- Critérios- 1. Introdução. 2. Procedimentos da Prova de Discussão Curricular



Documentos relacionados
ESTÁGIO DE INTEGRAÇÃO À VIDA PROFISSIONAL II 4.º ANO - ANO LECTIVO 2008/2009

REGULAMENTO DE CANDIDATURA AOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS

Escola Superior de Educação João de Deus

III PROGRAMA DE ESTÁGIOS DE VERÃO AEFFUL

Escola Superior de Educação João de Deus. Curso Técnico Superior Profissional

REGULAMENTO DOS DIPLOMAS DE ESPECIALIZAÇÃO

REGULAMENTO DO XLV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR

Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais. Procedimentos

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

II EDIÇÃO DO CONCURSO GESTÃO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR

Direcção Regional de Educação do Centro. Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim. Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha.

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

REGULAMENTO ESPECIFICO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO 2009 REGULAMENTO

INSTITUTO SUPERIOR DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL REGULAMENTO DE ACTIVIDADE PROFISSIONAL RELATÓRIO FINAL

UNIVERSIDADE DO PORTO GLOSSÁRIO DA ÁREA DA EDUCAÇÃO CONTÍNUA

REGULAMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR 2013 / 2015

Curso de Formação Complementar. Apresentação

Critérios Gerais de Avaliação

2015/2016 INTRODUÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Escola Nacional de Saúde Pública REGULAMENTO E PLANO DE ESTUDOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

Manual de Candidatura ao Programa das Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º CEB Despacho N.º /2008, de 26 de Maio

1 Escola Superior de Desporto de Rio Maior

Programa Educativo Individual

FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA REGULAMENTO DO SEGUNDO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE

Instituto de Educação

REGULAMENTO CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO (ISCIA) Disposições Gerais

dbgep-e Versa o 3.8 Alteraço es Junho 2013 v1.0/dbg

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO

ESTUDOS AVANÇADOS EM ANESTESIOLOGIA PEDIÁTRICA

Instituto Superior da Maia ISMAI CET. Realização de Eventos Multimédia

PEDIDO DE ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVO CICLO DE ESTUDOS (PAPNCE) (Ensino Universitário e Politécnico) Guião de apresentação

Escola Superior de Educação João de Deus

ANEXO 2. NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

REGULAMENTO DO 2º CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

PROPOSTA DE REGULAMENTO GERAL DOS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO DO IPVC

Regulamento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais. do Instituto Superior de Ciências Educativas

Instituto de Educação

CEF/0910/28031 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

Instituto de Educação

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º)

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA PARTE CURRICULAR DO PROGRAMA DE DOUTORAMENTO

Regulamento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais

REGuLAMENTO DE RECRuTAMENTO, SELECçãO E CONTRATAçãO DE FORMADORES

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade da Cidade de Santa Luzia - FACSAL

Direcção Regional de Educação do Centro Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha. Regulamento Da FCT

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

REGULAMENTO DO CONCURSO MISSÃO SORRISO DIRECÇÃO-GERAL DA SAÚDE/CONTINENTE. Artigo 1.º. Objecto

FACULDADE DE IBAITI FEATI

EDITAL MESTRADO EM INFORMÁTICA APLICADA. (Edição )

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

Carga Formação Total de. Carga. horária Semanal. Tempos letivos

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MULTIUNIDADES EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UNICAMP

Prémio da Qualidade do Distrito de Setúbal Serviços Públicos. Regulamento

NCE/15/00099 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

REGULAMENTO DOS CURSOS TÉCNICOS SUPERIORES PROFISSIONAIS DA ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

COMISSÃO EXECUTIVA DA ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA NO TRABALHO DA CONSTRUÇÃO PROCEDIMENTOS PARA ATRIBUIÇÃO DO TÍTULO DE ENGENHEIRO ESPECIALISTA EM

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CURSO DE PSICOLOGIA UNIDADE SÃO GABRIEL

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

Ação de Formação. Aquisição da escrita e da leitura: a consciência fonológica. Turma A: Maio: 4, 11 e 25 Junho: 8

No final do curso os formandos deverão realizar a gestão de uma IPSS, promovendo a sustentabilidade da instituição.

Departamento de Ciências da Comunicação Regras para o acesso ao Mestrado em Comunicação Aplicada para os licenciados pré-bolonha

V Jornadas de Assumar Qualidade em saúde mental: A gestão, a promoção e as parcerias para a mudança

PEDIDO DE ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVO CICLO DE ESTUDOS (PAPNCE) (Ensino Universitário e Politécnico) Guião de apresentação

PEDIDO DE ACREDITAÇÃO PRÉVIA DE NOVO CICLO DE ESTUDOS (PAPNCE) (Ensino Universitário e Politécnico) Guião de apresentação

NÚCLEO DE MEDICINA INTERNA DOS HOSPITAIS DISTRITAIS ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJECTIVOS

Matemática Aplicada às Ciências Sociais

ExpressARTE Recursos Didácticos para Aprender a Ser Mais. Competências chave para o Emprego

REGULAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO ARTÍSTICA

Perguntas mais frequentes

FACULDADE DO GUARUJÁ

Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

ANEXO C Linhas Orientadoras para a Fase Formativa. (Decreto-Lei n.º 3/2011, de 6 de Janeiro)

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE

NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E RELATÓRIOS. 1. Documentação a entregar para admissão à dissertação

Regulamento do Prémio de Mérito 2011/2012. Enquadramento

Programa de Parcerias e Submissão de Propostas 2014/15

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009

Partido Popular. CDS-PP Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 195/X. Inclusão dos Médicos Dentistas na carreira dos Técnicos Superiores de Saúde

O P E R A C I O N A L I Z A Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E S A Ú D E F A M I L I A R E S. Carlos Nunes. Missão para os Cuidados de Saúde Primários

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO 2015/2016

HISTÓRICO DE REVISÕES REVISÃO DATA SÍNTESE DA REVISÃO

Regulamento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais. do Instituto Superior de Ciências Educativas

Conselhos clínicos dos ACES. Proposta para uma Carta de Compromisso e de um Guia para a elaboração dos Planos de Actividades

REFERENCIAL DO CURSO DE COORDENAÇÃO

AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO. A - Preparação e organização das actividades N A

RELATÓRIO-SÍNTESE DE AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DAS UNIDADES CURRICULARES

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO

REGULAMENTO DO 2º CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTES AO GRAU DE MESTRE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS

INTERNATO MÉDICO ANO COMUM

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 835

Transcrição:

Avaliação Final do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar - Critérios- 1. Introdução O presente documento tem como finalidade dotar os júris constituídos para a Avaliação Final do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar de um instrumento de apoio aos procedimentos a adoptar para as três provas da referida avaliação, procurando uniformizá-los, de modo a evitar grandes disparidades locais. Ao mesmo tempo pretende também corresponder ao articulado da legislação em vigor à data da entrada do candidato no internato. A não utilização dos critérios aqui definidos implica a co-responsabilização colectiva do júri pela elaboração do instrumento de avaliação, sua aplicação e resultados daí decorrentes. 2. Procedimentos da Prova de Discussão Curricular A prova curricular destina-se a avaliar o percurso profissional do candidato ao longo do processo formativo, consistindo na apreciação e discussão, para posterior classificação, do curriculum vitae apresentado. Da leitura do documento resultará uma nota de expectativa, que será depois aferida durante o processo de discussão, propondo-se que seja baseada nos seguintes itens: A Forma documental (10 Pontos) Avaliação da Forma Documental - Total 10 pontos 1. Apresentação 2 2. Estrutura/ lógica de desenvolvimento 5 3. Linguagem 3 Total 10 Na apresentação propõe-se que seja considerada a dactilografia, o grafismo, as regras de impressão e a adequação do material gráfico utilizado. Na estrutura/lógica de desenvolvimento deverão ser considerados aspectos do conteúdo e que poderão corresponder, por exemplo, a um esquema semelhante ao seguinte: 1ª Parte - Capa, página de rosto, dedicatória, epígrafe, índice geral revelador dos conteúdos, índice de quadros e/ou figuras, lista de siglas e/ou abreviaturas e agradecimentos.

2ª Parte - Introdução, corpo do texto, conclusões, anexos e/ou apêndices (com índice próprio) e errata. Na linguagem poderá ser apreciada a correcção da escrita e a terminologia técnica. B Estágios em Cuidados de Saúde Secundários e outros estágios complementares (Total 40 Pontos) Nesta parte pretende-se avaliar as actividades desenvolvidas durante cada estágio, em Cuidados de Saúde Secundários (CSS) e outros estágios complementares opcionais. Para a sua identificação é utilizada a nomenclatura prevista no Programa de Formação do Internato Médico da área profissional de especialização de Medicina Geral e Familiar, aprovado pela Portaria 300/2009 de 24 de Março. Na coluna correspondente aos estágios opcionais deverá ser anotada a avaliação correspondente à média da classificação atribuída à descrição de cada um dos estágios opcionais frequentados, tendo em conta que os mesmos são em duração e número variável, conforme as necessidades formativas sentidas pelo interno. A distribuição das cotações proposta para cada item a avaliar é apenas indicativa, podendo cada júri decidir uma distribuição diferente. Estágios em CSS e outros complementares máxima Pediatria Ginecologia- Obstetrícia Urgência Saúde Mental/ Psiquiat ria Estágios Opcionais 1. Descrição do Estágio 15 2. Comentário/análise critica 25 Total 40 Na descrição do estágio deverá identificar o Serviço, Orientadores do Estagio, e períodos de formação. No comentário deverão ser tidos em conta os objectivos inicialmente previstos no Plano Pessoal de Formação Na análise crítica deverá ser explicitado pelo candidato se atingiu ou não os objectivos e porquê, se rentabilizou os recursos ou não e porquê e, eventuais estratégias futuras.

C Estágios em Medicina Geral e Familiar (MGF1, MGF2, MGF3, MGF4) (Total 100 Pontos) Neste item pretende-se que o candidato relate a actividade relacionada com os estágios de Medicina Geral e Familiar. Também aqui o documento curricular deverá contemplar a descrição, comentário / análise crítica das actividades desenvolvidas mas, pela sua especificidade, propõe-se que deva incluir os pontos que seguidamente se discriminam: Indicadores de desempenho considerados nos Estágios de MGF (Descrição, comentário / análise crítica) - Total 100 pontos máxima 1. Caracterização do contexto do estágio 1.1. Caracterização da comunidade (indicadores demográficos, sócio económicos, saúde e recursos da comunidade relevantes para a MGF) 1.2. 1.2. Caracterização sumária da Unidade de Saúde (principais aspectos 1.3. da estrutura, organização e funcionamento) 1.4. Caracterização geral da lista base do orientador até final de MGF 4 (caracterização por sexo e idade, caracterização familiar, sócio- económica e cultural) 2. Planeamento e organização de actividades/ gestão do tempo do interno 2.1 Sistema de informação 2.2 Acessibilidade 15 10 2.3 Organização da consulta 2.4 Registos clínicos 3. Actividades Assistenciais 3.1 Análise global das actividades efectuadas pelo interno (total de consultas e grau de autonomia, referenciações efectuadas, novos problemas diagnosticados, outros indicadores) 3.2 Abordagem de utentes com problemas de saúde episódicos 3.3 Caracterização dos problemas de saúde prevalentes (estudos de frequência, análise de grupos de risco ) 60 3.4 Vigilância de grupos com necessidades específicas (grupos vulneráveis e/ou outros; explicitação dos critérios utilizados na identificação, abordagem e seguimento, cumprimento das normas em vigor ) 3.5 Caracterização das visitas/ consultas domiciliárias efectuadas

3.6 Aplicação de procedimentos preventivos na população em geral e nos grupos com necessidades específicas 3.7 Descrição de outras actividades desenvolvidas (sector de urgência, sector de internamento ) 4. Promoção institucional (contribuição do candidato para o funcionamento da Unidade de Saúde) 4.1 Participação em grupos de estudo e/ou trabalho 4.2 Dinamização de sessões clínicas 4.3 Dinamização de núcleos de formação e/ou documentação 15 4.4 Colaboração na criação ou actualização de protocolos de actuação 4.5 Criação de documentos de educação para a saúde 4.6 Outros Mais uma vez se sublinha que a distribuição das cotações proposta para cada item a avaliar é apenas indicativa, podendo cada júri decidir uma distribuição diferente. D - Cursos frequentados e sua classificação - (Total 15 Pontos) Neste item deverão ser considerados os cursos frequentados, quer os cursos curriculares obrigatórios, quer outros, frequentados por iniciativa do candidato. Deverá ter-se em conta, em cada curso, os comentários/análise crítica, devendo ser valorizados, nos cursos de iniciativa individual, os critérios de selecção e sua pertinência, a carga horária e a existência de avaliação/ classificação. Propõe-se assim a seguinte distribuição das cotações: Cursos frequentados Total 15 pontos 1. Cursos Curriculares Obrigatórios Máxima 5 2. Outros Cursos Além da descrição, dos comentários / análise crítica, considerar também: 2.1. Critérios de selecção/ pertinência (Valorizar em função do grau de importância para a melhoria do desempenho profissional do candidato e para o desenvolvimento da instituição) 10

2.2. Duração (Valorizar de modo diferente cursos com maior duração, considerando por exemplo 2 patamares - menos de 30h e mais de 30h) 2.3. Avaliação/ classificação (Se existir, considerar a classificação obtida) Total 15 E - Trabalhos científicos - (Total 25 Pontos) Neste item deverão ser avaliados eventuais trabalhos desenvolvidos pelo candidato, sendo a distribuição da cotação máxima deixada ao critério de cada júri, tendo em conta os critérios abaixo explicitados: Trabalhos Científicos Total 25 pontos Máxima Número de trabalhos realizados Tipo de trabalhos (Sugere-se valorização crescente por esta ordem: projecto de intervenção, artigo de opinião, trabalhos de revisão, relatos de caso, trabalhos de revisão sistemática, trabalhos de garantia de qualidade, trabalhos de investigação) Pertinência em MGF (Sugere-se valorizar de modo crescente de acordo com: melhoria do desempenho pessoal, desenvolvimento institucional, desenvolvimento da MGF) Correcção metodológica (Metodologia adequada ao tipo de trabalho efectuado e existência de coerência entre os objectivos, métodos, resultados e conclusões apresentados) 25 Forma de Divulgação (Valorizar por ordem crescente: comunicação em reunião de internos; comunicação na Unidade de Saúde; comunicação oral em congressos, jornadas ou encontros; publicação em revistas médicas ou jornais sem avaliação interpares e publicação em jornais e revistas médicas com avaliação interpares, seleccionado para patrocínio institucional, premiado por instituição credível) F - Outros elementos de valorização curricular - (Total 10 Pontos) Neste item, pretendem valorizar-se outras actividades não descritas anteriormente e que o candidato entenda terem sido de interesse para a sua

formação e enriquecimento profissional, propondo-se que sejam considerados os seguintes pontos: Outros elementos de valorização curricular Total 10 pontos máxima Participação na formação de outros profissionais Outras actividades médicas não descritas anteriormente Participação em organizações socioprofissionais 10 Outros pontos não contemplados anteriormente Da avaliação dos itens acima discriminados decorre a atribuição de uma nota ao candidato, chamada de expectativa (ou de apreciação curricular), que será anotada na ficha anexa (Página 9) e à qual corresponderá um nível de acordo com a seguinte escala: Nível 1 - Nota de 1 a 5 valores Nível 2 - Nota de 6 a 9 valores Nível 3 - Nota de 10 a 13 valores Nível 4 - Nota de 14 a 17 valores Nível 5 - Nota de 18 a 20 valores Durante a prova o júri questionará o candidato sobre o documento apresentado, sendo a argumentação a cada questão classificada por cada elemento do júri na folha de registo anexa, de acordo com os seguintes níveis: Níveis de resposta: 1 - Não respondeu 2 - Resposta insuficiente 3 - Resposta suficiente 4 - Resposta boa 5 - Resposta muito boa No final será encontrada a média aritmética destes valores e encontrado o nível correspondente, de acordo com a escala de níveis acima proposta (Nível 1 a 5). A nota final resultará da análise conjunta dos dois níveis obtidos (nota de expectativa e nota da discussão curricular), de acordo com a legislação em vigor à data da entrada do candidato no internato e podendo variar de acordo com a escala abaixo indicada.

Se o nível obtido for igual ao da nota de expectativa, a nota final poderá variar no intervalo [+1 a -1] valores. Se o nível obtido for 1 intervalo acima da nota de expectativa, a nota final poderá variar no intervalo [0 a +2] valores. Se o nível obtido se situar 2 ou mais intervalos acima da nota de expectativa, a nota final poderá variar no intervalo [+2 a +4] valores. Se o nível obtido se encontrar 1 intervalo abaixo da nota de expectativa, a nota final poderá variar no intervalo [0 a -2] valores. Se o nível obtido se encontrar 2 ou mais intervalos abaixo da nota de expectativa, a nota final poderá variar no intervalo [-2 a -4] valores. Para facilitação do registo propõe-se a utilização duma tabela semelhante à que se apresenta: Níveis 1 (1-5) 2 (6 a 9) 3 (10 a 13) 4 (14 a 17) 5 (18 a 20) Nota de expectativa Média da discussão curricular Nota final curricular Em anexo apresenta-se folha de registo para a prova curricular, que cada elemento do júri preencherá, sendo depois elaborada acta onde constarão as classificações obtidas. G - Procedimentos para a Prova Prática A prova prática destina-se a avaliar a capacidade do médico interno para resolver problemas, actuar e reagir perante situações específicas da sua área profissional, devendo seguir o preceituado no referido diploma. A discussão do relatório elaborado pelo interno durante a prova deve contemplar a caracterização do doente, a caracterização semiológica, a identificação dos problemas e a elaboração do plano terapêutico, de prognóstico e de seguimento. A anotação da respectiva classificação deverá ser efectuada por cada elemento do júri em exemplar da folha anexa, devendo também ser elaborada a respectiva acta. H - Procedimentos para a Prova Teórica A prova teórica destina-se a avaliar a integração e o nível de conhecimentos do candidato.

Para esse efeito o interno será questionado pelos elementos do júri sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes inerentes ao perfil profissional do Médico de Família, sendo as respectivas notações registadas em folha semelhante à anexa por cada elemento do júri, as quais também constarão em acta.