/2 Noticias de Saude. Pé diabético

Documentos relacionados
2018 Associação Brasileira de Estomaterapia

Organizar a Consulta de Pé Diabético. Ana Luisa Marques da Costa

FERIDAS e GOVERNABILIDADE. VII Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas

No verão que cuidados ter com os pés?

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

PÉ DIABÉTICO AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

Estratégias para o cuidado à pessoa com doença crônica: pé diabético M I C H E L E B O R S O I T E L E R R E G U L A D O R A D E E N F E R M A G E M

Cuidado com os Pés. Guia prático para prevenir feridas. Orientações para o autocuidado em pessoas portadoras de Diabetes mellitus

O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO

09/09/2017. Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito: Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. Prof. Raquel Peverari de

PÉ DIABÉTICO -EPIDEMIOLOGIA -FISIOPATOLOGIA -ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS AO PD

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE

I Workshop dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem

PROMOVENDO O AUTOCUIDADO DOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO II COM RELAÇÃO À PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO

Título: RASTREAMENTO DO PÉ DIABÉTICO PARA PREVENÇÃO DE ÚLCERAS E AMPUTAÇÃO.

O controle glicêmico e pressórico é fundamental para reduzir o risco de desenvolvimento e de progressão das complicações crônicas da doença.

ULCERAÇÃO DIABÉTICA: ORIENTAÇÕES DO ENFERMEIRO SOBRE A PREVENÇÃO

ACES ALENTEJO CENTRAL UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR PLANÍCIE

O PÉ DIABÉTICO QUAL O PROCESSO DE ENFERMAGEM?

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema?

PERCEPÇÃO DE DIABÉTICOS ACERCA DOS CUIDADOS REALIZADOS PARA A PREVENÇÃO DE LESÕES NOS MEMBROS INFERIORES

Curso de Capacitação teórico e prático em Pé Diabético para podólogos

NÚMERO: 005/2011 DATA: 21/01/2011 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS:

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST

TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA A PREVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO

Úlceras Vasculogênitas

A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO

HEMORRAGIAS. Prof. Raquel Peverari de Campos

HEMORRAGIAS. É um termo aplicado para descrever sangramento intenso. Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue.


Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem. Título: Avaliação dos pés de pessoas com diabetes mellitus

30 anos depois, Unidade de Pé Diabético do CHP continua a ser referência nacional

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

HISTÓRIA DAS AMPUTAÇÕES E DAS PRÓTESES APOSTILA 12

VII SIMPOSIO INTERNACIONAL DE CIENCIAS INTEGRADAS UNAERP CAMPUS GUARUJA. Importância da atuação da enfermeira na prevenção de lesões em pé diabético

Atendimento ao paciente Diabético. Ambulatório de Diabetes Liga de Diabetes da UNIUBE

AS QUEDAS NOS DOENTES COM PARKINSON. Fisioterapeuta Helena Frade Novembro 2006

Pé diabético. E agora?

Aprenda a Viver com a Diabetes

Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético. Porto, 19 e 20 de Fevereiro 2009 Fundação Dr. Cupertino de Miranda

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese

Aluna: Laise Souza Mestranda em Alimentos e Nutrição

8 sinais de má circulação sanguínea

A avaliação na ponta dos dedos

PÉ DIABÉTICO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO O QUE É? O QUE CAUSA? QUAL A RELEVÂNCIA? COMO DIAGNOSTICAR? COMO TRATAR? COMO PREVENIR?

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP ASSUNTO: Curativo de Úlcera Arterial

Frio Intenso. Autoprotecção

SABER MAIS SOBRE RETINOPATIA DIABÉTICA

Fraturas: Prof.: Sabrina Cunha da Fonseca

Kit do Cidadão. De que falamos quando falamos de coração? spc.pt

Prevenção de queda de idosos

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE

Avaliação da leucocitose como fator de risco para amputação menor e maior e na taxa de mortalidade dos pacientes com pé diabético

ARTROPATIA DE CHARCOT (NEUROARTROPATIA DE CHARCOT)

UMA em cada SEIS pessoas no mundo sofre um ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) ao longo da vida

A PREVENÇÃO faz a diferença

Espaço Saúde FEBRE NA CRIANÇA INVERNO E SAÚDE. Nesta Edição: Recomendações da Direção Geral da Saúde. Saiba como se proteger do frio! PÁG. 2 PÁG.

Maria Susana Dias da Silva Melro Lima

Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita Sónia Bastos, Fisioterapeuta

O Pé Diabético: Presente e Futuro

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO

SABER MAIS SOBRE DEGENERESCÊNCIA MACULAR RELACIONADA COM A IDADE

Evidência & Investigação em Feridas: Contributos para uma Prática Clínica Avançada

ALIMENTAÇÃO EDUCAÇÃO ACTIVIDADE FÍSICA MEDICAÇÃO

O aliado perfeito 100% flexível adaptável para os pés delicados. F C R00 (P) - Artº PRIM, S.A. - ESPANHA

Tegaderm Foam Curativo de Espuma de Alta Performance

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CHRISTIANE SANTANA DE OLIVEIRA VASCONCELOS

AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES Prof: Alan de Souza Araujo

Medicina PADRÃO DE RESPOSTA

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E APÓS O ACOMETIMENTO DE INDIVÍDUOS COM PÉ DIABÉTICO

2018 Associação Brasileira de Estomaterapia

PALAVRAS-CHAVE Enfermagem; Feridas; Úlcera Venosa; Pé diabético.

MANUAL DO PÉ SAUDÁVEL. Cuidado dos pés para pessoas com diabetes

SEGURANÇA E EMERGÊNCIA VAGAS DE FRIO PROTEÇÃO CIVIL E SAÚDE DO TRABALHO

TRAUMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Prof.ª Leticia Pedroso

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo.

FISIOTERAPIA PREVENTIVA

Especialização Técnica no Tratamento de Feridas

SISTEMA ESQUELÉTICO. O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia.

LESÕES DAS EXTREMIDADES

FOLHETO INFORMATIVO PRÉ-OPERATÓRIO

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE IDOSA COM ÚLCERA VENOSA NOS MEMBROS INFERIORES: RELATO DE EXPERIÊNCIA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA

PÉ DIABÉTICO: CUIDADOS E PERCEPÇÕES EM UM GRUPO DE IDOSOS

Distúrbios Circulatórios

PROFESSOR: JEAN NAVES EMERGÊNCIAS PRÉ-HOSPITALARES

HEMORRAGIAS. Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos; Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.

RISCOS E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza

Pelas suas características fisiológicas e outras, são particularmente vulneráveis ao frio:

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea

01/08/16. Introdução. Hipotermoterapia. Conceito. Hipotermoterapia. Crioterapia X Inflamação. Efeitos sobre a Temperatura Corporal

Transcrição:

9-07-2016 1/2 Noticias de Saude Pé diabético 1

Noticias de Saude 2/2 9-07-2016 Noticias de Saude - 2 - Documento gerado em 9-07-2016 21:07

9-07-2016 3/2 Noticias de Saude O que é? Pé Diabético é um termo genérico referente aos problemas que surgem nos pés das pessoas que sofrem de diabetes mellitus. Os problemas dos pés nos diabéticos estão entre as complicações crónicas mais devastadoras da doença. Estes problemas são a principal causa de amputação não traumática dos membros inferiores e os maiores responsáveis pelo internamento hospitalar dos diabéticos. A maioria destas amputações é precedida por úlceras. Apenas dois terços destas encerrarão e as restantes podem terminar numa amputação mais ou menos extensa. Vários factores concorrem para a dificuldade de encerramento destas úlceras, levando a que o seu tempo médio de encerramento seja aproximadamente de meio ano. Quer as úlceras quer as amputações têm um impacto enorme na vida dos doentes, levando à aposentação precoce, perda da independência, isolamento social e stress psicológico. O Pé Diabético representa também um problema económico significativo, sobretudo se a amputação resultar num internamento prolongado, reabilitação e eventual necessidade de institucionalização. Factores de risco Os níveis cronicamente elevados de açúcar no sangue (glicemia) nos diabéticos afectam os vasos sanguíneos e os nervos que se distribuem pelo corpo. A nível dos pés, o atingimento dos nervos (neuropatia periférica) e artérias dos membros inferiores (doença arterial periférica), associados a deformidades dos pés (joanetes, calos, dedos em garra, unhas muito desenvolvidas) e à utilização de calçado inadequado são os factores de risco mais frequentemente responsáveis pelo aparecimento e manutenção de uma úlcera. Quando a úlcera surge por pequeno traumatismo, a diminuição da sensibilidade, a eventual redução da acuidade visual, a falta de informação transmitida pelos profissionais de saúde, entre outros factores, vão contribuir para que a úlcera progrida em silêncio dentro do sapato até que seja notada, geralmente quando já há uma infecção. Se houver simultaneamente má irrigação sanguínea, aumenta o risco de não ocorrer o encerramento da úlcera e, consequentemente, o risco de desenvolver uma infecção grave e eventual amputação. Sinais e sintomas Os sintomas referidos pelo doente são muito escassos e a progressão das lesões dos pés resultam da ausência de sintomas, nomeadamente de dor. A dor, quando aparece, pode manifestar-se de modo anormal, muitas vezes com agravamento nocturno, em queimadura ou como se fossem choques eléctricos, não traduzindo lesão da pele por traumatismo ou infecção mas sim como resultado da afecção dos nervos periféricos (neuropatia diabética). Pelo contrário, as úlceras dos pés com má circulação sanguínea são extremamente dolorosas e melhoram quando o doente coloca a perna pendente na cama, facilitando o fluxo sanguíneo. No Pé Diabético é fundamental a pesquisa de sinais que não são mais do que factores de risco que podem conduzir à ulceração. A diminuição das sensibilidades e/ou a ausência de pulsos no pé, determinam se é um pé em risco. Outros sinais, como a presença de calos, deformidades do pé que criam posições viciosas na marcha, a ausência de pêlos nas extremidades dos membros inferiores, traduzindo má irrigação sanguínea, a pele seca dos pés, são factores potenciais a ter em conta para o aparecimento da úlcera. A presença de edema e de rubor, sobretudo à volta da úlcera, bem como a saída de pus pela úlcera são sinais de infecção que é necessário deter rapidamente. A febre, o agravamento do controlo da diabetes e uma elevação do nº de glóbulos brancos são sinais de envolvimento sistémico da infecção. Diagnósticos O diagnóstico é muito fácil de fazer, desde que se observem os pés dos doentes diabéticos. Apesar dos riscos potenciais que os problemas dos pés podem representar, persistem ainda uma grande resistência dos profissionais de saúde à observação dos pés na consulta e algum incómodo dos doentes em mostrar os pés, mesmo quando são solicitados a fazê-lo. 3

Noticias de Saude 4/2 9-07-2016 Quando as sensibilidades dos pés estão diminuídas dizemos que o pé ou a úlcera é predominantemente neuropática; quando os pulsos periféricos estão ausentes dizemos que o pé ou a úlcera é predominantemente isquémica. Tratamentos A melhor estratégia terapêutica do pé diabético é a prevenção, através da identificação e correcção dos factores de risco para o aparecimento e manutenção da úlcera. Uma pessoa com diabetes deverá ser ensinada e incentivada frequentemente a realizar os seguintes procedimentos: Examinar os pés -Os pés deverão ser examinados diariamente pelo doente ou por um familiar, se aquele tiver dificuldade em o fazer. Relatar aos profissionais de saúde que o tratam qualquer alteração encontrada. Aplicar diariamente nos pés um creme hidratante para prevenir a pele seca e o aparecimento de fissuras, tendo o cuidado de não colocar o creme entre os dedos, para não macerar a pele nem aumentar o risco de infecções fúngicas. Não colocar os pés em água quente sem primeiro avaliar a temperatura da água com os cotovelos ou pedir a alguém que o faça. Calçar meias de algodão, de preferência brancas (porque se nota mais facilmente qualquer exsudação) e evitar as meias elásticas, porque podem prejudicar a circulação sanguínea. Eliminar obstáculos - Remover pequenos obstáculos susceptíveis de ocasionarem acidentalmente traumatismo dos pés. Durante a noite, caminhar por trajectos com iluminação suficiente para ver o chão. Evitar andar descalço dentro ou fora de casa. Evitar as fontes de calor (botijas, lareiras, aquecedores) muito próximo dos pés, porque a diminuição da sensibilidade pode originar queimaduras graves. Cuidados ungueais - Cortar as unhas com um bom corta-unhas, evitando recorrer às tesouras. Em alternativa ao corte, as unhas poderão ser limadas com uma lima de cartão. O corte das unhas deverá ser efectuado a direito, evitando cortar os cantos para que as unhas não encravem. No caso de unhas muito espessas ou incapacidade física para as cortar, recorrer a profissionais de saúde habilitados ou a familiares que possam executar o corte das mesmas numa posição mais cómoda. Calçado - Calçar sapatos confortáveis, evitando calçado apertado na ponta dos pés. Não usar sapatos novos por mais de 2 horas de cada vez. Antes de comprar sapatos novos, deverá experimentá-los no final do dia, quando os pés podem estar um pouco edemaciados. Se tiver deformidades do pé, como pé plano, dedos em garra, joanetes ou calosidades, pode haver necessidade de adquirir sapatos e palmilhas com características especiais, para evitar o traumatismo repetido e o aparecimento de úlceras. O seu médico assistente ou o seu podologista saberão aconselhar-lhe o local mais indicado para adquirir este calçado.o exercício físico regular, a abstenção do tabaco (agrava a doença vascular periférica) e de bebidas alcoólicas (agravam a neuropatia periférica) e um bom controlo da diabetes também contribuem indirectamente para a prevenção dos problemas com os pés. Quando estamos perante uma lesão (úlcera) estabelecida, o tratamento assenta na intervenção de uma equipa multidisciplinar envolvendo enfermeiros, endocrinologistas ou internistas, cirurgiões e podologistas, para que o encerramento da úlcera ocorra com a maior rapidez possível. Perante sinais de infecção do pé, deverão de imediato ser prescritos antibióticos que deverão ser tomados rigorosamente durante o tempo necessário para a eliminação do agente ou agentes infectantes. Quando a infecção é muito grave, ameaçando a perda do membro atingido ou mesmo a vida do doente, entre outras medidas, este tratamento com antibióticos deverá ser efectuado em regime de internamento, por vezes prolongado. A falência do tratamento médico e cirúrgico, com remoção dos tecidos mortos ou a correcção de uma obstrução arterial parcial, pode culminar na necessidade de amputação de dedos, pé ou perna. O tratamento da úlcera crónica é efectuado através da utilização de pensos apropriados para cada situação, com o objectivo de manter a úlcera sempre limpa e húmida e os bordos livres de calosidades Noticias de Saude - 4 - Documento gerado em 9-07-2016 21:07

9-07-2016 5/2 Noticias de Saude ou maceração da pele. Banco da Saúde Autor: Alert Referência: Dr. Jorge Dores - Endocrinologista http://noticias.bancodasaude.com/pe-diabetico/ BYS - Serviços de Saúde, Lda Rua do Brasil, 477 (Prédio Supercor - El Corte Inglês) / 3030-175 Coimbra / Solum Tel: +351 239 722 415 Tlm: +351 92 621 97 25 Fax: Email: info@bancodasaude.com 5