Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde COPROM Núcleo de Prevenção e Controle de Doenças NUPREV / Imunizações Informe Técnico Campanha de Vacinação Contra o Sarampo Fortaleza e Região Metropolitana Ceará, 2014
Introdução O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa. Permanece ainda como um problema de saúde pública, apesar da disponibilidade de uma vacina segura e eficaz. É uma doença que apresenta elevada morbimortalidade entre as crianças menores de 5 anos, principalmente as desnutridas e imunodeprimidas. Nos países desenvolvidos, a mortalidade é baixa; enquanto nos países em desenvolvimento a taxa de letalidade estimada é de 3% a 6%, sendo os lactentes de 6 a 11 meses de idade os mais atingidos. As complicações mais frequentes são a otite, pneumonia, diarreia e encefalites. Os casos graves são comuns entre as crianças desnutridas, especialmente aquelas com insuficiência de vitamina A, ou aquelas imunodeprimidas. As complicações mais graves incluem cegueira, infecções respiratórias, pneumonias, encefalites, otites médias, laringites, diarreias e desidratações, panencefalite esclerosante subaguda (Peesa), dentre outras. A transmissão desta doença ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O vírus pode ser transmitido de quatro a seis dias antes até quatro dias após o aparecimento do exantema, sendo o período de maior transmissibilidade dois dias antes e dois dias após o início do exantema. Diferentes regiões do mundo estão definindo metas para a eliminação do sarampo e da rubéola até o ano de 2015. No entanto, surtos recentes de sarampo em países como o Reino Unido, Alemanha, Itália e Holanda constituem uma ameaça para a eliminação, além da circulação endêmica em países da África, Ásia e Oceania. Durante o período de novembro de 2012 a outubro de 2013, a união europeia registrou 12.096 casos de sarampo, com oito casos de encefalite e três óbitos. Na Nigéria, 4.000 casos de sarampo resultaram em 36 óbitos. Também, a Organização Mundial de Saúde emitiu alerta com a preocupação com o crescente número de casos de sarampo na Síria, onde cerca de 7.000 casos foram relatados até agora. Neste ano, foram confirmados 129 casos de sarampo nas Américas, e 28 casos no Canadá. No Brasil, o sarampo é doença de notificação compulsória desde 1968. Dados demonstram a interrupção da transmissão autóctone do vírus do sarampo desde 2001, no entanto, casos importados vêm ocorrendo entre 2001 e 2013. Considerando os últimos anos, o número de casos da doença se distribuiu da seguinte forma: em 2010, foram confirmados 68 casos, assim descritos, Pará (3), Rio Grande do Sul (8) e Paraíba (57). Em 2011, foram confirmados 43 casos, Piauí (1), Bahia (1), Distrito Federal (1), Minas Gerais (1), Mato Grosso do sul (1), Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (7) e São Paulo (27). Em 2012, um caso foi confirmado em Minas Gerais. Em 2013, foram confirmados 134 casos, sendo, Minas Gerais (02), Distrito Federal (01), Pernambuco (152), São Paulo (05), Paraíba (07) e Santa Catarina (01).
No Ceará, o último caso autóctone confirmado de sarampo foi em 1999. Atualmente, foram notificados 75 casos suspeitos, entre 25/12/2013 a 24/01/2014. Destes, 10 foram casos confirmados por critério laboratorial (PCR em tempo real), 10 são fortemente suspeitos (com sorologia positiva, aguardando confirmação de PCR em tempo real) e 55 foram descartados pelos critérios clínico e laboratorial. A data do exantema do primeiro e último caso confirmado foi 05/01/2014 e 18/01/2014, respectivamente. Dos casos confirmados, 60% (6/10) são menores de um ano de idade (portanto não vacinados) e todos do sexo masculino (10/10). A maioria dos casos confirmados ocorreu em crianças abaixo de um ano, idade não elegível para vacinação de rotina, segundo o calendário nacional de vacinação vigente. Em 2013, a cobertura média dos 184 municípios foi de 102,66% em crianças de 1 ano. Na Campanha de Vacinação contra a Rubéola em 2008, alcançou-se uma cobertura vacinal de 94,8% no total, sendo a cobertura vacinal de 100% em mulheres e 88,9% em homens, correspondendo a uma população vacinada de 1.427.001 e 1.214.508, respectivamente, na faixa etária de 20 a 49 anos de idade. Outras ações vêm sendo desenvolvidas para a proteção da população contra o sarampo, a exemplo, intensificação da vacinação antes da ocorrência dos eventos de massa. Desta maneira, é necessário reforçar o alerta das ações preconizadas de identificação, notificação e controle do sarampo e o incremento das ações de vacinação. Nesta perspectiva, a Secretaria Estadual da Saúde, por meio do Programa Estadual de Imunizações, lança a Campanha de Vacinação contra o Sarampo, no período de 01 a 08 de fevereiro de 2014, sendo 01 de fevereiro, o dia de mobilização em Fortaleza e municípios da Região Metropolitana. Nesta campanha, o público alvo é composto pelas crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, representando aproximadamente 246.036 de crianças na referida faixa etária. Esta ação envolve as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), contando com recursos da União, das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e Secretarias Municipais de Saúde (SMS). Estima-se o funcionamento de 341 postos de vacinação localizados em Fortaleza e Região Metropolitana. Serão distribuídas cerca de 247 mil doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Campanha de Vacinação contra o Sarampo Fortaleza e Região Metropolitana A Campanha de Vacinação contra o Sarampo ocorrerá no município de Fortaleza e Região Metropolitana, conforme (Quadro 1). A Secretaria de Saúde do Estado do Ceará juntamente com a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações/MS, reforçam que no sábado do dia 01/02/2014 e 08/02/2014 só serão vacinadas as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos. (4 anos, 11 meses e 29 dias). A realização da campanha se justifica diante da notificação e confirmação de casos do sarampo, após um longo período em que a doença não ocorria no
Estado. A ocorrência dos casos no Ceará, caso não seja interrompida o mais rapidamente possível a transmissibilidade, pode comprometer não só a Certificação da Eliminação da Circulação do Vírus do Sarampo no País, mas também nas Américas. Quadro 1: Relação dos Municípios da Região Metropolitana que irão realizar a Campanha de Vacinação contra Sarampo nas crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses, 29 dias, juntamente com município de FORTALEZA. CRES MUNICÍPIO POPULAÇÃO Aquiraz 5.049 Cascavel 4.416 Chorozinho 1.336 Eusébio 3.609 1ª - Fortaleza Fortaleza 160.551 Horizonte 4.535 Itaitinga 2.526 Pacajus 4.381 Pindoretama 1.327 2ª - Caucaia Caucaia 23.713 São Gonçalo do Amarante 3.322 Guaiuba 1.759 3ª - Maracanaú Maracanaú 16.696 Maranguape 7.795 Pacatuba 5.021 03 CRES 15 municípios 246.036 Fonte: SESA/CE Objetivo O objetivo é vacinar, indiscriminadamente, todas as crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11meses e 29 dias) contra o sarampo. É importante salientar que todas as crianças serão vacinadas, independentemente da(s) dose(s) anteriormente recebida(s). Meta A campanha deve alcançar a cobertura mínima de 95% da população alvo de cada município de forma homogênea para evitar a manutenção ou formação de bolsões de susceptíveis (não vacinados). Recomendações para o alcance da meta Cada município já tem um acúmulo de experiência na operacionalização de campanhas de vacinação. No entanto, devido a urgente necessidade de interromper o surto da doença, recomenda-se todo o empenho do município para o alcance desse objetivo. Assim, reforça-se a importância de algumas ações:
Assumir a campanha como prioridade sanitária; Divulgar intensamente a situação para toda a rede de atenção à saúde do município; Ampliar parcerias; Elaborar material educativo e de sensibilização para a campanha; Divulgar pelos meios de comunicação; Manter uma vigilância de EAPV atuante e oportuna. Período da campanha O período de operacionalização desta Campanha será de 01 de fevereiro (Dia D, sábado) a 08 de fevereiro de 2014, de forma a garantir que todas as crianças alvo sejam vacinadas para evitar a manutenção de susceptíveis e possibilitar a interrupção da cadeia de transmissão do vírus do sarampo. Informações técnicas relacionadas às vacinas com o componente sarampo (tríplice viral e tetra viral) Características Vacina tríplice viral Vacina tetra viral Preparação mista Preparação mista liofilizada das liofilizada das mesmas cepas de vírus atenuados do cepas de vírus Composição sarampo (cepa Schwarz), atenuados do sarampo, caxumba (cepa RIT 4385 caxumba e rubéola da derivada da cepa Jeryl Lynn) e rubéola (cepa Wistar RA 27/3). vacina tríplice viral mais cepa de vírus atenuados da varicela (cepa OKA). Laboratório de origem Apresentação Dose Conservação Contraindicações Bio Manguinhos. Frasco ampola de vidro âmbar com 10 doses + ampola de 5,0 ml de diluente acondicionado em cartuchos com 10 e 20 frascos. GSK Glaxo Smith Kline Frasco com unidose com seringa preenchida com diluente. 0,5 ml da vacina 0,5 ml da vacina reconstituída reconstituída Manter a vacina reconstituída protegida da luz solar direta, em temperatura comprovadamente entre +2 C a +8 C. Nessas condições e mantidas as recomendações de assepsia, o prazo de validade após reconstituição é de 8 horas - com imunodeficiência congênita ou adquirida; - nas crianças HIV+ sintomáticas graves e/ou com imunodepressão grave; - neoplasia maligna, submetidas a transplante de medula ou outros órgãos - tratamento com corticosteróides em dose elevada (equivalente a prednisona na dose de 2 mg/kg/dia ou mais, por mais de duas semanas), ou submetidas a outras
terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia, etc); - com história de reação anafilática em dose anterior ou a qualquer componente Observações: Pessoas em uso de quimioterapia imunossupressora só devem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento; Transplantados de medula óssea recomenda-se vacinar com intervalo de dois anos após o transplante. Doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença; Vigilância de eventos adversos pós-vacinais (EAPV) Após uso de imunoglobulina, sangue e derivados a vacinação deverá ser adiada por pelo menos três meses devido ao possível prejuízo na resposta imunológica. - Vacinações em campanhas, realizadas em curtos períodos de tempo, requerem a observação rigorosa das boas práticas de vacinação. Quando se vacina mais é esperado que ocorram eventos indesejáveis, sabendo se que muitos deles consistem em associações temporais em que a vacina muitas vezes não é a responsável. Em caso de dúvida consultar o Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós Vacinação Ministério da Saúde, 2008. - Deverão ser notificados/investigados: eventos adversos graves, morte súbita inesperada, eventos que afetem grupos de pessoas (clusters), erros programáticos. Observação: Considerar como caso de evento adverso pós-vacinal, temporalmente associado à vacina tríplice viral o indivíduo que apresentar o inicio do exantema entre 7 o ao 14 o dia após vacinação. A extensão do exantema é variável, e ocorre com duração em torno de 2 dias, aparece em 5% dos primo vacinados. Associado ao componente do sarampo e da rubéola
Atenção: A vacina tríplice viral não deve ser administrada simultaneamente com a vacina febre amarela, exceto em situação de risco epidemiológico, conforme NOTA TÉCNICA Nº 33/2013/CGPNI/DEVEP/SVS/MS. A recomendação do Programa Nacional de Imunizações foi fundamentada em estudo de Silva et al (2010), no qual observou-se que as vacinas febre amarela e tríplice viral quando administradas de forma simultânea, apresentaram menor taxa de soroconversão em comparação com aqueles vacinados com 30 dias de intervalo entre as doses, ou seja, após a administração simultânea foram encontrados os seguintes resultados: Rubéola 90%, Caxumba 70% e Febre Amarela 61%. Para a administração com intervalo de 30 dias entre as doses, as taxas de soroconversão encontradas foram: Rubéola 97%, Caxumba 71% e Febre Amarela 87% e os títulos geométricos médios para rubéola e febre amarela foram cerca de três vezes maior entre aqueles que receberam a vacina com 30 dias de intervalo. Assim, considerando a ocorrência de casos de sarampo em alguns municípios do Estado do Ceará, neste momento, o PNI reforça necessidade de priorizar vacinação com vacinas que tem o componente sarampo, devendo-se agendar a dose da vacina febre amarela com intervalo de 30 dias. Orientações técnicas para administração da vacina tríplice viral de acordo com a idade e estado vacinal anterior da criança Crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias Estado vacinal anterior Aplicação da vacina e demais (criança de 6 meses a menor de 1 ano) procedimentos - Criança nunca foi vacinada com tríplice viral ou - Criança já foi anteriormente vacinada com tríplice viral em bloqueio de casos de sarampo ou na intensificação vacinal - Administrar uma dose da vacina tríplice viral, independente da criança já ter recebido ou não a vacina anteriormente; - A dose administrada da vacina tríplice viral nessa faixa etária não é considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, agendar para os 12 meses a administração da vacina tríplice viral (D1) e para os 15 meses a dose da vacina tetra viral, previstas no calendário de vacinação da criança. - Registrar a dose aplicada no BOLETIM DE DOSES APLICADAS NA CAMPANHA CONTRA O SARAMPO (Anexo 2).
Crianças entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias Estado vacinal anterior (criança de 12 meses a menores de 5 anos) Aplicação da vacina e demais procedimentos Administrar a 1ª dose (D1) da vacina tríplice viral. - Agendar a administração da próxima dose, conforme calendário nacional de vacinação: - Se a criança tem entre 12 e 14 meses agendar a próxima dose com a vacina tetra viral para os 15 meses, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. - Criança que não tem dose anterior da vacina tríplice viral - Se a criança tem 15 ou mais meses e nasceu de 1º de junho de 2012 em diante agendar a próxima dose com a vacina tetra viral, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. - Se a criança tem mais de 15 meses e nasceu antes de 1º de junho de 2012 agendar a próxima dose com a vacina tríplice viral, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. - Registrar a dose aplicada no BOLETIM DE DOSES APLICADAS NA CAMPANHA CONTRA O SARAMPO, no campo correspondente à dose administrada por idade. - Criança que tem uma dose (D1) anterior da vacina tríplice viral há mais de 30 dias e nasceu antes de 1º de junho de 2012 - Criança que tem uma dose (D1) anterior da vacina tríplice viral há mais de 30 dias e nasceu a partir de 1º de junho de 2012 NOTA: A vacina tetra viral está disponível nos serviços de saúde, exclusivamente, para as crianças nascidas a partir de 1º de junho de 2012, conforme calendário nacional de vacinação - Administrar a 2ª dose (D2) da vacina tríplice viral. - Registrar a dose aplicada no BOLETIM DE DOSES APLICADAS NA CAMPANHA CONTRA O SARAMPO. - Administrar uma dose da vacina tetra viral. - Registrar a dose aplicada no BOLETIM DE DOSES APLICADAS NA CAMPANHA CONTRA O SARAMPO
IMPORTANTE! Para crianças na faixa etária entre 12 meses e menores de 5 anos, computar todas as doses da vacina tríplice viral ou tetra viral aplicadas na rotina a partir de 1º de janeiro de 2014 como dose da atual campanha, desde que haja comprovação da vacinação. Essas crianças não deverão ser vacinadas, pois o intervalo entre as doses seria inferior a 30 dias, comprometendo a imunidade conferida. Essas doses devem ter sido registradas no BOLETIM DIÁRIO DE DOSES APLICADAS do mês de janeiro e serão computadas para campanha e para a rotina (processadas no API-Web). Registro de doses aplicadas na campanha As doses de vacinas aplicadas no mês de janeiro devem ter sido registradas no BOLETIM DIÁRIO DE DOSES APLICADAS desse mês (janeiro) e serão computadas para campanha e rotina. As doses de Tríplice Viral e Tetra Viral serão registradas em boletins separados (anexo 2) e deverão ser anotadas segundo a dose corresponde para cada vacina conforme orientação dada neste informe no quadro Orientações técnicas para administração da vacina tríplice viral de acordo com a idade e estado vacinal anterior da criança As doses de tríplice viral anotadas como D1 ou D2 em crianças entre 1 e 4 anos de idade e de Tetra Viral em 1 ano de idade serão exportadas automaticamente para o APIWEB e contabilizadas também como vacinação de rotina, conforme descrito, entretanto, o registro deverá ser feito APENAS no site especifico para a campanha. NÃO REGISTRAR NO API-WEB, essa ação será feita automaticamente pelo Datasus para evitar duplicidade de trabalho e de informação. A soma (total) das doses de cada vacina tríplice viral ou tetra viral por dose e idade de cada município devem digitadas, no site específico para essa campanha SEMELHANTE ao que ocorre nas demais campanhas de vacinação seguindo o caminho pni.datasus.gov.br > Serviços > Campanha de Vacinação contra o Sarampo para enfrentamento do Surto no estado do Ceará, conforme modelo que segue. REITERA-SE QUE NÃO SERÁ NECESSÁRIO REGISTRAR NO API- WEB, A CONSOLIDAÇÃO DESSES DADOS SERÁ FEITA AUTOMATICAMENTE PELO DATASUS.
ATENÇÃO! Os municípios que estão com o SIPNI implantado deverão TAMBÉM fazer o registro dos vacinados nominalmente, mas devem ser inseridos no sistema marcando-se a dose como REGISTRO ANTERIOR, para que a dose não fique duplicada quando houver a exportação do dado para o API_Web.
Referencias 1. Governo do Estado do Ceará. Secretaria da Saúde. Boletim Epidemiológico SARAMPO, 24 de janeiro de 2014. 2. Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco Diretoria Geral de Gestão do Cuidado e Políticas Estratégicas Programa Estadual de Imunização. Pernambuco, 19 de novembro de 2013. 3. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. NOTA TÉCNICA Nº 33/2013/CGPNI/DEVEP/SVS/MS. 4. Secretaria de Estado da Saúde Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac. Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória DDTR. Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica. Documento elaborado pela equipe técnica da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória em 19/10/2010. 5. Issues of the Measles/Rubella Surveillance Bulletin can be accessed at: www.paho.org/immunization/measlesrubellabulletin, 2014. 6. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7. WHO. Global reductions in measles mortality 2000 2008 and the risk of measles resurgence. Weekly Epidemiol Rec 2009; 84: 509 16. 8. Lessler J, Reich NG, Brookmeyer R, Perl TM, Nelson KE, Cummings DA. Incubation periods of acute respiratory viral infections: a systematic review. Lancet Infect Dis 2009; 9: 291 300. 9. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância Epidemiológica Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Instrução Normativa Referente ao Calendário nacional de Vacinação. 10. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Imunizações. Manual dos Centros de Referencia para Imunobiológicos Especiais. 3a Edição, Brasília 2007. 11. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de Imunizações. Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pos-vacinação. 2a Edição, Brasília 2008.
Anexo 1: Tabela de população alvo da Campanha de Vacinação contra o Sarampo por faixa etária e município. Ceará, 2014 CRES Municípios 6 meses a menor 1 ano 2 anos 3 anos 4anos Total de 1 ano Aquiraz 499 998 1.122 1.213 1.217 5.049 Cascavel 468 936 917 1.009 1.086 4.416 Chorozinho 144 288 279 326 299 1.336 Eusébio 411 821 801 799 777 3.609 1ª-Fortaleza Fortaleza 18.760 37.520 35.096 34.496 34.679 160.551 Horizonte 520 1.039 966 990 1.020 4.535 Itaitinga 225 449 621 603 628 2.526 Pacajus 430 859 980 1.057 1.055 4.381 Pindoretama 144 288 295 283 317 1.327 Caucaia 2.465 4.930 5.454 5.531 5.333 23.713 2ª-Caucaia São Gonçalo do Amarante 387 774 718 665 778 3.322 Guaiuba 185 369 382 399 424 1.759 3ª-Maracanaú Maracanaú 2.186 4.371 3.255 3.516 3.368 16.696 Maranguape 672 1.343 1.911 1.857 2.012 7.795 Pacatuba 383 766 1.254 1.271 1.347 5.021 Total 27.879 55.751 54.051 54.015 54.340 246.036