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Transcrição:

João Fortini Albano 24 4 - FUNÇÕES, CLASSIFICAÇÃ FUNCINAL, CLASSE E NRAS ARA RDVIAS Função de uma via: é o tipo de serviço que a via proporciona aos usuários. É o desempenho da via para a finalidade do deslocamento. obilidade: atende à demanda do tráfego de passagem pela região atravessada. É proporcionar fluidez ao deslocamento de uma atividade à outra (trabalho, compras, escola, residência). Acessibilidade: atende à demanda do tráfego local e de propriedades ou instalações lindeiras. Acesso a uma atividade ou uso do solo. As funções de uma via constituem um conflito de uso. A maior parte das vias urbanas e rurais é usada simultaneamente para as duas finalidades, em detrimento de ambas. Classificação Funcional das Arteriais: proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego. Sua principal função é atender ao tráfego de longa distância, seja interestadual ou internacional. Tráfego de passagem. Coletoras: atendem a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto, não servido pelo sistema arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica. Locais: constituídas geralmente por rodovias de pequena extensão, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao

João Fortini Albano 25 tráfego intramunicipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias coletoras ou mesmo arteriais. Classe de s critérios de projeto não podem ser uniformes para rodovias que comportem qualquer quantidade de veículos nem para qualquer tipo de relevo sobre o qual deverá estar acomodado o traçado viário. or estes motivos, o estabelecimento de diferentes Classes de projeto foi a solução encontrada a partir da experiência acumulada com a evolução do uso da malha viária. A definição de diferentes Classes atende à necessidade de adequação, de forma econômica, do volume de tráfego misto previsto para cada situação em particular. A hierarquia entre diversos projetos materializada através das diferentes Classes considera também as funções exercidas por estradas para cada situação. A estes fatores estão associadas às dificuldades de execução decorrentes da configuração do relevo. Classe 0: Via expressa; elevado padrão técnico; controle total de acesso; prepondera a função mobilidade com alto volume de tráfego e enquadramento por decisão administrativa. Classe 1-A: ista dupla e controle parcial de acesso. Adota-se quando o volume de tráfego futuro em pista simples ocasionar um nível de serviço C para regiões planas ou onduladas ou nível D para regiões montanhosas ou urbanas.

João Fortini Albano 26 Classe 1-B: Elevado padrão técnico, pista simples. Volume de tráfego entre 00 < VD 10 < 9000. Uso de 3ª faixa para tráfego lento em regiões montanhosas. Classe II: ista simples. Volume de tráfego entre 10 < VD 10 < 00. Classe III: ista simples. Volume de tráfego: 0 < VD 10 < 10. Vias Coletoras. Classe IV: ista simples. Tráfego com VD 10 < 0. Alta acessibilidade. Baixo custo de construção. Vicinais: Tabela 2 Classificação das rodovias vicinais Classe VD 10 Largura ista A > 200 2x3,5m B > 200 2x3,0m C 100 200 2x3,0m D 100 2x3,0m

João Fortini Albano 27 Caracterização do Relevo Linha de maior declividade LD. Representa a área mais inclinada da região. Um critério de qualificação do relevo é o de enquadramento do valor da LD nos seguintes limites: LD < 5 % Região LANA 5 % < LD < 15 % Região NDULADA LD > 15 % Região NTANHSA Normas para rojeto Geométrico A contínua evolução do modal rodoviário, particularmente no que se refere ao volume e às características dos veículos e a necessidade de condições de segurança e conforto para os usuários da rede viária, leva os órgãos rodoviários do país a reunirem toda literatura, pesquisas, estudos, evolução tecnológica nacional e internacional sob a forma de um documento orientador chamado de Normas para rojetos de. objetivo principal das Normas é o de promover uma correta orientação aos engenheiros que atuam na elaboração de projetos, através de recomendações ou indicações de parâmetros decorrentes do uso e da aplicação de tecnologias reconhecidas e consolidadas, que possam qualificar os projetos e respaldar a responsabilidade de todos profissionais envolvidos no processo. Assim, as Normas consolidam e consubstanciam as noções básicas existentes para a elaboração de um projeto geométrico de rodovia tendo em vista a freqüência das inovações tecnológicas ocorridas.

João Fortini Albano 28 No Brasil, na esfera federal de Governo, os projetos rodoviários estão orientados pelo anual de rojeto Geométrico de Rurais, publicado em 1999 e editado pela Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico do Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre (ex-dner). No Rio Grande do Sul, para as rodovias de jurisdição estadual, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) publicou em 1991 as Normas para rojeto Geométrico de com a finalidade de orientar a elaboração de projetos das rodovias estaduais. Em março de 1994, o DAER elaborou o Aditivo nº 1 para as Normas de rojeto Rodoviário com foco, principalmente, nas seguintes determinações: custos minimizados dentro de condições técnicas aceitáveis e a condição de que leis econômicas de viabilidade devem estar sempre presentes nas decisões dos projetistas. Em primeira instância, as Normas constituem um instrumento que visa a defesa das condições de segurança e conforto do usuário do sistema, o estabelecimento de critérios de projeto compatíveis com a intensidade do uso previsto para a via e, ainda, definem as responsabilidades dos projetistas, construtores e dos administradores públicos e privados. rojetos desenvolvidos em parte ou totalmente em discordância com as Normas vigentes devem ser muito bem justificados. As Normas definem limites para a geometria da via em função da Classe e da Região para cada projeto: Velocidade de rojeto ou Velocidade Diretriz: em 2001, a AASHT estabeleceu o conceito atual da velocidade de projeto como a velocidade selecionada e utilizada para determinar as diversas características geométricas da via. Este conceito evidencia a relação entre a velocidade e os parâmetros de projeto adotados, já que, uma vez definida a velocidade de projeto, muitos parâmetros serão definidos em relação a esta.

João Fortini Albano 29 A velocidade Diretriz condiciona as principais características geométricas da via. Deve ser a mesma ao longo de um trecho projetado tendo em vista um padrão uniforme de operação. Velocidades diretrizes elevadas requerem características geométricas mais amplas. Velocidade Regulamentada: também denominada de velocidade limite, é a velocidade máxima (ou mínima) permitida para uma rodovia ou segmentos desta. Limites razoáveis, normalmente são bem aceitos, enquanto que limites excessivamente baixos podem ser ignorados pelos motoristas. É a velocidade exigida pela autoridade ou gestor da via. Veículo de rojeto: a largura e o comprimento dos veículos influenciam as dimensões da via (faixas de rolamento, acostamentos, ramos, canteiros, faixas de espera, etc.). veículo tipo de projeto é o de carga. 2,6 x 14,0 x 4,4m simples 2,6 x 18,15 x 4,4m articulados 2,6 x 19,8 x 4,4m reboques A Norma define valores limites para: Superelevação, Raio mínimo, Rampa máxima, Largura da faixa de rolamento, Largura dos acostamentos, Visibilidade vertical, Faixa de Domínio, Etc. Apresenta-se no quadro 1 um os principais valores adotados pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem. aiores discriminações, elementos e informações podem ser encontrados na publicação Normas de rojetos Rodoviários ou no sítio www.daer.rs.gov.br.

CARACTERÍSTICAS Quadro 1 Características básicas para projeto geométrico das rodovias estaduais REGIÕES Tráfego (VD para o 10º ano do projeto) - Velocidade Diretriz (km/h) Distância de Visibilidade de arada Desejável (mínimo) (m) CLASSES 0 I II III IV Decisão > 9000 (I-A) Administrativa 00-9000 (I-B) 10-00 0-10 < 0 120 100 100 70 310 (205) 210 (155) 1 (110) 210 (155) 1 (110) 85 (75) 1 (110) 110 (90) 65 () 1 (110) 85 (75) 45 (45) Taxa áxima de superelevação (%) - 10,0 % 10,0 % 8,0 % 8,0 % 6,0 % Raio ínimo de Curvatura Horizontal (m) Rampa áxima (%) Largura da Faixa de Rolamento (m) Largura do Acostamento Externo (m) (mínima) Largura Recomendada do Acostamento Interno (m) (excepcional) 5 345 210 3,0 % 4,0 % 5,0 % 3,75 3, 3, 3,0 3,0 - (2,5) 2,5 (1,2) 0,6 (1,0) 0,6 345 210 115 3,0 % 4,5 % 6,0 % 3, 3, 3, 3,0 - (2,5) 2,5 2,5 (1,2) 0,6 (1,0) 0,6 2 170 3,0 % 5,0 % 7,0 % 2 125 4,0 % 6,0 % 8,0 % 85 (75) 45 (45) () 135 55 25 5,0 % 7,0 % 9,0 % 3, 3, 3,00 2,5 - (2,0) 2,5 - (2,0) 2,0 - (1,0) 2,5 - (1,0) 2,0 - (1,0) 1,5 - (1,0) 1,0 - - - Gabarito ínimo Vertical (m) - 5, 5, 5, 5, 5, Largura do Canteiro Central (m) - 4,0 4,0 - - - Inclinação Transversal em Tangente - 2 % 2 % 2 % 2 % 3 % Largura da Faixa de Domínio (m) Fonte: Normas de rojetos Rodoviários Vol. 1, DAER, 1991. Fixada no rojeto 70