Cocaína
2. Sumário Como a cocaína é consumida Os efeitos imediatos e tardios do consumo contínuo da cocaína Outros nomes para a cocaína Classificação do tipo de droga 1. 3. 4.
A Cocaína é proveniente de duas plantas, a Erythroxylon coca, existente na Bolívia e a Erythroxylum novogranatenses. Cada folha possui um conteúdo de cocaína que varia de 0,5 a 1,2%. Apesar de existir o hábito de mastigar as folhas, comum nos dias atuais entre os índios bolivianos, os usuários de outros países costumam usá-la sob a forma de Cloridrato de Cocaína (cocaína em pó) e Pasta-Base de Cocaína (conhecida sob a forma de Crack, Merla, pitillo e brazuco), o que exige que as folhas passem por processos químicos de precipitação e de refinamento.
Como é consumida à cocaína? A cocaína geralmente é consumida por aspiração nasal ( cheirada ), ou via intravenosa (dissolvida em água e injetada diretamente na corrente sanguinea). Os O inicio dos efeitos do uso da cocaína variam: cheirando o "pó", os efeitos aparecem entre 10 e 15 minutos. Via intravenosa, os efeitos surgem em 3 a 5 minutos após a injeção.
Efeitos da cocaína A cocaína produz efeitos similares aos das anfetaminas, mas é um estimulante muito mais poderoso. A cocaína aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca e pode causar um infarto do miocárdio letal, mesmo em atletas jovens e saudáveis. Outros efeitos incluem a constipação; a lesão intestinal; o nervosismo extremo; a sensação de que algo está se movendo sob a pele (bichos da cocaína), o que é um sinal de uma possível lesão nervosa; crises convulsivas; alucinações; insônia; delírios paranóides e comportamento violento.
Outros nome para a cocaína Os nomes mais populares são pó, branca, farinha, brilho, carreirinha, ratatá, tiro etc. Nomes cientificos = benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzoico é um alcaloide usado como droga, derivada do arbusto Erythroxylum coca, com efeitos anestésicos
As propriedades primárias da droga bloqueiam a condução de impulsos nas fibras nervosas, quando aplicada externamente, produzindo uma sensação de amortecimento e enregelamento. A droga também é vaso constritora, isto é, contrai os vasos sangüíneos inibindo hemorragias, além de funcionar como anestésico local, sendo este um dos seus usos na medicina. Ingerida ou aspirada, a cocaína age sobre o sistema nervoso periférico, inibindo a reabsorção, pelos nervos, da norepinefrina (uma substância orgânica semelhante à adrenalina). Assim, ela potencializa os efeitos da estimulação dos nervos. A cocaína é também um estimulante do sistema nervoso central, agindo sobre ele com efeito similar ao das anfetaminas.
A quantidade necessária para provocar uma overdose varia de uma pessoa para outra, e a dose fatal vai de 0,2 a 1,5 grama de cocaína pura. A possibilidade de overdose, entretanto, é maior quando a droga é injetada diretamente na corrente sangüínea. O efeito da cocaína pode levar a um aumento de excitabilidade, ansiedade, elevação da pressão sangüínea, náusea e até mesmo alucinações. Um relatório norte-americano afirma que uma característica peculiar da psicose paranóica, resultante do abuso de cocaína, é um tipo de alucinação na qual formigas, insetos ou cobras imaginárias parecem estar caminhando sobre ou sob a pele do cocainômano. Embora exista controvérsia, alguns afirmam que os únicos perigos médicos do uso da cocaína são as reações alérgicas fatais e a habilidade da droga em produzir forte dependência psicológica, mas não física.
A Coca-Cola, um dos refrigerantes mais populares, foi originalmente uma beberagem feita com folhas de coca e vendida como um "extraordinário agente terapêutico para todos os males, desde a melancolia até a insônia". Complicações legais, todavia, fizeram com que a partir de 1906 o refrigerante passasse a utilizar em sua fórmula folhas de coca descocainadas (revista Planeta, julho,1986).
Pessoas que usam ou usaram cocaína