Soluções Consultoria 30. 6.3 Pré-laje



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Soluções Consultoria 30 6.3 Pré-laje Por meio de um trabalho de parceria com consultores especializados, percebeu-se que seria mais adequado utilizar pré-lajes. Como no sistema de Alvenaria Estrutural é muito importante a redistribuição de tensões e, para isso, o papel da laje como diafragma é fundamental, o uso de pré-lajes com monolitização através de complemento in loco se encaixa muito bem. O sistema construtivo apresenta na estrutura de alvenaria peças totalmente pré-moldadas, como as escadas, e peças semi pré-moldadas, as pré-lajes, complementadas com concretagens locais, obtendo-se ligações monolíticas. Para a composição da laje, a pré-laje tem espessura de 40 mm e se constitui numa forma de concreto executada com a armadura positiva da laje (utilizando telas soldadas previamente cortadas), com resistência exigida no projeto estrutural. Atendendo ao projeto de instalações, são colocadas as caixas de luz nos pontos especificados e é indicado o caminhamento dos conduítes. O projeto das pré-lajes foi todo montado em folhas A4, que facilitam o manuseio. Pelo projeto pode-se efetuar diretamente a montagem das lajes. A produção em série e o tratamento de cura adequado garantem a qualidade da peça. Graças à tecnologia do processo, que utiliza um concreto de 20 MPa de resistência final, com 7 MPa em 10 horas, a retirada das peças da fôrma pode ser feita 20 horas após a concretagem. O processo de produção possui duas etapas bem definidas: fabricação e montagem. Cada uma das etapas possui uma sequência de operações expressa através de desenhos e manuais de procedimento. A linguagem dos desenhos e dos manuais visa a integração projeto execução para obter o sucesso na operação conforme mostrado nas páginas seguintes. Observamos também na análise deste processo que a interface projeto execução fica bastante facilitada quando se utilizam processos simples e transparentes que possibilitam por parte da mão de obra um alto grau de entendimento. O fato de se trabalhar com formas metálicas com elementos pré-posicionados garante implicitamente a qualidade, dispensando procedimentos de verificação.

Soluções Consultoria 31 6.3.1 Etapa de fabricação das pré-lajes: sequência de operações Figura 6.8-1.Fôrmas limpas no pátio Figura 6.9-2. Concretagem da pré-laje. Figura 6.11-4. Sulcamento para a passagem dos conduítes Figura 6.10-3. Criação de rugosidade

Soluções Consultoria 32 6.3.2 Etapa de montagem das pré-lajes Figura 6.12-1.Visão geral do prédio no início Figura 6.13-2.Desforma da pré-laje Figura 6.14-3.Içamento da pré-laje Figura 6.15-4.Pré-laje chegando ao local de montagem Figura 6.16-5. Posicionamento da peça através da grua Figura 6.17-6. Montagem terminada Figura 6.18-7. Aspecto final da montagem da peças. Figura 6.19-8. Visão da concretagem complementar da laje.

Soluções Consultoria 33 6.3.3 Solução da interface projeto-execução PROJETO EXECUÇÃO MONTAGEM FABRICAÇÃO Figura 6.20- Desenho de produção da pré-laje indicando o sulcamento para passagem de conduítes Figura 6.21- Sulcamento para a passagem dos conduítes Figura 6.22- Pré-laje sendo montada junto com a colocação dos conduítes Figura 6.23( à esquerda) - Desenho de montagem da pré-laje, indicando peças e posição dos conduítes

Soluções Consultoria 34 A utilização do sistema de pré-lajes gerou um aumento de qualidade, com redução de custos, devido aos seguintes fatores: Não-utilização de formas de madeira; O acabamento do teto é perfeitamente liso, pois as peças são fundidas em pistas lisas e niveladas e sem emendas, o que ocorreria com chapas de compensado; Marcação de caixas elétricas e furação de shafts extremamente precisas; Rapidez na montagem (cada pavimento foi montado em 4 horas); Alta precisão no encaminhamento das tubulações elétricas embutidas em laje, evitando o desperdício de mangueiras e erros em subidas na interligação da laje coma alvenaria; Garantia de utilização do acabamento em piso zero, eliminando a execução de contrapiso; A confecção de pré-laje foi feita com mão-de-obra de serventes a um custo muito inferior ao convencional, já que o uso de telas eletrossoldadas dispensa o uso de armadores; Alta produtividade (em maio 99: 25 pavimentosmoldados e montados); Eliminação de sistema de cimbramento, utilizando apenas escoras pontuais (pontos fixos); Controle dimensional preciso; Mão-de-obra necessária em quantidade muito inferior ao processo convencional; Custo menor que o processo convencional; Garantia maior de cumprimento de prazo; Processo transparente e de fácil entendimento da equipe de produção, reduzindo o número de encarregados e supervisores.

Soluções Consultoria 35 6.4 A escada pré-moldada Um dos problemas na execução de uma estrutura é a construção da escada. Normalmente é necessário um profissional específico, um escadeiro, e dois serventes. A escada, assim, consome muita madeira. As possibilidades de erro são elevadas, forçando uma fase posterior de regularização. A empresa desenvolveu um projeto e um sistema específico para a produção, em obra, da escadaria em lances inteiros pré-moldados. As escadas são fundidas na pista de pré-moldados e içadas através de grua, sendo posicionadas sobre consolos. O resultado é uma escada lisa, regular, podendo ser usada após a montagem. Figura 6.24-1.Fôrma armada, pronta para receber o concreto Figura 6.25-2.Estoque de peças da escadaria já executadas Figura 6.26-3.Escada chegando ao local de utilização Figura 6.27-4.Início do posicionamento da escada Figura 6.28-5.Final do posicionamento Figura 6.29-6.Aspecto final da escadaria concluída

Soluções Consultoria 36 6.5 Contramarcos em concreto pré-moldado A introdução do elemento pré-moldado visou garantir uma multiplicidade de funções numa única peça. O pré-moldado serve de gabarito para a execução da alvenaria, incorpora as pingadeiras inferiores e superiores e elimina a mão-de-obra de requadração de vãos no revestimento interno e externo. Figura 6.30- Colocação do contramarco Figura 6.31- Estoques de contramarcos de concreto

Soluções Consultoria 37 6.7 Armação em tela eletrosoldada Todo cálculo estrutural das lajes foi feito para que as armações fossem efetuadas em telas eletrossoldadas. As armaduras das pré-lajes são realizadas com mão-de-obra de serventes, sem a necessidade das atividades tradicionais de corte, dobra e montagem de armadura. A perda do material é praticamente inexistente e a mão-de-obra, mínima. Figura 6.32- Armação da pré-laje utilizando tela soldada 6.8 Laje e teto nível zero Após o assentamento das pré-lajes e posicionamento das tubulações e negativos, é lançada uma camada complementar de concreto (capa) de 5 cm. O nivelamento da laje é feito com nível laser, e se garante a espessura final e a planicidade. A central de pré-moldados possui pistas extremamente lisas, o que possibilita o acabamento inferior da pré-laje apresentar uma continuidade adequada para que o teto do pavimento tipo possa permanecer aparente. Figura 6.33- Teto aparente (teto zero )

Soluções Consultoria 38 6.9 Revestimento de gesso em paredes O gesso é aplicado diretamente nos blocos de alvenaria garantindo-se uma espessura de 5 mm, que é mínima, evitando assim desperdício de material. Figura 6.34- Aspecto do revestimento de gesso nos apartamentos 6.10 Sistema de esquadrias: porta e caixilhos prontos Como o método construtivo adotado garante as medidas dos vãos foram utilizados os sistemas de porta e caixilhos prontos. As portas e batentes são montados fora da obra e os caixilhos de alumínio já são montados com os respectivos vidros e fixados nos contramarcos de concreto. Figura 6.35- Porta montada, sistema pronto Figura 6.36- Caixilho com vidros, sistema pronto

Soluções Consultoria 39 6.11 Instalações Nas construções civis, os subsistemas de instalações são os que mais interferem com os outros, acarretando baixa produtividade e ociosidade na mão-de-obra. Além de prejudicar o término de outros serviços, ocasionam retrabalhos e perda de materiais. Outra dificuldade é conseguir conciliar o orçamento, o cronograma e os resultados esperados, que sempre fogem do controle. O sistema construtivo para instalações foi estudado para acompanhar todas as mudanças implantadas na obra. Desenvolveram-se, com o Consultor de Instalações, soluções que atendessem às premissas de montagem em forma de kits planejados e arrumados em uma central de instalações no próprio canteiro de obras. Isso resultou na industrialização do processo, com aplicação imediata. O projeto de produção dos kits é desenvolvido a partir da subdivisão da instalação em trechos passíveis de montagem na central de produção. O projeto de produção de kits foi estudado tendo como ponto de partida o projeto executivo das instalações, revisto após a realização de uma instalação experimental. Os principais passos do processo são conforme o fluxograma abaixo: Figura 6.37- Fluxograma das Instalações pelo processo de Kits

Soluções Consultoria 40 6.11.1 Projeto para produção dos Kits Figura 6.38- Detalhe de desenho para produção de kits 6.11.2 Construção do protótipo Figura 6.39- Protótipo dos kits para estudo dos trechos

Soluções Consultoria 41 6.11.3 Sub-divisão dos trechos e fabricação dos Kits Figura 6.40- Central de kits/estoque de tubos de PVC Figura 6.41- Central de kits/estoque de conexões Figura 6.42- Montagem dos kits Figura 6.43- Kits de esgoto prontos Figura 6.44- Corte dos tubos Figura 6.45- Kits de água fria prontos

Soluções Consultoria 42 6.11.4 Montagem dos Kits em shafts visitáveis Visando desvincular fisicamente as tubulações da obra civil, adotou-se um sistema de shafts visitáveis, que permitem manutenção dos pontos mais sensíveis da instalação sem a necessidade de quebras, além da postergação da execução de instalações para uma fase final da obra. Como nesse sistema construtivo não existe mais o conceito de embutimento de tubulações, comum no processo tradicional, o shaft substitui com vantagens o processo de chumbamento de tubos - além de maior produtividade, evita engrossamentos de paredes, o que acarreta revestimentos adicionais não previstos no custo. Figura 6.46- Detalhe do desenho de montagem das tubulações no shaft Shafts visitáveis: acessibilidade das instalações Figura 6.47- Vista das prumadas no shaft Figura 6.48- Shaft visitável fechado

Soluções Consultoria 43 Figura 6.49- Kits da cozinha montados/visão frontal em close Figura 6.50- Kits montados:independência entre serviços Figura 6.51- Vista das prumadas no shaft Nas páginas seguintes realizamos a comparação entre os processos convencionais de produção das Instalações Hidráulico Sanitárias, Instalações de Incêndio e Gás e Instalações Elétricas e os processos adotados na obra em questão. Estes estudos comparativos mostram além das vantagens obtidas ao se adotar processos racionalizados de produção das instalações a necessidade de projetos para produção e de uma forte integração projeto-execução. São apresentados também estudos que demonstram aumento de produtividade entre o processo adotado e o convencional.

Soluções Consultoria 44 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS SERVIÇO PROCESSO CONVENCIONAL PROCESSO ADOTADO Normalmente as passagens são Os prolongamentos são deixados já na prélaje garantindo exatidão de seu MARCAÇÃO E deixadas na forma e são executadas COLOCAÇÃO DE em caixotes de madeirite que na prática nunca são locados com posicionamento, eliminando as etapas de PASSAGENS precisão, ocasionando sempre retirada dos caixotes e chumbamento dos HIDRÁULICAS correções posteriores além da prolongamentos. EM LAJES grande ociosidade de mão de obra e desperdício de material. C O L U N A S VERTICAIS DE ÁGUA, ESGOTO E VENTILAÇÕES R A M A I S VERTICAIS DE ÁGUA, ESGOTO E VENTILAÇÕES DISTRIBUIÇÃO DOS RAMAIS DE ÁGUA R A M A I S HORIZONTAIS DE ÁGUAS E ESGOTOS CENTRAL DE INSTALAÇÕES E MONTAGENS DE KITS LOUÇAS METAIS BARRILETES E São executadas normalmente em enchimento nas paredes. É um serviço oneroso, totalmente artesanal, provocando reserviços; é difícil de acompanhar, causa interferências entre outros serviços e passível de provocar patologias futuras. São embutidos nas alvenarias e nem sempre são precisos, provocando retrabalho, entulho, perda de material e interferência com os outros serviços, além de ser um serviço de baixa produtividade. Em se tratando de alvenaria estrutural, torna-se praticamente inviável a prática de tubulações embutidas no sentido horizontal. São instalados no entreforro e executados no local de montagem. Devido à grande variedade de peças, fica difícil a liberação e controle dos materiais, muitas vezes provocando pedidos repetidos. Neste sistema os materiais são armazenados nos almoxarifados e requisitados somente na hora de da instalação, originando perda de tempo, transtornos e tumulto no início de cada jornada de trabalho, além da despadronização dos serviços, que diminui a produtividade. São montadas normalmente nos locais onde são instaladas, provocando muita sujeira. Os ajustes dos metais são feitos em condições desfavoráveis causando baixa produtividade. São executados e montados no próprio local de instalação com a utilização de registros de gaveta em metal. As colunas são no interior de shafts verticais, visitáveis, que permitem uma fácil inspeção sem necessidade de quebras de paredes. Os shafts podem ser de prémoldados e não provocam interferência com outros serviços. São instalados aparentes por fora da alvenaria, sendo somente necessário a colocação das passagens na pré-laje. As tubulações são colocadas após a cerâmica eliminando-se totalmente as interferências trazendo independência total entre os serviços. O registro geral de gaveta é alojado dentro de shaft, bem como o registro de pressão com o ramal do chuveiro, facilitando o acesso aos pontos que normalmente sofrem mais manutenções. Também são instalados no entreforro, mas com a vantagem de serem montados na central de kits, de forma antecipada e planejada, visando padronizar e compatibilizar as instalações com os outros serviços, eliminando assim as interferências e aumentando a produção. Aqui os materiais são armazenados na própria central. A linha de montagem é planejada de forma que se facilite ao máximo a fabricação dos kits. Estes saem padronizados e em série, não provocando desperdício de materiais com altos índices de produtividade. São premontadas na central de instalações em bancadas apropriadas, que facilitam o controle dos materiais e garantem uma excelente qualidade. As louças são transportadas na obra em paletes, já separadas por unidades para facilitar o transporte. São montados na central de instalações onde são estudados todos os modelos de fixações e suportes, também em forma de kits, com a utilização de registros de PVC (tipo esfera soldável). Tabela 6.1- Comparação entre processo convencional e processo adotado - Instalações Hidráulicas

Soluções Consultoria 45 Tabela 6.2- Comparação entre processo convencional e processo adotado - Instalações Elétricas

Soluções Consultoria 46 Tabela 6.3- Comparação entre processo convencional e processo adotado - Incêndio e Gás Tabela 6.4 - Estudos comparativos do aumento de produtividade

Soluções Consultoria 47 6.12 Redes externas em pré-moldados A maneira convencional de instalação de redes externas utiliza escavação manual e execução das caixas de passagem com blocos. O método utilizado se baseia em escavação mecanizada, através de uma miniescavadeira, com as caixas de passagem em pré-moldado de concreto, o que facilita a execução das redes externas e aumenta sua produtividade. Figura 6.52- Miniescavadeira Figura 6.53- Rede externa pronta, em caixas prémoldadas

Soluções Consultoria 48 6.13 Contenções em soil nailing Esta solução foi dada para conter os taludes na divisa lateral do terreno. Esta técnica se baseia em fazer diversos tirantes passivos em um talude e grampear por intermédio de uma tela colocada sobre a superfície do solo com posterior aplicação de concreto projetado. É uma técnica de difícil execução e bastante cara. A idéia inicial do projetista era manter os taludes naturais sem qualquer tipo de contenção além de grama para proteger sua superfície. Durante a fase de obra ocorreram deslizamentos que mostraram que o estudo não foi feito com a profundidade necessária sub-dimensionando as variáveis e que acabaram exigindo a utilização desta técnica. A solução mais correta poderia ter sido a cravação de perfis e a contenção feita através de cortinas de concreto armado, estas contenções poderiam ter sido minimizadas se o patamar dos prédios tivessem sido elevados cerca de um metro. Percebe-se que em obras deste porte é necessário por parte do projetista de fundações um conhecimento maior na área de topografia e implantação de conjuntos. Esta área do projeto conhecida como implantação ficou também a critério do Arquiteto que buscou o melhor arranjo geométrico provavelmente influenciado em obter a melhor solução de compensação volumétrica corte aterro. Percebe-se que não funcionou bem a interface entre o projetista de fundações e o arquiteto resultando numa solução bastante falha. Houveram também diversos desentendimentos entre o projetista de fundações e a equipe de obra em virtude dos problemas ocorridos e que posteriormente motivaram o rompimento do contrato com esta empresa e o concurso de uma outra consultoria para acompanhar o restante das obras.

Soluções Consultoria 49 6.14 Reservatório superior em fibra de vidro Tradicionalmente, o reservatório superior de um edifício, ou caixa-d água, é construído em concreto, sendo necessária ainda a impermeabilização. Nessa obra, foram utilizados reservatórios em fibra de vidro, que garantem melhor a potabilidade da água, são leves, fáceis de transportar e instalar. 6.15 Reservatório inferior em alvenaria armada e pré-lajes A execução do reservatório inferior segue o mesmo processo construtivo dos pavimentos tipo, mas com uma simplificação: em vez de um reservatório para cada edifício, foi projetado um único reservatório, que atende aos 10 prédios. Para isso, o sistema de abastecimento hidráulico é bastante complexo, e utiliza apenas uma bomba de recalque, com sensores inteligentes, que identificam a necessidade de cada prédio e desviam a captação inferior para o reservatório superior do edifício de maior carência. A falha desta solução foi não ter sido suficientemente estudada em seus aspectos geotécnicos pois também neste caso ocorreram diversos deslizamentos no terreno que acabaram motivando a construção de arrimos não previstos. Houve inicialmente a possibilidade de substituir esta solução por torres metálicas elevadas que se adotadas resolveriam hidraulicamente o problema sem correr o risco de executar obra enterrada. Esta possibilidade foi descartada em virtude de não constar em projeto de prefeitura aprovado e não se ter mais tempo hábil em se aprovar modificativos. Novamente se percebe falha no projeto geotécnico e também falta de integração entre projetos uma vez que a aprovação da solução em projeto de prefeitura foi feita sem o necessário questionamento técnico. 6.16 Revestimentos cerâmicos Com o sistema construtivo implantado foram obtidas lajes com nível zero. Essa laje apresenta-se tão plana que dispensa a necessidade de camada de regularização (contrapiso), possibilitando a execução do revestimento cerâmico do piso diretamente sobre a laje, somente com argamassa colante.

Soluções Consultoria 50 7. RESULTADOS OBTIDOS 7.1 Redução de mão de obra O estudo abaixo foi feito a partir da comparação de 3 processos construtivos possíveis para esta obra e mostra os totais de mão de obra para cada sistema. Os dados foram coletados a partir de obras similares da empresa e servem para demonstrar que a aplicação de um sistema construtivo integrado resultou em grande economia de mão de obra. Os processos são: I. Sistema convencional 1(piar, viga, laje, alvenaria de vedação). II. Sistema convencional 2 (alvenaria estrutural com lajes moldadas in loco).iii. Sistema Itaquera ( sistema adotado). Comparação entre efetivos em função do sistema construtivo adotado (10 prédios) Funções na produção Total Geral do Efetivo Encarregados Total Total Carpinteiros Formas Escada Total Pedreiros Escada Alvenaria Armadores Total Sinal. Grua Total Oper. Grua Total Oper. dumper Total Guincheiros Total Total Formas Serventes Armação Escada Alvenaria Transportes / massa 302 10 90 40 8 - - 2 10 142 80 10 40 40 4 20 40 38 Prédio estruturado (pilar, viga, laje) Estrutura moldada "in loco" Alvenaria de vedação média funcionários / prédio: 30 Transportes com guincho Argamassa feita em obra Sistema Convencional 1 Características Sistema Convencional 2 219 8 30 41 6 - - 2 10 122 20 10 1 40 20 4 20 40 38 Características Alvenaria estrutural armada Lajes moldadas "in loco", escada "jacaré" média funcionários / prédio: 22 Transportes com guincho Argamassa feita em obra Características 105 4 - - - 47 2 2 2 - - 48 7 40 15 30 3 Alvenaria estrutural armada Lajes pré-moldadas (pré-lajes) média Escadas pré-moldadas funcionários / Transporte com gruas e pórtico prédio: 11 Blocos paletizados Argamassa industrializada com transporte pneumático Sistema AVEC / Itaquera Tabela 7.1- Comparação do efetivo total em função do sistema construtivo adotado fabricação e montagem > fabricação e montagem >

Soluções Consultoria 51 O gráfico abaixo ilustra os dados da tabela anterior, observar a grande redução de mão de obra obtida principalmente a de serventes. Totais de mão de obra x Sistema Construtivo 350 302 300 250 219 200 150 105 90 142 100 50 0 Totais Encarregados 4 10 30 41 8 0 47 Carpinteiros Pedreiros Funções 40 6 2 Armadores 8 2 Sinal. Grua 0 0 2 Oper. Grua 0 0 2 2 0 Oper. Dumper 0 10 Guincheiros 122 10 48 Serventes Sistemas Convencional 1 Convencional 2 AVEC / Itaquera AVEC / Itaquera Convencional 2 Convencional 1 Figura 7.1- Gráfico da distribuição de mão de obra em função do sistema construtivo

Soluções Consultoria 52 7.2 Aumento de produtividade e diminuição do tempo de ciclo Figura 7.2- Evolução do tempo de ciclo das equipes de produção por por edifício CICLO MÉDIO EM DIAS (1 GRUA P/ 6 PRÉDIOS) 16 14 12 14,2 14,6 14 ciclo médio 13,5 dias 12 12,2 14 TEMPO DE CICLO 10 8 6 4 2 0 A B C D BLOCO E F CICLO MÉDIO EM DIAS (1 GRUA P/ 4 PRÉDIOS) CICLO MÉDIO EM DIAS 14 13,3 ciclo médio 11,2 dias 12 11 10 10,3 10,5 TEMPO DE CICLO 8 6 4 2 0 G H BLOCO I J CICLO MÉDIO EM DIAS Figura 7.3- Gráficos ilustrando os ciclos obtidos nas duas configurações de grua

Soluções Consultoria 53 Aumento de produtividade e diminuição do tempo de ciclo de produção Aumento produção lajes x Redução tempo de ciclo efeito "aprendizagem do sistema" 25 Pavimentos / lajes 20 15 10 5 ciclo médio em dias 0 fev mar abr lajes produzidas mai Figura 7.4- Aumento da produção de lajes x redução do tempo de ciclo do processo

Soluções Consultoria 54 7.3 Composição dos custos nas etapas do processo e redução global da mão de obra Estes gráficos ilustram a reduzida participação da mão de obra na composição do custo do processo. Este percentual de mão de obra permitiu reduzir o custo global da obra em cerca de 15% comparando com os processos convencionais. Relação de custos: processo total Pré-lajes e escada pré-moldada Mão de obra 29% Materiais Equipamentos Mão de obra Materiais 49% Equipamentos 22% Relação de Custos: fase de pré-fabricação Pré-lajes e escada pré-moldada Materiais Equipamentos Mão de obra Equipamentos 24% Relação de custos: fase de montagem Pré-lajes e escada pré-moldada Materiais Equipamentos Mão de obra Mão de obra 38% Materiais 41% Mão de obra 18% Materiais 58% Equipamentos 21% Figura 7.5- Gráficos ilustrando a composição de custos nas diferentes etapas do processo

Soluções Consultoria 55 8. CONCLUSÕES Os métodos e técnicas utilizados na obra de Itaquera não são considerados grandes novidades no setor pois vem sendo aplicados por várias empresas. A mera aplicação passiva dessas soluções, entretanto, leva a vantagens pontuais. No caso do mercado de Habitação Popular, mais especificamente, pode-se inclusive não se obter retornos. O importante é a verdadeira razão dessa utilização. A inter-relação de todos os processos, através de um gerenciamento eficaz e coordenado das tecnologias disponíveis traz o real benefício para a execução da obra, podendo caracterizá-la como uma construção moderna. Fica claro no trabalho que os aspectos relativos a Gestão do Processo e da Interface Projeto-Execução foram fundamentais para o sucesso da obra estudada. O sistema construtivo em Alvenaria Estrutural teve seu uso potencializado chegando a resultados de produtividade interessantes pois foi tratado de maneira integral e não apenas como uma simples substituição da estrutura e vedações. A racionalidade implícita no sistema de alvenaria estrutural é um fator que viabiliza plenamente a utilização dos projetos para produção, deixando neste caso inclusive de existir esta diferença entre projetos executivos e projetos para produção, comuns nos sistemas convencionais, uma vez que o próprio sistema impõe que se projete exatamente o que irá ser construído. Os aspectos desfavoráveis encontrados foram principalmente nas áreas comuns. Nestes setores ocorreram as principais falhas: implantação, topografia e contenções. São áreas com maiores imprecisões geométricas por lidarem com grandes massas e volumes de terra. A área de terraplenagem é normalmente de domínio da obra e neste caso não houve qualquer comunicação entre projeto e obra. A falta de integração entre o Engenheiro de Fundações e Arquiteto também levaram a interpretações superficiais das soluções. Percebeu-se também que a ausência neste projeto do uso de ferramentas computacionais que permitissem de forma mais imediata a visualização da modelagem do terreno também colaboraram para estes resultados.

Soluções Consultoria 56 Uma das conclusões deste estudo é a necessidade de um projeto específico para terraplenagem em empreendimentos similares e que este projeto integre as visões dos parâmetros geotécnicos, geométricos e paisagísticos podendo inclusive se constituir em uma nova especialidade de projeto. O estudo de caso também mostrou que a gestão tecnológica adequada, com uma boa interface entre projeto e execução se constituem em fatores de competitividade e sobrevivência da empresa. Outro fator importante foi a ativa participação dos consultores especialistas de instalações e de pré-moldados que em ambos os casos participaram do projeto e também da implantação dos processos técnicos deixando evidente os bons resultados que são obtidos ao se encarar o projeto como serviço. Além da diminuição da mão-de-obra, houve também um aumento considerável de produtividade. Se analisarmos, por exemplo, apenas os serviços relativos às instalações hidráulicas e elétricas, verificamos que alguns dos processos conseguiram dobrar a produtividade do sistema convencional. Esse processo, por suas características altamente industriais, trouxe ainda um efeito aprendizagem muito rápido, que também proporcionou um aumento de produtividade e uma convergência nos tempos de ciclo do processo. Isso possibilitou um melhor planejamento e controle. As características adquiridas pelo sistema proporcionaram um retorno interessante: a diminuição dos custos de mão-de-obra com relação ao custo global, de forma que, agora, os grandes responsáveis pelo custo da obra são os materiais e os equipamentos, diminuindo o grau de incerteza. Essa economia resulta em um aumento da qualidade de trabalho para os funcionários da empresa. Suas funções são simples e requerem menos esforço físico, principalmente de transporte. A empresa conseguiu algo muito importante: desenvolver um produto rentável e de boa qualidade para o mercado de habitações populares apesar do contexto difícil e conturbado onde este trabalho foi praticado.

Soluções Consultoria 57 ANEXO I: LAY OUT DO CANTEIRO

Soluções Consultoria 58 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALARCÓN, L. F.; MARDONES, D. A. Improving the design-construction interface In: ANNUAL CONFERENCE OF INTERNATIONAL GROUP FOR LEAN CONSTRUCTION, 6., Guarujá, 1998. Proceedings. Disponível em: <http://www.ce.berkeley.edu/~tommelein/iglc-6/index.html> Acesso em: 25 ago. 2003. BEDIN, Carlos A.; OLIVEIRA, Alexandre L.; PRUDÊNCIO, Luiz R. Alvenaria Estrutural de Blocos de Concreto. 1a. edição. Florianópolis: GTec, 2002. 207p. BARROS, Mercia M.B.B.; SABBATINI, Fernando H. Diretrizes para o processo de projeto para a implantação de tecnologias construtivas racionalizadas na produção de edifícios. 2003. 24p. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/172. CONAN, M. Concevoir um projet d architeture. Paris, L Harmattan, 1990. (Collection Villes et Entreprises) CORBETT et al Design of manufacture: strategies, principles and techniques. Massachusetts, Addison-Wesley, 1993. FABRICIO, Marcio M.; MELHADO, Silvio B. Desafios para integração de projeto na construção de edifícios in Workshop Nacional Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios. São Carlos, 2001 (artigo técnico). FRANCO, Luis S. Aplicação de diretrizes de racionalização construtiva para a evolução tecnológica dos processos construtivos em alvenaria estrutural não armada. São Paulo, 1992. 319p. Tese (Doutorado) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. LANA, Maria P.C.V; ANDERY, Paulo R.P. Integração projeto-produção: um novo paradigma cultural. In: Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios. Workshop Nacional, 1.,São Carlos, 2001. Anais. p33-37.

Soluções Consultoria 59 MERLI, G. Comakership: a nova estratégia para os suprimentos. Tradução de Gregório Bouer. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1993. MELHADO, Silvio B. Gestão, cooperação e integração para um novo modelo voltado à qualidade do processo de projeto na construção de edifícios. São Paulo, 2001. 235p. Tese (Livre-Docência) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. Qualidade do projeto na construção de edifícios: aplicação ao caso das empresas de incorporação e construção. São Paulo, 1994. 295p. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. MELHADO, Silvio B.; AGOPYAN, Vahan O conceito de projeto na construção de edifícios: diretrizes para elaboração e controle. 1995. 19p. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/139. OHASHI, Eduardo A.M. Fluxo de informação no processo de projeto em alvenaria estrutural. 2001. 22p. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/307. RAMALHO, Marcio A.; CORRÊA Marcio R.S. Projeto de Edifícios de Alvenaria Estrutural. 1a. edição. São Paulo: Editora Pini, 2003. 174p. SABBATINI, Fernando H. Desenvolvimento de métodos, processos e sistemas construtivos: formulação e aplicação de uma metodologia. São Paulo, 1989. 321p. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. Requisitos e critérios mínimos a serem atendidos para solicitação de financiamento em edifícios em alvenaria estrutural junto a Caixa Econômica Federal. Brasília: Caixa Econômica Federal, 2002. Disponível em: <http://www1.caixa.gov.br/download/asp/download.asp?scateg=111> Acesso em: 25 ago. 2003. SOUZA, Ana L.R.; MELHADO, Silvio B. Preparação da Execução de Obras.1a. edição. São Paulo: O Nome da Rosa, 2003. 143p.