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Transcrição:

Planejamento Tributário Empresarial Aula 11 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

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Aula 11: Formas de extinção do crédito tributário parte II e a suspensão do crédito tributário Objetivo: Depois de aprender algumas formas da extinção do crédito tributário, vamos aprender as demais formas, e após adentramos nas formas da suspensão desse crédito, iremos entender a diferença entre a suspensão e a extinção do crédito tributário. Agora vamos reiniciar nossos estudos sobre as demais formas de extinção do crédito tributário: A conversão de depósito em renda. O pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no 2º do Art. 164 Previsto Art. 156 VII do CTN. A decisão administrativa irreformável sem possibilidade de anulação Art. 156, IX do CTN. A decisão judicial passada em julgada (transitada em julgado) Art. 156, X do CTN. A dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições dispostas na lei. A conversão de depósito em renda Quando o contribuinte procede ao depósito judicial (ação judicial) para suspender a exigibilidade do crédito tributário e a ação for improcedente, isto é, a administração pública vence a ação, o depósito que garantiu a suspensão do crédito se converte em renda para o Poder Público, extinguindo o tributo.

Pagamento antecipado e a homologação do lançamento No pagamento antecipado do tributo pelos sujeitos passivo e com a consequente homologação do Sujeito Ativo (Administração Pública), extingue-se o crédito tributário. Consignação em pagamento A consignação em pagamento do valor principal do tributário gera a desoneração ao sujeito passivo do pagamento de multas e demais encargos, entretanto, essa consignação só se opera em casos específicos. Esses casos específicos e os efeitos da consignação serão estudados por meio dos ensinamentos de Gusmão (2008, p.106): Hipóteses de Consignação Judicial (GUSMÃO, 2008, p. 106) a) quando houver a recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória. b) quando a autoridade administrativa subordinar o recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal. c) quando houver a exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador. Efeitos da Consignação em pagamento (Art. 164 2º do CTN) a) se a consignação for julgada procedente por decisão transitada em julgado. b) se a consignação for julgada improcedente no todo ou em parte. o pagamento considera-se efetuado e a importância consignada é convertida em renda, extinguindo-se, em consequência, o crédito tributário pode o fisco cobrar o crédito, acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis. (GUSMÃO, 2008, p. 106)

Decisão administrativa irrecorrível As decisões administrativas irrecorríveis são aquelas decisões proferidas pela Administração Pública Tributante que não poderão ser objetos de ação rescisória, conforme estabelece o Artigo 156, IX do CTN. Decisão judicial passada em julgado Também conhecida como decisão transitada em julgado, são as decisões proferidas pelo Poder Judiciário, que são irrecorríveis e que não poderão ser objetos de ação rescisória, a tal da expressão bateu o martelo, não tem mais recurso, conforme estabelece o Artigo 156, X do CTN. A dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições disposta na lei A dação em pagamento é uma nova modalidade de pagamento, na qual o devedor, (sujeito ativo), aceita recebê-lo mediante a entrega de prestação distinta da pactuada (COSTA, 2009).

O mesmo autor salienta bem que nos parece que a dação em pagamento está contra a definição de Tributo... prestação pecuniária compulsório, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir..., mas nos enganamos ao pensar assim, pois a dação em pagamento preserva a natureza pecuniária da prestação qualificada como tributo. Suspensão do crédito tributário Esta matéria está prevista nos artigos 151 a 155-A do Código Tributário Nacional. Mesmo depois de constituído o crédito tributário, ele poderá ser suspenso, isto é, a sua exigibilidade suspensa. Ainda afirmamos que a obrigação tributária do sujeito passivo fica suspensa com a exigibilidade do crédito tributário pelo sujeito ativo.

Saiba mais sobre os artigos 151 a 155-A, acessando o link: <http://app1.sefaz.mt.gov.br/sistema/legislacao/codigotributario.nsf/0/da3d401e981a 9705032567c400760478?OpenDocument>. Agora vamos ver as formas de suspensão: Moratória Depósito Integral do Valor do Crédito Recurso Administrativo Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança Parcelamento Vamos agora estudar cada uma dessas formas: Moratória Esta forma de suspensão é a prorrogação ou a concessão de novo prazo para o cumprimento da obrigação tributária. A moratória, conforme o Art. 154 do CTN, somente atingirá crédito definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado, aquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. Então, podemos entender que a moratória: Trata-se de alongamento do prazo de pagamento do tributo, concedido de maneira geral ou individual. De uma forma ou de outra, a moratória dependerá sempre de lei que a autorize. Salvo disposição legal em contrário, a moratória somente poderá beneficiar os créditos já definitivamente constituídos ou aqueles cujo lançamento já tenha sido iniciado por atos preparatórios notificados ao sujeito passivo (FÜHRER, 2008, p.60). Depósito integral do valor do tributo Esta forma de suspensão refere-se ao depósito integral do valor exigido pelo sujeito passivo, a fim de garantir à Administração Pública que ele possui recursos

financeiros para a sua quitação, entretanto, quer discutir a validade ou mesmo o valor atribuído ao tributo, evitando a cobrança dele por meio de Execução Fiscal. Este depósito demonstra a boa fé do contribuinte (sujeito passivo), que pode fazê-lo de duas maneiras, mas sempre em dinheiro (ver definição de tributo), seja depósito junto à Administração Pública (depósito administrativo) ou Depósito Judicial (junto ao Juiz de Direito). A primeira forma Depósito Administrativo garante ao contribuinte o seu recurso junto à administração pública e a segunda forma Depósito Judicial garante a análise judicial das suas razões. De ambas as formas a Administração Pública (sujeito ativo) está garantida de que se os recursos forem julgados improcedentes, o valor estará depositado assegurando a arrecadação dos cofres públicos. Reclamações e recursos administrativos As reclamações também chamadas de recuso administrativo é um instrumento de defesa do contribuinte que discorda do lançamento do crédito e utiliza esse meio para garantir a suspensão da exigibilidade do sujeito ativo (administração pública). Observe que, com a exigibilidade do crédito tributário e após o seu lançamento, o sujeito ativo (administração pública) deve notificar o sujeito passivo de tal lançamento para que ele pague ou proceda ao recurso administrativo (reclamação). Enquanto as razões da reclamação (recurso administrativo) estiver sob análise, o crédito tributário ficará suspenso, isto é, suspensa estará a sua exigibilidade. Se o recurso for julgado procedente, fica extinto o crédito tributário e consequentemente, a sua exigibilidade, e, se improcedente, o sujeito ativo poderá exigi-lo.

Medida liminar em mandado de segurança O mandado de segurança é um remédio jurídico previsto no artigo 5º, LXIX da Constituição Federal de 1988, e sempre poderá ser invocado para proteção do direito líquido e certo ou mesmo contra a ameaça desse direito. Essa medida só pode se tomada em até 120 (cento e vinte) dias do ato coator, isto é no nosso caso, da data em que o contribuinte teve ciência do ato de cobrança do tributo. Note: nós falamos acima que pode ser utilizado esse instrumento jurídico quando ferido o direito líquido e certo do contribuinte ou ameaçado, essa ameaça poderá ser afastada por mandado de segurança preventivo. Assim, dispõe o inciso IV do Art. 151 do CTN que suspende a exigibilidade do crédito tributário por meio da concessão de medida liminar em mandado de segurança. Parcelamento O Código Tributário Nacional, na sua redação original não tinha quanto ao parcelamento como forma de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, embora admitida, pois se entendia o parcelamento como moratória (COSTA, 2009). O parcelamento até então ocorria utilizando a lei geral que autorizava o parcelamento no molde da moratória, acrescendo ao valor do tributo juros e multa. Com a alteração da legislação, introduzido o inciso VI no mencionado Artigo 151, o parcelamento passou a ser mais uma hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Mais adiante, com a inclusão do Artigo 155-A no mesmo diploma legal, ficou determinado que a lei específica deve dispor sobre o parcelamento do devedor em recuperação judicial, para que não haja qualquer discriminação (FULRER, 2008). Não podemos esquecer que o parcelamento só poderá ser autorizado pelo Sujeito Ativo se previsto em Lei. Examinadas as causas de extinção e suspensão da exigibilidade do crédito tributário, passaremos para a próxima aula abordando a exclusão do crédito tributário. Para fixar o seu aprendizado, vamos aos exercícios acessando o AVA, e não se esqueça de que as dúvidas deverão ser levadas aos fóruns.

REFERÊNCIAS Código Tributário Nacional. Códigos 3 em 1. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Constituição Federal. Códigos 3 em 1. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2009. FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FÜHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de Direito Constitucional. 7. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004. FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FÜHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de Direito Tributário. 19. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2008. SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011. SILLOS, Lívio Augusto de. Planejamento Tributário: aspectos teóricos e práticos. São Paulo: Livraria e Editora Universitária de Direito LEUD, 2005.