Manual. Alambique. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo VIII



Documentos relacionados
Manual. Empresas de perfuração de poços tubulares para captação de água subterrânea. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo IV

Manual. Empresas produtoras de cerâmica vermelha. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo V

Manual. Extração e beneficiamento de recursos minerais e/ ou fósseis. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo VII

Manual. Silvicultura - Exploração florestal. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXIV

Manual. Indústria Sucroalcooleira. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo II

Manual. Indústria de artefatos plásticos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXV

Manual. Indústrias de bebidas. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXI

Manual. Indústria de Laticínios. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo IX

Manual. Loteamentos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XVIII

Manual. Hipermercados e rede de Supermercados. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo III

Manual. Indústria de artefatos de concreto. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XX

Manual. Empresa de controle integrado de vetores e pragas. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XV

Manual. Jardins, parques urbanos e zoológicos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XIX

Manual. Usinas de aproveitamento hidrelétrico. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XVII

Manual. Obras de infraestrutura viária - rodovias e vias urbanas. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXIII

Manual. Postos de combustíveis e prestadores de serviços de lavagem e lubrificação de veículos automotores. A Engenharia nos Empreendimentos.

Manual. Cartório de registro. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo X

Manual. Indústria Siderúrgica. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XXII

Manual. Empresas relacionadas a fabricaçao, comercializaçao e aplicação de agrotóxicos. A Engenharia nos Empreendimentos.

Manual. Estruturas de diversão e parques temáticos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XVI

Manual. Construção de edificações residenciais multifamiliares. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XII

Manual. Construção de edificações residenciais unifamiliares. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XIII

Sistema CONFEA/CREA Fiscalização das Profissões de Base Tecnológica e Ética Profissional

Fiscalização de Empreendimentos em Funcionamento

CREA-SP CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA DE SÃO PAULO

CREA-SC. Fundado em 17 de março de 1958, após ser desmembrado do CREA 10ª REGIÃO (RS E SC);

Boa tarde! - Engenhei r a Quí mi c a Mar i a Hel ena Caño de Andr ade

CARTA DE SERVIÇOS - COMPROMISSO COM A SOCIEDADE - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo

SERVIÇOS EM EDIFICAÇÕES CONDOMINIAIS, EXERCÍCIO PROFISSIONAL E ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)

RESOLUÇÃO Nº 1025/09 CONFEA. Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional.

Sistema Confea/Crea, Atuação Profissional e ART. Engº Agrônomo Gustavo de Faria Freitas

Manual de Fiscalização Geógrafo Otaviano Eugênio Batista Brasília, 09 de Junho de 2015

CREA-ES CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESPÍRITO SANTO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Relatório elaborado pela. ONG Sustentabilidade e Participação

PROPOSTAS EXCLUÍDAS COM JUSTIFICATIVA Proposta 1:

MANUAL ORIENTATIVO DE FISCALIZAÇÃO CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA QUÍMICA, GEOLOGIA E MINAS

2º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída. Auditório da FIEC. 25 a 26 de outubro de 2017

Seminário de Treinamento para Melhoria da Fiscalização

Receituário Agronômico. Aspectos legais e a fiscalização

ATO NORMATIVO Nº CREA-GO Dispõe sobre o registro de empresa de mineração no CREA-GO, e dá outras providências.

Anotação de Responsabilidade Técnica - ART

ART: CONCEITOS BÁSICOS DA EMISSÃO E BAIXA

FORMULÁRIO PARA A APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS (PES)

Assunto: Consulta Prévia para Prestação de Serviços de Consultoria-formativa e formação no âmbito do Programa CONVITE. Exmos. Senhores.

INFORMAÇÃO 097/12 DAP/SUPCOL PROTOCOLO Nº /2012 INTERESSADO: DIRETORIA DA BACIA DO PEIXE-PARANAPANEMA - DAEESP ASSUNTO: CONSULTA TECNICA

ATA DE ANALISE DE IMPUGNAÇÃO

RESONSABILIDADES DO ENGENHEIRO E CERTIFICAÇÃO

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia

REGULAMENTO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES DO INSTITUTO ODEON CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO CEARÁ - CREA-CE CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA MECÂNICA E METALÚRGICA - CEEMM

3. Após análise das razões apresentadas pela impugnante, consignamos o seguinte:

MANUAL ORIENTATIVO DE FISCALIZAÇÃO CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA MECÂNICA E METALÚRGICA MODALIDADES MECÂNICA E METALÚRGICA

QUAL O OBJETIVO DESTA APRESENTAÇÃO?

Para saber tudo sobre a Nova Resolução acesse: CONFEA: CREA-PA:

PLS 58/2008 Identificação de Obras Públicas Inacabadas

1º TREINAMENTO DE FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CONFEA/CREA DE 2016

C O N F E A / C R E A

Introdução à Engenharia

Eng. Jovanilson Freitas

ESCLARECIMENTO Nº 1. Seguem abaixo, solicitações formuladas por empresas participantes da Licitação supra e as respectivas respostas de FURNAS:

RESOLUÇÃO Nº 1025/09 CONFEA. Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional.

REGISTRO DE PESSOA JURÍDICA. Especialidades

ATO Nº 61. Dispõe sobre a conceituação de Projeto Básico em Consultoria de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

ENGENHARIA A RECIPROCIDADE E MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA EMPREENDIMENTOS FOTOVOLTAICOS. Gustavo Tetzl Rocha - MEIUS Engenharia

Ética, Profissão e Cidadania Professor Paulo Sérgio Walenia. 10/17/2017 UTFPR Campus Curitiba DAELT Ética, Profissão e Cidadania 1

POLÍTICA CONGLOMERADO FINANCEIRO OURINVEST

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP LEI Nº 5.194/1966

PORTARIA Nº 033, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2013

O exame de processos de outorga de concessão deve conter em sua introdução as informações básicas relativas ao tipo de processo.

FORMULÁRIO PARA A APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS (PES)

IT - 34 CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

PROJETO DE LEI Nº DE DE 2015.

3. DISCUSSÃO E APROVAÇÃO DA ATA DA SESSÃO PLENÁRIA ANTERIOR: SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA Nº 714, DE 09/05/2017, 18h00min HORAS.

ENTENDIMENTO Nº. 11/2001 CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL - CEEI

1º SEMINÁRIO DE REPRESENTANTES DO SISTEMA CONFEA/CREA ANÁLISE DE PROJETOS DE LEI BRASÍLIA-DF 14 DE MARÇO DE 2012

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL

DIVISÃO DE INFORMAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

ATO Nº 04. Considerando o disposto na Lei nº 6.496, de 07 de dezembro de e Resoluções pertinentes baixadas pelo CONFEA;

Dos Serviços de Obras, Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, Sanitária.

Licenciamento Ambiental de Plantas de Biogás

Coordenação-Geral de Tributação

UMA REFLEXÃO SOBRE A RESOLUÇÃO 1010

Resposta de Consulta nº 653/2001 de 5 de setembro de 2002

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP

Prevenção Contra Incêndio e Pânico. Palestra em Paraty. A Contribuição Possível dos Profissionais do Sistema Confea/Crea

Informe sobre a Cartilha para Contratação de Estrangeiros

A RESOLUÇÃO Nº 1.010, DE 2005, FOI REVOGADA PELA NOVA RESOLUÇÃO?

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ

CONHEÇA OS DIREITOS E DEVERES DO IDOSO NO TRANSPORTE COLETIVO RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS

REGISTRO DE PESSOA JURÍDICA COMO MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

CONTROLE DE EXPEDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS DO CREA-PE

FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL CREA-ES

CÂMARA ESPECIALIZADA DE AGRONOMIA DELIBERAÇÃO NORMATIVA Nº 01/03-CEA EMISSÃO: 01/12/2003

O Sistema Confea/ Crea

Exigências Básicas em Meio Ambiente. Sustentabilidade Socioeconômica Ambiental

CONTRATO DE CREDENCIAMENTO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE ODONTOLÓGICA

Projeto Fiscalização Diretrizes Ação de Fiscalização de Profissional Diplomado no Exterior. Reunião: 1ª Reunião com os Creas-parceiros 2011

Transcrição:

Manual A Engenharia nos Empreendimentos Alambique Anexo VIII

ALAMBIQUE 1- Empreendimento Descrição: Entende-se como Alambique o empreendimento industrial que produz aguardente/cachaça e compreende desde a parte agrícola até a industrial. Funções do Crea-Minas: O dever legal do Crea-Minas é zelar pelo interesse público, efetuando, para tanto, a fiscalização do exercício das profissões da área tecnológica, na conformidade com a lei. A missão precípua do Crea visa conferir à sociedade confiança e tranquilidade em sua relação com profissionais. O Conselho deve defender a sociedade contra a falta de ética profissional e contra pessoas inabilitadas para o exercício de determinada profissão. É de competência do Crea, conforme a Lei 5.194/1966, art. 33, fiscalizar o exercício de profissões de engenharia e agronomia, em suas regiões. De acordo com o art. 6º - Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo: a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais. A fiscalização do Crea-Minas, além de cumprir sua missão, auxilia o empreendedor no cumprimento da legislação, na melhoria dos seus produtos, na segurança da sociedade, de seus colaboradores e na promoção da sustentabilidade ambiental. Necessidade da A.R.T.: A Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.) é um documento criado pela Lei 6.496/1977, cuja finalidade é definir, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de obras ou prestação de quaisquer serviços de engenharia, de agronomia e das demais profissões regulamentadas e fiscalizadas pelo Crea. A A.R.T. funciona, também, como instrumento de garantia para o contratante, além de ser um documento que integra processos éticos e judiciais quando da não satisfação do consumidor pelos serviços prestados, podendo ser utilizada em situações que ameacem o cumprimento das regras estipuladas nos contratos. Ao fiscalizar o empreendimento é verificado o cumprimento da Lei 6.496/1977 que estabelece em seu art. 1º. Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à engenharia, à arquitetura e à agronomia fica sujeito à Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.). 2

A Engenharia nos Empreendimentos Destaca-se que a A.R.T. deve ser anotada antes ou por ocasião do início da obra e/ou serviço e a responsabilidade pelo preenchimento e quitação da A.R.T. cabe ao profissional contratado e sua falta implica em infração ao art. 3º da Lei 6.496/1977, incorrendo o profissional ou a empresa nas sanções cominadas no art. 6º da Lei 5.194/1966. Responsabilidades do Empreendedor: Estar em dia com suas obrigações perante o Crea-Minas. Quando o responsável por um empreendimento deixa de contratar profissional habilitado e/ou registrar a empresa, assume todos os riscos decorrentes da execução da atividade, como danos contra terceiros, acidentes, má execução, refazimento, custos elevados e não atendimento das expectativas. Além de infringir a legislação, estar sujeito a processos judiciais e ainda ser autuado pelo Crea. O empreendedor deve sempre exigir da empresa ou do profissional um contrato especificando todas as obrigações e responsabilidades das partes, e uma via da A.R.T. Esta A.R.T. deve retratar o contrato firmado, a duração do mesmo com datas de início e término e uma via deve ser mantida junto à obra e/ou serviço que será executado, para comprovação da regularidade do exercício profissional pela fiscalização competente. Em caso de dúvida o empreendedor deve consultar o site do Crea-Minas para verificar a regularidade dos profissionais e empresas. Responsabilidades dos profissionais habilitados no Crea: O profissional está sujeito às responsabilidades ligadas ao exercício de sua profissão. São elas a técnica ou ético-profissional, a civil, a penal ou criminal e a administrativa. É importante saber que o profissional assume toda a responsabilidade pela perfeita execução da obra e/ou serviço, incluindo eventuais responsabiliza- 3

ções que decorram de falhas técnicas ou acidentes, desde que comprovada sua imperícia, imprudência ou negligência. Benefícios de se contratar profissional habilitado e empresa registrada: O benefício de se contratar profissional habilitado ou empresa registrada é uma garantia de cumprimento da legislação, atendimento por especialista na área e da realização de um projeto ou dos objetivos almejados, incluindo o planejamento do empreendimento quanto ao prazo e custos. A participação de profissional habilitado garante a manutenção do desempenho dos equipamentos e estruturas, bem como de solos agricultáveis, além da possibilidade do desenvolvimento de tecnologias limpas, aplicação de inovações no desenvolvimento e melhoria das operações, garantindo a confiabilidade e uniformidade dos produtos e a economia de recursos energéticos, proporcionando melhor qualidade dos produtos e diminuindo e/ou evitando passivos ambientais. Obrigatoriedade de registro do empreendimento no Crea-Minas: Conforme determinação da Lei 5.194/1966, art. 59: As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o 4 competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico. Conforme, ainda, o art. 1º da Lei 6.830/1980, O registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica ou em relação àquela pela qual prestem serviços a terceiros. Portanto, o empreendimento deve ter seu registro no Crea-Minas bem como do seu quadro técnico, por desenvolver atividades de engenharia e agronomia, envolvendo processos de plantio, tratos culturais, colheita, extração, fermentação e destilação para transformar a sacarose existente na cana em aguardente/cachaça. Atividades de Engenharia 2.1 Atividade básica: O processo de produção de aguardente/cachaça é um processo complexo de atividade básica abrangente, uma vez que compreende a produção, o comércio, a industrialização, o engarrafamento e padronização da aguardente Responsável Técnico (RT) conforme descrito no item 3. 2.2. - Demais atividades de engenharia e agronomia relacionadas ao

A Engenharia nos Empreendimentos empreendimento: Produção de mudas, execução do plantio, tratos culturais e colheita da cana-de-açúcar RT modalidade agronomia; Manutenção do maquinário (moenda, alambique, correias transportadoras, sistemas de bombeamento, equipamentos de elevação e transporte e sistema de refrigeração) - RT modalidade agronomia, elétrica e mecânica e metalúrgica; Manutenção de caldeiras - RT modalidade mecânica e metalúrgica; Manutenção de extintores - RT modalidade mecânica e metalúrgica; Manutenção de sistemas de prevenção e combate a incêndio - RT modalidade civil, elétrica, mecânica e metalúrgica e engenheiros de segurança do trabalho; Serviços de consultorias na área de engenharia e agronomia, controle tecnológico, notas fiscais ou contratos de fornecimentos Serviços de desinsetização, desratização e similares - RT modalidade agronomia, civil, engenharia química e outros regulamentados pela DN 67/2000 do Confea; Na área ambiental este tipo de empreendimento poderá ser enquadrado em quaisquer das classes da DN 74/2004 do Copam. Para as classes 1 e 2 os empreendimentos estão sujeitos a Autorização Ambiental de Funcionamento AAF, neste caso todos os profissionais abrangidos pelo Sistema dispõem de habilitação para exercer atividades de gerenciamento, mas os técnicos de nível médio só poderão desenvolver o gerenciamento de empreendimentos ou de atividades que tenham relação direta com a sua modalidade de formação, limitados às classes 1 e 2, desde que haja os estudos prévios elaborados por profissionais de nível superior de formação plena. Os empreendimentos enquadrados nas classes 3, 4, 5, e 6 estão sujeitos a Licenciamento Ambiental. Neste caso a Decisão Plenária PL 0425/2002, do Confea, determina que a equipe elaboradora dos documentos de Licenciamento Ambiental deve ser composta de pelo menos um dos profissionais listados como habilitados a serem responsáveis técnicos pelo empreendimento. A coordenação desta equipe multidisciplinar e os profissionais responsáveis pelos estudos e projetos envolvidos devem possuir formação superior plena. Os profissio- 5

nais de nível técnico ou tecnólogos podem compor equipes multidisciplinares para serviços na área ambiental, atuando sob a supervisão de profissional de nível superior de formação plena, registrando A.R.T. de suas atividades e atuando nas suas respectivas áreas conforme sua formação, mas não têm atribuição para coordenação de equipes e pela elaboração isolada de documentos para o licenciamento ambiental. Para mais informações sobre os profissionais que podem compor a equipe, consultar o Manual de Orientação para Atuação do Profissional na Área Ambiental Crea-Minas 2010. Na área ambiental deve compor a equipe multidisciplinar de elaboração dos estudos pelo menos um dos profissionais listados como habilitados a serem responsáveis técnicos pelo empreendimento. Licenças - (LP/LI/LO/LOC) Empreendimentos em atividade terão LO/LOC ou AAF (pode ser elaborada por qualquer profissional do Sistema de nível superior ou de nível técnico que tenha relação direta com sua área de formação). Estudos - (RCA/PCA EIA/Rima Rada PRAD PTRF, entre outros). Outorgas de uso da água Águas superficiais - RT modalidade agronomia, agrimensura, civil e geologia e minas; Águas subterrâneas - RT engenheiro de minas, engenheiro geólogo e geólogo; 6 segurança do trabalho: apresentar contrato(s) de prestação de serviços e/ou relatórios realizados (PPRA entre outros). 3 Responsáveis técnicos habilitados pelo empreendimento: Para a produção de mudas, execução do plantio, tratos culturais e a colheita - RT engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas. Para a produção de aguardente/cachaça, padronização, estandardização, envelhecimento, engarrafamento - RT engenheiros agrônomos, engenheiros de alimentos, engenheiro químico, tecnólogo em alimentos, tecnólogo em açúcar e álcool e tecnólogo em agroindústria. Empresas de pequeno porte com produção diária de até 300 l/dia para as fases do esmagamento a destilação da aguardente/cachaça - RT técnicos em alimentos, técnicos em agroindústria e técnicos em açúcar e álcool. Empresas de pequeno porte que padronizam, estandardizam, envelhecem, engarrafam aguardente/ cachaça com produção de até 10.000 l/safra - RT técnicos em alimentos, técnicos em agroindústria e técnicos em açúcar e álcool. Fica o profissional obrigado a recolher uma A.R.T. para desempenho de cargo ou função, que identifi-

A Engenharia nos Empreendimentos que sua responsabilidade técnica pelo empreendimento. Nota: Para conhecimento de siglas e termos técnicos acessar o glossário deste Manual. 7