GESTÃO ESCOLAR E MUDANÇA ORGANIZACIONAL DA ESCOLA: ANÁLISES PRELIMINARES DE UMA PESQUISA TRES, Janialy Alves Araújo - FAFIRE janialy21@hotmail.com Resumo Este texto apresenta análises preliminares de uma pesquisa realizada em duas escolas da rede privada de ensino do Recife-PE, sobre a gestão escolar e a mudança organizacional na busca da adequação aos novos padrões da sociedade atual. O presente trabalho aborda também a importância da inserção das novas tecnologias no ambiente escolar, propiciando o aumento da competitividade, através de soluções inovadoras na gestão e no processo de ensinoaprendizagem. Este estudo teve como objetivo investigar a atuação da gestão escolar na busca pela mudança organizacional da escola, por meio da inovação e da implantação de práticas de gestão participativa, para que a mesma proporcione um ensino de alto nível aos seus alunos. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, através de observações e entrevistas. No entanto, para que a mudança organizacional da escola ocorra é preciso investir na transformação das atitudes dos profissionais da instituição, com o objetivo de que os mesmos passem a encarar a inovação como um desafio e sintam-se estimulados pela motivação pessoal e, assim, se tornem capazes de ir além dos seus próprios limites. A escola e seus profissionais devem cada vez mais investir em conhecimento e socializá-lo para que a organização escolar aumente sua capacidade de criar e de inovar. Neste sentido, o gestor escolar deve atuar como líder, ou seja, formar pessoas para acompanhá-lo em suas tarefas e prepará-las para serem abertas às transformações. Assim, as práticas pedagógicas e administrativas dos profissionais da escola precisam ser orientadas para estratégias participativas, como forma de garantir uma educação de qualidade aos alunos. Palavras-chave: Gestão escolar; Mudança organizacional; Tecnologias; Gestão participativa. Introdução Este artigo apresenta alguns resultados preliminares obtidos através de uma pesquisa, realizada em duas escolas da rede privada de ensino do Recife, em Pernambuco, sobre a atuação da gestão escolar em relação à mudança organizacional da escola, visando adequá-la aos novos padrões da sociedade atual. De acordo com Penin & Vieira (2002) a escola sofre mudanças relacionando-se com os momentos históricos. Sempre que a sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas bases sociais e tecnológicas, novas atribuições são exigidas à escola (PENIN; VIEIRA, 2002, p. 13). Assim, o papel da escola deve estar de acordo com os interesses da Aluna de Especialização em Gestão Escolar da FAFIRE. Graduada em Licenciatura em Geografia pela UFPE.
2403 sociedade atual, ou seja, a escola precisa assumir as características de uma instituição que atenda às exigências geradas por esses fatores. Assim sendo, esse trabalho teve como objetivo investigar a atuação do gestor escolar na busca pela mudança organizacional da escola. Para orientar este trabalho de pesquisa foi necessário o desenvolvimento dos objetivos específicos. Deste modo, buscou-se discutir as bases teóricas encontradas sobre as atribuições do gestor escolar, identificar o envolvimento dos profissionais da escola em ações compartilhadas, constatar se a gestão escolar se preocupa com a inclusão de recursos tecnológicos e quais as contribuições desses recursos no trabalho da instituição, verificar o que a gestão da escola tem feito para gerar mudanças na organização escolar e na organização do trabalho na escola. Contexto da pesquisa A metodologia adotada pauta-se na pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. O caminho metodológico desta pesquisa se constituiu, inicialmente, por um levantamento bibliográfico sobre o tema em livros, periódicos e sites da Internet. Assim, o referencial teórico foi organizado a partir de análises de conteúdos relevantes para o estudo. No segundo momento foi realizada a seleção das escolas, adotando-se os seguintes critérios: ser escola da rede particular, de médio ou grande porte e oferecer ensino fundamental e médio. Dessa forma, foram selecionadas duas escolas, sendo uma localizada na zona sul e a outra no centro da cidade de Recife-PE. Neste artigo as instituições são tratadas, respectivamente, como escola A e escola B. Para a aquisição dos dados foram realizadas observações e entrevistas semiestruturadas, com os profissionais da gestão da escola, e entrevistas abertas durante a observação das práticas cotidianas, com coordenadores pedagógicos e professores, para viabilizar uma pesquisa mais detalhada. O processo de coleta de dados vem ocorrendo por meio de visitas às escolas. As observações e os dados coletados foram confrontados e completados com a revisão bibliográfica produzida sobre a temática. Processo de mudança na escola: implicações do gestor escolar Na análise de Kisil (1998, p. 1) um dos grandes marcos do mundo contemporâneo é o fenômeno da mudança. Sabendo disso, os profissionais da escola devem cada vez mais investir em conhecimento e socializá-lo para que a escola aumente sua capacidade de criar e de inovar, já que mudar é confrontar a organização com novas perspectivas, iniciativas e modelos mentais (paradigmas); usar o pensamento sistêmico e desenvolver o aprendizado
2404 colaborativo entre pessoas de capacidade equivalente (SENGE, 1998, apud MOTTA, 2001, p. 137). Porém, qualquer mudança gera resistência. Assim, cabe ao gestor da escola fazer com que essa resistência seja vencida de maneira construtiva, não impondo o novo modelo, conforme trata Morin (2001), mas gerando comprometimento para que seja adotado e cultivado. Para que o gestor escolar consiga enfrentar mudanças significativas que elevem o padrão da escola, é preciso que ocorra uma mudança radical na atitude das pessoas, com o objetivo de que as mesmas passem a encarar a inovação como um desafio e sintam-se estimuladas pela motivação pessoal e, assim, se tornem capazes de ir além dos seus próprios limites. Portanto, torna-se necessário que o gestor analise a atitude das pessoas que trabalham na escola, a fim de diagnosticar o grau de interesse profissional com a instituição a qual fazem parte e a partir daí intervenha, visando aprofundar o nível de envolvimento dos profissionais com as questões pedagógicas e administrativas da instituição. O gestor escolar deve atuar como líder, ou seja, formar pessoas para acompanhá-lo em suas tarefas e prepará-las para serem abertas às transformações. Isso requer um constante aprendizado. Sendo assim, os gestores devem conscientizar-se de que seu papel na escola de hoje é muito mais de um líder que de um burocrata. Espera-se dele que assuma a direção como um membro ativo da comunidade escolar (SANTOS, 2002, p. xvi). É dessa forma que a escola deve ser administrada, uma vez que a mesma tem que acompanhar a evolução da sociedade global, pois as escolas atuais necessitam de líderes capazes de trabalhar e facilitar a resolução de problemas em grupo, capazes de trabalhar junto com professores e colegas, ajudando-os a identificar suas necessidades de capacitação e a adquirir as habilidades necessárias (LÜCK et al, 2002, p. 34). É um grande desafio para o gestor escolar atuar como líder e desenvolver formas de organização inovadoras, empreendedoras e participativas, mas isso é indispensável. Sendo assim, o gestor para liderar as mudanças e implantá-las deve ter a consciência da existência de riscos para que assim possa evitar possíveis erros, por meio de um planejamento bem elaborado e participativo. Segundo Lück et al (2002, p. 35) liderança é a dedicação, a visão, os valores e a integridade que inspira os outros a trabalharem conjuntamente para atingir metas coletivas. De acordo com a autora a liderança eficaz é identificada como a capacidade de influenciar positivamente os grupos e de inspirá-los a se unirem em ações comuns coordenadas (LÜCK et al, 2002, p. 35). Dessa forma, é importante que o gestor seja um líder, para que todos compartilhem a gestão da escola.
2405 Um modelo de gestão não pode ser analisado de forma estagnada, desvinculado de seu contexto, pois perde o seu sentido se considerado fora da realidade em que surgiu. De acordo com Glatter (1992) o processo de mudança é dividido em três fases: 1) Iniciação: introduzir novas idéias e práticas e procurar o apoio institucional; 2) Implementação: operacionalizar as idéias; 3) Institucionalização (ou estabilização): constituí-las em normas e rotinas, para que se tornem parte integrante do cotidiano escolar. Nesse sentido, na visão de Santos (2002), para implantar um processo de mudança na instituição o gestor precisa elaborar um planejamento participativo que vise atingir os seguintes aspectos: responder às transformações impostas pela sociedade; compreender que a comunidade escolar é o foco dessas mudanças; motivar os profissionais para atingirem os objetivos da organização escolar; desenvolver uma cultura organizacional de desafio constante; realizar reuniões periódicas com a equipe escolar para discutir propostas de mudanças estratégicas na organização e apresentar os benefícios que todos poderão tirar disso. Esses aspectos são de extrema importância para o sucesso da organização, uma vez que o grande diferencial competitivo das organizações contemporâneas são seus recursos humanos. Assim, uma maneira para se obter melhores resultados é gerar um círculo de motivação a partir do estímulo da capacidade de criação e superação, que permite ao indivíduo sentir-se mais gratificado, já que o investimento em recursos humanos, tecnologias, informações e na valorização de uma cultura aberta às mudanças, torna a escola forte e dificilmente a leva a dificuldades. Para o sucesso da organização, considera-se relevante que a gestão da escola busque a participação de todos (coordenadores, professores, técnico-administrativos, serviços gerais) para uma melhor implantação dos objetivos almejados. Logo, é necessário que a organização escolar possua uma gestão participativa, pois a principal alternativa para que a escola se transforme em um ambiente de crescimento contínuo e integrado é a participação e o comprometimento de todos. Para Lück et al (2002, p. 15) o conceito de gestão participativa envolve, além dos professores e outros funcionários, os pais, os alunos e qualquer representante da comunidade que esteja interessado na escola e na melhoria do processo pedagógico, ou seja, trata-se do envolvimento de pessoas interessadas nas questões da escola, no seu processo de tomada de decisões. No entanto, não basta a tomada de decisões, mas é preciso que elas sejam postas em prática para prover as melhores condições de viabilização do processo de ensino/aprendizagem (LIBÂNEO, 2001, p. 326).
2406 As atividades escolares devem ser produtos da reflexão do coletivo da escola, pois o planejamento dessas atividades é indispensável para que a escola consiga desempenhar bem o seu papel, pois, isoladamente, ainda que haja competência e comprometimento, os resultados do trabalho educacional são quase sempre insignificantes (BORGES, 2004, p. 42). A partir dessa reflexão surgirão os caminhos a serem seguidos na ação educacional, concretizados na forma de proposta pedagógica, planos de curso e no plano de gestão escolar. Para Glatter (1992) a gestão de mudanças na escola é uma atividade necessária e complexa que requer conhecimentos, habilidades e competências, pois a gestão eficaz é uma característica das melhores escolas. Portanto, o gestor deve se preparar para possuir a capacidade técnica de planejar, com uma visão clara, como diferenciar a sua instituição de seus concorrentes, evitando ser facilmente suprimido por eles. As atribuições do gestor escolar são várias. Ele é responsável pelas questões pedagógicas, administrativas e financeiras da instituição e precisa coordenar e controlar todos os setores da escola, compreendendo sua atuação como motivador e agente de transformação. Assim sendo, o gestor, na sua figura de líder, deve despertar o potencial de cada componente da instituição, transformando a escola num ambiente de trabalho contínuo, onde todos cooperam, aprendem e ensinam o tempo todo. Segundo Santos (2002) as atribuições dos gestores nem sempre são realizadas com satisfação. No entanto, pode-se reverter este quadro com as seguintes ações: 1. Efetivando a gestão participativa, envolvendo todos os profissionais da escola no planejamento das atividades nos aspectos administrativos, pedagógicos, políticos e éticos; 2. Solucionando a insatisfação dos profissionais devido à sensação de impotência e inutilidade diante do fracasso da escola em educar as novas gerações; 3. Conscientizando a todos de que somente a prática participativa e democrática pode provocar mudanças significativas e benéficas para a escola. O gestor escolar deve organizar reuniões com os profissionais, para que todos possam sugerir novas idéias. Pretende-se, assim, desenvolver ao máximo o potencial dos profissionais da escola e promover diálogos abertos com os interessados, dando ciência de todas as propostas de ações, qualificando-os para a tomada de decisões e para a geração de conhecimento mais elaborado. As mudanças necessárias, visando à eficácia da educação na sociedade atual, implicam numa nova organização da escola, no que se refere à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, das estruturas físicas e dos equipamentos, uma vez que as organizações são sempre focos de mudanças, pela utilização de tecnologia ou pelas transformações impostas
2407 pela sociedade (SANTOS, 2002, p. 29). Sendo assim, a escola deve oferecer uma estrutura com espaços diversificados para facilitar a aprendizagem, como bibliotecas com acervos atualizados, laboratórios de informática com acesso à Internet, entre outros. Porém, as novas tecnologias colocam desafios organizacionais na escola [...] Essas mudanças não são fáceis (DOWBOR, 2001, p. 53). No entanto, as escolas, mesmo as que tenham carência de recursos financeiros, precisam inovar, utilizando as tecnologias possíveis. Segundo Moran (2003) as escolas para se tornarem inovadoras precisam incluir as novas tecnologias e utilizá-las nas atividades pedagógicas e administrativas, garantindo o acesso à informação a toda comunidade escolar. Entretanto, o gestor após adquirir computadores, softwares e Internet deve informatizar a instituição, integrando todas as informações da escola em bancos de dados, possibilitando registrar e atualizar instantaneamente a sua documentação, facilitando o trabalho administrativo da organização. Para isso, o gestor precisa investir em seu domínio técnico e dos demais profissionais da escola, ou seja, capacitá-los para a utilização consciente e de forma prática dos computadores conectados à Internet e, ainda, incentivar os professores a adquirirem domínio pedagógico, para articular as tecnologias com o processo de ensino-aprendizagem. A inserção das novas tecnologias na gestão escolar é fundamental, uma vez que hoje é necessário que cada escola mostre sua cara para a sociedade, que diga o que está fazendo, os projetos que desenvolve, a filosofia pedagógica que segue, as atribuições e responsabilidades de cada um dentro da escola (MORAN, 2003, p. 3). Assim, a participação dos pais e alunos é facilitada, bem como a troca de informações e experiências com a comunidade e a discussão e tomada de decisões compartilhadas. De tal modo, muitas escolas estão desenvolvendo homepages e webmails para o acesso do público interno e externo às informações das instituições por meio de ambientes virtuais. Nesse contexto, devemos abrir a escola para o mundo que a cerca (DOWBOR, 2001, p. 46). Mas, abrir a escola para as novas tecnologias não é apenas organizar um laboratório de informática, com o dono da chave do laboratório, horários estritos de uso, e uma disciplina de informática, como se fosse uma área de estudo (DOWBOR, 2001, p. 50). O que se pretende é que alunos e professores se familiarizem e aprendam a trabalhar com as novas tecnologias, através do acesso direto à informação, extraindo delas informações pertinentes e transformando-as em conhecimento.
2408 Resultados preliminares A análise comparativa das duas escolas permitiu estabelecer alguns resultados preliminares que poderão trazer contribuições significativas para a melhoria do processo de gestão escolar. Em relação à liderança e a participação, verificou-se que o gestor da escola A trabalha com a mesma equipe a mais de dez anos o que favorece a integração e a colaboração mútua, mantendo-se uma relação de parceria entre as pessoas. Esta situação reflete um clima organizacional favorável. Assim, percebe-se a existência de práticas de gestão participativa da direção com a equipe escolar. Dessa forma, constatou-se que o gestor da escola A incentiva a tomada de decisões sobre as questões que envolvem a instituição pelo coletivo da escola. Isto foi demonstrado através do discurso de um professor da referida escola: A direção incentiva o trabalho integrado. [...] a atitude do diretor com relação ao nosso trabalho é de respeito, reconhecimento e valorização do trabalho em conjunto (Professor da escola A). Na escola B observou-se que a gestão da escola possui uma estrutura centralizada e hierárquica. O diretor realiza tarefas burocráticas e administrativas mecanicistas, conforme comenta um professor: É difícil o diretor realizar reuniões com a gente para ouvir nossas propostas, aqui cada um faz o seu trabalho (Professor da escola B). Dessa forma, analisouse que a comunicação entre a direção e a equipe escolar da escola B encontra dificuldades e que a gestão escolar não se preocupa com o trabalho participativo. O gestor da escola B é muito mais um burocrata do que um líder. A participação dos gestores no trabalho pedagógico da escola foi constatada claramente na escola A, já na escola B isso ainda não é plenamente realizado. Ambos os gestores afirmaram estar sempre incentivando o bom relacionamento entre os professores, funcionários, pais e alunos, já que sabem que este aspecto é fundamental para o andamento do trabalho pedagógico, porém foi comprovado pelos relatos dos professores da escola B, que o gestor da escola B não incentiva o relacionamento interpessoal, uma vez que dificilmente são realizadas atividades como comemorações, eventos e confraternizações, a partir da iniciativa da direção da escola. Com respeito à inclusão e utilização de recursos tecnológicos na gestão da escola verificou-se que os gestores já incorporaram as tecnologias ao seu cotidiano, pois eles sabem da importância do computador e da internet em seu trabalho. Porém, os gestores se utilizam das tecnologias de maneira diferente. O gestor da escola A afirmou usar o computador conectado à internet para se comunicar com os demais funcionários da escola, para agendar
2409 reuniões com os pais dos alunos e também para elaborar documentos administrativos. Já o gestor da escola B não costuma usar o computador, quem realiza essa tarefa é a sua secretária. Ambas as escolas possuem websites e webmails, que servem para divulgar as atividades das escolas, as diretrizes organizacionais e as estruturas físicas. As duas escolas possuem laboratório de informática com conexão à Internet e bibliotecas com acervos atualizados, além de equipamentos como: retroprojetores, televisores, vídeos, projetores multimídia e computadores, mas os gestores afirmam que as escolas poderiam utilizar mais os recursos tecnológicos que possuem. O gestor da escola A pensa em inovar as estratégias de ensino e incentiva a capacitação dos professores no que se refere ao domínio dos recursos tecnológicos e a criação de ambientes virtuais para a utilização pedagógica, já que as novas tecnologias fazem parte da vida das pessoas e são necessárias para a inserção no mercado de trabalho. Porém, estas inovações necessitam de mudanças organizacionais, para incorporar novas formas de trabalhar o conhecimento. Entretanto, sente-se a necessidade de investir na transformação da atitude dos profissionais da escola para estimulá-los a encararem o processo de mudança da instituição como um desafio pessoal. O gestor da escola B diz estar satisfeito com os recursos tecnológicos que a escola possui e que os pais e alunos estão satisfeitos com o trabalho da escola. Assim, percebe-se que ele não acha necessário discutir com os professores sobre a importância em incluir novos contextos formativos, através de ambientes virtuais, para tornar a escola inovadora e garantir o desenvolvimento de novas competências aos alunos. No entanto, diante de vários desafios impostos ao gestor escolar, evidencia-se a necessidade de uma atualização contínua, objetivando uma maior consciência do seu papel perante as novas exigências da sociedade atual. REFERÊNCIAS BORGES, Pedro Faria. Gestão Escolar: guia do diretor em dez lições. In: ANDRADE, Rosamaria Calaes de (Org.) A gestão da escola. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 17-70. DOWBOR, Ladislau. Tecnologias do Conhecimento: Os desafios da educação. Petrópolis: Vozes, 2001. GLATTER, Ron. A Gestão como Meio de Inovação e Mudanças nas Escolas. In: NÓVOA, A. As Organizações Escolares em Análise. Lisboa: Dom Quixote, 1992. p. 141-161.
2410 KISIL, Marcos. Gestão da Mudança Organizacional. São Paulo: FSP/USP, 1998. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2001. LÜCK, Heloísa. et al. A escola participativa: o trabalho de gestor escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. MORAN, José Manuel. Gestão Inovadora da Escola com Tecnologias. In: VIEIRA, Alexandre (Org.). Gestão educacional e tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2003. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/gestao.htm>. Acesso em: 12 ago. 2007. MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. 3. ed. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. MOTTA, Paulo Roberto de Mendonça. Transformação Organizacional - a teoria e prática de inovar. 4. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. PENIN, Sonia T. Sousa; VIEIRA, Sofia Lerche. Refletindo sobre a função social da escola. In: VIEIRA, Sofia Lerche (Org.). Gestão da escola desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 13 a 45. SANTOS, Clóvis Roberto dos. O gestor educacional de uma escola em mudanças. São Paulo: Pioneira, 2002. SENGE, Peter. A Quinta Disciplina: arte e prática da organização que aprende. 2. ed. São Paulo: Best Seller, 1998.