www.profilaxiadetev.org. Relatório sobre profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV).......... Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010 Autor Dr. Eduardo Emmanoel Médico (CRM/SP 76933), FFM, HC-FMUSP, Residência médica pelo Departamento de Patologia Clínica da FMUSP Disciplina de Informática Médica. Coordenador do site www.profilaxiadetev.org dr.emmanoel@gmail.com cel: (11)8207-6849 Data da emissão deste relatório: 23/03/2011
Identificação Identificação da Instituição avaliada: Hospital Exemplo Site utilizado www.profilaxiadetev.org 2
Resultados CONTAGEM GERAL Data Inicial 11/08/2008 Data FInal 13/04/2010 Número total de casos digitados 769 SETORES Setor Numero absoluto Percentual Número de casos na UTI 201 26,1% Outros setores (ou não discriminados) 568 73,9% 201 26,1% 568 73,9% Número de casos na UTI Outros setores (ou não discriminados) 3
GÊNERO Gênero Numero absoluto Percentual Masculino 342 44,5% Feminino 411 53,4% Não preenchidos 16 2,1% 16 2,1% 342 44,5% 411 53,4% Masculino Feminino Não preenchidos FAIXA ETÁRIA Faixa Numero absoluto Percentual Abaixo de 40 anos 42 5,5% Entre 40 e 55 anos 48 6,2% Acima de 55 anos 163 21,2% Data não preenchida 516 67,1% 42 5,5% 48 6,2% 163 21,2% 516 67,1% Abaixo de 40 anos Acima de 55 anos Entre 40 e 55 anos Data não preenchida 4
TIPO de CASO Tipo Numero absoluto Percentual Clínico 617 80,2% Cirúrgico 152 19,8% 152 19,8% 617 80,2% Clínico Cirúrgico Classificação Geral do Risco de TEV Tipo Numero absoluto Percentual Baixo Risco 208 27,0% Risco Intermediário 16 2,1% Alto Risco 545 70,9% 208 27,0% 545 70,9% 16 2,1% Baixo Risco Risco Intermediário Alto Risco 5
De scricao Contage m Cirúrgicos em alto risco 96 Cirúrgicos em baixo risco 40 Cirúrgicos em risco intermediário 16 Clínicos em alto risco 449 Clínicos em baixo risco 168 PRESENÇA DE FATORES DE RISCO em PACIENTES CLÍNICOS Resposta Numero absoluto Percentual Sim 482 78,1% Não 124 20,1% Não preenchido 11 1,8% Total 617 100% 124 20,1% 11 1,8% 482 78,1% Sim Não Não preenchido 6
LISTA DE FATORES DE RISCO (CLÍNICO) D escricao Contagem Idade igual ou > 55 anos 380 Infecção 210 Internação em UTI 183 Doença respiratória grave 82 AVC 70 Câncer 44 Paresia / paralisia MMII 40 ICC classe III ou IV 38 IAM 26 Cateteres centrais e Swan Ganz 19 Obesidade 18 Varizes / Insuficiência venosa 16 Síndrome nefrótica 11 Doença inflamatória intestinal 10 Insuficiência arterial periférica 8 História prévia de TEV 8 Doença reumatológica ativa 8 Quimio / Hormonioterapia 7 Trombofilia 3 Reposição hormonal / Contraceptivos 2 Gravidez e pós-parto 1 7
PRESENÇA DE FATORES DE RISCO em PACIENTES CIRÚRGICOS Resposta Numero absoluto Percentual Sim 58 38,2% Não 38 25,0% Não preenchido 56 36,8% Total 152 100% 56 36,8% 58 38,2% 38 25,0% Sim Não Não preenchido 8
LISTA DE FATORES DE RISCO (CIRÚRGICO) D escricao Contagem Internação em UTI 18 Câncer 10 Obesidade 6 Varizes / Insuficiência venosa 5 Cateteres venosos 5 Infecção 3 História prévia de TEV 3 Paresia ou paralisia de MMII 2 ICC classe III ou IV 2 Insuficiência arterial periférica 1 Doença reumática ativa 1 Doença respiratória grave 1 9
CONTRA INDICAÇÕES à PROFILAXIA MEDICAMENTOSA Resposta Numero absoluto Percentual Sim 73 9,5% Não 680 88,4% Não preenchido 16 2,1% 16 2,1% 73 9,5% 680 88,4% Sim Não Não preenchido D escricao LISTA DE CONTRA INDICAÇÕES Contagem Sangramento ativo 47 HAS não controlada (> 180X110) 15 Úlcera péptica ativa 5 Insuficiência renal grave (Cl Cr < 30 ml/min) 5 Cirurgia craniana ou ocular < 2 sem 4 Coagulopatia (plaquetopenia ou INR> 1,5) 3 Paciente em uso de anticoagulante 1 10
PROFILAXIAS Tipo Numero absoluto Percentual Somente mecânica 28 3,6% Somente medicamentosa 389 50,6% Ambas 4 0,5% Sem profilaxia ou não preenchida 348 45,3% 28 3,6% 348 45,3% Somente mecânica Ambas 4 0,5% Somente medicamentosa Sem profilaxia ou não preenchida 389 50,6% D escricao LISTA DAS PROFILAXIAS MECÂNICAS Contagem MECG 15 CPI 13 Fisioterapia motora para pernas 4 LISTA DAS PROFILAXIAS MEDICAMENTOSAS D escricao Contagem Dalteparina 5.000 UI 1 Enoxaparina 20 mg 21 Enoxaparina 40 mg 388 HNF 5.000 U 8/8 horas 2 HNF 5.000 UI 8/8 horas 21 11
COMPLICAÇÕES DAS PROFILAXIAS Tipo Numero absoluto Percentual Sim 2 0,3% Não 1 0,1% Desconhecida ou não preenchida 766 99,6% 21 0,3% 0,1% 766 99,6% Sim Não Desconhecida ou não preenchida OBS: Foram relatados dois casos de complicações atribuídos à profilaxia de TEV: Um caso cirúrgico que apresentou HDA, e um caso clínico que apresentou MELENA. 12
RESUMO DA AVALIAÇÃO DA PROFILAXIA DE TEV Profilaxia Contagem Percentual correta 574 74,64 incorreta 98 12,74 dados insuficientes 97 12,61 Total 769 100 DESCRIÇÃO DAS PROFILAXIAS CORRETAS Descricao Contagem Percentual precisava e fez profilaxia 350 45,51 não precisava e não fez profilaxia 176 22,89 não podia e nao fez profilaxia 48 6,24 Total 574 74,64 DESCRIÇÃO DAS PROFILAXIAS INCORRETAS Descricao Contagem Percentual precisava mas não fez profilaxia 55 7,15 não precisava mas fez profilaxia 31 4,03 não podia mas fez profilaxia 12 1,56 Total 98 12,74 13
EVOLUÇÃO Descricao Contagem Percentual --- TVP 1 0,13 TEP 1 0,13 TEP fatal 0 0,00 --- Alta 106 13,78 Óbito 8 1,04 Transferência 1 0,13 --- Não preenchidos 652 84,79 Total 769 100 OBS: O não preenchimento de 84,7% do campo de evolução provavelmente se deve ao fato dos formulários serem preenchidos apenas na ENTRADA da internação e depois não são revistos durante o processo da ALTA (ou finalização). 14
Conclusões e comentários 1- A instituição demonstra um perfil de alto risco para TEV (comparada com as demais instituições em monitoramento). Aconselhamos que sejam realizadas novas coletas com maiores amostragens, distribuídas ao longo de um período mais amplo. 2- Notamos que o preenchimento dos formulários foi incompleto em alguns itens, principalmente na evolução. Creio que este primeiro contato com a metodologia desta coleta não deixou clara a necessidade de que o formulário seja revisto e complementado no momento da alta. 3- Em 12,7% dos casos encontramos certas incoerências, provavelmente pela inexperiência ou desatenção aos detalhes do fluxo: a. Não realizou profilaxia onde era indicada pelo seu próprio preenchimento do fluxo b. Realizou profilaxia onde não era indicada pelo seu próprio preenchimento do fluxo c. Realizou profilaxia onde ela era contra-indicada. Orientações: Aconselhamos que os médicos (ou enfermagem) coletores sejam previamente orientados para atentar aos detalhes do fluxo e suas finalidades tutoriais! Em nome da equipe agradeço pela participação de sua instituição neste processo de conscientização sobre o tromboembolismo venoso e espero que juntos possamos continuar aperfeiçoando a profilaxia em pacientes internados! Dr. Eduardo Emmanoel Coordenador do site www.profilaxiadetev.org Médico (CRM/SP 76933), FFM, HC-FMUSP, Residência médica pelo Departamento de Patologia Clínica da FMUSP Disciplina de Informática Médica. dr.emmanoel@gmail.com 15