Estruturação da Arrecadação do IPTU: Caso do Município de Campo Grande-MS



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Transcrição:

Estruturação da Arrecadação do IPTU: Caso do Município de Campo Grande-MS Eng. Marcos Antônio Moura Cristaldo Diretor-Presidente do PLANURB Instituto Municipal de Planejamento Urbano

Sumário 1. Estrutura básica para arrecadação do IPTU 2. Realidade dos Municípios Brasileiros 3. Gestão Tributária de Resultados 4. Caso do Município de Campo Grande 5. Estrutura Administrativa: Arrecadação do IPTU 6. Estrutura Administrativa: Lançamento do IPTU 7. Aspectos Legais: Lançamento e Cobrança 8. Aspectos legais: Dívida Ativa 9. Critérios técnicos: Metodologia de avaliação imobiliária 10. Planta de Valores Genéricos (PVG) 11. Avaliação de Benfeitorias 12. Política de incentivos para o contribuinte adimplente 13. Política de isenção para aposentados, pensionistas e pessoas carentes. Resultado das medidas adotadas

Estrutura Básica para Arrecadação do IPTU 1. Lançamento 2. Cobrança 3. Arrecadação 4. Inscrição da Dívida Ativa 5. Execução FiscaI CADASTRO IMOBILIÁRIO PLANTA DE VALORES GENÉRICOS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Realidade dos Municípios Brasileiros O IPTU é um tributo tipicamente local, que onera os proprietários de imóveis localizados na área urbana do município. Sua base de cálculo é o valor venal do imóvel, que é o resultado do somatório do valor do terreno com o valor atribuído à edificação. Para determinação dessa base, o administrador municipal estima o preço provável do imóvel nas condições de mercado, tendo em vista os atributos registrados no cadastro imobiliário da prefeitura. O montante devido do imposto é apurado mediante a aplicação de uma alíquota ao valor venal do imóvel. * * AFONSO, J. R. R.; ARAÚJO, E. A.; NÓBREGA, M. A. R. IPTU no Brasil: um diagnóstico abrangente. FGV Projetos. Vol. 4. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Realidade dos Municípios Brasileiros O IPTU é um tributo tipicamente local, que onera os proprietários de imóveis localizados na área urbana do município. Sua base de cálculo é o valor venal do imóvel, que é o resultado do somatório do valor do terreno com o valor atribuído à edificação. Para determinação dessa base, o administrador municipal estima o preço provável do imóvel nas condições de mercado, tendo em vista os atributos registrados no cadastro imobiliário da prefeitura. O montante devido do imposto é apurado mediante a aplicação de uma alíquota ao valor venal do imóvel. * critérios técnicos? * AFONSO, J. R. R.; ARAÚJO, E. A.; NÓBREGA, M. A. R. IPTU no Brasil: um diagnóstico abrangente. FGV Projetos. Vol. 4. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Realidade dos Municípios Brasileiros O IPTU é um tributo tipicamente local, que onera os proprietários de imóveis localizados na área urbana do município. Sua base de cálculo é o valor venal do imóvel, que é o resultado do somatório do valor do terreno com o valor atribuído à edificação. Para determinação dessa base, o administrador municipal estima o preço provável do imóvel nas condições de mercado, tendo em vista os atributos registrados no cadastro imobiliário da prefeitura. O montante devido do imposto é apurado mediante a aplicação de uma alíquota ao valor venal do imóvel. * requer estrutura administrativa elaborada: - recursos humanos - equipamentos e sistemas * AFONSO, J. R. R.; ARAÚJO, E. A.; NÓBREGA, M. A. R. IPTU no Brasil: um diagnóstico abrangente. FGV Projetos. Vol. 4. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Realidade dos Municípios Brasileiros O IPTU é um tributo tipicamente local, que onera os proprietários de imóveis localizados na área urbana do município. Sua base de cálculo é o valor venal do imóvel, que é o resultado do somatório do valor do terreno com o valor atribuído à edificação. Para determinação dessa base, o administrador municipal estima o preço provável do imóvel nas condições de mercado, tendo em vista os atributos registrados no cadastro imobiliário da prefeitura. O montante devido do imposto é apurado mediante a aplicação de uma alíquota ao valor venal do imóvel. * não existe padrão nacional. Cada município adota sua própria alíquota(ctm). * AFONSO, J. R. R.; ARAÚJO, E. A.; NÓBREGA, M. A. R. IPTU no Brasil: um diagnóstico abrangente. FGV Projetos. Vol. 4. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Realidade dos Municípios Brasileiros O IPTU é um tributo tipicamente local, que onera os proprietários de imóveis localizados na área urbana do município. Sua base de cálculo é o valor venal do imóvel, que é o resultado do somatório do valor do terreno com o valor atribuído à edificação. Para determinação dessa base, o administrador municipal estima o preço provável do imóvel nas condições de mercado, tendo em vista os atributos registrados no cadastro imobiliário da prefeitura. O montante devido do imposto é apurado mediante a aplicação de uma alíquota ao valor venal do imóvel. * - Imposto visível (não está embutido) = ônus político e pressão do contribuinte - Não está atrelado a outras operações = Inadimplência - Clandestinidade * AFONSO, J. R. R.; ARAÚJO, E. A.; NÓBREGA, M. A. R. IPTU no Brasil: um diagnóstico abrangente. FGV Projetos. Vol. 4. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Realidade dos Municípios Brasileiros CONSEQUÊNCIA: (...) a grande maioria dos municípios brasileiros não tem no IPTU uma importante fonte de receita. * Estudos demonstram que: Nas Capitais: O IPTU representa 10% do orçamento; Nas cidades do Interior: O IPTU representa 6% do orçamento. * AFONSO, J. R. R.; ARAÚJO, E. A.; NÓBREGA, M. A. R. IPTU no Brasil: um diagnóstico abrangente. FGV Projetos. Vol. 4. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

IMPOSTO Realidade dos Municípios Brasileiros DADOS DE 2012 VALOR (R$ BILHÕES) % PIB ISS 40,7 0,93 IPVA 26,7 0,60 IPTU 19,7 0,45 ITBI 7,8 0,18 IPTU no Brasil: Uma Visão Gera. Seminário Internacional. JOSÉ ROBERTO AFONSO. Brasília: 22.11.2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

IMPOSTO Realidade dos Municípios Brasileiros DADOS DE 2012 VALOR (R$ BILHÕES) % PIB ISS 40,7 0,93 IPVA 26,7 0,60 IPTU 19,7 0,45 ITBI 7,8 0,18 Para a grande parte dos municípios, o ISS é principal fonte de receita, mais importante que o IPTU. Arrecadação estimada de R$ 40,7 bilhões (0,93% do PIB em 2012) IPTU no Brasil: Uma Visão Gera. Seminário Internacional. JOSÉ ROBERTO AFONSO. Brasília: 22.11.2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

IMPOSTO Realidade dos Municípios Brasileiros DADOS DE 2012 VALOR (R$ BILHÕES) % PIB ISS 40,7 0,93 IPVA 26,7 0,60 IPTU 19,7 0,45 ITBI 7,8 0,18 O IPVA arrecadou R$ 26,7 bilhões (0,60% do PIB) em 2012, 35% a mais que o IPTU, apesar do valor de veículos ser menor do que de imóveis. Se fossem equiparados, o IPTU poderia arrecadar a mais cerca de R$ 7 bilhões. IPTU no Brasil: Uma Visão Gera. Seminário Internacional. JOSÉ ROBERTO AFONSO. Brasília: 22.11.2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

IMPOSTO Realidade dos Municípios Brasileiros DADOS DE 2012 VALOR (R$ BILHÕES) % PIB ISS 40,7 0,93 IPVA 26,7 0,60 IPTU 19,7 0,45 ITBI 7,8 0,18 É baixa a exploração do potencial de IPTU até mesmo em relação ao ITBI pois a receita deste representou 40% do IPTU (cerca de R$ 7 bilhões em 2012). IPTU no Brasil: Uma Visão Gera. Seminário Internacional. JOSÉ ROBERTO AFONSO. Brasília: 22.11.2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Realidade dos Municípios Brasileiros Comparação da arrecadação do IPTU X IPVA, ISS e ITBI: Em proporção do total de municípios, 2011 e 2012 IPTU no Brasil: Uma Visão Gera. Seminário Internacional. JOSÉ ROBERTO AFONSO. Brasília: 22.11.2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Gestão Tributária de Resultados 1. VONTADE POLÍTICA PARA IMPLEMENTAÇÃO - Organização e Modernização administrativa; - Investimento em Recursos Humanos (capacitação); 2. GRANDE MAIORIA DOS MUNÍCIPIOS SÃO CARENTES - Galgar etapas de forma parcial e gradativa; - Com as primeiras ações, buscar aumento de receita, para futuro investimento na própria gestão tributária (Ex.: organizar estrutura administrativa, combater inadimplência, etc) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Caso do Município de Campo Grande-MS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Campo Grande-MS Área do município: 8.092,95 km² Área urbana: 359,03 km² População: 832.350 (Estimativa IBGE-2013) Taxa de urbanização: 98,66% 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Campo Grande-MS Contextualização / Antecedentes: 1997 a 2004 2005 a atual 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Estrutura Administrativa: Arrecadação do IPTU Prefeitura de Campo Grande SEMADUR Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano CADASTRO E AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA ATENDIMENTOS E REVISÕES SEMRE Secretaria Municipal da Receita LANÇAMENTO COBRANÇA E ARRECADAÇÃO PGM Procuradoria Geral do Município INSCRIÇÃO DA DIVIDA ATIVA E EXECUÇÃO FISCAL IMTI Instituto Municipal de Tecnologia da Informação SUPORTE TECNOLÓGICO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Estrutura Administrativa: Cadastro e Avaliação do IPTU Recursos humanos disponíveis: - Fiscais de Obras, Posturas e Cadastro - Agentes de Censo (cadastradores) - Assitentes administrativos - Engenheiros e Arquitetos (avaliação e supervisão) - Equipe de Geoprocessamento (monitoramento) Capacitação, envolvimento e motivação (financeira) dos colaboradores: - Capacitação dos Técnicos: Cursos de Pós Graduação em: * Avaliação Imobiliária (2005); e * Geoprocessamento com Ênfase em Gestão Territorial(2009); - Gratificações salariais Modernização Administrativa: - Equipamentos e Software 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Aspectos legais: Lançamento e Cobrança Constituição Federal Lei de Responsab. Fiscal Código Tributário Nacional Código Tributário Municipal Manual do Cadastro Técnico Base de Cálculo do valor venal (Lei Municipal anual) - tipos de edificações e formas de enquadramento (Manual de Avaliação); - Tabela de Valores Unitários por m² de construção; - Planta de Valores Genéricos; - e outros critérios de ordem técnica. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Aspectos Legais: Dívida Ativa Vigilância e controle sistemático quanto aos prazos para ajuizamento Após vencimento: inscrição em divida ativa PAD - Parcelamento Administrativo (Lei Municipal de 2009) Recuperação de Créditos 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Critérios Técnicos: Metodologia de Avaliação Imobiliária VALOR DO TERRENO Planta de Valores Genéricos (PVG) VALOR DA BENFEITORIA BIC (Boletim de Informações Cadastrais) c/ 35 atributos Valores mais corretos e justos Otimização de vários impostos: ISSQN, ITBI e ITR 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

TERRENOS Planta de Valores Genéricos (PVG) São plantas de regiões urbanas onde são indicados em cada face de quadra, os valores unitários (R$/m2) de terrenos, devidamente homogeneizados em relação aos seus diversos atributos e referidos a uma mesma data*. Principal finalidade : Fornecer os valores de mercado atualizados dos terrenos, quadra por quadra. Convênio com a Câmara de Valores Imobiliários (CVI) para atualização mensal dos valores transacionados * MÖLLER, L. F. Planta de Valores Genéricos: avaliação coletiva de imóveis para fins tributários. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzato, 1995. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

TERRENOS Planta de Valores Genéricos (PVG) CONDICIONANTES BÁSICAS: Conhecimento abrangente da cidade, fundamentada em dados de mercado; A metodologia para avaliação coletiva deve preceder estudo da legislação municipal pertinente (CTM, Plano Diretor e Cadastro Imobiliário); Existência de um cadastro imobiliário atualizado que contenha informações completas sobre os terrenos; Discussão dos valores com os vários segmentos da comunidade imobiliária, bem como sua apresentação à Câmara de Vereadores. * MÖLLER, L. F. Planta de Valores Genéricos: avaliação coletiva de imóveis para fins tributários. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzato, 1995. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

TERRENOS Planta de Valores Genéricos (PVG) * Lei n. 5.017, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011. Diogrande n. 3415, de 13 de dezembro de 2011. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

BENFEITORIAS Avaliação de Benfeitorias Normas Técnicas (NBR/ABNT) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

BENFEITORIAS Avaliação de Benfeitorias Planilha do Boletim de Informações Cadastrais * Lei n. 5.017, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011. Diogrande n. 3415, de 13 de dezembro de 2011. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

BENFEITORIAS Avaliação de Benfeitorias 35 informações descritivas e 11 categorias * Lei n. 5.017, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011. Diogrande n. 3415, de 13 de dezembro de 2011. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Política de incentivos para o contribuinte adimplente DESCONTOS: Contribuintes Adimplentes. 20% - Pagamento à vista. 10% - Pagamento a prazo. Programa Fidelidade Azul. 4 anos sem débito com o Munic. = Mais 10% de desconto (à vista ou a prazo) Premiação para pagamento parcelado e a vista 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Política de isenção para aposentados e pensionistas e pessoas carentes ISENÇÕES: - Aposentados e Pensionistas (Até 2 Salários Mínimos e Residir no Imóvel) - Por valor venal para pessoas carentes (Até R$ 21.441,69, único imóvel e nele residir) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Resultado das medidas adotadas Arrecadação do IPTU em Campo Grande-MS (valores em R$ 1.000,00) * PLANURB. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. 20 ed. rev. Campo Grande, 2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Resultado das medidas adotadas Arrecadação do IPTU em Campo Grande-MS (valores em R$ 1.000,00) incremento de 378,79 % * PLANURB. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. 20 ed. rev. Campo Grande, 2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Arrecadação do IPTU em Campo Grande-MS (valores em R$ 1.000,00) - 84% de adimplência Resultado das medidas adotadas incremento de 378,79 % * PLANURB. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. 20 ed. rev. Campo Grande, 2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Arrecadação do IPTU em Campo Grande-MS (valores em R$ 1.000,00) - 84% de adimplência - Aumento de mais de 7 milhões de m² de área construída Resultado das medidas adotadas Incremento de 378,79 % * PLANURB. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. 20 ed. rev. Campo Grande, 2013. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Obrigado!