Euro Stoxx 50: Banca amplificou sentimento negativo O Euro Stoxx 50 teve uma semana negativa (-3%) que foi amplificada pelo sector da banca que caiu 6,8% na semana. O sentimento negativo em torno da banca foi causado pelos maus resultados do Commerzbank (-13,2% na semana) e pela volatilidade que tem sido característica do sector. A situação da banca italiana mantém-se incerta e sem desenvolvimentos materiais, o que deixa os títulos do sector muito vulneráveis ao sentimento de mercado. A volatilidade do par EURUSD também é motivo de alguma retracção por parte dos investidores visto que uma continuação da valorização do par pode ter consequências negativas para os resultados das empresas exportadoras. Os índices europeus abriram a semana corrente a subir, ignorando a queda da bolsa chinesa, o que tecnicamente é um sinal positivo. O maior risco para este sinal positivo consubstancia-se nas várias divulgações de resultados por parte dos bancos italianos durante a semana (dia 9, 10 e 12 de Maio), os quais poderão voltar a penalizar o sentimento de mercado, caso os Bancos em questão reportem surpresas negativas.
S&P 500: Suporte de curto prazo revela alguma vontade compradora O S&P 500 teve uma semana ligeiramente negativa (-0,4%), conseguindo contrariar as quedas mais expressivas a que assistimos na Europa. A Kraft Heinz foi o destaque das divulgações de resultados da semana, tendo subido cerca de 5% depois de ter reportado um lucro do trimestre acima das estimativas. De um modo geral, o resto das divulgações de resultados da semana também foram mais positivas do que esta earnings season nos tem vindo a habituar, o que ajudou o índice a ficar flat contrariando as quedas do resto do globo. Do ponto de vista técnico, o índice reagiu em alta nos 23,6% da retracção de Fibonacci, revelando que existe força compradora no curto prazo, sendo preciso mais triggers negativos para voltarmos às quedas. Continuamos a olhar para as variações do dólar americano como maior risco para o índice accionista, uma vez que este poderá reagir com mais amplitude às valorizações do que às desvalorizações do USD. Alertamos portanto para as várias divulgações de indicadores macroeconómicos durante a semana como potenciais focos de volatilidade.
Repsol: Dificuldade em ultrapassar resistência depois de bons resultados revela fraqueza A Repsol encontra-se junto de resistência horizontal de longo prazo, o que aliado à dificuldade do título em beneficiar dos bons resultados que reportou na semana passada e da valorização do crude de hoje, se pode revelar uma zona de fraqueza. Os volumes de negociação do título também seguiram uma tendência descendente desde os últimos mínimos, o que reforça a ideia de que a força compradora se está a desvanecer no curto prazo. Os resultados reportados na semana passada bateram as estimativas de lucros dos analistas (resultado líquido ajustado de EUR 572mn vs. est. EUR 261mn), suportados pela capacidade da empresa de cortar custos nos vários segmentos de negócio - padrão que se tem vindo a denotar nas várias divulgações de resultados do sector. Apesar dos bons resultados, o título não conseguiu ultrapassar a zona de resistência técnica em torno dos EUR12, o que pode significar que os compradores se encontram relativamente exaustos no curto prazo.
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