CASO HSBC NA IMPRENSA - ESCLARECIMENTOS. Prezado Participante do Fundo de Pensão



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Transcrição:

Prezado Participante do Fundo de Pensão O HSBC Fundo de Pensão e o HSBC Instituidor Fundo Múltiplo são entidades Fechadas e Multipatrocinadas de Previdência Complementar, constituídas sob a forma de Sociedade Civil, com fins previdenciais e não lucrativos, com personalidade jurídica autônoma de direito privado, distinta de suas Patrocinadoras ou Instituidoras ou Administrador. Abaixo o comunicado do HSBC Bank, publicado no Internet Banking: Para nós, do HSBC Brasil, é importante esclarecer a você fatos relevantes a respeito das recentes reportagens sobre o banco na imprensa. Queremos assegurá-lo sobre o nosso compromisso de investir no Brasil, e reafirmar a transformação do Private Bank da Suíça nos últimos anos. Também é importante você saber que o HSBC sempre coopera com as autoridades quando requisitado. O compromisso do HSBC com o Brasil O HSBC está no Brasil há quase 20 anos, e veio para ficar, em um investimento de longo prazo. Somente em 2014, o Grupo HSBC investiu 1.3 bilhão de dólares no país. Ainda em 2014, foram investidos mais de 50 milhões de reais na reforma e expansão da nossa rede de agências em todo o Brasil, com a abertura de mais de 60 espaços de relacionamento. O HSBC conta com mais de 800 agências no Brasil e manterá esta rede em locais que permitam estreitar o relacionamento com os nossos clientes. Nosso objetivo é ser o melhor Banco Premium do país. O Brasil é um dos mercados mais importantes para o HSBC. Aqui, assim como em todos os países onde atua, o banco aplica os seus valores, de ser aberto, conectado e confiável. O HSBC é o maior banco da Europa e uma das maiores instituições financeiras do mundo, com um lucro antes dos impostos de US$18.7 bilhões em 2014. O banco atua em 73 países. As informações sobre os resultados financeiros do Brasil e do Grupo também estão disponíveis no site global do HSBC: www.hsbc.com. O caso do Private Bank da Suíça Trata-se de um caso de quase dez anos, relacionado ao furto de dados do HSBC Private Bank na Suíça. O HSBC tem cooperado continuamente com as autoridades desde que teve conhecimento do furto de dados, em 2008. Desde então, o Private Banking do HSBC na Suíça iniciou uma transformação radical, incluindo o encerramento de 70% das contas de clientes que não atendiam aos nossos padrões elevados e garantindo, assim, os fortes controles de compliance utilizados pelo HSBC.

Nós não temos nenhum interesse em fazer negócios com clientes, ou potenciais clientes, que não atendam aos nossos rígidos padrões de combate ao crime financeiro. Se você quiser conhecer mais detalhes sobre as mudanças do Private Bank da Suíça, por favor veja o Relatório de Progresso de 2015, abaixo. Atenciosamente, HSBC Bank Brasil... HSBC Private Bank na Suíça Relatório de Progresso - Janeiro 2015 Panorama O HSBC Global Private Banking ( GPB ) e, em particular sua subsidiária na Suíça, passaram por uma transformação radical nos últimos anos. O HSBC implementou inúmeras iniciativas a fim de evitar que seus serviços bancários fossem utilizados para evasão fiscal e lavagem de dinheiro. No passado, a indústria de private banking na Suíça operava de maneira muito diferente de como opera atualmente. Os private banks, inclusive o HSBC Private Bank na Suíça, entendiam que a reponsabilidade pelo recolhimento de seus impostos era de responsabilidade de cada um dos clientes, e não das instituições com as quais realizavam suas transações bancárias. Os private banks suíços eram tipicamente utilizados por clientes de alta renda para administrar seus fundos de forma discreta. Embora haja diversas razões legítimas para se ter uma conta em um banco suíço, em alguns casos, indivíduos se aproveitaram do sigilo bancário para manter contas não declaradas. Isso levou os private banks, inclusive o HSBC Private Bank na Suíça, a ter um número de clientes que podem não ter atendido totalmente sua devida conformidade com a legislação fiscal aplicável. Medidas significativas já foram tomadas nos últimos anos para implementar reformas e encerrar o relacionamento com clientes que não tenham atendido plenamente os novos padrões do HSBC, inclusive os que nos preocupavam com relação à conformidade fiscal. Nós também redirecionamos o foco de nosso Private Bank na Suíça para clientes de mercados mais estratégicos do Grupo, como os proprietários das empresas que são nossas clientes Pessoa Jurídica no Grupo. Este reposicionamento resultou em uma redução de 70% da base de clientes do HSBC Private Bank na Suíça desde 2007. Estamos absolutamente comprometidos com a troca de informações com as autoridades competentes e estamos ativamente tomando medidas para assegurar que os clientes tenham transparência fiscal, até mesmo nos antecipando às solicitações regulatórias ou jurídicas para

que o façamos. Também estamos cooperando com as devidas autoridades que investigam estes temas e reconhecemos e assumimos a responsabilidade pelas falhas de controles do passado. Mudando as Expectativas da Indústria As expectativas dos reguladores e da sociedade em relação ao papel de um banco em assegurar a conformidade fiscal de seus clientes mudaram drasticamente. Espera-se que agora os bancos apoiem as autoridades em rastrear os sonegadores, além de não favorecer a evasão fiscal ou qualquer outra forma de não conformidade com as obrigações fiscais. Uma grande reforma regulatória está acontecendo em várias jurisdições para assegurar que haja uma troca de informações com as autoridades pertinentes nos momentos adequados. Acordos bilaterais de reporte fiscal como o Ato de Conformidade Fiscal de Contas Estrangeiras, FATCA (sigla em inglês), e o Common Reporting Standard (Padrão de Relatório Comum), ou CRS, supervisionado pela OECD (sigla em inglês da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento), além de outras iniciativas, foram concebidos a fim de aumentar a transparência e assegurar que, em breve, um indivíduo que deseja esconder" ativos das autoridades fiscais não consiga fazê-lo. O HSBC acolhe e apoia estas reformas, inclusive adotando o CRS, entre 2016 e 2018, e já está em processo de adotar todas as medidas para atender a estas obrigações. As Reformas do HSBC História O HSBC possuía uma operação pequena de Private Bank focada principalmente em clientes do Grupo. O HSBC Private Bank cresceu a partir da aquisição de múltiplos bancos que não foram totalmente integrados ao HSBC, permitindo que diferentes culturas e padrões persistissem. Nós reconhecemos que a cultura de compliance e padrões de due diligence no HSBC Private Bank na Suíça, assim como em toda a indústria de modo geral, eram significativamente mais baixos do que são hoje. Ao mesmo tempo, o HSBC era administrado de uma maneira mais federativa do que é hoje e as decisões eram frequentemente tomadas localmente, em cada país. Ainda em 2008, o HSBC começou a estabelecer uma estrutura de controles mais efetivos e rigorosos em seu private bank suíço, introduzindo, por exemplo, uma nova política para cidadãos norte-americanos e reduzindo o número de contas de contribuintes norteamericanos. Em 2010, o private bank suíço decidiu deixar de operar com clientes norteamericanos completamente. Presente Em janeiro de 2011, a nova administração do Grupo alterou fundamentalmente a maneira com que o HSBC está estruturado, gerido e controlado. O banco foi reorganizado em quatro linhas globais de negócios: Global Banking & Markets, Global Private Banking, Commercial Banking e

Retail Banking & Wealth Management. Além disso, Funções Globais, inclusive Risco e Compliance, Jurídico e Auditoria, foram criadas para assegurar o controle centralizado e melhorar a visão geral. Ao mesmo tempo, o HSBC determinou uma completa reestruturação de toda a sua operação de private banking, além das mediadas já tomadas anteriormente em relação aos clientes norte-americanos em 2008. Pela primeira vez, a sede da diretoria do Global Private Banking (GPB) foi realocada para a Suíça, a fim de realizar a revisão de riscos e reengenharia. O GPB voltou às suas origens com um modelo de negócio focado nos proprietários das principais empresas clientes do Grupo. Atualmente, a equipe de gestão na Suíça que está conduzindo estas reformas é substancialmente diferente da do período anterior a 2011. Mudanças Detalhadas No início de 2012, o GPB desenvolveu uma política de transparência fiscal, estabelecendo que irá encerrar as contas e recusar qualquer novo negócio quando tiver razões para crer que o cliente, ou cliente em potencial, não esteja em total conformidade com as devidas obrigações fiscais. Sob a iniciativa de transparência fiscal, foi conduzida uma revisão das contas existentes que o banco tinha a intenção de manter. Cada conta foi revisada com base em uma lista de itens padrão para identificar possíveis indicadores de não conformidade com as obrigações fiscais. Todo e qualquer problema era investigado e se não resolvido satisfatoriamente, a conta era encerrada ou colocada em processo de encerramento para conclusão assim que viável. Sob a iniciativa de transparência fiscal, nós também melhoramos nossos procedimentos de Conheça Seu Cliente (KYC Know Your Customer), incluindo uma validação independente feita por auditores, e nossos procedimentos anti-lavagem de dinheiro (AML Anti-money Laundering) para assegurar uma melhor avaliação das fontes de renda de nossos novos clientes. Nós inserimos uma cláusula em nossos termos e condições contratuais a fim solicitar aos clientes que afirmem que estão em conformidade com suas obrigações fiscais. Os novos termos e condições contratuais permitem que o private bank recuse uma solicitação de saque e estabelecem controles rígidos para saques acima de US$10.000. Quando legalmente permitido, termos e condições contratuais dão ao HSBC o direito de repassar as informações do cliente para as devidas autoridades fiscais. A retenção de correspondência bancária foi descontinuada e uma nova política para remediar as contas não individuais relativas a portadores de ações foram implementadas. Além disso, deixamos de operar em mercados onde não nos era permitido conduzir um processo de due diligence de nossos clientes dentro de um padrão satisfatório. Revisamos as Políticas para Pessoas Politicamente Expostas anualmente, seguindo os mais altos níveis do Grupo, e utilizamos nossa Unidade de Inteligência Financeira para apoiar este processo. Alinhado ao restante do Grupo HSBC, o GPB aumentou significativamente o número de pessoas trabalhando na área de Risco e Compliance.

Client Assets USDm Number of accounts CASO HSBC NA IMPRENSA - ESCLARECIMENTOS Os resultados desta reforma são evidentes, uma vez que tanto o número de contas como os ativos totais sob gestão do private bank suíço foram reduzidos, devido ao intenso trabalho de redução de risco, onde colocamos a conformidade e a transparência fiscal acima da lucratividade. 140.000 120.000 100.000 35.000 30.000 25.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Number of of accounts Clients Client Assets (USDm) 20.000 15.000 10.000 5.000 0 o o Em 2007, o Private Bank suíço tinha 30.412 contas. No final de 2014, já tínhamos reduzido este número para 10.343. Em 2007, o Private Bank suíço tinha um total de ativos sob gestão de US$ 118,4 bilhões. No final de 2014, este número já havia sido reduzido para US$ 68 bilhões. Padrões Globais o Em 2007, o Private Bank suíço atendia a clientes residentes em mais de 150 países. Estamos em processo de encerrar o relacionamento com clientes residentes em mais de 100 destes países. Em um contexto mais amplo, em abril de 2012 o CEO do HSBC, Stuart Gulliver, anunciou o compromisso do HSBC com a implementação dos mais altos ou mais efetivos padrões em todo o Grupo para combater o crime financeiro. O HSBC está seguindo seu compromisso com os Padrões Globais e já atravessou dois dos cinco anos de seu programa para transformar a maneira de gerir o risco de crime financeiro na empresa. As medidas que o HSBC vem tomando para reduzir o risco e as amplas reformas que o Grupo está implementando irão garantir que o HSBC tenha um programa robusto e sustentável de anti-lavagem de dinheiro e para sanções. Dentre outras medidas o HSBC: Cumpriu com sucesso um número de obrigações-chave relativas a sanções sob o DPA (Acordo de Diferimento de Ajuizamento de Ação Penal), um acordo de dois anos sob a Lei Penal Estadual de Nova Iorque, acordo este que expirou em dezembro de 2014. Fortaleceu a gestão da Diretoria sênior sobre assuntos de crime financeiro

Contratou 1.750 profissionais de Compliance entre o quarto trimestre de 2013 e o terceiro trimestre de 2014, elevando o número total de funcionários em todo o Grupo para 6.900. Reduziu o risco geral de crime financeiro a que estamos expostos deixando de trabalhar com alguns produtos, clientes e mercados onde os riscos de crime financeiro eram grandes demais para serem gerenciados. Publicamos politicas globais anti-lavagem de Dinheiro e para Sanções (nossos padrões globais) e estamos colocando em prática sistemas, processos, treinamentos e suporte para implementar estas políticas em todos os locais onde o HSBC opera. Estabelecemos uma rede global de Unidades de Inteligência Financeira (FIUs) para identificar e investigar os casos significativos, tendências e assuntos estratégicos relacionados ao risco de crime financeiro e compartilhar dados e informações relevantes em todo o Grupo. Roubo de Dados Durante um período de vários meses no final de 2006 e início de 2007, um funcionário de TI do Private Bank da Suíça, Hervé Falciani (HF), sistemicamente e deliberadamente fez download de dados de contas de clientes. Isso foi uma ação criminosa de acordo com a lei suíça. HF é acusado de tentar vender os dados para bancos libaneses utilizando um nome falso, conforme o procurador geral da Suíça deixou claro no press release emitido em 11.12.2014 (https://www.news.admin.ch/message/index.html?lang=en&msg-id=55629). O HSBC não tem nenhum registro de que Falciani tenha alguma vez escalado quaisquer preocupações ao seu gestor imediato, ou utilizado o canal de denúncia que existia na época do roubo. As autoridades francesas apreenderam os dados roubados da casa dos pais de Falciani na França. Os dados não foram entregues voluntariamente por ele. Desde então, as autoridades francesas subsequentemente compartilharam com as solicitações de informação de governos sobre os donos das contas. Entretanto, fornecer dados de clientes para autoridades estrangeiras constituiria em si mesmo um crime sob a lei suíça. Não está claro se a integridade dos dados foi preservada, ou mesmo se os próprios dados originais estavam completos ou corretos. Alegações recentes de um oficial de polícia francês em Nice sugerem que os dados foram manipulados e poderiam, portanto, conter erros materiais.