Fadiga de Alarmes: Uma ameaça à segurança do paciente



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Transcrição:

1 Fadiga de Alarmes: Uma ameaça à segurança do paciente Os alarmes clínicos alertam quando a condição de um paciente está se agravando e/ou quando um dispositivo não está funcionando como deveria e, problemas de dispositivo ou sistema incluem conexões soltas ou uma medicação intravenosa ter acabado. Mesmo que nada esteja errado com o paciente, estas condições devem ser corrigidas imediatamente. (SENDELBACH; FUNK, 2013) Em contrapartida, o ruído excessivo no ambiente hospitalar contribui para desvios como: a inativação do alarme pela equipe de saúde, a redução do volume ou até mesmo o ajuste inadequado às necessidades do paciente. Somado a isso, a sobrecarga de trabalho, o cansaço dos profissionais e o uso incorreto dos aparelhos eletro-médicos, por falta de conhecimento técnico, vêm contribuindo cada vez mais para a subestimação dos alertas emitidos. A fadiga de alarmes vem sendo discutida nos últimos anos devido aos inúmeros riscos e ameaças à segurança do paciente, já que um grande número de alarmes encobre os clinicamente significativos, possibilitando que alarmes de relevância clínica sejam ignorados, silenciados ou desabilitados pela equipe. O elevado número de alarmes acarreta sobrecarga sensorial e dessensibilização da equipe, reduz seu estado de alerta e confiança no sentido de urgência dos alarmes, levando à falta de resposta da equipe. Este desvio pode ser explicado porque a maioria dos sinais de alarmes clínicos não apresenta relevância clínica e essa taxa gira em torno de 72 99,4%, conforme estudo. (SENDELBACH; FUNK, 2013) Dentre os equipamentos que podem representar ameaça à segurança do paciente, destaca-se o uso de Bombas Infusoras (BI). Quando do uso inadequado ou falha mecânica, este equipamento pode acarretar erro na administração de medicamentos consistindo assim num erro medicamentoso, que segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2005, 2009) consiste em: qualquer evento evitável que pode causar ou levar a um uso inapropriado de medicamentos ou causar dano a um paciente, enquanto a medicação está sob o controle dos profissionais de saúde, pacientes ou consumidores. Esse evento pode estar relacionado com a prática profissional, os produtos para a saúde, procedimentos e sistemas, incluindo prescrição, orientações verbais, rotulagem, embalagem e nomenclatura de

2 produtos industrializados e manipulados, dispensação, distribuição, administração, educação, monitorização e uso. (ANVISA, 2005, 2009) Cerca de 98 mil norte-americanos morrem a cada ano devido aos erros medicamentosos e sua ocorrência aumenta em duas vezes o risco de morte em pacientes quando hospitalizados. Aliado a esse fato, a subnotificação dos erros leva a crer que possivelmente as taxas evidenciadas em estudos anteriores sejam ainda maiores, aumentando assim a magnitude do problema. (LEAPE et al., 1995; KOHN; CORRIGAN; DONALDSON, 2000) Estes dados são ainda mais alarmantes quando se tratam de medicamentos potencialmente perigosos (MPP), que são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos nos pacientes em decorrência de falhas na utilização (ISMP, 2008). Os erros que ocorrem com MPP podem não ser os mais frequentes, porém suas consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanente ou até a morte. São alguns exemplos de MPP: Agonistas adrenérgicos intravenosos (ex: epinefrina, norepinefrina), antiarrítmicos intravenosos (ex: amiodarona), anticoagulantes (ex: heparina, varfarina, heparinas não fracionadas e de baixo peso molecular) e insulina (em todas as formas de administração) (ISMP, 2008). Tais medicamentos são rotineiros na prática assistencial, e quando prescritos necessitam de atenção especial, já que qualquer erro de programação na BI pode gerar dano grave, podendo ser fatal dependendo do perfil do paciente ou da medicação utilizada. (HOLSBACH; KLIEMANN-NETO, 2013) Imaginando o cuidado a um paciente crítico em uso de norepinefrina em infusão contínua em BI, alguns sinais de instabilidade hemodinâmica podem ser observados, principalmente, quando a infusão é interrompida inadvertidamente por um período de tempo. Neste caso, a identificação imediata dos alarmes da BI, e, devida correção do problema detectado significa garantir que a dose adequada do medicamento continue sendo administrada corretamente ao paciente. Corroborando, dados americanos revelam que o custo anual por danos graves decorrente de erros de medicação gira em torno de U$ 76,6 bilhões, exigindo assim maior atenção dos profissionais e das Instituições (ISMP, 2008; ANDERSON et al., 2002; BERWICK; LEAPE, 1999).

3 Estudo recente mensurou o tempo estímulo-resposta da equipe de saúde aos alarmes de monitorização na terapia intensiva e num total de 40 horas de observação ocorreram 227 alarmes e em mais de 60% destes, o tempo-estímulo-resposta de 10 minutos foi excedido, em 145 alarmes não houve resposta alguma da equipe e 115 alarmes corresponderam a BI. Os autores citam que alguns alarmes relevantes podem ter sido ignorados ameaçando a segurança do paciente, mas nenhum evento adverso foi citado e a maior parte dos alarmes foi atendida pela equipe de saúde. (BRIDI et al., 2014). A omissão ou tempo-estímulo-resposta alargado quanto aos alarmes vem provocando inúmeras discussões, entretanto, poucas evidências foram encontradas a este respeito. Dados da ANVISA no período de 2006 a 2011 apontam que 12,7% (251 em 1971 relatos analisados) dos eventos adversos envolvendo equipamentos dizem respeito ao uso de BI, sendo a vazão livre a intercorrência mais comum e que leva a superdosagem na administração de medicamentos. Atribui-se a maior parte destes problemas ao mau uso pelo profissional de saúde, configurando assim a tecnologia em saúde com maior risco para o paciente. (ANVISA, 2010) A realidade brasileira quanto ao uso de tecnologias em saúde ainda é pouco documentada para apoiar condutas e fornecer dados mais realísticos e condizentes à prática assistencial. Em contrapartida, desde 1974 o Instituto Americano ECRI vem sinalizando a importância dos alarmes clínicos para a segurança do paciente disseminando estudos e conscientizando profissionais de saúde em todo mundo e por dois anos consecutivos (2012 e 2013) a fadiga de alarmes foi considerado o perigo número 1 no ranking de riscos de tecnologias em saúde exigindo do referido Instituto maior investimento em novos estudos para o alcance de melhorias. (BRIDI et al., 2014; ECRI Institute, 2012, 2013). Compreendendo que as tecnologias em saúde podem representar risco à saúde do paciente, os profissionais de enfermagem buscam aprofundar o conhecimento e a reflexão de sua prática alinhada ao Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) brasileiro, lançado em 2013 e que tem por competência garantir e promover o uso seguro de equipamentos e materiais em saúde, visando melhorias na qualidade do cuidado e redução de custos (ANVISA, 2013).

4 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria Nº 529, de 1º de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html. Acesso em: 04 de novembro de 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Tecnovigilância: abordagens de vigilância sanitária de produtos para saúde comercializados no Brasil/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 629 P. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/378e9d00474587af9170d53fbc4c6735/ma nual_tecnovigilancia.pdf?mod=ajperes. Acesso em: 04 de novembro de 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Glossário Brasília (DF); c 2005-2009. Erro de medicação [acesso em 12 abr. 2010]. Disponível em: http://websphere.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/posuso/farmacovigilancia/ BRIDI AC, SILVA RC, FARIAS CC, FRANCO AS, SANTOS VL. Tempo estímuloresposta da equipe de saúde aos alarmes de monitorização na terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2014;26(1):28-35. ECRI Institute. Top 10 heath technology hazards for 2012. Health Devices. 2011 ; 40 ( 11 ): 1 17. ECRI Institute. Top 10 health technology hazards for 2013. Health Devices. 2012 ; 41 ( 11 ): 1 24. HOLSBACH, L R; KLIEMANN N, FRANCISCO J. Utilização do instrumento de identificação de conhecimentos para administração segura de medicamentos com o uso de infusão automática. Rev. Bras. Eng. Bioméd., Rio de Janeiro, v. 29, n. 4, Dec. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1517-31512013000400005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 04 de novembro de 2014. INSTITUTE FOR SAFE MEDICATION PRATICES. ISMP's list of high-alert medications. Huntingdon Valley: ISMP; 2008. [acesso em 10 maio 2010]. Disponível em: http://www.ismp.org/tools/highalertmedications.pdf. KOHN LT, CORRIGAN JM, DONALDSON MS, editors. To err is human: building a safer health system. 2ª ed. Washington (DC): National Academy of Sciences; 2000. [acesso em 10 abr 2010]. Disponível em: http://www.nap.edu/catalog.php?record_id=9728. LEAPE LL, BATES DW, CULLEN DJ, COOPER J. DEMONACO HJ, GALLIVAN T, et al. Systems analysis of adverse drug events. JAMA. 1995 Jul; 274 (1): 35-43.

5 Autores: Márglory Fraga de Carvalho Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem e Biociências PPGENFBIO UNIRIO. Roberto Carlos Lyra da Silva Doutor em Enfermagem pela UNIRIO; Professor Permanente do Programa de Pós-graduação em Enfermagem e Biociências PPGENFBIO UNIRIO; Líder do Grupo de Pesquisa Laboratório de Análise Econômica e Tecnologias em Saúde - LAETS; Representante da UNIRIO na Rede Brasileira de Tecnologias em Saúde - REBRATS; Pesquisador financiado pelo CNPq. Como citar este post (Vancouver adaptado): CARVALHO, MF, SILVA, RCL. Fadiga de Alarmes: Uma ameaça à segurança do paciente [internet]. Rio de Janeiro (br); 2015 [Acesso em: dia mês (abreviado) ano]. Disponível em: http://www...(completar com os dados do site).