MEDICINA TRANSLACIONAL UMA TRADUÇÃO DA PESQUISA BÁSICA PARA A MEDICINA Dra Letícia da Conceição Braga Pesquisadora Serviço de Biologia Celular - Funed
Conhecimentos alcançados pela pesquisa básica nos últimos 60 anos não foram acompanhados de um impacto equivalente na prática médica. REVOLUÇÃO BIOTECNOLÓGICA Genômica, Proteômica, Animais Transgênicos, Biologia Estrutural e Tecnologias de Imagem
MEDICINA TRANSLACIONAL Termo que está sendo cada vez mais usado para descrever a pesquisa biomédica que visa transferir conhecimento da área básica da biologia para a prática médica. Ensaios clínicos bem conduzidos Novas drogas, novos alvos terapêuticos e novos métodos de diagnóstico Resultando o bem estar dos pacientes Melhoria dos serviços de saúde
MEDICINA TRANSLACIONAL Nada mais é do que unir a pesquisa feita em laboratório à prática clínica do médico, ou seja, fazer com que as duas áreas interajam entre si. bench-to-bedside
FUNDAMENTOS PARA A MEDICINA TRANSLACIONAL 1. É necessário estimular o desenvolvimento de novas estratégias para desvendar a complexidade dos sistemas biológicos e sua regulação envolvidos em alvos específicos e de interesse médico; 2. Interface com disciplinas preexistente; 3. Investigação translacional e clínica são os principais componentes de uma pesquisa biomédica.
GRUPOS DE PESQUISA Médicos e Cientistas de áreas distintas podem cooperar de maneira inovadora e diferente. Equipes multidisciplinares de pesquisa Estudos multicêntricos
VÁRIOS OBSTÁCULOS SE OPÕEM AO PROGRESSO DA MEDICINA TRANSLACIONAL científicos financeiros éticos problemas regulatórios legislativo prático Sonntag KC: Implementations of translational medicine. J Transl Med 2005, 3:33 Littman BH, Di Mario L, Plebani M, Marincola FM: What's next in translational medicine? Clin Sci 2007, 112:217-27.
COMO DESENVOLVER MEDICINA TRANSLACIONAL? Nature Medicine 15, 1006-1009 (2009)
Pesquisa Translacional Responsabilidade de todos
DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE EXPRESSÃO E METILAÇÃO DOS RECEPTORES TIPO TRAIL, CASPASE 8 E BCL-2 EM CÂNCER EPITELIAL DE OVÁRIO Orientador Prof Dr Agnaldo Lopes da Silva Filho Co-orientadora Dra Luciana Maria Silva
CÂNCER EPITELIAL DE OVÁRIO Diagnóstico Estágio inicial 20%. Estágio tardio 80%. Taxa de sobrevivência 90%. Taxa de sobrevivência 13%. 78% sobrevivem cerca de 1 ano após o diagnóstico tardio. Nossov, Amneus et al., 2008; Bast, Hennessy et al., 2009; Hennessy, Coleman et al., 2009
CÂNCER EPITELIAL DE OVÁRIO Desafio terapêutico A taxa de recorrência de CEO entre as pacientes tratadas com quimioterapia a base de taxano/platina é de 70% em 18-24 meses. Bevis, Buchsbaum et al., 2010
RECEPTORES DE MORTE COMO ALVO PARA TERAPIA DO CÂNCER Falschlehner, Emmerich et al., 2007
OBJETIVO GERAL Avaliar a expressão dos genes receptores tipo TRAIL (TRAIL-R3/DcR1 e TRAIL-R2/DR5), caspase-8 e Bcl- 2 e a participação da metilação no controle dessa expressão em pacientes com cistoadenoma ovariano e CEO primário e metastático.
EXPRESSÃO RELATIVA DOS GENES DA VIA TRAIL DE SINALIZAÇÃO PARA APOPTOSE ENTRE OS CASOS
FENÔMENOS EPIGENÉTICOS QUE MEDIAM A EXPRESSÃO GÊNICA Ilhas CpG localizadas nas regiões promotoras dos genes são especialmente importantes quando são metilados, porque podem ser utilizadas como biomarcadores com implicações clínicas. Toshikazu, 2003, Gronbaek & Jones, 2007
RESULTADOS E DISCUSSÃO Em nosso estudo, a metilação das ilhas CpG dos promotores de TRAIL-R3, e Caspase-8 não pode ser associada com o silenciamento epigenético destes genes, sugerindo o envolvimento de outros mecanismos na regulação da expressão desses genes. Estes resultados sugerem que a análise epigenética pode desempenhar um importante papel na medicina personalizada para CEO e que a compreensão desses mecanismos pode sugerir novos alvos terapêuticos.
INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Faculdade de Medicina de Botucatu/Programa de Pós Graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia. Faculdade de Medicina/Departamento de Ginecologia e Obstetrícia/Programa de Pós Graduação em Saúde da Mulher/Hospital das Clínicas Serviço de Biologia Celular Apoio Financeiro:
OBRIGADA.