PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS Eduardo Lucena C. de Amorim
1 - INTRODUÇÃO IMPACTOS AMBIENTAIS O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio ambiente. 2
1 INTRODUÇÃO cont. IMPACTOS AMBIENTAIS A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas atividades do homem. 3
1 INTRODUÇÃO cont. IMPACTOS AMBIENTAIS Atualmente o desflorestamento ocorre em passos largos podendo ser medida, pois anualmente são devastadas cerca de 170.000 km 2. Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm 4
1 INTRODUÇÃO cont. IMPACTOS AMBIENTAIS As queimadas em áreas naturais, bosques e lugares com abundante vegetação são incontroláveis. Podem ser produzidas por relâmpagos, descuidos humanos e em muitas ocasiões são intencionadas. 5
1 INTRODUÇÃO cont. IMPACTOS AMBIENTAIS Aquecimento Global é um fenômeno climático que causa o aumento da temperatura média da superfície terrestre. 6
1 INTRODUÇÃO cont. IMPACTOS AMBIENTAIS O desenvolvimento industrial e urbano tem originado em todo o mundo um aumento crescente da emissão de poluentes atmosféricos. O acréscimo das concentrações destas substâncias no planeta Terra é responsável por desequilíbrios no ecossistema, prejudicando a saúde da população. 7
1 INTRODUÇÃO cont. IMPACTOS AMBIENTAIS Conseqüências para os seres Humanos Doenças respiratórias; Cancro da tiróide; Câncer por Radiação Ultra Violeta. 8
1 INTRODUÇÃO cont. 9
2 PREVENÇÃO DE RISCOS E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS Alguns impactos são de ocorrência incerta, mas a incerteza não pode de forma alguma, ser negligenciada na avaliação de impacto ambiental, e muito menos durante o ciclo de vida do empreendimento. Dois conjuntos de medidas especificamente voltadas para a gestão de riscos podem fazer parte do plano de gestão ambiental: O plano de gerenciamento de riscos; O plano de atendimento a emergências. 10
2 PREVENÇÃO DE RISCOS E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. O plano de gerenciamento de riscos (PGR) deve comtemplar todas as ações voltadas para a prevenção de acidentes ambientais e todas as ações a serem implementadas em caso de ocorrência de um acidente. Cabe ao órgão licenciador determinar a necessidade de apresentação de um PGR, a fase do processo de licenciamento em que o plano e seu conteúdo devem ser apresentados. 11
2 PREVENÇÃO DE RISCOS E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. Estrutura de um Plano de gerenciamento de Riscos TIPO I (1) Informações de segurança de processo Revisão dos riscos de processos Gerenciamento de modificações Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos Procedimentos operacionais Capacitação de recursos humanos Investigação de incidentes Plano de ação a emergências (PAE) Auditorias (1)Para empreendimentos de médio e grande porte. (2)Para empreendimentos de pequeno porte. Fonte: Cetesb (2003). TIPO II (2) Informações de segurança de processo Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos Procedimentos operacionais Capacitação de recursos humanos Plano de ação a emergências (PAE) 12
2 PREVENÇÃO DE RISCOS E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. Em boa parte dos empreendimentos sujeitos ao processo de AIA, não é necessário um grande detalhamento dos procedimentos de segurança e gerenciamento de riscos, haja vista que, via de regra, apresentam riscos substancialmente menores que o de indústrias químicas ou de instalações de transporte e armazenamento de petróleo ou derivados. Pode assim ser suficientes uma descrição dos procedimentos de prevenção de riscos e das ações previstas em caso de ocorrência de acidentes. 13
2 PREVENÇÃO DE RISCOS E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. Tais ações podem ser descritas no Plano de Atendimento a Emergências (PAE). Esse plano é exigível em certos casos por exemplo, no estado de São Paulo é obrigatório para o licenciamento de empreendimentos sujeitos à apresentação de estudos de análise de risco ou planos de gerenciamento de riscos, e também para rodovias. Por outro lado, muitas empresas preparam planos de emergência de forma voluntária. 14
2 PREVENÇÃO DE RISCOS E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. Vale lembrar que a preparação para atendimento a emergências é item obrigatório de sistemas de gestão ambiental que sigam as diretrizes da norma NBR ISO 14.001:2004 e para as empresas que adotam o programa Atuação Responsável da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). 15
3 GESTÃO DE RISCOS Identificação de Perigos Avaliação de Riscos Medidas de Redução Atende Critérios de tolerabilidade Não Sim Selecionar e definir as medidas de controle 16
4 MEDIDAS PARA ELIMINAR, REDUZIR E CONTROLAR RISCOS A) PREVENÇÃO; B) CONTROLE; C) MITIGAÇÃO; D) PLANOS DE EMERGÊNCIAS. 17
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS DEFINIÇÕES: Plano de Ação de Emergências é uma espécie de documentosíntese da análise de risco, devendo descrever as instalações, os cenários acidentais, as atribuições e as responsabilidades dos envolvidos, um fluxograma de acionamento, as ações de resposta às situações emergenciais identificadas nos cenários acidentais considerados, os recursos humanos e materiais, os programas de treinamento e divulgação e documentos anexos como plantas, listas de equipamentos etc. 18
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. DEFINIÇÕES: Plano de Contingência também chamado de planejamento de riscos, plano de continuidade de negócios ou plano de recuperação de desastres. É um documento onde estão definidas as responsabilidades, estabelecidas uma organização para atender a uma emergência e contém informações detalhadas sobre as características da área envolvida. É um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate às ocorrências anormais. 19
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002. Trata da gestão de resíduos e produtos perigosos. Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos. 20
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002. No seu anexo III: Art. 1 o É obrigatória a elaboração de Plano de Contingência, visando identificar as respostas para um conjunto de situações de emergência, previamente identificadas, atribuindo tarefas pessoais, equipamentos a serem utilizados e planos de evacuação, caso necessário. 21
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002. No seu anexo III: Parágrafo único. O Plano será implementado sempre que houver a ocorrência de fogo, explosão ou liberação de emissões perigosas, que possam causar impacto à saúde e/ou o meio ambiente. 22
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002. No seu anexo III: Art. 2 o O Plano de Contingência deverá ter um coordenador a quem competirá a apresentação de relatório das ocorrências ao órgão ambiental competente. 23
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002. Art. 3 o O Plano de Contingência deverá contemplar, no mínimo, os seguintes tópicos: I - sistemas de comunicação; II - sistemas de alarme interno; III - plano de auxílio mútuo; IV - equipamentos de controle de fogo e vazamentos; V - equipamentos e procedimentos de descontaminação; VI - procedimentos de testes e manutenção de equipamentos de proteção; VII - plano de manutenção, incluindo paralização da unidade e disposição dos resíduos; 24
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002. VIII - plano de remoção de feridos; IX - plano de treinamento e simulação; X - descrição dos procedimentos de recepção, estocagem, manuseio e disposição dos resíduos; XI - descrição dos procedimentos e equipamentos de segurança; XII - descrição das precauções para prevenção de ignição acidental ou reações de resíduos inflamáveis, reativos ou incompatíveis; XIII - descrição do transporte interno de resíduos, inclusive com indicação em planta das vias de tráfego interno. 25
5 PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS cont. RESOLUÇÃO CONAMA nº 316, de 29 de outubro de 2002. No seu anexo IV: Art. 1 o O Plano de Emergência é obrigatório e deverá conter, no mínimo, os procedimentos a serem adotados nos seguintes casos: I - incêndio na estocagem de resíduos; II - riscos nas operações de descarregamento; III - vazamentos das áreas de estocagem e manuseio de resíduos perigosos para o meio ambiente, ou para se prevenir contra enchentes; IV - falhas no equipamento e interrupção de fornecimento de energia elétrica; V - exposição indevida de pessoas aos resíduos; VI - liberação de gases para o ambiente. 26
6 CONCLUSÃO A avaliação de impacto ambiental compatibilizou desenvolvimento econômico e social com proteção e melhoria da qualidade ambiental, tendo como ideal o desenvolvimento sustentável. 27
7 REFERÊNCIAS Luis Enrique Sanchez (2008). Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de textos. Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª edição. Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª edição. 28