uma gestão de emergência eficaz
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- Filipe Bandeira Vidal
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1 Estudo de Análise de Risco, a base para uma gestão de emergência eficaz Jacqueline Annita Dadian São Paulo, 6 de outubro de 2016
2 Conteúdo Contextualização Conceitos básicos Metodologia Case: Trecho Sul Rodoanel Mário Covas
3 Contextualização Qual a semelhança?
4 Contextualização ACIDENTE Evento definido ou sequência de eventos fortuitos e não planejados, que dão origem a uma consequência específica e indesejada, em termos de danos humanos, materiais ou ambientais. DESASTRE Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais. EMERGÊNCIA 1. Situação crítica; acontecimento perigoso ou fortuito; incidente. 2. Caso de urgência. Fonte: MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Glossário de Defesa Civil, Estudos de Riscos e Medicina de Desastres. Disponível em: < >
5 Contextualização Naturais Geológico (deslizamento...) Hidrológico (inundação...) Meteorológico (tempestades...) Climatológico (incêndio florestal...) Biológico (epidemias...) Tecnológicos Fontes radioativas Produtos perigosos Incêndios urbanos Obras civis (colapso de barragens...) Transporte de passageiros e cargas não perigosas Fonte: MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade).
6 Contextualização Qual a semelhança? Gerenciamento Fases de Administração Antes Durante Depois Prevenção Mitigação Preparo Alerta Resposta Reabilitação Reconstrução
7 Contextualização Fases de Administração Antes Durante Depois Prevenção Mitigação Preparo Estudo de Análise de Risco Plano de Ação de Emergência
8 Conceitos básicos RISCO Medida de danos à vida humana, resultante da combinação entre frequência de ocorrência de um ou mais cenários acidentais e a magnitude dos efeitos físicos associados a esses cenários. R = f (f, C) R = risco; f = frequência de ocorrência; C = consequências (perdas/danos). Fonte: CETESB. Norma P 4.261/2011.
9 Conceitos básicos Unidades: Frequência: eventos/ano, acidentes/mês Consequência: fatalidades/evento, morte/acidente, R$/evento, dias perdidos/acidente Risco: fatalidades/ano, dias parados/mês, R$/ano, mortes/ano
10 Conceitos básicos EAR - Estudo de Análise de Risco Estudo quantitativo de risco de um empreendimento, baseado em técnicas de identificação de perigos, estimativa de frequências e de efeitos físicos, avaliação de vulnerabilidade e na estimativa do risco. Atividade Riscos Associados Redução de Frequências (prevenção) Redução de Consequências (proteção) Gerenciamento dos Riscos Fonte: CETESB. Norma P 4.261/2011.
11 Conceitos básicos PGR - Programa de Gerenciamento de Risco Define a política e diretrizes de um sistema de gestão, com vista à prevenção de acidentes em instalações ou atividades potencialmente perigosas.. PAE - Plano de Ação de Emergência Define as responsabilidades, diretrizes e informações, visando a adoção de procedimentos técnicos e administrativos, estruturados de forma a propiciar respostas rápidas e eficientes em situações emergenciais. Fonte: CETESB. Norma P 4.261/2011.
12 Metodologia EAR, PGR, PAE Obrigatório no Licenciamento Ambiental de alguns tipos de empreendimentos. Aplicável na implantação e operação do empreendimento Norma de Referência no órgão ambiental: CETESB P 4.261/11 - Risco de Acidente de Origem Tecnológica- Método para decisão e termos de referência, homologada pela Decisão de Diretoria D.D. nº 073/2014/I, de 25/03/14. Disponível em: < >
13 Aplicação CETESB P 4.261/2011: Empreendimentos pontuais e dutos Indústria Base de Armazenamento Processo químico Rodovia com Transporte de Produto Perigoso Duto
14 Fluxograma Simplificado - CETESB P 4.261/2011 Classificação do Empreendimento quanto à periculosidade Caracterização do Empreendimento, Produtos Químicos e do Entorno Identificação de Perigos e Consolidação das Hipóteses Acidentais Estimativa dos Efeitos Físicos e Avaliação de Vulnerabilidade Estimativa de Frequências Estimativa e Avaliação de Riscos Necessário reduzir o risco? Sim Proposição de medidas Não Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), incluindo o Plano de Ação de Emergências (PAE)
15 Dados cadastrais do empreendimento Descrição das instalações envolvidas Cenários acidentais Áreas de abrangência Estrutura organizacional de resposta Fluxogramas de acionamento Participantes do plano e recursos e materiais Procedimentos emergenciais Formas de divulgação, implantação e integração com outras instituições Cronograma de exercícios teóricos e práticos (simulados) Manutenção do plano Conteúdo: Plano de Ação de Emergência (PAE) CETESB P 4.261/2011 Periodicidade de revisão do plano Anexos (ex. layout, pontos de encontro, rotas de fuga)
16 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise de Riscos no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos Trecho Sul Rodoanel Mário Covas out/2004 Fonte: EIA/RIMA: Programa Rodoanel Mario Covas: Trecho Sul modificado. v. 9, a 11. São Paulo, Disponível em: <
17 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Objetivo do Case: Mostrar alguns resultados para subsidiar o PAE Conteúdo do Estudo: Análise Histórica de Acidentes Tráfego de Produtos Perigosos Estimativa de Frequências de Acidentes com Produtos Perigosos Análise de Consequências de Derrames - Billings e Guarapiranga Conclusões e Recomendações
18 Rodoanel Rodovia Régis Bittencourt Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas O Empreendimento Aprox. 50 km Rodovia classe zero: via expressa, sem cruzamentos nem semáforos, acessos controlados Acesso pelas rodovias Régis Bittencourt, Imigrantes e Anchieta e pela Av. Papa João XXIII Rodoanel Rodovia Anchieta No interior das bacias dos Reservatórios Guarapiranga e Billings
19 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise Histórica de Acidentes Objetivo: analisar e avaliar acidentais ambientais no transporte rodoviário de produtos perigosos na RMSP Origem dos dados analisados: Fonte Período CETESB - Banco de Dados do Setor de Emergências 1978 a 2003 ARTESP Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo ago/2001 a dez/2002 ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química 2003
20 Tipo de Carga Fracionada Granel Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise Histórica de Acidentes Alguns resultados Atividades principais geradoras de acidentes (CETESB e ABIQUIM) Transporte Rodoviário (37,0% / 53,2%) Indústria (7,3% / 41,5) Transporte Marítimo (5,6% / 2,5%) Distribuição dos Acidentes no Transporte de Produtos Perigosos por Tipo de Via x Tipo de Carga (CETESB) Nº de Acidentes Vias Urbanas Rodovias
21 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise Histórica de Acidentes Alguns resultados Principais Classes de Risco - SP (CETESB e ARTESP) 39,4% / 42,8% Combustíveis 23,8%, / 15,9% Ácido sulfúrico e soda cáustica 10,1% / 15,9% GLP Principais Quantidades Vazadas em Rodovias (CETESB) Até 500 l (49,6%) Mais de l (20%) Sem vazamento (13,7%)
22 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Tráfego de Produtos Perigosos Objetivo: levantar dados de movimentação de produtos perigosos em rodovias de SP Origem dos dados analisados: Fonte das Pesquisas de Campo AutoBan Sistema Anhanguera-Bandeirantes CCR ViaOeste Rodovia Castelo Branco DERSA Rodoanel Mário Covas Trecho Oeste Mês/Ano maio/2001 ago a out/1999 jun/2004
23 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Tráfego de Produtos Perigosos Tráfego de Veículos de Produtos Perigosos Principais Classes de Risco Classe de Risco Fonte 3 Líquidos Inflamáveis Gases Corrosivos Inflamáveis AutoBan CCR ViaOeste DERSA 46,51 % (gasolina e etanol) 24,75% (GLP) 14,79% (ácido sulfúrico e soda cáustica) 50,4% 15,8% 10,8% 59,1 % (gasolina e etanol) 17,2 % (GLP) 7,5 % (ácido fosfórico e formaldeído)
24 Hipótese Acidental Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Hipóteses Acidentais Objetivo: definir hipóteses acidentais a partir da estimativa de frequências de acidentes de produtos perigos Agrupamento de Hipóteses Acidentais (ARTESP, ) H1 Tipo de Acidente Acidente ou avaria do veículo sem envolvimento da carga % de Ocorrência 42,0 H3 Vazamento de pequeno porte de substância líquida 21,0 H4 H2 Vazamento de grandes proporções de substância líquida Colisão/tombamento de veículo com risco potencial de vazamento 11,0 10,0 H10 Outros 10,0 H5 Derramamento de substância sólida 4,0 H6 Vazamento de gás inflamável 2,0
25 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise de Consequências Derrame de Produtos Perigosos nos Reservatórios Billings e Guarapiranga Modelos de Simulação (Applied Science Associates ASA): Hidrodinâmico (BFHYDRO): determinação dos padrões de circulação e transporte Dispersão de Produtos Químicos (CHEMMAP): trajetória da pluma de produto na superfície ou na coluna d água
26 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise de Consequências Cenários Simulados: Produtos: Gasolina / Soda Cáustica Volume total derramado: Duração do derramamento: Pontos de Derrame: Períodos adotados: litros instantâneo 1 Guarapiranga e 1 Billings janeiro a março /2003 (verão) junho a agosto/2003 (inverno) Concentração Limite: CENO (concentração de efeito não observado) em organismos aquáticos em águas continentais
27 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise de Consequências Alguns resultados: Represa Guarapiranga - Verão Média das Concentrações Máximas Esperadas Gasolina Soda Cáustica
28 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise de Consequências Alguns resultados: Represa Guarapiranga - Verão Determinística de 30 m 3, gasolina 2 minutos após o derrame 20 minutos após o derrame
29 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise de Consequências Alguns resultados: Represa Billings - Inverno Média das Concentrações Máximas Esperadas Gasolina Soda Cáustica
30 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise de Consequências Alguns resultados: Represa Billings - Inverno Determinística de 30 m 3, soda cáustica 10 minutos após o derrame 20 minutos após o derrame
31 Algumas conclusões: Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Análise de Consequências Guarapiranga Plumas de gasolina e soda cáustica não atingiram o ponto de captação de água da SABESP Billings Braço Rio Grande As simulações com gasolina e soda cáustica mostraram que as concentrações são inferiores ao limite de toxicidade de referência nos piores cenários Direcionar os resultados para elaboração do PAE
32 Case: Trecho Sul - Rodoanel Mário Covas Programas Ambientais - medidas preventivas e mitigadoras Medida M Gerenciamento de Riscos Planejamento dos Locais para a Implantação de Caixas para Contenção de Vazamentos fase pré-construtiva fase de construção fase de operação Programa P2.09 Programa de Atendimento a Emergências Ambientais durante a Construção Medida M Plano de Ação de Emergência e Programa de Gerenciamento de Riscos para Acidentes com Produtos Perigosos Fonte: SMA. O Licenciamento Ambiental do Rodoanel. Disponível em: < >
33 Análise de Riscos e Gestão de Emergência EAR Análise de Riscos PAE Ação de Emergência Caracterização do Empreendimento e do Entorno Identificação de Perigos: - Histórico de Acidentes em Rodovias Hipóteses Acidentais: - Derrame de produtos perigosos Estimativa de Consequências: - Derrame de gasolina e soda cáustica na Guarapiranga e Billings Caracterização do Empreendimento Mapeamento socioambiental Pior cenário acidental Mapas de deslocamento de produto no tempo Dimensionamento de recursos humanos e materiais Estratégias de resposta
34 Fonte: CETESB.
35 Acidentes comprometem a imagem empresarial
36 Estudo de Análise de Risco, a base para uma gestão de emergência eficaz Contato: Obrigada pela atenção! Jacqueline Annita Dadian jdadian@uol.com.br
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