Processamento de Imagens

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Transcrição:

Processamento de Imagens Prof. Marcelo Portes de Albuquerque Prof. Márcio Portes de Albuquerque Monitores: Fernanda Dutra Moraes (CBPF) Pedro de Souza Asad (CBPF) IX Escola do CBPF 22 IX Escola do CBPF - Julho 22

Organização do Curso Aulas 23 a 27 de Julho Seg. Introdução a Análise de Imagens Ter. Segmentação e Morfologia Matemática Qua. Classificação e Reconhecimento Qui. Laboratório (ImageJ e OpenCV) Sex. Laboratório (ImageJ e OpenCV) Apresentação GPU/Cuda Site Web: Notas de Aula: http://mesonpi.cat.cbpf.br/e22 IX Escola do CBPF - Julho 22 2

Sumário Aula 2. Segmentação 2. Morfologia Matemática 3. Aplicações Recentes 3

Referências Bibliográficas Digital Image Processing Autor: Rafael C. Gonzalez, Richard E. Woods Morphological Image Analysis Autor: Pierre Soille Algorithms for Image Processing and Computer Vision Autor: J. R. Parker Introdução ao Processamento Digital de Imagens Curso de Pós-Graduação Prof. Sidnei Paciornik sidnei@dcmm.puc-rio.br 4

Etapas do Processamento de Imagens Imagem Digital Pixels Pré-processamento Sinal Segmentação Regiões Dados Pós-Processamento Extração de Atributos Símbolos Classificação e Reconhecimento Medidas Quantitativas 5

Segmentação Procura-se distinguir os objetos uns dos outros e do fundo. Não existe um modelo formal para segmentação. É um processo empírico e adaptativo. A segmentação deve se ajustar aos diferentes tipos de imagem. As etapas posteriores dependem da eficiência da identificação das regiões na imagem. A segmentação é complexa porque tenta traduzir para o computador um processo cognitivo extremamente sofisticado realizado através da visão humana. 6

Segmentação de Imagens Informação relevante Métodos fundamentais em Segmentação de imagens Em níveis de cinza MAMMOGRAPHIC IMAGE ANALYSIS SOCIETY /2 Similaridade Descontinuidade Binarização (Thresholding) I( i, t j) t Detecção de Bordas (Edge Detection) I I I ( i, j), i j Imagem original Imagem segmentada Imagem original Imagem segmentada 7

Bin: Como Escolher o Threshold? Questão Básica: Como escolher os tons de corte? A escolha manual não é precisa Métodos automáticos se baseiam na análise de propriedades do histograma Métodos Automáticos Utilizam os mínimos do histograma Os mínimos correspondem as tonalidades intermediárias entre duas bandas Problema: os vales podem ser muito largos e planos, tornando a escolha de um valor mínimo arbitrária os vales podem assumir valores muito pequenos, ficando sensível a ruídos Imagem Original com Iluminação Irregular Imagem Corrigida Imagem Segmentada com Limiar no Mínimo 8

Segmentação por Bordas Métodos baseados nos contornos dos objetos Um objeto pode ser entendido como uma região dentro de um contorno Para distingui-lo detecta-se as bordas e tenta-se construir um contorno a partir delas. Este modelo é muito mais custoso computacionalmente, mas simula o comportamento do olho humano e é muito flexível e genérico Problema: ruído na imagem e o fato de que as fronteiras identificadas podem não ser fechadas O método envolve duas etapas A detecção das bordas em si, utilizando um operador de derivada tipo Sobel A identificação dos objetos a partir de seus contornos que são obtidos processando a imagem das bordas Imagem Original Sobel Sobel Limiarizado 9

Segmentação por Bordas

Segmentação por Bordas

Segmentação por Bordas 2

Segmentação por Bordas 3

Segmentação por Bordas 4

Segmentação por Bordas 5

Segmentação por Bordas 6

Segmentação por Bordas 7

Segmentação por Bordas (cont.) Exemplo: O Método de Marr-Hildreth. Borra-se a imagem com filtro passa-baixa (Gaussiano) 2. Obtém-se o Laplaciano 3. Localiza-se os cruzamentos por zero 4. Os pontos localizados formam contornos fechados Também conhecido como método LOG (Laplacian of Gaussian) 8

Etapas do Processamento de Imagens Imagem Digital Pixels Pré-processamento Sinal Segmentação Regiões Dados Pós-Processamento Extração de Atributos Símbolos Classificação e Reconhecimento Medidas Quantitativas 9

Pós-Processamento Corrigir defeitos da Segmentação Muitas vezes o resultado da segmentação não é adequado Para corrigir os defeitos residuais, na etapa denominada de pós-processamento, utiliza-se as técnicas da morfologia matemática Operações Morfológicas São operações semelhantes as operações locais, nas quais um pixel da imagem de saída é função do valor dos pixels numa vizinhança da imagem de entrada. Em imagens binárias, um pixel será preservado, eliminado ou invertido em função de ter um certo número de vizinhos iguais ou diferentes. Morfologia Matemática Morfologia: Estudo das formas (em biologia) Morfologia Matemática: ferramenta para extrair componentes que ajudem a representar ou descrever uma determinada forma bordas, esqueletos filtros morfológicos, etc. Técnica baseada na Teoria dos Conjuntos Presença do Elemento Estruturante - (Structuring Element) Forma básica 2

Tipos de Elementos Estruturantes Representados por matrizes de dimensão 3 x 3 Podem ser utilizados para: realce de bordas eliminação das linhas verticais e horizontais com elementos estruturantes no formato de linhas e colunas. B4 B8 Exemplos de Elementos Estruturantes: Operações morfológicas básicas Operadores básicos: Erosão, Dilatação Operações sofisticadas podem ser decompostas a partir dos 2 operadores básicos 2

Exemplo de Operações Básicas Forma para exemplificar as operações elementares. Forma básica Structuring Element B x O pixel central e seus 8 vizinhos Imagem X (tudo que não ao objeto) Imagem digital inicial 22

Erosão Binária Erosão de pelo elemento estruturante B x : ero B ( X ) x : B x X O elemento estruturante B x deve deslizar na imagem X. O pixel x do objeto, é eliminado se ao menos um pixel da imagem X estiver contido em B x. O pixel eliminado é o pixel central de B x. B x representa o elemento estruturante B centrado no pixel x 23

Erosão Binária (cont.) Pixels eliminados Este procedimento B x elimina objetos finos ou pequenos e objetos maiores tem sua área reduzida x Structuring Element B x Imagem digital inicial 24

Dilatação Binária Dilatação pelo elemento estruturante B x : dil B ( X ) x X : Bx X O elemento estruturante B x deve deslizar na imagem X. O pixel x da imagem X, é inserido ao objeto, se ao menos um pixel do objeto estiver contido em B x. O pixel é inserido, na imagem final, na posição central de B x. 25

Dilatação Binária (cont.) Pixels inseridos Este procedimento elimina buracos finos ou pequenos, unindo objetos. Os objetos, por sua vez, têm sua área aumentada. B x x Imagem digital inicial 26

Exemplo de Erosão Imagem Original Imagem Binária Invertida Imagem após 2 erosões 27

Exemplo de Dilatação Imagem Original Imagem Binária Invertida Imagem após 2 dilatações 28

Combinando Operações Abertura N ciclos de erosão seguidos de N ciclos de dilatação Objetos muito pequenos desaparecem Obs: pequenas conexões entre objetos Objetos maiores são pouco alterados Fechamento N ciclos de dilatação seguidos de N ciclos de erosão Buracos pequenos desaparecem Obs: separação entre objetos são eliminadas Objetos maiores são pouco alterados Se o número de ciclos for grande, quando comparado com o diâmetro dos objetos, ocorrerão distorções de forma. Imagem Original Abertura Fechamento 29

Outras Operações Preenchimento (Fill) objetos com contorno fechado tem seus buracos preenchidos Thickening Espessamento Thinning Afinamento Top-Hat Imagem diferença da original com a sua abertura Bottom-Hat Imagem diferença da original com a seu fechamento Exemplo Preenchimento 3

Outras Operações Erosão derradeira (ultimate erosion) os objetos são erodidos até que um próximo passo os eliminaria utilizada para localizar semente de objetos e medir tamanhos Dilatação derradeira (ultimate dilation) os objetos são dilatados até que um próximo passo os uniria utilizada na segmentação watershed Esqueleto ou Transformada do Eixo Medial Corresponde a uma erosão derradeira com a condição de não remover pixels que quebrariam o objeto em dois Fornece informação topológica e métrica sobre o objeto Exemplo: As operações morfológicas podem ser aplicadas em imagens de tons de cinza. Neste caso as operações são de categorização de vizinhanças (rank operator) tais como máximo e mínimo local. 3

Exemplo da Utilização da MM Imagem segmentada Imagem filtrada Imagem esqueleto Identificação dos anéis 32

Exemplo da Utilização da MM a. classe identificada Imagem sem a. classe Identificação triples points 2a. Classe identificada 33

Exemplo da Utilização da MM Objetos identificados 34

Conclusões Suporte Bi-Dimensional para troca de informação... Qual informação? Como extrair esta informação da imagem? Como realizar uma análise quantitativa? Diversas alternativas: - Parâmetros com características métricas ou topológicas (área, perímetro, borda, dimensões, fatores de forma, conectividades, espessura, etc) Associado à Física Experimental (Ferramenta de medida) exige: - ação fora da imagem (no experimento/amostra). - ação na imagem (filtros, correções,...). - definição na forma de representação da informação. - automação do processo (análise estatística) 35

Exercícios SEGMENTAÇÃO DE IMAGENS E MORFOLOGIA 36

P(l) Exercício A imagem digital I apresentada foi digitalizada com um conversor analógico digital de 4 bits. Esta imagem apresenta uma resolução de 5 dpi s horizontal e vertical. a) Calcule o Histograma de luminância de I. Solução 9 9 9 8 9 8 9 8 8 8 8 9 9 9 9 Histograma 8 8 9 8 8 8 8 8 7 8 8 8 9 8 9 7 7 7 6 6 7 7 7 7 6 6 6 7 8 8 6 7 6 6 2 7 8 8 7 7 6 4 3 2 2 6 7 8 7 6 5 4 2 2 5 6 7 8 7 7 6 6 7 6 6 7 7 7 8 7 7 7 7 7 6 6 6 7 7 8 7 8 7 5 8 7 6 6 6 7 7 7 7 8 7 4 7 8 7 6 2 6 7 7 7 8 7 6 6 6 7 8 7 2 2 3 6 7 6 7 7 7.3.25.2.5..5 6 6 4 6 7 6 2 3 5 7 6 6 6 7 7 6 6 3 4 6 6 6 7 7 6 6 6 6 7 7 4 4 6 4 4 6 6 6 7 7 6 7 7 5 8. 2 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 l - intensidade 2 3 6 6 6 4 6 7 6 7 6 6 6 7 4 37

Questão b) b) Que considerações podem ser feitas sobre esta imagem? Solução O número de bits foi superestimado, pois com 4 bits temos 6 níveis de cinza e na imagem só possuo representações de à 9. Ou ainda É uma imagem de baixa freqüência, i.e., a maioria das luminâncias estão concentradas em praticamente dois níveis de cinza (6 e 7). 6 níveis de cinza níveis de cinza 38

P(l) Questão c) c) Aplicamos a esta imagem inicial o seguinte algoritmo, com o objetivo de obtermos a imagem I. i, j [,5] se I( i, j) S então I( i, j) senão I( i, j) Que considerações podem ser feitas sobre esta imagem? Explique a operação efetuada por este algoritmo. Construa a imagem I sabendo que S=5. O valor de S é um valor ideal? Faça eventualmente uma outra proposta. Solução.3.25.2 I.5..5. 2 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 l - intensidade 39

Questão d) d) Considere dois elementos estruturantes, conforme representação abaixo: O primeiro com conectividade 8 (B8) O segundo com conectividade 4 (B4) Solução I 2 = I erosão B4 Construir a partir destas estruturas básicas as imagens binárias seguintes: i. I 2 = I erosão B4 ii. I 3 = I erosão B8 iii. I 4 = I 2 dilatado de B4 iv. I 5 = I 3 dilatado de B8 Compare as imagens obtidas (I2 e I3) e (I4 e I5) B4 B8 se4 = [ ]; I2 = erode(c,se4); imshow(~i2) 4

Questão d) Solução I 3 = I erosão B8 Solução I 4 = I 2 dilatado de B4 se8 = [ ]; I3 = erode(c,se8); imshow(~i3) se4 = [ ]; I4 = dilate(i2, se4); imshow(~i4) 4

42 Questão d) Solução I 5 = I 3 erosão B8 se8 = [ ]; I5 = dilate(i3, se8); imshow(~i5)

Questão e) e) A partir de I 4 propor um algoritmo que realize uma detecção do contorno e a seqüência do contorno (o caminho percorrido que guarde a informação do contorno do objeto). Detalhe as situações seguintes: Método de inicialização do algoritmo: Apresente o código de FREEMAN do contorno obtido. O código de FREEMAN pode ser conseguido no livro: Digital Image Processing de R.C.Gonzalez e R.Woods 992 Capítulo: Representation and Description, tópico: Chain Codes Propor uma descrição estrutural da forma obtida em I 3. 6 7 4 Solução 7 5 Inicialização: percorre a imagem linha por linha até encontrar um pixel igual a. Quando encontrar seguir a seqüência do código de Freeman abaixo: 5 4 6 6 6 6 5 2 2 2 2 3 3 4 3 3 2 34322223566665457 43

Aplicações Processamento de Imagens 44

Imagem AFM-PFM & PDI Imagem AFM Processamento de Imagens AFM-PFM? Quais análises são possíveis? Imagem PFM 45

Etapas do Processamento de Imagens Imagem Digital Pixels Pré-processamento Segmentação Processamento Regiões Pós-Processamento Dados Extração de Atributos Classificação e Reconhecimento Medidas Quantitativas Análise 46

Processamento de Imagens AFM-PFM. Melhorando o contraste 2. Invertendo a imagem e detectando os vales 3. Watershed 4. Etiquetando e medindo os grãos 5. Relacionando grãos AFM e PFM 6. Resultados preliminares por grão 47

. Melhorando o Contraste Em uma imagem AFM muitos objetos de diferentes tamanhos se tocam Melhorar Contraste: Separar os objetos de interesse morfologia matemática Aumentando o espaçamento entre os grãos I Original + I TopHat I BottomHat = I EnhanceContrast Imagem AFM Original Imagem AFM com maior contraste Minimizar o número de vales encontrados pela transformada watershed 48

2. Inversão da Imagem O algoritmo de watershed parte dos máximos locais da imagem O algoritmo inverte a imagem picos viram vales mínimos locais Imagem AFM com maior contraste Imagem AFM negativa Vales da imagem 49

3. Watershed Se uma imagem é vista como um relevo 3D Watershed consiste da linha dividindo duas bacias Uma gota caindo em uma posição do relevo encontra um único mínimo exceto se ele está em um ponto de watershed onde existem dois caminhos levando a dois mínimos distintos 5

3. Watershed Algoritmo de Watershed Detecção por watershed Simulação da nascente de água a partir de um mínimo local da imagem O mínimo p é preenchido com uma velocidade uniforme Um ponto de watershed aparece quando duas regiões distintas se encontram O watershed é progressivamente construído em cada seqüência de níveis da imagem 5

3. Watershed Resultado do Watershed AFM Imagem Original Máximos da Imagem AFM Imagem AFM + Máximos Watershed Original + Watershed 52

Dificuldade do Watershed 3. Watershed Original + Watershed Original + Watershed 2 Original + Watershed 3 Máximos H Min =5 Máximos H Min =5 Máximos H Min =3 53

Dificuldade do Watershed 3. Watershed Defeitos na imagem perda de sincronismo horizontal Imagem Original Original + Watershed (H 5 ) Original + Watershed (H ) 54

4. Etiquetando e Medindo Grãos Eliminando Grãos da Borda Imagem Original + grade de Watershed Matriz contendo números que correspondem as regiões do watershed grãos etiquetados Imagem sem Grãos da Borda Imagem Etiquetada 55

4. Etiquetando e Medindo Grãos Medida dos Grãos Duas classes de medidas Medidas de Campo (Field Features) Medidas que se referem ao campo como um todo Exemplo: número de objetos, área total de objetos, fração de área etc. Medidas de Região (Region Features) Medidas que se referem aos objetos independentemente Exemplo: área, perímetro, forma, posição etc Estas medidas podem ser muito sofisticadas, permitindo uma nova separação dos objetos em classes de similaridades, em função dos parâmetros medidos. Conjunto de atributos para cada região 56

Medida dos Grãos 4. Etiquetando e Medindo Grãos Extração de Atributos: Exemplo: Cálculo de 2 medidas (Área x Orientação) Traçar uma em relação a outra Imagem Etiquetada 57

5. Relacionando Grãos AFM/PFM Imagem AFM Original Imagem PFM Original TOP473C DOM473C Imagem AFM c/ Grãos e Sem Bordas Imagem PFM c/ Grãos e Sem Bordas 58

6. Resultados Preliminares Grão Histograma médio por grão Nb Pixels I g ( x, y) 24 47 x 47 = 229 pixels Np Pixels l g ( x, y) 59

3. Watershed Outro Exemplo 6

3. Watershed Outro Exemplo 6

Processamento de Imagens e Visão Computacional Prof. Marcelo Portes de Albuquerque Prof. Márcio Portes de Albuquerque IX Escola do CBPF 22 IX Escola do CBPF - Julho 22 62