Auditoria Externa da Décima Rodada de Licitações



Documentos relacionados
Formas (efetivas) de acesso ao TCU

Aspectos Regulatórios do

Sistemas de Controle das empresas estatais

RESOLUÇÃO Nº 52 DE 18 DE JANEIRO DE 2019

RESOLUÇÃO CFN Nº 573, DE 18 DE SETEMBRO DE 2016

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

Mecanismos de Controle Interno

Concessões e PPPs Governança e Controle. Marcelo Spilki Secretaria da Fazenda/RS Unidade de PPP/RS

Controladoria-Geral da União

RESOLUÇÃO Nº 272, DE 23 DE AGOSTO DE 2018

Legislação Específica

Controladoria-Geral da União: Zelando pela boa aplicação dos recursos públicos. VALDIR AGAPITO TEIXEIRA Secretário Federal de Controle Interno

O Novo Marco Regulatório da Indústria do. Gás Natural no Brasil e seus Desafios

Fábio Tyrone Braga de Oliveira I. E. Comércio de Derivados de Petróleo Limitada EPP

PROJETO I LICITAÇÕES E CONTRATOS

Administração Regional PARÁ

ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP)

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU Nº 27, DE 2 DE DEZEMBRO DE

Elementos de Controle na Licitação e Execução de Contratos

PRINCIPAIS APRIMORAMENTOS AO PRÉ-EDITAL DA DÉCIMA RODADA E CUMPRIMENTO DA IN TCU 27/98

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AUDITORIA INTERNA ANEXO I AÇÕES DE AUDITORIA INTERNA PREVISTAS - PAINT 2012

DIREITO CONSTITUCIONAL

Fórum Nacional de Concessões Fiscalização e Governança - Mecanismos de Controle, Fiscalização e Gestão de Projetos

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

DIREITO CONSTITUCIONAL

O Papel do TCU na segurança jurídica dos contratos de concessão

HABILITAÇÃO EM LICITAÇÕES

PEDEFOR: Objetivos, Competências e Comitês. PEDEFOR: Primeiras Atividades. PCL: Consulta Pública e Premissas

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

CURSO DE AUDITORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

VIII CONGRESSO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A CAPACITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS GESTORES E A SEGURANÇA DOS PLANOS. Jarbas Biagi

Auditar é um compromisso de agregar valor a gestão. PLANO ANUAL DAS ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Atuação da Auditoria Geral da UFAL

PLANO ANUAL DE AUDITORIA INTERNA

Importância do Controle Interno na Gestão Municipal

CONTRATO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

PANORAMA DA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NO BRASIL

O TCU e os acordos de leniência

Órgão de CONTROLE INTERNO do Governo Federal responsável pela DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO e pelo INCREMENTO DA TRANSPARÊNCIA na gestão, por meio de

Acompanhamento pelo TCU dos processos de concessões de infraestrutura aeroportuária

A ATUAÇÃO CONTEMPORÂNEA DO CONTROLE EXTERNO

Compliance e Programas de Integridade no Setor de Infraestrutura

LISTAGEM DE CURSOS ABERTOS CONTENDO OS VALORES, AS DATAS E AS LOCALIDADES DE BRASÍLIA, RIO DE JANEIRO, RECIFE E MANAUS PARA 2019 CARGA EM HORAS

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ANEXO I CURSO O PROCESSO LICITATÓRIO NO ÂMBITO DO TRIBUNAL DE CONTAS. (Atualizado com a IN-TCE/MA Nº34/2015)

Modelo de transição no âmbito federal

Audin UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ AUDIN. Auditoria Interna

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO COORDENAÇÃO DE CONTROLE INTERNO

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1

DIREITO ADMINISTRATIVO

PRÉ-SAL NOVO MARCO LEGAL

MEC SHOW Mesa Redonda Espírito Santo Investimentos Previstos Oportunidades e Desafios. Waldyr Barroso Diretor

Divisão de Gestão de Materiais

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DA DEFENSORA PÚBLICA-GERAL ATO NORMATIVO DPG Nº 011, DE 29 DE MAIO DE 2018.

O exame de processos de outorga de concessão deve conter em sua introdução as informações básicas relativas ao tipo de processo.

USO DE ROBÔS EM PREGÕES ELETRÔNICOS

Audiência Pública de Fiscalização ENERGIPE. O Papel da ANEEL. 6 de outubro de 2004 Aracaju-SE. Eduardo Ellery Diretor

QUADRO DE CONSOLIDAÇÃO DE PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO E OUTRAS INICIATIVAS. Propostas em Tramitação para Alteração da Constituição da República

RAINT. Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna. janeiro/2017

Parecer de Dirigente do Controle Interno

VII CONFERÊNCIA ANUAL DA RELOP A REGULAÇÃO DOS SECTORES DE ENERGIA EM TEMPOS DE MUDANÇA DE PARADIGMA OS DESAFIOS DA CPLP

BOLETIM PETRÓLEO E GÁS. Venda de Ativos da Petrobras

Controle Externo da Gestão Ambiental. 18º Encontro Anual dos Dirigentes Municipais de Meio Ambiente

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática Senado Federal

Alíquota de Royalties em Campos maduros FGV / ENERGIA RJ, 28/5/18

PORTARIA Nº 240, DE 25 DE AGOSTO DE 2003

OS DESAFIOS NO ONSHORE BRASILEIRO

OFICINA DE ELABORAÇÃO DE EDITAL, TERMO DE REFERÊNCIA, PROJETO BÁSICO E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS PARA OBRAS PÚBLICAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

A Nova Auditoria Interna dos Correios

Parecer do Controle Interno sobre as Contas Anuais e o processo de Auditoria Financeira nas Demonstrações Contábeis do Setor Público

Auditoria Governamental, Corregedoria, Controladoria, e Ouvidoria

RELATÓRIO DE ANÁLISES DAS CONTROLADORIAS GERAIS DE ALAGOAS, MANAUS/AM E TUBARÃO/PR

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

REUNIÃO DA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DA CBIC AÇÃO DOS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE SOBRE LICITAÇÕES E CONTRATOS DE OBRAS PÚBLICAS

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ATUAÇÃO CAIXA NAS OBRAS PÚBLICAS

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA PAINT

Transparência Brasil. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Atuação da Controladoria-Geral da União

Capítulo 1 - Elementos do Direito Administrativo

Sumário. Controle Externo Origens, Conceitos, Sistemas. Normas Constitucionais sobre o Controle Externo

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL

Peculiaridades do setor elétrico brasileiro

ORIENTAÇÃO TÉCNICA Nº 01/2012-AUDIN Assunto: Formalização legal dos processos de dispensa de licitação

MÓDULO 8: INAPLICABILIDADE DAS REGRAS DE LICITAÇÃO E DE CONTRATAÇÃO DIRETA

PROJETO III LICITAÇÕES E CONTRATOS

Governança Pública: O Desafio do Brasil


Tribunal Superior do Trabalho

MUNICÍPIO DE CAICÓ / RN CNPJ Nº: / Av. Cel. Martiniano, 993 Centro DECRETO Nº. 385 DE 30 DE SETEMBRO DE 2014.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 07/03

Arrecadação e utilização dos fundos de telecomunicações (Fistel, Fust e Funttel)

SEMINÁRIOS DE ATUALIZAÇÃO EM CONTABILIDADE II

Controladoria Interna

Transcrição:

da Décima Rodada de Licitações Superintendência de Promoção de Licitações Vinicius Jorge de Medeiros Outubro 2008

: visão institucional

TCU: visão institucional Marco jurídico: Constituição de 1988; O TCU é órgão auxiliar do Congresso Nacional para exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta eindireta; Aspectos fiscalizados: legalidade, legitimidade, economicidade, publicidade e transparência (os dois últimos princípios devem ser especialmente observados nos processos licitatórios para a outorga de concessões no âmbito da União);

TCU: visão institucional continuação Auditoria Externa Área responsável pela análise documental: SEFID Secretaria de Fiscalização de Desestatização, ligada à Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU; Compete à SEFID: fiscalizar e avaliar as privatizações de empresas estatais, a outorga de serviços públicos e a execução dos respectivos contratos de concessão; Fiscalização do TCU realizada desde a Primeira Rodada de Licitações(1999).

CGU: visão institucional Marcojurídico:Lein 10.683,de28demaiode2003; Responsável por assistir direta e imediatamente ao Presidente da República quanto aos assuntos que, no âmbito do Poder Executivo, sejam relativos à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio das atividades de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria; Fiscalização da CGU: in loco, realizada na Nona Rodada de Licitações.

TCU, CGU e as Rodadas de Licitação da ANP

TCU,CGUEASRODADASDELICITAÇÃO Auditoria Externa O processo de licitação de blocos exploratórios e áreas inativas contendo acumulações marginais de petróleo e gás natural é auditado pelo Tribunal de Contas da União TCU e, mais recentemente, pela Controladoria-Geral da União(Nona Rodada). A conseqüência da não aprovação da Rodada é a aplicação de multa pessoal para cada um dos membros da Diretoria Colegiada da ANP e a penalidade de improbidade administrativa, com inabilitação de cinco a oito anos para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da Administração Pública (artigos56a61dalein 8.443/93 LeiOrgânicadoTCU).

TCU,CGUEASRODADASDELICITAÇÃO-continuação Mais recentemente, a partir de reuniões e visitas programadas pela Diretoria I e seus técnicos aos órgãos fiscalizadores, já há uma tomada de consciência sobre a relevância das Rodadas de Licitação para a manutenção do suprimento energético nacional no setor de petróleo e gás brasileiro, o que tem sensibilizado as áreas técnicas desses órgãos para uma análise mais finalística do processo de outorga de concessões.

TCU, CGU E AS RODADAS DE LICITAÇÃO -continuação Como resultado, os trabalhos das Rodadas da ANP têm sido sucessivamente aprovados perante o TCU, o que representa uma demonstração da legalidade, transparência e da seriedade dos processos licitatórios conduzidos pelo órgão regulador. A CGU, por outro lado, realiza uma fiscalização mais específica, calcada na busca da falta ou da inconsistência de documentos gerados / exigidos das empresas. Averigua também o cumprimento, pela Agência, do envio dos documentos ao TCU.

Fiscalização do TCU: Instrução Normativa n 27, de 02 de dezembro de 1998.

FISCALIZAÇÃO DESEMPENHADA PELO TCU A fiscalização do processo pelo TCU é realizada em estágios(in TCU Nº27/98), mediante análise de documentos enviados pela SPLàAUDITORIAdaANP,queosremeteaoTribunalemprazos determinados; A IN 27/98 foi elaborada para a fiscalização da concessão de rodovias, o que torna o texto empregado muitas vezes inadequado às concessões de petróleo e gás. Seus termos são interpretados com adaptações; Número de Estágios: 4 (quatro), previstos nos artigos 7 e 8 da Instrução Normativa.

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU N 27/98 ESTÁGIOS A seguir, os documentos que a SPL deve enviar à Auditoria da ANP a respeito do Primeiro Estágio: - Nota Técnica de Definição de Blocos(SDB); e - Nota Técnica de Bônus de Assinatura(SPL). - Pareceres ambientais do IBAMA; - Pareceres dos Órgãos ambientais estaduais(oemas). Prazo: no mínimo 30(trinta dias) antes da publicação do edital de licitação.

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU N 27/98 ESTÁGIOS Documentos do Segundo Estágio: - Publicação de Resolução do CNPE no DOU; - Publicação do Pré-Edital e da Pré-Minuta do Contrato; Prazo: 5(cinco) dias, no máximo, após a publicação. - Sugestões dos Agentes e Justificativas da ANP; Prazo: Para as comunicações recebidas, até 5 (cinco) dias após o recebimento; Para as comunicações enviadas, até 5 (cinco) dias após o seu envioporparteda ANP.

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU N 27/98 ESTÁGIOS Documentos do Segundo Estágio- continuação: - PublicaçãodoEditaledaMinutadoContrato;e Prazo: 5(cinco) dias, no máximo, após a publicação. - Impugnações e demais comunicações dos licitantes. Prazo: Para as comunicações recebidas, 5 (cinco) dias após esgotado o prazo para impugnação; Para as comunicações enviadas, 5 (cinco) dias após o seu envio por parte da ANP.

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU N 27/98 ESTÁGIOS Documentos do Terceiro Estágio - Atas e Decisões da Comissão Especial de Licitação- CEL; Prazo: 5(cinco) dias, no máximo, após a sua publicação. - Recursos das empresas à qualificação e das respectivas decisões da CEL/Diretoria da ANP. - Prazo: 5(cinco) dias, no máximo, após o seu protocolo/decisão.

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU N 27/98 ESTÁGIOS Documentos do Terceiro Estágio- continuação - Relatório Final de Licitação publicado no DOU; Prazo: 5(cinco) dias, no máximo, após a sua publicação. - Recurso das Empresas ao Resultado da Licitação / Decisões da Diretoria da ANP. Prazo: 5(cinco) dias, no máximo, após o seu protocolo/decisão.

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU N 27/98 ESTÁGIOS Documentos do Quarto Estágio - Comunicação entre ANP e Licitantes para a assinatura do Contrato de Concessão; e Prazo: Para as comunicações recebidas, 5 dias após o recebimento; Para as comunicações enviadas, 5 dias após o seu envio por parte da ANP. - Cópia do Contrato de Concessão e seus anexos. Prazo: 5(cinco) dias após a assinatura do termo contratual.

Obrigado! Superintendência de Promoção de Licitações Vinicius Jorge de Medeiros vmedeiros@anp.gov.br Outubro 2008