Imperativos de uma participação bem sucedida de Portugal na UEM

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1 Imperativos de uma participação bem sucedida de Portugal na UEM Carlos da Silva Costa Governador 27 março 2014 Apresentação do livro A Economia Portuguesa na União Europeia: "

2 Imperativos de uma participação bem sucedida de Portugal na UEM Estrutura da apresentação I. Condições para uma saída credível do Programa de Ajustamento II. Condições para um crescimento económico sustentado III. O novo quadro institucional europeu 2

3 Imperativos de uma participação bem sucedida de Portugal na UEM I. Condições para uma saída credível do Programa de Ajustamento 3

4 I. Condições para uma saída credível do Programa de Ajustamento Saída credível do Programa de Ajustamento exige um compromisso de Finanças Públicas a 3 níveis: Trajetória de evolução da dívida pública Trajetória de evolução do saldo orçamental Trajetória de evolução da despesa pública em termos nominais 4

5 I. Condições para uma saída credível do Programa de Ajustamento A trajetória sustentável de Finanças Públicas tem que ser compatível com: Compromissos europeus (Six pack, Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação e Two pack) o Correção do défice excessivo em 2015 o o Melhoria do saldo total estrutural em 0.5 pp do PIB por ano até se ter atingindo o OMP (saldo estrutural de -0.5% do PIB) Redução anual média do rácio da dívida em 1/20 da diferença face ao valor de referência de 60% do PIB Sustentabilidade do modelo de desenvolvimento económico e social o Redução permanente da despesa e da taxa de crescimento da despesa o Fiscalidade mais amiga do crescimento 5

6 Taxa de crescimento do PIB nominal I. Condições para uma saída credível do Programa de Ajustamento Saldos necessários para reduzir a dívida num vigésimo do excesso face ao valor de referência Rácio da dívida pública no PIB 130% Saldos Totais Saldos Primários 1,0% 2,2% 6,5% 1,5% 1,6% 5,9% 2,0% 1,0% 5,3% 2,5% 0,3% 4,6% 3,0% -0,3% 4,0% 3,5% -0,9% 3,4% 4,0% -1,5% 2,8% Precisamos de ter contas públicas equilibradas Notas: As células a sombreado indicam as situações em que o saldo total é superior ao MTO (note-se que o MTO é medido em termos estruturais). Para cálculo dos saldos primários, considerou-se que a despesa em juros em rácio do PIB corresponde à estimativa para 2013 (4.3 por cento do PIB). 6 Fonte: Banco de Portugal

7 I. Condições para uma saída credível do Programa de Ajustamento A dívida pública é sustentável desde que: Sejam adotadas medidas de consolidação orçamental adicionais que respeitem os compromissos europeus Programa de consolidação seja credível, o que implica um compromisso alargado sobre as metas mas também sobre as reformas que conduzam a uma redução estrutural da despesa e a finanças públicas mais amigas do crescimento económico 7

8 2003m m4 2004m9 2005m2 2005m7 2005m m5 2006m m3 2007m8 2008m1 2008m6 2008m m4 2009m9 2010m2 2010m7 2010m m5 2011m m3 2012m8 2013m1 2013m6 2013m11 Pontos percentuais A credibilidade compensa I. Condições para uma saída credível do Programa de Ajustamento A credibilidade do compromisso com a sustentabilidade das finanças públicas pode gerar ganhos significativos - geração de um ciclo virtuoso entre redução dos custos de financiamento da economia, crescimento económico e sustentabilidade das finanças públicas Diferencial entre as taxas de rendibilidade da dívida pública a 2 anos e as taxas estimadas tendo em conta os fundamentos económicos Irlanda Portugal Yields de PT em níveis de final de 2009 Yields 27/03/2014 (9.00h) Portugal Irlanda 2 anos 1,31 0,58 5 anos 2,93 1,66 10 anos 4,06 3, Caso irlandês é ilustrativo 8 Fonte: Estimativas do Banco de Portugal

9 Imperativos de uma participação bem sucedida de Portugal na UEM II. Condições para um crescimento económico sustentado 9

10 II. Condições para um crescimento económico sustentado Crescimento económico sustentado Investimento produtivo Transformação estrutural do tecido empresarial 1 Padrão de especialização da economia portuguesa que garanta o equilíbrio sustentado da conta corrente 2 Absorção do desemprego estrutural A ECONOMIA PORTUGUESA NA UNIÃO EUROPEIA: Os setores dos serviços associados à despesa do Estado como sejam, por exemplo a saúde e a educação e a construção foram os motores do crescimento dos setores não-transacionáveis desde finais da década de 80 10

11 II. Condições para um crescimento económico sustentado Necessário uma afetação criteriosa da Poupança Não podemos gastar mal o dinheiro repetindo os erros do passado A ECONOMIA PORTUGUESA NA UNIÃO EUROPEIA: ( ) os recursos que vinham de fora em abundância fossem absorvidos por empresas e projetos pouco produtivos, em setores protegidos da concorrência. As empresas devem investir na melhoria contínua da produtividade para que possam adaptar-se às exigências competitivas do mercado globalizado Otimização da utilização da capacidade produtiva instalada Aumentar a produção e redirecioná-la para os mercados externos Melhoria endógena do padrão de especialização intrasectorial Aumento da escala / Aumento da produtividade e eficiência / Melhoria da segmentação de mercado / Aumento do valor acrescentado por ativo Melhoria endógena do padrão de especialização intersectorial Investimento em novos setores - Inovação radical Atração de Investimento Direto Estrangeiro Criar condições de atração dos fatores móveis de produção a nível internacional e de retenção dos fatores móveis de produção nacionais O investimento público deve assentar numa avaliação custo-benefício. Projetos devem ser hierarquizados em função do retorno social e económico. 11

12 II. Condições para um crescimento económico sustentado Restrições ao Investimento 1. Elevado nível de endividamento das empresas Situação Financeira das Empresas (excluindo SGPS) Mediana Rácio de Autonomia Financeira 22,9 23,8 Média Ponderada 35,0 30,2 Juros em % do cash-flow Mediana 18,3 10,8 Média Ponderada 46,6 57,0 Dívida Financeira em % do EBITDA Mediana Média Ponderada 279,8 366,9 584,1 944,3 O nível de autonomia financeira das SNF é muito baixo: 30% em média em 2012 A pressão financeira medida pelo peso dos juros no cash-flow gerado é muito elevada: mais de 50% em média em 2012 Em 2012 a dívida financeira era em média quase 9,5 vezes superior ao EBITDA 12 Fonte: Banco de Portugal

13 II. Condições para um crescimento económico sustentado Empresas têm que reduzir o nível de endividamento Urge encontrar uma solução para as empresas viáveis que estão sob stress financeiro Conversão de dívida em capital ou quase-capital Reforço de capitais próprios Aumento do autofinanciamento Afetação criteriosa dos recursos comunitários do próximo QREN Venda dos créditos bancários a fundos especializados na tomada de risco Aumento de capital pelos atuais acionistas Entrada de novo capital novos acionistas 13

14 II. Condições para um crescimento económico sustentado Restrições ao Investimento 2. Fraca qualidade de gestão 3. Ausência de escala/dimensão Profissionalização da gestão Separação clara entre propriedade e gestão Organização Aumento da escala Capacidade de absorção de conhecimento 14

15 Imperativos de uma participação bem sucedida de Portugal na UEM III. O novo quadro institucional europeu 15

16 III. O novo quadro institucional europeu Estabilidade da área do euro exige que sejam superadas as inconsistências e preenchidas as lacunas do modelo institucional inicial da UEM: Complementar a União Monetária com a União Bancária o o o Mecanismo Único de Supervisão Mecanismo Único de Resolução Sistema Único de Garantia de Depósitos Reforçar a legitimidade das instituições europeias de forma a que sejam percebidas como entidades que se ocupam do todo quando promovem políticas económicas Reforçar os instrumentos e mecanismos de solidariedade de forma a que o modelo de governo seja consequente 16

17 Choques idiossincráticos III. O novo quadro institucional europeu Responsabilidade Não é possível o reforço do todo sem a aceitação pelas partes das regras que resultam do todo Solidariedade Não é possível governar o todo sem instrumentos de política que permitam absorver choques a que pode estar sujeito um Estado Membro Choques comuns Abordagens comuns para fazer face a efeitos idiossincráticos Não resultantes de políticas locais Abordagens comuns para fazer face a efeitos idiossincráticos Resultantes de políticas locais Políticas de responsabilidade (mesmo que se justifique a solidariedade) 17

18 Apresentação do livro A Economia Portuguesa na União Europeia: "

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