Representações Geocomputacionais de Métricas Socioterritoriais

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Transcrição:

Representações Geocomputacionais de Métricas Socioterritoriais A distritalização da cidade e seu impacto nos estudos censitários e territoriais (1991/2000/2010): aplicações, limites e potencialidades Frederico Roman Ramos frederico.ramos@gvmail.br

SP, 1995-1996 O MAPA 1 Mapa de Exclusão/Inclusão Social de São Paulo. Aldaiza Sposati (Coord.) São Paulo, EDUC, 1996.

novas técnicas e metodologias geoespaciais que permitem colocar em perspectiva a realidade sócio-econômicoespacial e seu movimento territorial. Modo de objetivação, com leitura possível na cena pública, a nova cognição permite adentrar o debate político das políticas públicas [1] A Fluidez da Inclusão/Exclusão Social, Revista Ciência&Cultura, 2005 [2] Cidade em Pedaços, Editora Brasiliense, 2001, 173 p. Aldaisa Sposati [1,2]

Entre o fio da navalha da exclusão/inclusão social coloco em debate o papel do território enquanto um possível fio da meada que possa dar início a uma nova trama de tecer as políticas públicas brasileiras em direção à justiça social. Dirce Koga [1] [1] Medidas de Cidades: Entre Territórios de Vida e Territórios Vividos, Cortez Editora, 2004

Proposta de Trabalho Conjunto Mapa da Exclusão / Inclusão da Cidade de São Paulo 2000: Dinâmica Social dos anos 90, Aldaiza Sposati (coordenadora). São Paulo, PUC/SP-POLIS-INPE, 2000.

Projeto FAPESP: 2001 a 2002 Projeto: 01965-0 Dinâmica Social, Qualidade Ambiental e Espaços Intraurbanos em São Paulo: Uma Análise Socioespacial Fase I: Revistando a Metodologia do Mapa Inclusão/Exclusão Social Fase II: Estudos Territoriais das Desigualdades Sociais: Em Busca da Topografia Social das Cidades

Centro de Estudos das Desigualdades SocioTerritoriais Fase II: Projeto FAPESP Política Públicas

O que é o Mapa da Exclusão/Inclusão Social? um instrumento que possibilita a leitura da realidade social dos territórios de uma cidade estabelecendo a relação comparativa da parte com o todo e a reconstrução desse todo pela incidência das manifestações da exclusão/inclusão social; busca construir uma nova visão da totalidade da cidade, incorporando suas diferenças em cada região e no conjunto de regiões referenciado em padrões básicos de inclusão e exclusão social;

Caráter Político É um instrumento político para conquista da cidadania através da difusão de padrões básicos de inclusão. instrumento de decisão política para pactos de cidadania do lugar e para priorização de políticas públicas. produz conhecimento para a cidadania pois seus resultados são de leitura popular:

Índice de Discrepância IDI é a medida de desigualdade construída pela distância entre a maior e a menor incidência territorial de uma variável. A IDI = B/A B estabelece a escala de distância entre a pior e a melhor posição de cada variável no território;

Padrão básico de inclusão social Definir o padrão básico de inclusão e posicioná-lo na escala do Idi para medição da inclusão/exclusão social; não se trabalha nem com médias de ocorrências, nem com tendências face a maior incidência percentual e sim como afastamento para mais e para menos de uma medida de inclusão social

Adotar o Padrão Básico de Inclusão lugar de referência da passagem da exclusão para inclusão social. construção real e histórica fundada no entendimento de uma sociedade sobre condições básicas de cidadania a serem universalizadas como de inclusão social para todos.

Padrão básico de inclusão social Estabelece hierarquias de condições de exclusão/inclusão social a partir de: notas rankings -1 0 1

EXCLUSÃO/INCLUSÃO SOCIAL NA CIDADE DE SÃO PAULO Índice Exclusão/Inclusão Social SP (2000) 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00-0,20-0,40-0,60-0,80-1,00 Distritos São Paulo EXCLUSÃO/INCLUSÃO

População 1991 % 1991 População 2000 % 2000 Variação entre 1991 e 2000 Variação entre 1991 e 2000 - % Distritos excluídos 7.836.787 81,24 8.943.231 85,94 1.106.444 14,1 Distritos incluídos 1.809.398 18,76 1.462.637 14,06-346.761-19,2 Município de São Paulo 9.646.185 100,00 10.405.868 100,00 759.683 7,9

mobilidade conectividade Novos desafios na construção de representações socioterritoriais EIXOS DA ABORDAGEM SOCIOTERRTIORIAL Z Múltiplas escalas espaço-temporal inter-relacionadas Y X

G r a j a ú J a r d i m  n g e l a S a p o p e m b a C a p ã o R e d o n d o J a r d i m S ã o L u í s C i d a d e A d e m a r B r a s i l â n d i a S a c o m ã I t a i m P a u l i s t a J a b a q u a r a C i d a d e T i r a d e n t e s C a m p o L i m p o I t a q u e r a T r e m e m b é C i d a d e D u t r a J a r a g u á P i r i t u b a L a j e a d o S ã o M a t e u s V i l a C u r u ç á P e d r e i r a S ã o R a f a e l C a c h o e i r i n h a V i l a J a c u í S ã o L u c a s F r e g u e s i a d o Ó C a n g a í b a J a r d i m H e l e n a P a r e l h e i r o s S a ú d e V i l a M a r i a n a V i l a M e d e i r o s P e n h a I g u a t e m i V i l a A n d r a d e C i d a d e L í d e r J o s é B o n i f á c i o S a n t a n a R i o P e q u e n o E r m e l i n o M a t a r a z z o V i l a M a r i a P e r d i z e s C u r s i n o V i l a S ô n i a M a n d a q u i I p i r a n g a A r t u r A l v i m V i l a M a t i l d e V i l a P r u d e n t e G u a i a n a s e s C a m p o G r a n d e R a p o s o T a v a r e s T u c u r u v i V i l a F o r m o s a J a ç a n ã P o n t e R a s a I t a i m B i b i S ã o M i g u e l T a t u a p é A r i c a n d u v a J a r d i m P a u l i s t a C a s a V e r d e Á g u a R a s a S ã o D o m i n g o s S a n t a C e c í l i a M o e m a C a r r ã o L i m ã o P e r u s M o ó c a S a n t o A m a r o B e l a V i s t a L i b e r d a d e P a r q u e d o C a r m o A n h a n g u e r a C a m p o B e l o L a p a P i n h e i r o s C o n s o l a ç ã o R e p ú b l i c a V i l a G u i l h e r m e B u t a n t ã J a g u a r é M o r u m b i B e l é m A l t o d e P i n h e i r o s V i l a L e o p o l d i n a S o c o r r o C a m b u c i B o m R e t i r o B r á s J a g u a r a Sé P a r i B a r r a F u n d a M a r s i l a c A heterogeneidade dos distritos e suas dinâmicas 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0

A heterogeneidade dos distritos e suas dinâmicas Distrito Rendimento nominal mensal domiciliar per capita Total de Domicílios com até 1/2 s.m. de renda p.cpt. Percentual de Domicílios com até 1/2 s.m. de renda p.cpt. Grajaú 24.351 23,63% Iguatemi 9.314 25,76% IBGE Censo 2010 Existência de banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário Distrito Total de Domicílios não conectados a rede geral de esgoto Percentual de Domicílios não conectados a rede geral de esgoto Cidade Ademar 9.028 11,61% São Rafael 8.284 20,80% IBGE Censo 2010

A heterogeneidade dos distritos e suas dinâmicas Rank Distrito TxCrsc 80/91 TxCrsc 91/00 TxCrsc 00/10 1 Vila Andrade 5,93 6,28 5,6 2 Anhanguera 7,95 13,38 5,54 3 Vila Leopoldina -0,45 0,02 3,92 4 Morumbi 2,33-1,61 3,1 5 Cambuci -1,72-2,8 2,55 6 Parelheiros 5,24 7,07 2,46 7 Bom Retiro -2,47-3,35 2,45 8 Jaraguá 6,33 5,11 2,39 9 Iguatemi 5,67 6,08 2,29 10 Vila Sônia 2,56 0,57 2,18 87 Jardim Helena 2,41 1,81-0,3 88 Alto de Pinheiros -0,15-1,37-0,3 89 Jaguara -0,86-1,62-0,32 90 Socorro 0,53-1,1-0,34 91 Ponte Rasa 0,54-0,51-0,44 92 Santana -0,09-1,1-0,48 93 Artur Alvim 0,92-0,71-0,55 94 São Miguel 0,25-0,62-0,56 95 Aricanduva 0,36-0,2-0,56 96 Vila Medeiros -0,34-1,16-0,78

JARDIM PAULISTA

LAJEADO

JARDIM ÂNGELA

BRÁS

BRASILÂNDIA

Novos desafios na construção de representações socioterritoriais O problema das unidades de áreas modificáveis é a interdependência entre os resultados de qualquer análise quantitativa aplicada sobre dados individuais agrupados associados a subdivisões territoriais e a definição desses grupos de indivíduos ou subdivisões espaciais Devido aos efeitos de escala, zoneamento e homogeneidade, componentes do MAUP, os coeficientes de correlação tendem a ser maior em valor absoluto do que as correlações desconhecidas das variáveis a nível individual. Wrigley, et. al, 1996

Novos desafios na construção de representações socioterritoriais O projeto de zoneamento como ferramenta de análise espacial Ex: Algoritmo de árvore geradora mínima

Potencialidades da distritalização para a construções de representações socioterritoriais O caráter político-didático da divisão distrital a partir do reconhecimento da população na leitura de indicadores socioterritoriais. A compatibilização de diversos produtores de dados com o nível de agregação distrital das informaçoes (IBGE, OD). A aderência e organização de diferentes esferas de gestão com o recorte territorial distrital.

Limitações e desafios da distritalização para a construções de representações socioterritoriais O desafio de capturar e representar heterogenidade dos complexos processos e dinâmicas que caracterizam a cidade e seus padrões de desigualdades socioterritoriais A necessidade de consolidação de outras escalas analíticas intra-distritais que permitam controlar os efeitos estatísticos na formulação de representações quantitativas. O esforço contínuo que deve ser feito em relação aos detentores e produtores de dados no sentido da disponibilização de informações (concessionárias de serviços públicos)