PIS/ COFINS EM NOTÍCIAS I NOVAS SOLUÇÕES DE CONSULTAS. A) A FACULDADE DA DEPRECIAÇÃO ACELERADA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DESTINADOS À PRODUÇÃO, ADQUIRIDOS A PARTIR DE 01-10- 04, PODE SER EXERCIDA DESDE 18-09-08.... 2 B) ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS NÃO TEM ISENÇÃO DE COFINS NAS RECEITAS NÃO PRÓPRIAS DE ATIVIDADES SEM FINS LUCRATIVOS... 2 C) O BENEFÍCIO DA ALÍQUOTA ZERO NA IMPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DAS POSIÇÕES 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 E 90.18, SÓ É APLICÁVEL, NA IMPORTAÇÃO REALIZADA POR HOSPITAIS, CONSULTÓRIOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS.... 3 D) DESPESAS COM IPVA, SEGURO DE VEÍCULOS E SERVIÇO DE TELEFONIA NÃO GERAM DIREITO À CRÉDITO DE PIS/COFINS.... 4 E) PROPAGANDA EM SITE DE EMPRESAS DE COMÉRCIO VIRTURAL NÃO GERAM CRÉDITO DE PIS/COFINS.... 5
I NOVAS SOLUÇÕES DE CONSULTAS. A) A FACULDADE DA DEPRECIAÇÃO ACELERADA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DESTINADOS À PRODUÇÃO, ADQUIRIDOS A PARTIR DE 01-10-04, PODE SER EXERCIDA DESDE 18-09-08, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 74, DE 29 DE MARÇO DE 2011 A opção pelo desconto, no prazo de 12 (doze) meses, de crédito apurado com base em 1/12 (um doze avos) do custo de aquisição de máquinas e equipamentos destinados à produção de bens e serviços, adquiridos a partir de 1o de outubro de 2004, pode ser exercida a partir de 18 de setembro de 2008. Dispositivos Legais: Lei nº 11.774, de 17/09/2008, arts 1º e 22. A opção pelo desconto, no prazo de 12 (doze) meses, de crédito apurado com base em 1/12 (um doze avos) do custo de aquisição de máquinas e equipamentos destinados à produção de bens e serviços, adquiridos a partir de 1o de outubro de 2004, pode ser exercida a parti de 18 de setembro de 2008. Dispositivos Legais: Lei nº 11.774, de 17/09/2008, arts 1º e 22. B) ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS NÃO TEM ISENÇÃO DE COFINS NAS RECEITAS NÃO PRÓPRIAS DE ATIVIDADES SEM FINS LUCRATIVOS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 75, DE 30 DE MARÇO DE 2011 ASSOCIAÇÕES E ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS DE QUE TRATA O ART. 15. DA LEI Nº 9.532, DE 1997. Associação civil que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins
3 lucrativos, de que trata o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997, a qual atenda às condições previstas nesse dispositivo, é isenta da Cofins relativamente às receitas de suas atividades próprias, assim entendidas aquelas decorrentes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembléia ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. A isenção não alcança as receitas que não são próprias de atividades sem fins lucrativos, como comércio de cantina, festas juninas, almoços, rendimentos de aplicações financeiras e valores pagos pelo programa Nota Fiscal Paulista. Dispositivos Legais: arts. 13 e 14 da MP nº 2.158-35, de 2001; art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997; art. 9º, inciso IV, e art. 46, inciso II, do Decreto nº 4.542, e art. 47, 2º, da IN SRF nº 247, de 21/ 11/ 2002. C) O BENEFÍCIO DA ALÍQUOTA ZERO NA IMPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DAS POSIÇÕES 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 E 90.18, SÓ É APLICÁVEL, NA IMPORTAÇÃO REALIZADA POR HOSPITAIS, CONSULTÓRIOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 77, DE 30 DE MARÇO DE 2011 ALÍQUOTA ZERO. PRODUTOS CLASSIFICADOS NAS POSIÇÕES 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 E 90.18 DA NCM. As pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido estão sujeitas ao regime cumulativo do PIS, e por consequência não podem usufruir da redução à alíquota zero, de que trata o artigo 1o, inciso III, do Decreto no 6.426, de 2008. No caso de bens importados, o benefício só pode ser evocado quando a importação for realizada diretamente pelo hospital, clínica, consultórios médicos e odontológicos, órgão responsável ou executor de campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 2º, 3º e art. 8º, inciso II, na redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007; Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, 11, inciso II, na redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005; Decreto nº 6.426, de 2008, art. 1º, inciso III; Decreto nº 5.821, de 2006, art. 1º, inciso III, na redação dada pelo Decreto nº 6.337, de 2007. ALÍQUOTA ZERO. PRODUTOS CLASSIFICADOS NAS POSIÇÕES 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 E 90.18 DA NCM.
As pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido estão sujeitas ao regime cumulativo da Cofins, e por consequência não poderão usufruir da redução à alíquota zero, de que trata o artigo 1o, inciso III, do Decreto no 6.426, de 2008. No caso de bens importados, o benefício só pode ser evocado quando a importação for realizada diretamente pelo hospital, clínica, consultórios médicos e odontológicos, órgão responsável ou executor de campanhas de saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas. Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 2º, 3º, na redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005; Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, 11, inciso II, na redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005; Decreto nº 6.426, de 2008, art. 1º, inciso III; Decreto nº 5.821, de 2006, art. 1º, inciso III, na redação dada pelo Decreto nº 6.337, de 2007. D) DESPESAS COM IPVA, SEGURO DE VEÍCULOS E SERVIÇO DE TELEFONIA NÃO GERAM DIREITO À CRÉDITO DE PIS/COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 78, DE 30 DE MARÇO DE 2011 CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da contribuição ao PIS/Pasep-não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade-fim. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da contribuição ao PIS/Pasep devida.os gastos com manutenção, peças e reparos de máquinas e equipamentos deverão ser capitalizados e a base de cálculo dos créditos do PIS/Pasep e da Cofins será o valor mensal da correspondente depreciação. Excluem-se, portanto, desse conceito, as despesas que se reflitam indiretamente na prestação do serviço, como, por exemplo, aquelas com IPVA e seguro de veículos. SERVIÇOS DE TELEFONIA. As despesas de telefonia não geram direito ao crédito de PIS/Pasep por falta de previsão legal.
5 Dispositivos Legais: art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002; e arts. 66 e 67 da IN SRF nº 247, de 2002, com as alterações da IN SRF nº 358, de 2003; art. 346 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 (Regulamento do Imposto de Renda - RIR). CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da Cofins não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade-fim. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da Cofins devida. Os gastos com manutenção, peças e reparos de máquinas e equipamentos deverão ser capitalizados e a base de cálculo dos créditos do PIS/Pasep e da Cofins será o valor mensal da correspondente depreciação. Excluem-se, portanto, desse conceito, as despesas que se reflitam indiretamente na prestação do serviço, como, por exemplo, aquelas com IPVA e seguro de veículos. SERVIÇOS DE TELEFONIA. As despesas de telefonia não geram direito ao crédito de Cofins por falta de previsão legal. Dispositivos Legais: Art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003; Lei nº 10.865, de 2004; e IN SRF nº 404, de 2004; art. 346 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 (Regulamento do Imposto de Renda - RIR) E) PROPAGANDA EM SITE DE EMPRESAS DE COMÉRCIO VIRTURAL NÃO GERAM CRÉDITO DE PIS/COFINS, conforme solução de consulta abaixo. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 79, DE 30 DE MARÇO DE 2011 DESPESAS COM PROPAGANDA. EMPRESA COMERCIAL. CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE. Não dão direito a crédito as despesas com propaganda em site na Internet efetuadas por empresa que atua no ramo de comércio virtual.
Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º; IN SRF nº 247, de 2002, arts. 66. DESPESAS COM PROPAGANDA. EMPRESA COMERCIAL. CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE. Não dão direito a crédito as despesas com propaganda em site na Internet efetuadas por empresa que atua no ramo de comércio virtual. Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º; IN SRF nº 404, de 2004, art.8º.