BCE Boletim Mensal Outubro de 2006

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1 EDITORIAL Na reunião de 5 de, o Conselho do decidiu aumentar, em 25 pontos base, a taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento do Eurosistema, que passou para 3.25%. As taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito foram também aumentadas em 25 pontos base, passando para 4.25% e 2.25%, respectivamente. A decisão de aumentar as taxas de juro directoras do reflecte os riscos ascendentes para a estabilidade de preços a médio prazo que o Conselho do identificou com base nas suas análises monetária e económica regulares. Esta decisão irá contribuir para assegurar que as expectativas quanto à inflação a médio e a mais longo prazo na área do euro permaneçam firmemente ancoradas em níveis compatíveis com a estabilidade de preços. O ancorar das expectativas constitui uma condição prévia para a política monetária contribuir, de forma continuada, no sentido de apoiar um crescimento económico sustentável e a criação de emprego na área do euro. Após este aumento, as taxas de juro directoras do mantêm-se em níveis baixos, o crescimento monetário e do crédito continua a ser forte e a situação de liquidez na área do euro é ampla de acordo com todas as medidas plausíveis. Por essa razão, a política monetária do continua a ser acomodatícia. No caso de os pressupostos e de o cenário de referência do Conselho do se confirmarem, será necessário proceder a uma nova redução da orientação acomodatícia da política monetária. O Conselho do continuará, consequentemente, a acompanhar de muito perto todos os desenvolvimentos, de forma a assegurar a estabilidade de preços a médio e a mais longo prazo. Em relação à análise económica, confirmou-se que a taxa de crescimento real do PIB numa base trimestral em cadeia na área do euro foi de 0.9% no segundo trimestre de Além disso, desde a anterior reunião do Conselho do em 31 de Agosto de 2006, o Eurostat reviu em alta os dados sobre o crescimento relativamente aos dois trimestres precedentes, confirmando uma aceleração significativa da expansão económica nos últimos trimestres. Com base nos dados revistos, a actividade económica nos últimos quatro trimestres tem registado, em média, uma taxa de crescimento trimestral de 0.7%, a taxa de desemprego tem seguido uma tendência descendente, o emprego recuperou e, em termos globais, as expectativas favoráveis quanto ao emprego continuaram favoráveis. No geral, a retoma económica parece ser agora algo mais forte do que o indicado em dados anteriores, tendo-se tornado mais generalizada e sendo apoiada principalmente pela 1

2 procura interna. A informação disponível sobre a actividade económica no terceiro trimestre resultante de diversos inquéritos sobre o clima de confiança e de estimativas baseadas em indicadores continua a confirmar a avaliação de que o seu crescimento continuará a ser robusto, podendo todavia registar alguma moderação. Para os últimos meses de 2006 e para 2007, mantêm-se as condições para que a economia da área do euro registe taxas de crescimento robustas em torno da sua taxa potencial, sendo provável o surgimento de alguma volatilidade nas taxas de crescimento trimestrais por volta do final deste ano e início do próximo. A nível mundial, a actividade económica tornou-se mais equilibrada entre as regiões e permanece robusta, proporcionando assim um apoio contínuo às exportações da área do euro. Espera-se que o investimento continue forte, beneficiando de um período prolongado de condições de financiamento muito favoráveis, da reestruturação dos balanços, da acumulação e continuação de lucros robustos, e de ganhos na eficiência das empresas. O crescimento do consumo na área do euro deverá também fortalecer-se ainda mais ao longo do tempo, acompanhando os desenvolvimentos no rendimento disponível real, à medida que as condições no mercado de trabalho vão melhorando. Os riscos para as perspectivas sobre o crescimento económico encontram-se, de uma forma geral, equilibrados a mais curto prazo, apesar de a recente descida dos preços do petróleo no caso de ser duradoura poder levar a uma procura e a um crescimento do produto algo mais forte do que o considerado no cenário de referência do Conselho do para a actividade económica nos próximos trimestres. A mais longo prazo, os riscos para o crescimento encontram-se, na generalidade, do lado descendente e estão relacionados sobretudo com a possibilidade de uma nova subida dos preços do petróleo, receios de um aumento das pressões proteccionistas, especialmente depois da suspensão das negociações comerciais da Ronda de Doha e de uma evolução desordenada devido a desequilíbrios no plano mundial. 2 No que respeita à evolução dos preços, a estimativa provisória do Eurostat indica que a taxa de inflação homóloga, medida pelo IHPC, desceu para 1.8% em Setembro de 2006, face a 2.3% em Agosto. Apesar de ainda não estar disponível qualquer desagregação detalhada, esta descida relativamente acentuada parece resultar de uma combinação de efeitos de base favoráveis, devido, em particular, à forte subida dos preços do petróleo há um ano, e a sua recente descida significativa. Não obstante a incerteza em torno das

3 perspectivas para os preços dos produtos energéticos, tendo em consideração os preços actuais dos produtos energéticos e as cotações mais elevadas nos mercados de futuros, é provável que as taxas de inflação global registem um novo aumento mais para o final de 2006 e início de Consequentemente, o Conselho do espera que a taxa de inflação homóloga, medida pelo IHPC, registe um grau considerável de volatilidade a curto prazo, e que a taxa de inflação global permaneça elevada em níveis acima de 2%, em média, em 2006 e é provável que assim se mantenha em Adicionalmente, os riscos para estas perspectivas quanto à evolução dos preços permanecem claramente do lado ascendente. Os riscos continuam a incluir uma repercussão, mais acentuada do que o actualmente esperado, de anteriores subidas dos preços do petróleo sobre os preços no consumidor e aumentos adicionais dos preços administrados e dos impostos indirectos superiores aos anunciados até ao momento. Além disso, não podem ser excluídos novos aumentos dos preços do petróleo. Mais importante ainda é o facto de, dada a dinâmica favorável do crescimento real do PIB observada nos últimos trimestres e os sinais positivos evidenciados pelos mercados de trabalho, uma evolução salarial ainda mais forte do que o actualmente esperado representar riscos ascendentes substanciais para a estabilidade de preços. Neste contexto, é crucial que os parceiros sociais continuem a desempenhar o seu papel com responsabilidade, em particular tendo em conta um ambiente mais favorável para a actividade económica e para o emprego. A análise monetária continua a apontar para riscos ascendentes para a estabilidade de preços a médio e a mais longo prazo. A taxa de crescimento homóloga do M3 registou um novo aumento para 8.2% em Agosto e, de um modo mais geral, a taxa de expansão monetária e do crédito continuou rápida, reflectindo o nível ainda baixo das taxas de juro na área do euro. Em particular, a concessão de empréstimos ao sector privado mantém um ritmo de crescimento homólogo a taxas de dois dígitos, continuando o mesmo a basear-se em geral nas famílias e nas empresas. Estes desenvolvimentos, considerados numa perspectiva de médio prazo apropriada, continuam a estar em consonância com a persistente tendência ascendente da taxa subjacente de expansão monetária identificada na análise monetária do desde meados de Além disso, depois de vários anos de crescimento monetário robusto, a situação de liquidez na área do euro é ampla de acordo com todas as medidas plausíveis. A continuação do forte crescimento monetário e do crédito numa conjuntura de liquidez ainda ampla, em resultado da taxa de expansão 3

4 monetária persistentemente elevada nos últimos anos, aponta para riscos ascendentes para a estabilidade de preços a médio e a mais longo prazo. Assim, é necessário acompanhar atentamente a evolução monetária, em particular no contexto da melhoria das condições económicas e da forte dinâmica do mercado imobiliário em muitas partes da área do euro. Resumindo, projecta-se que as taxas de inflação homólogas permaneçam elevadas em 2006 e 2007, continuando os riscos para estas perspectivas a situarem-se claramente do lado ascendente. Dada a continuação do crescimento dinâmico da moeda e do crédito num contexto de liquidez ampla, o cruzamento dos resultados da análise económica com os da análise monetária corrobora a avaliação de que os riscos ascendentes para a estabilidade de preços prevalecem a médio prazo. É essencial que as expectativas quanto à inflação se mantenham firmemente ancoradas em níveis compatíveis com a estabilidade de preços. No caso de os pressupostos e de o cenário de referência do Conselho do se confirmarem, continuará a ser necessário proceder a uma redução progressiva da orientação acomodatícia da política monetária. Por conseguinte, o Conselho do continuará a acompanhar de muito perto todos os desenvolvimentos, de forma a assegurar a estabilidade de preços a médio e a mais longo prazo. 4 Relativamente à política orçamental, os países da área do euro estão neste momento em vias de finalizar os seus orçamentos para 2007 e a preparar as actualizações para os próximos programas de estabilidade. Na actual conjuntura económica favorável, é fundamental realizar progressos adequados que tenham em vista finanças públicas sólidas, o que implica que os objectivos orçamentais para 2007 deverão, na generalidade, ser mais ambiciosos do que os estabelecidos nos programas anteriores. Os países em situação de défice excessivo devem continuar a demonstrar total empenhamento na correcção dos respectivos défices para valores inferiores a 3% dentro dos prazos acordados, mediante uma política de consolidação estrutural credível e adequada. Quanto a outros países, é necessário progredir claramente na concretização dos seus objectivos de médio prazo em conformidade com os requisitos definidos no Pacto de Estabilidade e Crescimento. Em todos os casos, quaisquer receitas extraordinárias resultantes de um crescimento mais forte do que o esperado deverão destinar-se à aceleração do processo de redução do défice ou de aumento dos excedentes. Deverão ser evitadas as políticas pró-cíclicas e a contenção da despesa assume particular importância, devido igualmente aos elevados rácios da despesa pública e impostos em comparação com muitos outros países industrializados. A experiência demonstrou que a reforma da despesa pública é crucial para alcançar a

5 consolidação, e esta é essencial para reduzir a dívida pública global e para tornar as finanças públicas menos vulneráveis ao impacto do envelhecimento da população. A plena consolidação orçamental tem mais probabilidades de ser alcançada se conjugada com reformas estruturais abrangentes. Estas reformas revelam-se urgentes para ajudar a atenuar os efeitos económicos desfavoráveis causados pelas alterações demográficas projectadas na área do euro. A diminuição da população em idade de trabalhar irá acarretar mais pressões sobre os sistemas de pensões e de cuidados de saúde e pode ter consequências económicas em larga escala. Para apoiar o crescimento económico potencial da área do euro, promover a flexibilidade e o dinamismo a nível macroeconómico e salvaguardar a qualidade de vida dos cidadãos europeus no futuro, é urgente proceder a reformas nos mercados de trabalho e do produto. Esta acção irá aumentar a participação no mercado de trabalho e o emprego e promover a inovação e os outros factores que fomentam a produtividade e o crescimento económico. O estará a prestar o seu contributo ao continuar a manter a estabilidade de preços a médio prazo. O presente número do inclui dois artigos. O primeiro analisa as possíveis consequências económicas e as implicações para a política monetária de tendências demográficas projectadas na área do euro, salientando a importância crítica que as reformas estruturais assumem para melhor fazer face aos efeitos adversos do envelhecimento da população sobre a economia. O segundo artigo descreve as características principais das contas financeiras e não financeiras integradas para os sectores institucionais da área do euro, publicadas pela primeira vez em Maio de 2006, atribuindo especial ênfase a alguns resultados mais recentes respeitantes às famílias e às sociedades não financeiras. 5

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