11) Incrementar programas de mobilidade e intercâmbio acadêmicos. Propiciar a um número maior de discentes a experiência de interação



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Transcrição:

Apresentação A vocação natural da instituição universitária é fazer-se um centro de convergência e articulação de esforços intelectuais, científicos, artísticos e culturais, estimulando o pensamento crítico, a criatividade e a inovação em todos os campos. Especialmente para uma universidade brasileira e amazônida, essa atuação requer o compromisso com a promoção da inclusão social e o combate a toda forma de discriminação, opressão e reprodução da desigualdade. Para materializar tal vocação, a universidade precisa buscar permanente sintonia com o ambiente social em que está inserida e ter a abertura para experimentar práticas que atualizem a sua capacidade de formação, de produção científica, artística e cultural e de transferência de conhecimento para a sociedade. Cientes desse desafio, estamos construindo coletivamente um Plano de Trabalho para os próximos quatro anos, baseado em três pilares, que partem da defesa da UFPA como instituição pública, gratuita e de qualidade. Primeiro, o compromisso com a qualidade qualidade acadêmica e qualidade da gestão. Essa diretriz implica um conjunto de ações voltadas ao avanço da formação na graduação e na pós-graduação, bem como o continuado investimento em capacitação e qualificação de pessoal técnico-administrativo e docente. A graduação terá uma atenção prioritária, com investimentos na implantação e atualização de laboratórios de ensino, na criação de ambientes para atividades práticas e na modernização do sistema de bibliotecas da ufpa. Associado a isso, pretendemos discutir com a comunidade universitária alternativas para tornar a formação na graduação mais multidisciplinar, com maior valorização de atividades práticas e de participação em projetos, maior estímulo à mobilidade e intercâmbio (nacional e internacional), além de maior flexibilidade curricular. Na pós-graduação, trata-se de continuar e intensificar o investimento que tem sido bem sucedido no fortalecimento dos grupos de pesquisa, assim como na criação e no aprimoramento dos programas de pós-graduação stricto sensu. Segundo, o compromisso com a democracia na universidade. Será essencial para o nosso projeto de universidade valorizar o diálogo e a participação de toda a comunidade universitária no processo cotidiano de gestão. É nosso compromisso manter e aperfeiçoar os canais de interação e troca, de modo a garantir uma gestão compartilhada, democrática e sintonizada com o entendimento da comunidade acerca dos principais desafios e ações prioritárias para a universidade nos próximos quatro anos. Pretendemos, na mesma direção, que cada membro da comunidade sinta o seu trabalho reconhecido e conte com as condições necessárias para realizá-lo com eficiência e satisfação. Terceiro, o compromisso com o fortalecimento das relações da universidade com a sociedade. Pretendemos estimular e apoiar iniciativas voltadas à parceria com movimentos sociais, governos, setor produtivo e organizações não governamentais. Para além de sua missão de formar profissionais e cidadãos e de produzir conhecimento de ponta, é fundamental que a ufpa contribua diretamente com a resolução dos problemas que comprometem o desenvolvimento econômico e social na Amazônia. Essas diretrizes desdobram-se em ações em diferentes campos, que vêm sendo formuladas no processo de discussão com a comunidade universitária e que serão apresentadas em seguida. 1

Ensino de Graduação O ensino de graduação constitui uma missão básica da ufpa e será a prioridade de nossa gestão. Pretendemos avançar na qualidade da formação na graduação, partindo de um diagnóstico das conquistas dos últimos anos e dos limites do modelo atualmente adotado nas universidades brasileiras, que começam a ser discutidos pelas principais instituições do país. Partimos do reconhecimento de que a formação de recursos humanos de alto nível requer o planejamento de ambientes e atividades desafiadores e estimulantes, capazes de mobilizar a motivação e a dedicação dos discentes. No mundo contemporâneo, em que volumes consideráveis de informação circulam em alta velocidade, por meios diversos, as atividades de formação mais atrativas e eficientes não são apenas aquelas que colocam os discentes em contato com conteúdos novos, mas também as que promovem habilidades para tratar de modo criativo e inovador o saber disponível e para produzir conhecimento novo. As atividades formativas devem, portanto, estimular o desenvolvimento da autonomia do discente, qualificando-o para interrogar criticamente modelos de atuação profissional e seus impactos para a população, no contexto da realidade local e regional da Amazônia. Acompanhando esse cenário, nossas propostas para o ensino de graduação compreendem ações relacionadas à infraestrutura, à regulamentação e à gestão do ensino na ufpa. Elas incluem: 1) Criar um programa para investimento na infraestrutura de ensino de graduação, com destaque para a construção, atualização e modernização de ambientes destinados a atividades práticas (laboratórios de ensino, laboratórios de atividades práticas, bibliotecas). Destinar também recursos regulares para as atividades de campo e para os insumos necessários ao adequado funcionamento dos laboratórios. Concluir e colocar em funcionamento os novos espaços construídos para o ensino de graduação. 2) Dotar a universidade de uma Biblioteca Central de excelente qualidade, com conforto ambiental, acervo adequado, tecnologias modernas e serviços especializados de apoio aos usuários. Modernizar, atualizar e integrar o Sistema de Bibliotecas da ufpa, com atenção especial para as bibliotecas dos campi do interior, cujos usuários não têm pronto acesso à Biblioteca Central da ufpa. 3) Atualizar a infraestrutura física e expandir o quadro de servidores da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (proeg), de modo a dotá-la das condições para formular e executar políticas voltadas à qualificação do ensino de graduação. 4) Atualizar as normas institucionais (inclusive o Regulamento da Graduação), para estimular e possibilitar propostas pedagógicas inovadoras e integradoras de ensino, pesquisa e extensão. Regulamentar internamente o estágio em docência e promover maior integração entre a graduação e a pós-graduação. 5) Dar autonomia às unidades e subunidades na gestão acadêmica no sigaa. 6) Promover programas de qualificação dos gestores da graduação e criar na proeg um serviço específico de apoio às atividades dos gestores. Promover também programas de formação pedagógica continuada dos docentes. 7) Promover programas de capacitação de docentes e técnicos para o uso de pedagogias ativas, com valorização da participação discente em projetos de pesquisa e de extensão. 8) Realizar pesquisas regulares com egressos, a fim de identificar os percursos profissionais e acadêmicos seguidos após a graduação e colher subsídios para a melhoria dos cursos a partir de sua experiência no mercado de trabalho. 2

9) Reativar o Fórum das Licenciaturas como espaço para a formulação de políticas para a formação pedagógica e inovação para a docência que será exercida na educação básica. Articular essas ações com iniciativas voltadas à atualização pedagógica dos docentes que já atuam na educação básica. 10) Promover um debate de alto nível sobre o modelo de formação na graduação, visando atualizá-lo para torná-lo mais estimulante e eficiente. Apoiar as unidades que desenvolverem projetos de formação inovadores, contemplando: a) a adoção de percursos curriculares que atribuam maior espaço e valor ao envolvimento dos discentes com projetos de pesquisa, de extensão, atividades de laboratório, atividades práticas e treinamento em espaços de atuação profissional. b) maior flexibilidade curricular, para que os discentes possam eleger o percurso acadêmico e as interlocuções que mais se aproximam de seus interesses intelectuais e de sua vocação profissional. c) maior interação com ambientes multi e interdisciplinares, em que problemas concretos e complexos do mundo contemporâneo sejam objeto de análise e intervenção. d) a adoção de tecnologias de ensino que favoreçam a aquisição de conhecimentos específicos. e) maior estímulo e apoio a atividades/projetos inovadores de discentes. f) maior estímulo à interação dos alunos com a realidade social em que estarão inseridos como cidadãos e profissionais. g) o apoio a iniciativas de avaliação externa, com foco na identificação das condições necessárias ao desenvolvimento dos projetos acadêmicos e em metas. com ambientes acadêmicos diversos, no país e no exterior. 12) Aumentar as oportunidades de estágio para graduandos por meio da cooperação com instituições públicas e privadas e da integração da graduação com a estrutura de serviços da ufpa. 13) Expandir o Programa Institucional de Iniciação Científica (pibic). Aumentar o número de bolsas de Iniciação Científica e o número de auxílios para a realização do Estágio pibic de Verão. 14) Expandir o Programa Institucional de Extensão (pibex). Aumentar o número de bolsas de extensão. 15) Estimular e apoiar o uso de novas tecnologias no ensino, explorando os recursos hoje disponíveis e valorizando o papel do docente no estímulo ao pensamento crítico e no suporte ao processo ativo de aprendizagem do discente. Estimular também o uso mais amplo do sigaa como ferramenta pedagógica. 16) Apoiar a execução de programas voltados à redução da retenção e da evasão. Elaborar um diagnóstico das principais dificuldades de entrada dos discentes em cada curso. Em parceria com as unidades, desenvolver programas voltados à superação dessas dificuldades. 17) Conceber e executar ações que promovam a inclusão social e o respeito à diversidade em todos os ambientes da ufpa. Garantir as condições necessárias para a permanência e sucesso acadêmico de todos os discentes. Estas propostas serão complementadas com ações no campo da Assistência Estudantil e da Inclusão Social, descritas adiante no Programa. 11) Incrementar programas de mobilidade e intercâmbio acadêmicos. Propiciar a um número maior de discentes a experiência de interação 3

Gestão e Desenvolvimento de Pessoas A ufpa tem como seu maior patrimônio os servidores, principais responsáveis por todas as as realizações da nossa universidade. A área de gestão de pessoas desempenha papel estratégico na formulação e execução de políticas que visam dotar a instituição de técnicos e docentes qualificados, estimulados e reconhecidos por sua contribuição. É nosso compromisso, com esse entendimento, desenvolver uma política de valorização e reconhecimento dos servidores, com a ampliação do investimento na qualificação, no oferecimento de condições adequadas para o desenvolvimento de seu trabalho e na defesa de seus direitos. Esse compromisso se materializará, entre outros, por meio das seguintes ações: 1) Manter e expandir a oferta de turmas e vagas no mestrado e no doutorado para servidores técnicoadministrativos. Isso será feito aperfeiçoando e expandindo o padt (Programa de Apoio à Qualificação de Servidores da ufpa), buscando parceiros externos que possam oferecer na ufpa turmas específicas para os nossos servidores e criando novos cursos de mestrado e doutorado na UFPA que possam acolher os nossos servidores. Acompanhando essa expansão de oportunidades na pós-graduação, ofertar cursos preparatórios para a elaboração de projetos e familiarização com o ambiente da pesquisa. 2) Atualizar a regulamentação da participação de técnicos em projetos de pesquisa e de extensão, estimulando maior aproveitamento de sua qualificação em projetos que contribuam com a gestão da ufpa e com a consecução dos objetivos institucionais. 3) Ofertar nova(s) turma(s) de graduação para servidores técnico-administrativos, ampliando os programas existentes e estabelecendo parcerias internas e externas. 4) Descentralizar a oferta de qualificação e capacitação, especialmente para torná-las acessíveis aos servidores dos campi do interior. Isso pode ser alcançado desenvolvendo eventos de capacitação nos vários campi e/ou utilizando tecnologias de educação a distância. Debater com as unidades as oportunidades de capacitação a serem promovidas aos seus servidores. 5) Concluir a tramitação, no consun, da regulamentação da jornada flexibilizada de 30 horas semanais para servidores técnico-administrativos. 6) Capacitar docentes que ocupam/ocuparão funções na gestão acadêmica (em parceria progep/ proeg). 7) Promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o exercício de atividades de direção e assessoramento (em parceria progep/ proeg). 8) Promover eventos de formação/atualização pedagógica a docentes e técnicos (em parceria progep/proeg). 9) Construir um restaurante e área de convivência para os servidores da ufpa. 10) Expandir os programas de atenção à saúde e qualidade de vida no trabalho para o servidor, descentralizando as ações para um melhor atendimento multicampi e provendo os meios para o desenvolvimento dos programas da dsqv/progep. 11) Investir na melhoria da infraestrutura física do capacit, possibilitando a expansão das ofertas de eventos de capacitação aos servidores. Estimular a participação de servidores da própria ufpa na oferta de cursos de capacitação. 12) Debater a criação de uma Escola de Gestão, com foco na formação de gestores públicos acadêmicos e administrativos para a educação superior. 13) Executar ações voltadas à promoção do bom clima organizacional e combater o assédio e outras práticas que comprometem o ambiente de trabalho. 4

14) Atuar junto às agências de fomento para obter bolsas de qualificação para docentes e técnicos em cursos de mestrado e doutorado. 15) Apoiar a participação de servidores técnicoadministrativos em programas/eventos de capacitação externos, com a apresentação de trabalhos institucionais. 16) Oferecer aos servidores técnico-administrativos cursos de formação específica em gestão da educação superior, legislação, ciência e tecnologia. 17) Criar um programa interno na ufpa para a concessão de auxílio a servidores em pós-graduação sem bolsa de agência de fomento. 18) Aperfeiçoar os critérios e valorizar mais os servidores técnico-administrativos por mérito com a Medalha Juracy Sá Netto, concedendo-a a mais servidores ainda em vida. 19) Expandir a participação de técnicos nas funções de direção e assessoramento na ufpa. 20) Defender em fóruns nacionais, junto a instâncias governamentais e no Congresso Nacional a adoção de políticas de valorização dos trabalhadores da educação, em particular das universidades federais. programa@emaisufpa.com.br 5