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D E C R E T A: Art. 2.º Revogam-se as disposições em contrário. Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Transcrição:

1.Objetivo 1.1.Definir e padronizar o procedimento para o registro de produtos de origem animal oriundos de estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção do Paraná SIP/POA. 1.2.O registro será feito através do preenchimento de um formulário padrão de registro de produto. 1.3.O Registro de Produtos terá como referência a Legislação Federal utilizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA e outros órgãos, federais e estaduais, que legislam sobre esse processo. 2.Campo de Aplicação 2.1.Aplicável a todos os produtos elaborados em estabelecimentos com registro no Serviço de Inspeção do Paraná SIP/POA. 2.2.Aplicável a todos os produtos elaborados em estabelecimentos aderidos ao Sistema Brasileiro de Inspeção SISBI. 2.3.Produtos que não possuem Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade (RTIQ) poderão ser encaminhados para análise e aprovação a critério do SIP/POA, sendo que é de responsabilidade da empresa reunir todo o embasamento científico (bibliografias, pesquisas e análises) para definição correta do produto. 3.Responsabilidades: 3.1.É de responsabilidade do estabelecimento registrado no SIP/POA e do seu Responsável Técnico: 3.1.1.Manter-se atualizado e atender a legislação pertinente ao produto e sua respectiva rotulagem. 3.1.2.Revisar e solicitar antecipadamente a alteração de rótulo, mudança na formulação ou quando se fizer necessário. 3.1.3.Manter em arquivo todos os processos de registros de produtos. 3.1.4.Prestar informações claras, objetivas e precisas na solicitação do registro/alteração do produto/ rotulagem/embalagem. 3.1.5.Indicar a numeração para os registros dos produtos. 3.1.6.Controlar a validade da rotulagem aprovada, conforme instrução e legislação pertinente. 3.1.7.Atender os procedimentos estipulados no item 5. 3.1.8.Solicitar a regularização dos registros somente para os produtos que a empresa está autorizada a fabricar/processar e que constam no Certificado de Registro do estabelecimento. Para inclusão de novos produtos, apresentar projeto de adequação quando necessário.

3.2.É de responsabilidade do fiscal do núcleo regional local do SIP/POA: 3.2.1.Analisar e emitir parecer sobre as solicitações de registro de produtos das empresas sob sua responsabilidade. 3.2.2.Fiscalizar e controlar as solicitações e registros de produtos das empresas sob sua responsabilidade. 3.2.3.Seguir o fluxo padrão e orientar as pessoas responsáveis no encaminhamento da solicitação de registro. 3.2.4.Fiscalizar o cumprimento na elaboração do produto de acordo com o Formulário de Registro aprovado. 3.2.5.Analisar, previamente, as informações prestadas pela empresa na solicitação do registro, verificando o atendimento as legislações e normas pertinentes. 3.2.6.Avaliar a embalagem a ser utilizada, apresentada pela empresa para aprovação (registro/autorização de uso), verificar a adequada confecção da mesma, conforme previsto no croqui apresentado. 3.2.7.Manter registro de todos os processos de verificação oficial e ações fiscais desencadeadas. 3.2.8.Solicitar adequação da rotulagem quando não conforme com as normas vigentes ou para atender as novas normas que forem sendo publicadas. 3.2.9.Verificar se o produto solicitado para registro consta no Certificado de Registro do estabelecimento. 3.2.10.Montar o processo de registro para encaminhamento obedecendo a sequência descrita no item 5.8. 3.3.É de responsabilidade do Chefe de Setor de Registro de Produtos do SIP/POA: 3.3.1.Analisar e emitir parecer conclusivo sobre as solicitações encaminhadas pelos Fiscais do SIP/ POA. 3.3.2.Padronizar e capacitar às ações dos Fiscais do SIP/POA na área de Registro de Produtos. 3.3.3.Gerenciar e harmonizar os procedimentos de análise do Registro de Produtos. 3.3.4.Avaliar os procedimentos de análise do Registro de Produtos e avaliar a conformidade dos rótulos. 3.3.5.Após o processo aprovado, atualizar o Certificado de Registro do Estabelecimento, constando a denominação de venda dos produtos aprovados, com respectivo numero de registro. Obs.: Atualmente essas funções estão sendo exercidas pelos chefes de área. 4.Frequência 4.1.A frequência da solicitação do registro de produtos será quando se fizer necessário, ou seja, fabricação de um novo produto, alteração de formulação/rotulagem/embalagem, adesão ao SISBI, etc.

4.2.Em decorrência da competência de registro de produtos ter sido transferida da SESA para a SEAB, todas as empresas com registro no SIP/POA deverão regularizar o registro de seus produtos, dando entrada dos mesmos junto a esta divisão o mais breve possível, ou obedecendo a um cronograma de prazos a serem estipulados pelo SIP/POA. 5.Procedimento 5.1.Preencher o formulário de registro de produto, em todos os seus campos, em 3 (três) vias, devidamente assinadas, carimbadas e rubricadas. A 4ª via será requisitada nos casos onde a inspeção é permanente, finalizado o processo de registro, a mesma ficará arquivada com o Inspetor Responsável. 5.2.Constar a data de elaboração do processo, bem como as assinaturas e carimbos de identificação do Representante Legal e do Responsável Técnico em todas as folhas do processo. 5.3.Utilizar um formulário para cada tipo de produto, conforme segue abaixo: Produtos diferentes, ou com formulação diferente, ou processo de produção diferente Registros diferentes Produto, formulação e processo idênticos, marcas diferentes, mesmo distribuidor (no caso de haver a indicação de distribuidor no rótulo) Produto, formulação e processo idênticos, distribuidores diferentes marcas diferentes, Produto, formulação, processo e marca idênticos, distribuidores diferentes Produto, formulação, processo e marca idênticos, mas com 2 ou mais rótulos diferentes Produto, formulação e processo idênticos, processo de embalagem diferente Registro único (com cada print em anexo) Registro diferente Registro diferente Registro único (com cada print em anexo) Registro diferente Produto, formulação e processo idêntico, processo de embalagem idêntico, mas embalagens com pesos diferentes Registro único Produto fatiado (fracionado) com fornecedores/matéria prima provenientes de fábricas diferentes Registro único (com cada print em anexo) Obs. Para os cortes de carne in natura obedecer a instrução de Serviço nº 001/2011 do SIP/POA.

5.4.Anexar ao formulário ANEXO I, o croqui/prints/rótulo definitivo das embalagens primárias e secundárias utilizadas no acondicionamento dos produtos. 5.5.Para análise do rótulo deverá ser enviado o croqui (lay-out) com indicação de escala. 5.6.Para produtos orgânicos o estabelecimento deverá apresentar o certificado de orgânico emitido por certificadora credenciada pelo MAPA, e constar no rótulo o selo brasileiro de produto orgânico. Por se tratar de um atributo de qualidade a indicação orgânico não deve fazer parte da denominação de venda do produto (I.N. 18/2009 e 19/2009 MAPA). 5.7.Preencher o formulário seguindo as orientações abaixo: 5.7.1.Identificação 5.7.1.1.Número de registro do produto: preencher o número do registro sob orientação do Responsável Técnico do estabelecimento. A numeração será sequencial, iniciando no numero 0001. Será composto da seguinte forma: os 4 primeiros dígitos que corresponderão ao produto, seguidos pelos 4 dígitos correspondentes ao nº. de registro da empresa no SIP/POA. Ex. 0001/0001. 5.7.2.Identificação do estabelecimento 5.7.2.1.Preenchimento obrigatório dos campos conforme solicitados. 5.7.3.Natureza da solicitação 5.7.3.1.Solicitar a ação desejada preenchendo o campo a que se destina o registro. 5.7.3.2.A solicitação de cancelamento poderá ser feita através do preenchimento e encaminhamento do ANEXO I, juntamente com o Parecer do fiscal do SIP/POA ou através de Ofício assinado pelo Representante Legal do estabelecimento relacionando todos os rótulos que se pretende cancelar, desde que acompanhado de Parecer do Fiscal do SIP/POA. 5.7.3.3.Para solicitação de alteração de rótulo e processo de fabricação/composição do produto, deverá ser anexado o processo aprovado anteriormente pelo SIP/POA e todas as vias do formulário para reavaliação do processo produtivo. 5.7.4.Identificação do Produto 5.7.4.1.A denominação de venda utilizada para o produto deverá estar em conformidade com o Ministério da Agricultura (MAPA), Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade (RTIQs) específicos ou outras nomenclaturas devidamente aprovadas pelo MAPA. No caso de novos produtos, a denominação de venda deverá ser sugerida pelo estabelecimento e submetida a análise pelo SIP/POA. 5.7.4.2.Poderá ser aceito o registro de produtos com a Marca de Terceiros, desde que exista autorização do uso da Marca e o tempo de contrato dessa relação é de inteira responsabilidade da empresa. Após a expiração do contrato ou cancelamento deste o estabelecimento não poderá mais

utilizar as respectivas embalagens, devendo solicitar o cancelamento destes rótulos. A autorização para o uso da marca deverá ser anexada ao processo. 5.7.4.3.Anexar o registro da marca do estabelecimento. No caso de não haver esse registro a empresa é responsável pela marca declarada. 5.7.5.Características do rótulo e da embalagem 5.7.5.1.Preencher o campo correspondente ao tipo de embalagem e rotulagem a ser utilizado. 5.7.6.Quantidade/Validade - forma de indicação 5.7.6.1.Descrever a quantidade de produto acondicionado na embalagem primária/secundária/terciária. 5.7.6.2.Informar o local, tipo de aplicação (carimbo, etiqueta, etc) e a forma de indicação (ex. dd/mm/aaaa) que será colocada a data de fabricação/embalagem e validade do produto. 5.7.7.Composição do produto 5.7.7.1.Informar todos os ingredientes utilizados na formulação do produto, em ordem decrescente da quantidade ou percentual utilizado no produto. 5.7.7.2.Ao utilizar misturas de condimentos ou de aditivos na composição, todos os ingredientes que compõem essa mistura de condimentos ou aditivos deverão ser informados. 5.7.7.3.Ingredientes com limitações de uso deverão ter os seus percentuais especificados na mistura. Ex.: mistura de sais de cura para salsicha (contém: sal, amido 3%, nitrito de sódio 4% e nitrato de sódio 6%). Condimento preparado para Linguiça Calabresa (contém: sal, pimenta calabresa, proteína de soja -4% e aromatizantes naturais contém: aroma natural de fumaça, aroma natural de cebola, aroma natural de orégano). 5.7.7.4.Ao utilizar aditivo ou misturas de aditivos que possuem obrigatoriedade de registro junto à ANVISA, informar o número de registro desse aditivo ou mistura de aditivo, conforme a Instrução Normativa 49/06 MAPA, ou informar que o aditivo em questão está dispensado de registro, conforme legislação específica. Em todos os casos, a totalidade de ingredientes das misturas deve ser especificada. 5.7.7.5.Informar na composição a função tecnológica dos aditivos utilizados, seu nome completo e número de INS (Sistema Internacional de numeração de Aditivos Alimentares). 5.7.7.6.Ao utilizar aromatizantes como ingredientes ou fazendo parte de uma mistura de ingredientes, deverá ser informada na composição a classificação deste aromatizante (natural, sintético, idêntico ao natural). 5.7.7.7.Ao utilizar miúdos na composição de produtos cárneos formulados, especificar os miúdos e a espécie animal utilizada. Não será aceito a substituição total ou parcial por diferentes miúdos, no entanto, poderá haver substituição total ou parcial entre os miúdos declarados. Na lista de ingredientes do rótulo, ao utilizar mais de um tipo de miúdo, descreve-los individualmente.

Exemplo: miúdos suínos (pode conter: coração, fígado e rins). 5.7.7.8. Apenas poderá ocorrer a substituição parcial de ingredientes por produtos de igual qualidade ou qualidade superior. Contudo, a alteração realizada não poderá implicar em alterações no rótulo (lista de ingredientes). Ex.: CMS Carne mecanicamente separada substituída por carne, miúdos substituídos por carne. Estes casos deverão ser previstos no processo de fabricação para avaliação do SIP/POA. 5.7.8.Sistema de embalagem 5.7.8.1.Descrever o material utilizado para a fabricação das embalagens: primária, secundária e terciária, e se for o caso o procedimento para sua utilização. 5.7.8.2.Especificar o material utilizado para fabricação do rótulo e a forma de identificação do produto ao consumidor final (ex.: uso de etiquetas internas e/ou adesivas, embalagens impressas, etc.), bem como a forma de identificação das embalagens secundárias e/ou terciárias, se for o caso. 5.7.8.3.O sistema de embalagem utilizado deve ser capaz de manter as características de inocuidade do produto e a forma de aplicação do rótulo nas embalagens não pode comprometer a visualização das informações para o consumidor. 5.7.8.4.Produtos com embalagem primária e secundária, em que as mesmas possuem o mesmo volume, as informações obrigatórias poderão constar apenas na embalagem secundária. Nesta situação, se o conteúdo da embalagem tiver um peso superior a 5 kg, deverá constar na rotulagem uma das seguintes expressões: PROIBIDA A VENDA FRACIONADA, PRODUTO DESTINADO AO MERCADO INSTITUCIONAL, USO EXCLUSIVAMENTE PARA FINS INDUSTRIAIS OU OUTRA, conforme o caso. Ex.: ovo líquido envasado em balde de 20 litros, cuja embalagem primária é realizada em saco de polietileno e a embalagem secundária em balde plástico lacrado de mesmo volume. 5.7.8.5.As embalagens que não ficarão expostas ao consumidor final, utilizadas somente para armazenamento e transporte, não terão obrigatoriedade de registro, desde que o produto acondicionado apresente rotulagem com todas as informações obrigatórias e esteja devidamente aprovado. No entanto, essas embalagens deverão apresentar, no mínimo a denominação de venda, dados do fabricante (razão social e endereço), carimbo do SIP/POA, conservação do produto, data de produção/fabricação e prazo de validade. 5.7.9.Armazenamento 5.7.9.1.Descrever as condições em que os produtos serão armazenados no estabelecimento, inclusive a temperatura do setor e do produto, conforme previsto na legislação específica. 5.7.10.Método de controle de qualidade e conservação realizada pelo estabelecimento 5.7.10.1.Constar os métodos e ferramentas (BPF, PPHO, APPCC e outros) implantados pelo estabelecimento para assegurar a qualidade e inocuidade dos seus produtos.

5.7.10.2.Citar os controles referentes a rastreabilidade e outros específicos requeridos para determinados produtos. Ex.: Produtos apícolas (cadastro de produtores, etc.), produtos lácteos (análise para recebimento de leite, etc.). 5.7.11.Transporte do produto para o mercado consumidor 5.7.11.1.Descrever o meio de transporte do produto até o destino final. 5.7.11.2.Citar a forma de acondicionamento e conservação do produto no transporte dos mesmos. 5.7.12.Documentos acompanhantes 5.7.12.1.Relacionar os documentos que serão anexados. 5.7.12.2.Deverá ser anexado ao Formulário - ANEXO I, o croqui, prints ou o rótulo definitivo da embalagem primária, ou as embalagens utilizadas no acondicionamento do produto. Para análise do rótulo com a finalidade do registro de produto, deverá ser enviado o croqui (lay-out) com a indicação de escala. 5.7.12.3.A autorização para o uso da marca, se for o caso, e o registro da marca do estabelecimento deverão ser anexadas ao processo. 5.7.13.Processo de fabricação 5.7.13.1.A descrição do processo de fabricação deve sempre ser referente ao produto que se pretende fabricar. 5.7.13.2.Descrever em detalhes, todas as etapas da fabricação do produto, desde a recepção da matéria-prima, armazenamento do produto final e expedição. 5.7.13.3.A descrição dos procedimentos de abate deverá contemplar o atendimento às normas específicas de cada espécie animal. 5.7.13.4.No caso de fabricação de produtos cárneos tais como lingüiças, salsichas, mortadelas, hambúrgueres, empanados entre outros, não será necessário descrever as etapas de abate. 5.7.13.5.Detalhar tempo/temperatura a que são submetidos os produtos que passam por processamento térmico (cozimento, pasteurização, resfriamento, etc.), bem como a temperatura atingida pelo produto. No caso de produtos cárneos, informar a temperatura atingida no centro da massa. 5.7.13.6.Todos os procedimentos que conferem características sensoriais específicas aos produtos deverão ser descritos em detalhes, incluindo as condições do ambiente, tais como temperatura, umidade relativa, tempo, etc. Ex.: maturação de queijos ou salames, defumação, etc. 5.7.13.7.Deverá constar no processo de fabricação, ou outro campo, a proporção no produto final, dos ingredientes com limitação de uso, que possam sofrer alteração (concentração) durante a industrialização, alterando a composição informada anteriormente.

5.7.14.Chancela/ N de Registro 5.7.14.1.Constar no croqui do rótulo a expressão REGISTRO NA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO SIP/POA SOB Nº 0000/0000, abaixo da chancela oficial do SIP/POA, inclusive com o número de registro do produto e do registro do estabelecimento no SIP/POA. 5.7.14.2.A chancela do SIP/POA carimbo oficial, utilizada no rótulo, deverá obedecer o descrito no Decreto Estadual nº3005/00. 5.7.14.3.A denominação de venda não deverá ser inferior a 1/3 (um terço) da maior inscrição do rótulo, incluindo-se a Marca. Devendo ser aposta no painel principal. 5.7.14.4.Não serão aceitas expressões como tradicional (que não seja utilizado para diferenciação de sabores), original, especial, premium, mais..., melhor qualidade, saudável, etc., sem a devida justificativa para avaliação do SIP/POA e quando aceita, deverá ser inserido no rótulo um texto explicativo sobre este diferencial. Exceto quando previsto em Regulamento Técnico Específico. 5.7.14.5.Para os produtos congelados, cujo prazo de validade varia segundo a temperatura de conservação, deve-se incluir a expressão Conservação domestica ou expressão similar para orientação do consumidor final, a fim de garantir a utilização correta do produto. Seguir a IN 22/2005 do MAPA, item 6.6.2. 5.7.14.6.As informações sobre preparo e instruções de uso do produto deverão ser especificas para o consumidor final (descongelamento, reconstituição, etc.). 5.7.14.7.A conformidade das informações da tabela de informação nutricional e informações nutricionais complementares (light, baixo, reduzido, rico, fonte, livre de gordura trans, etc.) são de responsabilidade do Estabelecimento e devem atender a legislação do Órgão competente da Saúde. No entanto o SIP/POA poderá exigir laudos de análise e outros esclarecimentos para comprovação da qualidade nutricional do produto, sendo que estas informações não poderão induzir o consumidor a erro, engano, equívoco ou confusão. 5.7.14.8.Não serão aceitas expressões como: mais ou menos, aproximadamente, para limites estabelecidos pela legislação. 5.8.Montagem do processo de registro 5.8.1.A montagem do processo seguirá a seguinte sequência: Anexo I, croquis, registro da marca (quando houver), autorização de uso da marca, Anexo II (parecer do Fiscal Regional do SIP). 5.8.2.O formulário deverá ser encaminhado à sede com todos anexos grampeados, sem capa de processo. O mesmo será protocolado no setor de protocolo geral da SEAB, quando receberá a capa específica. 5.9.Do fluxo e prazo do Registro de Produto 5.9.1.O estabelecimento encaminhará o formulário de Registro de Produto, em 3 (três) vias, ao Fiscal Regional do SIP/POA, com toda a documentação pertinente anexada, para análise e

encaminhamento. 5.9.2.O Fiscal do SIP/POA após análise do processo, anexará o ANEXO II (parecer do fiscal regional) e, estando o processo com documentação completa e correto, encaminhará a 1ª e a 2ª vias do processo ao SIP/POA SEDE, para ser protocolado e analisado. A 2ª via, após receber o protocolo, retornará ao Núcleo Regional da SEAB de origem, para ser arquivada pelo Fiscal Regional, que ficará encarregado de anexar os pareceres e alterações ocorridas, até a finalização do processo. 5.9.3.O chefe de Área, após recebimento do processo, e análise da documentação, emitirá o ANEXO III - Parecer do chefe de Área (três cópias), no qual constará o nº de protocolo, e o encaminhará ao Chefe de Divisão do SIP/POA para ciência e concordância. 5.9.4.Após assinatura do chefe de divisão, duas cópias do ANEXO III, serão encaminhadas ao Núcleo Regional, para serem anexados às vias que se encontram no Núcleo. 5.9.5.A 3ª via será devolvida ao interessado após receber o ANEXO III (parecer do chefe de Área). No caso do processo APROVADO, é de responsabilidade da empresa manter arquivado no estabelecimento o processo de registro aprovado. No caso de NÃO APROVADO, a empresa deve reapresentar o formulário com as devidas correções. 5.9.6.O formulário com as correções deve ser entregue também em 3 vias, e serão anexadas ao processo já existente. Novamente o fiscal regional emite o ANEXO II. A 1ª via será encaminhada à SEDE (verificar se consta o nº de protocolo), a 2ª e 3ª vias ficam arquivadas no Núcleo. Após parecer da chefia de Área, a 3ª via será devolvida ao interessado. 6.Prazo de Validade 6.1.1.O prazo de validade do Registro será de 5 (cinco) anos, salvo mudanças na legislação, as quais deverão ser atendidas a qualquer momento pelos estabelecimentos. Para produtos orgânicos a validade será a mesma da certificação de orgânico. Com antecedência mínima de 60 dias ao vencimento do prazo de validade, o interessado deverá solicitar a renovação do registro. 6.1.2.O produto com prazo de validade vencido terá sua comercialização suspensa até a regularização da situação. 6.1.3.É de responsabilidade do interessado atualizar as alterações cadastrais da empresa, reapresentando o formulário com as alterações propostas, para que seja seguido o trâmite normal. O prazo de validade seguirá o anteriormente estipulado, salvo quando as alterações forem apresentadas muito próximo do vencimento da validade do registro, oportunidade em que o processo todo passará por nova avaliação. 6.1.4.O cancelamento poderá ser solicitado a qualquer momento, utilizando os mesmos procedimentos quando do registro de produtos. 7.Ações corretivas

7.1.Substituir, revisar este POP caso não obtenha os resultados esperados. 8.Registros 8.1.Formulário de registro de produto. 8.2.Anexo I solicitante e responsável técnico. 8.3.Anexo II fiscal regional do SIP/POA. 8.4.Anexo III chefe de Área do SIP/POA. 9.Verificação 9.1.Executado pelo Chefe de Divisão do SIP/POA.