.

Atividade 05 Desempenho de cargos e funções técnicas no âmbito das atribuições respectivas. Atividade 06 Ensaios e pesquisas em geral. Pesquisa e desenvolvimento de métodos produtos. Atividade 07 Análise química e físico-química, químico-biológica, toxicológica e legal, padronização e controle da qualidade. Atividade 08 Produção, tratamentos prévios e complementares de produtos e resíduos. Atividade 09 Operação e manutenção de equipamentos e instalações, execução de trabalhos técnicos. Atividade 10 Condução e controle de operações e processos industriais, de trabalhos técnicos, reparos e manutenção. Atividade 11 Pesquisa e desenvolvimento de operações e produtos industriais. Atividade 12 Estudo, elaboração e execução de projetos de processamento. Atividade 13 Estudo de viabilidade técnica e técnico-econômica no âmbito das atribuições respectivas. Atividade 14 Estudo, planejamento, projeto e especificações de equipamentos e instalações industriais. Atividade 15 Execução, fiscalização de montagem e instalação de equipamento; Atividade 16 Condução de equipe de instalação, montagem, reparo e manutenção. Art. 2º As atividades citadas no artigo 1º são privativas dos profissionais da Química quando referentes à indústria Química e correlatas, bem como qualquer etapa de produção ou comercialização de produtos químicos e afins, ou em qualquer estabelecimento ou situação em que se utilizem reações químicas controladas ou operações unitárias da indústria Química. Parágrafo único Compete igualmente aos profissionais de química, ainda que não privativo ou exclusivo, o exercício das atividades citadas no artigo 1º quando referentes; I à elaboração e controle de qualidade de produtos químicos de uso humano, veterinário, agrícola, sanitário ou de higiene do ambiente; II à elaboração, controle de qualidade ou preservação de produtos de origem animal, vegetal e mineral; III ao controle de qualidade ou tratamento de água de qualquer natureza, de esgoto, despejos industriais e sanitários; ou, ao controle da poluição e da segurança ambiental relacionados com agentes químicos; IV a laboratórios de análise que realizam exames de caráter químico-biológico, químicotoxicológico ou químico legal; V ao desempenho de quaisquer outras funções que se situem no domínio de sua capacitação técnico-científica.

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 122 DE 09.11.90 Dispõe sobre a ampliação da RN nº 105 de 17.09.87, sobre a identificação de empresas cuja atividade básica está na área da Química. Art. 1º É obrigatório o registro em Conselho Regional de Química, além daquelas listadas no Art. 2º da RN nº 105 de 17.09.87, das empresas e suas filiais que tenham atividades relacionadas à área da Química, listadas a seguir: EXTRAÇÃO DE MINERAIS, EXTRAÇÃO VEGETAL, INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS, INDÚSTRIA METALÚRGICA, INDÚSTRIA MECÂNICA, INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO, ELETRÔNICO E DE COMUNICAÇÃO, INDÚSTRIA DE MATERIAL DE TRANSPORTE, INDÚSTRIA DE MADEIRA, INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO, INDÚSTRIA DE PAPEL, PAPELÃO E CELULOSE, INDÚSTRIA DE BORRACHA, INDÚSTRIA DE COUROS, PELES E ASSEMELHADOS, INDÚSTRIA QUÍMICA, REFINO DO PETRÓLEO E DESTILAÇÃO DE ÁLCOOL, INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MATÉRIAS PLÁSTICAS, INDÚSTRIA TÊXTIL, INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES, INDÚSTRIA DE BEBIDAS, INDÚSTRIA DE FUMO, INDÚSTRIA EDITORIAL E GRÁFICA, INDÚSTRIAS DIVERSAS (fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais para fotografia e de ótica, fabricação de material fotográfico, peças e acessórios, lapidação de pedras preciosas e semipreciosas, joalheria, ourivesaria, bijuteria e cunhagem de moedas e medalhas, fabricação de bijuterias, fabricação de brinquedos e equipamentos de uso do bebê, peças e acessórios, fabricação de brinquedos peças e acessórios, fabricação de equipamentos de uso do bebê, fabricação de artefatos e equipamentos para caça, pesca, esporte e aparelhos recreativos, fabricação de artefatos e equipamentos para caça e pesca, fabricação de artefatos e equipamentos para esporte, fabricação de artefatos diversos, fabricação de artefatos escolares, fabricação de filtros para cigarro), INDÚSTRIA DE CALÇADOS, SERVIÇOS INDUSTRIAIS DE UTILIDADE PÚBLICA, COMÉRCIO VAREJISTA, COMÉRCIO ATACADISTA (Exclusive: produtos alimentícios, combustíveis e minerais não metálicos, em bruto, para construção), COMÉRCIO ATACADISTA (Exclusive - distribuição canalizada de gás), SERVIÇOS DE ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO (Exclusive - para animais domésticos), SERVIÇOS PESSOAIS, SERVIÇOS AUXILIARES DIVERSOS, SERVIÇOS COMUNITÁRIOS E SOCIAIS, ENSINO, COOPERATIVAS. CONFEA (CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E ARQUITETURA) Está presente em todos os estados da União através dos conselhos regionais. Em São Paulo temos o CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). As resoluções que apresentam a regulamentação da profissão, por ordem de publicação são: RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973 Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das atribuições que lhe conferem as letras "d" e "f", parágrafo único do artigo 27 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966; Considerando que o Art. 7º da Lei nº 5.194/66 refere-se às atividades profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro agrônomo, em termos genéricos; Considerando a necessidade de discriminar atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, para fins da fiscalização de seu exercício profissional, e atendendo ao disposto na alínea "b" do artigo 6º e parágrafo único do artigo 84 da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966; RESOLVE: Art. 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico. 1. QUÍMICA INDUSTRIAL A profissão de Químico Industrial é reconhecida e regulamentada por um único Conselho, o CFQ (Conselho Federal de Química). As atribuições dos Químicos Industriais, Bacharéis e Licenciados com currículo de natureza tecnológica e Tecnólogos da área Química são as de 1 a 13 da RESOLUÇÃO NORMATIVA N 36 DE 25.04.1974.

Em resumo, as atividades que podem ser exercidas são: - Gerais: Qualquer atividade dentro da área da Química, menos aquelas que envolvam planejamento, projeto e montagem de equipamentos e instalações industriais. - Responsabilidade Técnica: Pode assumir a Responsabilidade Técnica por quaisquer empresas da área da Química, setor de empresa ou prestação de serviço, quando não envolverem atividades que se situam no âmbito privativo da Engenharia Química. 2. ENGENHARIA AMBIENTAL A profissão de Químico Industrial é reconhecida e regulamentada por dois conselhos: CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura) e CFQ (Conselho federal de Química). Quanto ao CONFEA... Considerando que a área de engenharia ambiental foi criada pela Portaria nº 1.693, de 05 de dezembro de 1994, do Ministério de Estado da Educação e do Desporto, RESOLVE Art. 1º Os Conselhos Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREAs devem proceder o competente registro dos profissionais oriundos dos Cursos de Engenharia Ambiental, anotando em suas carteiras profissionais o respectivo título profissional, de acordo com o constante nos diplomas expedidos, desde que devidamente registrados. Art. 2º Compete ao Engenheiro Ambiental o desempenho das atividades 01 a 14 e 18 do Art. 1º da RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973, referentes à administração, gestão e ordenamento ambientais e ao monitoramento e mitigação de impactos ambientais, seus serviços afins e correlatos. Parágrafo único As competências e as garantias atribuídas por esta Resolução aos Engenheiros Ambientais são concedidas sem prejuízo dos direitos e prerrogativas conferidas aos engenheiros, aos arquitetos, aos engenheiros agrônomos, aos geólogos ou engenheiros geólogos, aos geógrafos e aos meteorologistas relativamente às suas atribuições na área ambiental. Art. 3º Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade. Art. 4º Os Engenheiros Ambientais integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, Modalidade Civil, prevista no artigo 8º da Resolução nº 335, de 27 de outubro de 1989.

Quanto ao CFQ... Embora tenham sido recentemente considerados sujeitos a este Conselho, poucos engenheiros ambientais vêm se cadastrando. Isso porque do ponto de vista de mercado, as Organizações Ambientais atribuem valor as ART (Assinatura de Responsabilidade Técnica) emitidas apenas pelo CREA, desconsiderando, portanto, as emitidas pelo CRQ. 3. ENGENHARIA QUÍMICA A profissão do Engenheiro Químico é reconhecida e regulamentada por dois conselhos: CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura) e CFQ (Conselho federal de Química). Quanto ao CONFEA... Faz parte da RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973 o artigo a seguir: Art. 17 Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE QUÍMICA: I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins e correlatos. Quanto ao CFQ... As atribuições dos Engenheiros Químicos são as de 1 a 16 da RESOLUÇÃO NORMATIVA N 36 DE 25.04.1974. Como os Engenheiros Químicos e Engenheiros Industriais Modalidade Química vinham se registrando apenas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREAs), desde sua criação através do Decreto-lei nº 8.620 de 10/01/46, o Legislador destacou os artigos 22 e 23 da Lei nº 2.800/56, estabelecendo que esses profissionais deveriam providenciar o seu registro no Conselho Regional de Química para exercer sua profissão como Químico. Esses artigos foram incluídos na Lei nº 2.800 para tratar da situação dos Profissionais graduados anteriormente a 18/06/56 e que já estavam registrados no CREA. Com a criação dos Conselhos Regionais de Química, os Engenheiros Químicos e Engenheiros Industriais Modalidade Química, após a conclusão de seus cursos, devem se registrar unicamente em CRQ para o exercício de sua profissão. Art. 22 Os engenheiros químicos registrados no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura, nos termos do Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946, deverão ser registrados no Conselho Regional de Química, quando suas funções, como químico assim o exigem.

Art. 23 Independentemente de seu registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura os engenheiros industriais modalidade química deverão registrar-se no Conselho Regional de Química, para o exercício de suas atividades como químico. Vale destacar, porém, que apesar da inclusão dos Artigos 22 e 23 na LEI Nº 2.800 - DE 18 DE JUNHO DE 1956, o Artigo 17 da RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973 não foi extinto. 4. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO QUÍMICA A profissão do Engenheiro de Produção Química é reconhecida e regulamentada por dois conselhos: CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura) e CFQ (Conselho federal de Química). Quanto ao CONFEA... RESOLUÇÃO Nº 235, DE 09 OUT 1975 Discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Produção; RESOLVE: Art. 1º Compete ao Engenheiro de Produção o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º da RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973, referentes aos procedimentos na fabricação industrial, aos métodos e seqüências de produção industrial em geral e ao produto industrializado; seus serviços afins e correlatos. Art. 2º Aplicam-se à presente Resolução as disposições constantes do artigo 25 e seu parágrafo único da Resolução nº 218, de 29 JUN 1973. Art. 3º Os engenheiros de produção integrarão o grupo ou categoria de engenharia na modalidade industrial prevista no artigo 6º da Resolução nº 232, de 18 SET 1975. RESOLUÇÃO Nº 288, DE 07 DEZ 1983 Designa o título e fixa as atribuições das novas habilitações em Engenharia de Produção e Engenharia Industrial. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, usando das atribuições que lhe confere o Art. 27, letra "f", da Lei nº 5.194, de 24 DEZ 1966, e consoante o aprovado pelo Plenário nas Sessões Ordinárias nº 1.142, de 24 JUN 1983, 1.148, de 18 NOV 1983, e 1.150, de 7 DEZ 1983;

Considerando que a estrutura dos cursos de Engenharia estabelece seis grandes áreas, podendo advir de cada uma as formações em Engenharia de Produção e em Engenharia Industrial; Considerando na nova estrutura curricular dos cursos de Engenharia foram caracterizadas as habilitações de Engenharia de Produção e Engenharia Industrial; Considerando a necessidade, de face ao acima exposto, definirem-se as atribuições destas novas formações profissionais; RESOLVE: Art. 1º Aos profissionais diplomados em Engenharia de Produção ou Engenharia Industrial, cujos currículos escolares obedeçam às novas estruturas, dar-se-á o título e atribuições de acordo com as seis grandes áreas da Engenharia, de onde se originaram, e da seguinte forma: a) Aos oriundos da área CIVIL, o título de Engenheiro Civil e as atribuições do Art. 7º da Resolução nº 218/73, do CONFEA; b) Aos oriundos da área MECÂNICA, o título de Engenheiro Mecânico e as atribuições do Art. 12 da Resolução nº 218/73, do CONFEA; c) Aos oriundos da área ELÉTRICA, o título de Engenheiro Eletricista e as atribuições dos arts. 8º e 9º da Resolução nº 218/73, do CONFEA; d) Aos oriundos da área METALÚRGICA, o título de Engenheiro Metalúrgico e as atribuições do Art. 13 da Resolução nº 218/73, do CONFEA; e) Aos oriundos da área de MINAS, o título de Engenheiro de Minas e as atribuições do Art. 14 da Resolução nº 218/73, do CONFEA; f) Aos oriundos da área de QUÍMICA, o título de Engenheiro Químico e as atribuições do Art. 17 da RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973, do CONFEA. Quanto ao CFQ... Como os Engenheiros de Produção Química enquadram-se na nomenclatura Engenheiro Industrial de Modalidade Química, as atribuições dadas a ele pelo CFQ são as mesmas atribuídas ao Engenheiro Químico, ou seja, as atividades de 1 a 16 da RESOLUÇÃO NORMATIVA N 36 DE 25.04.1974. Da mesma forma, os artigos 22 e 23 da Lei nº 2.800/56 também a ele se aplicam. 5. ENGENHEIRO CIVIL As atribuições de um Engenheiro Civil são definidas através do DECRETO FEDERAL N.º 23.569,DE 11 DEZ 1933. Este regula o exercício das profissões de engenheiro, de arquiteto e de agrimensor. De acordo com o Artigo 28º - São da competência do engenheiro civil: a. trabalhos topográficos e geodésicos;

b. o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com todas as suas obras complementares; c. o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das estradas de rodagem e de ferro; d. o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras de captação e abastecimento de água; e. o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de obras de drenagem e irrigação; f. o estudo, projeto, direção, fiscalização construção de obras destinadas ao aproveitamento de energia e dos trabalhos relativos ás máquinas e fábricas; g. o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras relativas a portos, rios e canais e das concernentes aos aeroportos; h. o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras peculiares ao saneamento urbano e rural; i. projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo; j. a engenharia legal, nos assuntos correlacionados com as especificações das alíneas "a" a "i" ; k. perícias e arbitramento referentes à matéria das alíneas anteriores. Artigo 30º - Consideram-se da atribuição do arquiteto ou engenheiro-arquiteto: a. estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com todas as suas obras complementares; b. estudo, projeto, direção, fiscalização e construção das obras que tenham caráter essencialmente artístico ou monumental; c. o projeto, direção e fiscalização dos serviços de urbanismo; d. o projeto, direção e fiscalização das obras de arquitetura paisagística; e. o projeto, direção e fiscalização das obras de grande decoração arquitetônica; f. a arquitetura legal, nos assuntos mencionados nas alíneas "a" a "c" deste Artigo; g. perícias e arbitramentos relativos à matéria de que tratam as alíneas anteriores. Lei n.º 5.194 de 24 de Dezembro de 1966 Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. Artigo 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agronômo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos: a. Aproveitamento e utilização de recursos naturais; b. meios de locomoção e comunicações; c. edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos; d. instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massa de água e extensões terrestres; e. desenvolvimento industrial e agropecuário. Artigo 3º - Parágrafo único - As qualificações de que trata este Artigo poderão ser acompanhadas de designações outras referentes a cursos de especialização, aperfeiçoamento e pós-graduação.

Artigo 4º- As qualificações de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo só podem ser acrescidas á denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de profissionais que possuam tais títulos. Artigo 5º- Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia, arquitetura ou agronomia a firma comercial ou industrial cuja for composta, em sua maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais. Artigo 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em: a. desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privadas; b. planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; c. estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; d. ensino, pesquisa, experimentação e ensaios; e. fiscalização de obras e serviços técnicos; f. direção de obras e serviços técnicos; g. execução de obras e serviços técnicos; h. produção técnica especializada, industrial ou agropecuária. Artigo 16º- Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público o nome do autor e co-autores do projeto, em todas os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos. Artigo 19º- Quando a concepção geral que caracteriza um plano for elaborado em conjunto por profissionais legalmente habilitados, todos serão considerados co-autores do projeto, com os direitos e deveres correspondentes. Artigo 22º- Ao autor do projeto ou aos seus prepostos é assegurado o direito de acompanhar a execução da obra, de modo a garantir a sua realização, de acordo com as condições, especificações e demais pormenores técnicos nele estabelecidos. Resolução 218 do CONFEA de 29 de junho de 1973 Para o Engenheiro Civil a resolução 218 atribuiu ao profissional, todas as 18 atvidades de atuação das engenharias. Artigo 2º - Dessa mesma resolução estabelece as seguintes competências para o ENGENHEIRO ARQUITETO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores; planejamento físico, local, urbano e regional; seus serviços afins e correlatos. Artigo 7º dessa mesma resolução estabelece as seguintes competências ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pista de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimentos de água e de saneamento; portos, rios, estruturas; seus serviços afins e correlatos.