USO TÓPICO DE POMADA HOMEOPÁTICA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS INDUZIDAS EM EQUINOS



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Transcrição:

USO TÓPICO DE POMADA HOMEOPÁTICA NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS INDUZIDAS EM EQUINOS Bruna Laís Afonso Sella (PIBIC/FA/IS/UEM), Heloisa Ferreira, Lucas Lopes Rino Dias, José Mário Gonçalves, Max Gimenez Ribeiro (Orientador), e-mail: mgrvet@bol.com.br Universidade Estadual de Maringá / Centro de Ciências Biológicas e da Saúde/Maringá, PR. Clínica e Cirurgia Animal - Clinica Cirúrgica Animal Palavras-chave: Equinos, homeopatia, Cicatrização Resumo: Problemas cutâneos são comuns em equinos e frequentemente determinam complicações e dificuldades diagnósticas. Visando melhorar os tratamentos a esta demanda objetivou-se avaliar a eficácia de uma pomada homeopática na cicatrização de feridas cutâneas provocadas. Os resultados são favoráveis à cicatrização com o uso da pomada, entretanto o trabalho segue em andamento, portanto não é possível ter conclusões definidas. Introdução A pele é tida como a primeira barreira de proteção do organismo contra agentes externos e por isso está sujeita a constantes agressões, tornando sua capacidade de reparação muito importante para a sobrevivência. Com o rompimento tecidual nos animais vertebrados, logo se inicia o processo de reparo, que compreende uma sequência de eventos moleculares objetivando a restauração do tecido lesado. A cicatrização é o processo pelo qual um tecido lesado é substituído por tecido conjuntivo vascularizado, quer a lesão tenha sido traumática ou necrótica. Assim sendo, o processo de cicatrização tem como finalidade restabelecer a homeostasia tecidual. Problemas cutâneos são comuns em equinos e frequentemente determinam complicações e dificuldades diagnósticas. Desta forma procurou-se avaliar a eficácia da pomada homeopática na cicatrização de feridas provocadas em equinos comparando ao tratamento com soro fisiológico.

Materiais e métodos Foram utilizadas duas éguas adultas, sem raça definida. Para o procedimento os animais foram pré-medicados com xilazina 10% na dose de 0,1mg/kg de peso vivo, por via endovenosa, e a anestesia local foi realizada com solução de lidocaína a 2% sem vasoconstritor. As feridas foram produzidas no metâmero esquerdo na região da garupa das éguas, em forma circular com 5 cm de diâmetro, tendo como molde um recipiente de coleta de urina, com área equivalente a 19,6cm²,marcado sobre a pele com caneta esferográfica para a obtenção de lesões uniformes. Após a incisão com bisturi, a pele e o tecido subcutâneo foram removidos por dissecção utilizando-se tesoura romba e pinça anatômica com dente de rato. Os tratamento utilizados foram soro fisiológico na ferida controle, e pomada homeopática na ferida teste. O produto testado é uma pomada simples com incorporação 10% (v/p), composto em sua forma farmacêutica por Aconitum nappelus CH6, Arnica montana CH6, Belladona CH6, Calendula officinalis CH6, Graphytes CH9, Hypericum perforatum CH6, Pyrogenium CH9, Silicea terra CH9. O desbridamento das feridas foi provocado dia sim dia não com o auxílio de gaze umedecida com soro e pinça anatômica, e na sequencia foi feito o tratamento com soro ou pomada, até o a fase final de cicatrização. Foram realizadas avaliações das feridas cutâneas de 10 em 10 dias após o início do tratamento até o final do experimento. O tratamento ocorreu 24h após as lesões terem sido provocadas. Os parâmetros macroscópicos relacionados à evolução do processo cicatricial observados foram: sensibilidade dolorosa, presença de tecido de granulação, secreções, crostas e epitelização. Esses parâmetros serão estimados em escala de 0 a 3, sendo que 0 indica ausência dos parâmetros avaliados, 1 ocorrência em até 30% da lesão, 2 ocorrência em 30% a 60%, 3 ocorrência em 60% a 100% da lesão. Resultados e Discussão Estudos relacionam o uso de Hypericum perforatum positivamente no processo cicatricial e na velocidade de cicatrização das feridas. A natureza adstringente deste componente possui a propriedade de coagular as albuminas das mucosas e dos tecidos, criando assim uma camada de coagulação isoladora e protetora, cujo efeito é reduzir a irritabilidade e a dor, deter os pequenos derrames de sangue, etc. Outros componentes fitoterápicos da pomada apresentam também efeitos satisfatórios. A Silicea, um bom remédio para tecidos, exercendo ação benéfica. A Arnica montana, limita a hemorragia subcutânea e acelera a resolução de coágulos de sangue e hematoma sobre o sistema esquelético em geral. E a Aconitum

napellus muito utilizado em casos agudos de febre, dores e inflamações súbitas. Dentre os fatores locais, a infecção é a causa mais importante do retardo da cicatrização. Deve-se considerar que toda ferida está colonizada, já que as bactérias existentes na pele podem colonizar a lesão, mas isso não significa que esteja infectada. A ação da pomada homeopática comparada ao tratamento controle tem demostrado melhores resultados no processo cicatricial das lesões, como pode ser observado nas Tabelas e na Figura abaixo em conseguinte. TABELA 1. Evolução do Processo Cicatricial Animal 1 Ferida 1 Avaliações SD* TG** Secreções Crostas Epitelização Feridas 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 18/04 3 3 0 0 1 1 0 0 0 0 28/04 3 3 2 1-2 1 1-2 3 2-3 1 1 07/05 3 3 2 2-3 0 0 0-1 1 2-3 2 17/05 3 3 2-3 2-3 0-1 0-1 0-1 0-1 2-3 3 27/05 2 2 2-3 2 0 0 0 0-1 2 3 06/06 2 2 1 1 1 0-1 0-1 0-1 3 3 *Sensibilidade Dolorosa **Tecido de Granulação TABELA 2. Evolução do Processo Cicatricial Animal 1 Ferida 2 Avaliações SD* TG** Secreções Crostas Epitelização Feridas 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 18/04 3 3 0 0 2 2 0 0 0 0 28/04 3 3 2-3 2-3 1 0-1 3 3 1 1 07/05 3 3 2 1-2 1 1 2 1 2 2 17/05 3 3 2-3 1 0 0 1 1 2-3 2 27/05 2 2 2 1-2 0 0 0 1 3 2 06/06 2 2 1 1-2 0-1 0-1 2 1-2 3 2-3 *Sensibilidade Dolorosa **Tecido de Granulação Na primeira avaliação das feridas o Animal 2 apresentou posturas de larvas as quais foram retiradas miiase na ferida 2 no terceiro dia de experimento, a partir deste momento a ferida passou a ser lavada duas vezes ao dia com soro. Figura 1. Evolução da Área Cicatricial

Desde o início do projeto até a 6º avaliação do experimento, as feridas 1 e 2 respectivamente, que antes possuíam área cicatricial equivalente a 19,6cm², passaram a ter, 1,94cm² e 2,48cm² - Animal 1 e 1,61cm² e 3,97cm² Animal 2. Conclusões Até o presente momento as feridas tratada com a pomada obtiveram melhores resultados em relação à cicatrização, e a velocidade de fechamento da ferida encontrou-se a frente daquela tratada com soro. Entretanto não é possível antecipar conclusões pois o trabalho está em andamento, havendo a possibilidade de ocorrerem alterações até que seja finalizado. Agradecimentos Agradeço ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica PIBIC em parceria com a Fundação Araucária e UEM por proporcionar a oportunidade de desenvolver este estudo e estimulando e ampliando os conhecimentos voltados a pesquisa. Referências LIGNON, G. B.; BOTTECCHIA, R. J. Criação de animais sob influência de um sistema integrado de produção agroecológica. In: AQUINO, A. M. de; ASSIS, R. L. de. (Ed.). Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Seropédica: Embrapa Agrobiologia, 2005. p. 342-386 OLIVEIRA, I. V. P. M; DIAS, R. V. C. Cicatrização de Feridas: Fases e Fatores de Influência. Acta veterinária Brasilica, v.6, n.4, p. 267-271, 2012. PARAGUASSU, L. A. A; GUEDES, A. S. Avaliação do efeito cicatrizante do hipérico (hypericum perforatum l.) Em hamsters (mesocricetus auratus). Diálogos & Ciência,n17, 2009.