CÁLCULO DE INDICADORES DENSIDADE DE INCIDÊNCIA. Dra Rosana Rangel 2011

Documentos relacionados
INFECÇÕES PRIMÁRIAS DA CORRENTE SANGUÍNEA CRITÉRIOS NACIONAIS. Dra Rosana Rangel SMSDC/RJ 2011

Importância, Prevenção, Critérios Diagnósticos e Notificação de IRAS Infecção Primária de Corrente Sangüínea

BOLETIM INFORMATIVO SONIH 2014

Taxa de utilização de cateter venoso central (CVC) na UTI Adulto

Infecções relacionadas à assistência à saúde ( IRAS) em neonatologia

PALAVRAS-CHAVE: Sistemas Online de Notificação de Infecção Hospitalar. Vigilância Sanitária. Infecção hospitalar.

Taxa de densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central (CVC), na UTI Neonatal

MICROBIOLOGIA CLÍNICA PERGUNTAS & RESPOSTAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

10 ANOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA INFEÇÃO NOSOCOMIAL DA CORRENTE SANGUÍNEA ADRIANA RIBEIRO LUIS MIRANDA MARTA SILVA

ATUAÇÃO DA CCIH NO CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

Planilha de Notificação o de Indicadores Epidemiológicos de IRAS do Estado de São S o Paulo CVE/COVISA: como preencher?

BEPA 2012;9(106):15-23

Representantes da Fehosp na Comissão Estadual Maria Fátima da Conceição Hermínia Maria Martins

Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares do Estado de São Paulo Análise dos dados de 2005

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ. Boletim Informativo

Time do Paciente Crítico. Regina Tranchesi

Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde

QUIZ PNEUMONIAS. Are you ready?

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da

PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

7. Hipertensão Arterial

Diretrizes Assistenciais. Protocolo de Diagnóstico e Tratamento de ITU no CTIA

Este guia aplica-se a: PACIENTES ADMITIDOS NO HOSPITAL POR PNEUMONIA E COM PNEUMONIA DE AQUISIÇÃO INTRA- HOSPITALAR

ORIENTAÇÕES PARA O COLETA DE DADOS

ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO RECÉM-NASCIDO. Dra. Nivia Maria Rodrigues Arrais Pediatra - Neonatologista Departamento de Pediatria - UFRN

Informativo da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

1. Conceitos. 2. Objetivos: 3. Abrangência:

SAÍDAS HOSPITALARES Serviços Contratados Meta Realizado % Alcance das Metas Clínica Médica ,38 % Saídas Clínica Cirúrgica 160

Silvia Alice Ferreira Enfermeira - DVHOSP

PLANO DE ENSINO. Objetivos

Critérios Nacionais de Infecção Neonatal

Comissão Permanente de Cuidados Paliativos

Avaliação de uma fração proteica de 38 a 40 kda isolada de Acinetobacter baumannii como alvo para imunoterapia

TOLERÂNCIA ZERO À NÃO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: TRABALHANDO COM MULTIPLICADORES. Vânia Montibeler Krause Coordenadora SCIH -HSC

TÍTULO: PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ENCONTRADAS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ONCOLÓGICA

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados

CICLO DE MELHORIA NACIONAL DA QUALIDADE DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) 2015/2016

PRAZOS DE GUARDA (em anos) DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES. Unidade com atribuições de Arquivo. Unidade Produtora. Guarda Permanente.

Análise dos dados do Sistema de Vigilância de Infecção Hospitalar do Estado de São Paulo Ano 2010

ANEXO 1 : PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA ASSOCIADA A CATETERES CENTRAIS

I FÓRUM DE PEDIATRIA DO CFM

Gerenciamento de Acesso Vascular PDP

NOTA TÉCNICA. Assunto: Esclarecimentos sobre Leito 87- Leito de Saúde Mental

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ONCOLÓGICA

Algoritmo para classificação. das notificações de casos de. Gripe A (H1N1)

Nesse caso, responda aos itens a seguir:

Terapia Nutricional em situações de demanda calórica e proteica elevada

NOTA TÉCNICA DVS/DVE/SESACRE Nº 09/2009 INFLUENZA A (H1N1)

UNIVERSIDADE CEUMA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE PROGRAMAS E SERVIÇOS DE SAÚDE CIANNA NUNES RODRIGUES

Vigilância das Infecções Hospitalares no Estado de São Paulo

TEMA: Broncoscopia com lavado broncoalveolar + biópsia

O Desafio da Implantação de Indicadores na UTI Geral

Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Critérios Diagnósticos das Infecções Hospitalares

Análise dos dados de infecção hospitalar do Estado de São Paulo, 2008 Hospital Infection data analysis for the State of São Paulo, 2008

Resultados do Exame do Cremesp

Prevenção e Critério Diagnóstico de Infecção de Sítio Cirúrgico

AUDIENCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMILIA. TEMA : Debater o reajuste da tabela do SUS aplicável aos hospitais filantrópicos

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE

SUMÁRIO. Sobre o curso Pág. 3. Etapas do Processo Seletivo. Cronograma de Aulas Pág. 10. Coordenação Programa e metodologia; Investimento.

Acesso às Consultas Externas do Serviço de Estomatologia do Hospital de Santa Maria do Centro Hospitalar Lisboa Norte

Hospital da Mulher. Maria José dos Santos Stein

PROJETO REVIVENDO O IASERJ

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL

Programa de Residência Médica em Pneumologia

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO

ANÁLISE DE TAREFAS: Procedimentos Clínicos. Nome: Data: / / Ocupação/Cargo: Instituição: Unidade/Setor: TDICT

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PRIMARIA À SAÚDE NO BRASIL. Dr Alexandre de Araújo Pereira

ACESSOS VASCULARES PREVENÇÃO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE ENFª FRANCIELE TONIOLO ENFª LUIZA CASABURI

Serviço Público Federal CONCURSO PÚBLICO 2014 INSTRUÇÕES GERAIS. Nº do doc. de identificação (RG, CNH etc.): Assinatura do(a) candidato(a):

RENATA PERALTA FUJIWARA IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO DE PNEUMONIA NOSOCOMIAL NÃO ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA EM ADULTOS

MANUAL DE PROCESSOS EME01 - INTERNAR PACIENTE DO PRONTO SOCORRO

REGULAMENTO INTERNO PARA MÉDICOS

Guia Sanitário de Navios de Cruzeiro - Alterações

PALAVRAS-CHAVE: Sistemas de vigilância. Vigilância epidemiológica. Infecção hospitalar.

Art. 1º O exercício da medicina é regido pelas disposições desta Lei.

Experiência do Serviço Social no processo de acreditação no HUSH. TANIA MARA MAZUROK Assistente Social

INFECÇÕES DA CORRENTE SANGÜÍNEA EM PACIENTES EM USO DE CATETER VENOSO CENTRAL EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

Definir febre. Identificar os aspectos peculiares da avaliação e condução de pacientes com febre no ambiente de atenção primária à saúde / atenção

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN COM GASTROSQUISE E ONFALOCELE

Vigilância Epidemiológica

da tuberculose, entre outras), fungos, vírus, etc.

Politraumatismo CONDUTA IMEDIATA. A) Colar cervical + desobstruir vias aéreas

Cateterismo Cardíaco Diagnóstico Angioplastia Coronária

Resultados de Exames. Data do Exame: 16/04/2015. GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria

Síndrome de Guillain-Barré

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / /01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA

MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE

Transcrição:

CÁLCULO DE INDICADORES DENSIDADE DE INCIDÊNCIA Dra Rosana Rangel 2011

Cao clínico Paciente 72 anos, sexo masculino, com história patólogica pregressa de DPOC é admitido na Unidade de Terapia Intensiva com quadro de pneumonia comunitária grave. A terapêutica instituída inclui intubação orotraqueal e ventilação mecânica, punção de veia jugular interna direita e cateterismo vesical, além de antibioticoterapia com amoxicilina-clavulanato e claritromicina por via intravenosa. No quinto dia de internação, paciente evolui com melhora clínica importante e permite extubação traqueal, passando a receber oxigenioterapia através de máscara. O cateterismo vesical também é retirado. Devido à dificuldade de acesso venoso periférico, é mantido cateter em veia jugular interna direita. No 12º dia de evolução, paciente evolui com hipotensão arterial (80 x 40 mmhg), oligúria, febre (38,7ºC) e necessidade de uso de amina vasoativa (noradrenalina). Radiografia de tórax revela apenas atelectasia de lobo superior direito. Bacterioscopia pelo Gram e cultura de urina colhida têm resultados negativos. Duas amostras de hemocultura colhidas após instituição de antibioticoterapia também não revelam crescimento bacteriano. A ectoscopia da inserção do cateter não revela secreção purulenta ou hiperemia.

Caso clínico No 12º dia de internação, o quadro desenvolvido pelo paciente pode ser notificado como infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS)? SIM Em caso afirmativo, como você notificaria essa IRAS? ( ) pneumonia não associada à ventilação mecânica ( ) infecção primária da corrente sanguínea clínica associada a cateter vascular central (X) infecção primária da corrente sanguínea clínica associada a cateter vascular central ( ) infecção primária da corrente sanguínea laboratorial associada a cateter vascular central ( ) infecção do trato urinário associada a cateter vesical de demora Quais medidas podem ser instituídas para a sua prevenção? MANUAL DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA

Caso clínico Paciente 83 anos, sexo feminino, sendo acompanhada em regime de homecare, é admitida na Unidade de Terapia Intensiva com quadro de insuficiência renal aguda. É realizada punção de veia femoral direita em caráter de urgência e instalado cateter vesical de demora. No 5º dia de internação, paciente evolui com febre (38,7ºC), tremores e necessidade de uso de amina vasoativa (noradrenalina). A investigação diagnóstica revela radiografia de tórax com aumento da área cardíaca, urinocultura negativa e duas hemoculturas com crescimento de Staphylococcus aureus resistente à meticilina/oxacilina. Em caso afirmativo, como você notificaria essa IRAS? INFECÇÃO PRIMÁRIA DA CORRENTE SANGUÍNEA LABORATORIAL ASSOCIADA A CATETER VASCULAR CENTRAL Que medida(s) poderia(m) ter sido instituída(s) para a sua prevenção? TROCA DO CATETER VASCULAR CENTRAL INSERIDO EM

Caso clínico Paciente 25 anos, sexo feminino, é admitida na Unidade de Terapia Intensiva em coma, com diagnóstico de meningite bacteriana. Diante da gravidade do quadro, é necessária a instituição de ventilação mecânica, punção de veia subclávia direita e cateterismo vesical, além de antibioticoterapia intravenosa com ceftriaxona. Paciente permanece em coma e no sétimo dia de internação, evolui com aumento de necessidade de ventilação mecânica, secreção purulenta pelo tubo orotraqueal, febre e leucocitose (20.000 leucócitos/mm 3 ). Radiografia de tórax revela imagem de condensação em lobo médio à direita. Como você classificaria essa IRAS? PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA Existem medidas preventivas que podem ser instituídas em serviços de saúde para a sua prevenção? MANUAL DE PREVENÇÃO DE PNEUMONIA ANVISA

Caso clínico Paciente 90 anos, sexo feminino, internada na enfermaria por demência senil, baixa ingesta e múltiplas escaras, está em uso de sonda para alimentação enteral e cateter vesical de demora e desenvolve no 10 dia de internação, quadro de febre alta (40ºC) e calafrios e choque. É encaminhada para internação na Unidade de Terapia Intensiva, onde evolui para óbito. Hemocultura da internação revela o crescimento de Pseudomonas aeruginosa sensível apenas a meropenem e imipenem. Duas hemoculturas revelam crescimento de Pseudomonas aeruginosa sensível apenas a meropenem e imipenem e a terceira, de Staphylococcus epidermidis. Swab colhido da escara também revela o crescimento de Staphylococcus epidermidis. Qual IRAS deve ser notificada nessa paciente? INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETER VESICAL Qual fator de risco pode ser apontado como mais importante para o desenvolvimento da IRAS que contribuiu para o óbito da paciente? PERMANÊNCIA DO CATETER VESICAL

Cálculo de indicadores

Cálculo de indicadores Suponha que os pacientes das questões 1, 2, 3 e 4 estivessem internados na mesma UTI em maio de 2011. Baseando-se nas informações contidas na tabela a seguir, calcule para o mês em questão: -Densidade de incidência de infecção primária da corrente sanguínea laboratorial associada a cateter vascular central (IPCS CVC) 1/206 X 1.000 = 4,85 IPCS CVC/1.000 CVC-DIA -Densidade de incidência de infecção primária da corrente sanguínea laboratorial associada a cateter vascular central (IPCS CVC) 1/206 X 1.000 = 4,85 IPCS CVC/1.000 CVC-DIA

Cálculo de indicadores -Densidade de incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV); 1/167 X 1.000 = 5,99 PAV/1.000 VM-DIA -Densidade de infecção do trato urinário associada a cateter vesical de demora; 0/215 (A ITU DA PACIENTE DO LEITO 4 FOI ADQUIRIDA ANTES DA ADMISSÃO NA UNIDADE) = 0

Cálculo de indicadores -Taxa de utilização de cateter vascular central; 206/362 = 0,57 ou 56,9% -Taxa de utilização de ventilação mecânica; 167/362 = 0,46 ou 46,1% -Taxa de utilização de cateter vesical; 215/362 = 0,59 ou 59,4%

Cálculo de indicadores Um hospital do sul do Brasil possui duas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica. No mês de abril de 2011, o cenário nas duas unidades foi o seguinte: UNIDADE A Pacientes admitidos: 20 Pacientes-dia: 167 Pacientes com cateter central-dia: 150 Ventilador mecânico-dia: 100 Cateter urinário-dia: 50 IRAS: -01 infecção da corrente sanguínea associada a cateter vascular central (microrganismo isolado: Staphylococcus epidermidis em duas hemoculturas) -01 pneumonia associada à ventilação mecânica

Cálculo de indicadores UNIDADE B Pacientes admitidos: 20 Pacientes-dia: 100 Pacientes com cateter central-dia: 62 Ventilador mecânico-dia: 45 Cateter urinário-dia: 0 IRAS: -01 infecção da corrente sanguínea associada a cateter vascular central (microrganismo isolado: Klebsiella pneumoniae) -01 pneumonia associada à ventilação mecânica

Cálculo de indicadores UNIDADE A Incidência acumulada global de IRAS: 2/20 X 100 = 10% Densidade de incidência global: 2/167 x 1.000 = 11,98/1.000 pac-dia Densidade de incidência IPCS laboratorial: 1/150 x 1.000 = 6,67/1.000 CVC-dia Densidade de incidência IPCS clínica: 0/150 x 1.000 = 0 Densidade de incidência PAV: 1/100 x 1.000 = 10/1.000 VM-dia Densidade de incidência ITU associada a cateter vesical: 0/50 x 1.000 = 0 UNIDADE B Incidência acumulada global de IRAS: 2/20 X 100 = 10% Densidade de incidência global: 2/100 x 1.000 = 20/1.000 pac-dia Densidade de incidência IPCS laboratorial: 1/62 x 1.000 = 16,13/1.000 CVC-dia Densidade de incidência IPCS clínica: 0/62 x 1.000 = 0 Densidade de incidência PAV: 1/45 x 1.000 = 22,22/1.000 VM-dia Densidade de incidência ITU associada a cateter vesical: 0/0 x 1.000 = 0

Cálculo de indicadores UNIDADE A UNIDADE B Taxa de utilização de cateter vascular central: Taxa de utilização de cateter vascular central: 150/167 = 0,90 62/100 = 0,62 Taxa de utilização de ventilação mecânica: Taxa de utilização de ventilação mecânica: 100/167 = 0,60 45/100 = 0,45 Taxa de utilização de cateter vesical: Taxa de utilização de cateter vesical: 50/167 = 0,30 0/100 = 0

Cálculo de indicadores UNIDADE A -01 infecção da corrente sanguínea associada a cateter vascular central (microrganismo isolado: Staphylococcus epidermidis em duas hemoculturas) -01 pneumonia associada à ventilação mecânica UNIDADE B -01 infecção da corrente sanguínea associada a cateter vascular central (microrganismo isolado: Klebsiella pneumoniae) -01 pneumonia associada à ventilação mecânica

EM QUAL DELAS VOCÊ PREFERIA SER INTERNADO?!?! ( )A ( )B ( )NENHUMA DAS DUAS

Cálculo de indicadores

Cálculo de indicadores

Cálculo de indicadores

Se um controlador de infecção desejar comparar as taxas da sua instituição, que comparadores podem ser usados? Sistemas de vigilância internacionais NNISS NHSN INICC (International Nosocomial Infection Control Consortium) KISS System) (Krankenhaus-(=Hospital)-Infektions-Surveillance- INCLIMECC (Indicadores Clínicos de Mejora Continua de la Calidad) Sistemas de vigilância nacionais São Paulo: Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac Cálculo de percentil da sua unidade 10%, 25%, 50%, 75%, 90%

Se um controlador de infecção desejar comparar as taxas da sua instituição, que comparadores podem ser usados? Taxas nacionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária Depende de nós!!!!

Obrigada!!! rrangel@superig.com.br