Sustentabilidade na Cadeia de Abastecimento



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Transcrição:

Sustentabilidade na Cadeia de Abastecimento 9.11.01 Artur Andrade Gestor de Projectos MARCA www.gs1pt.org Workshop Normas GS1 nos T&L Optimize as suas Operações Movimente Eficiência 01 GS1 Portugal 9 Novembro, Hotel Villa Rica - Lisboa

As emissões de CO e* em Portugal mostram uma ligeira inversão na tendência crescente após a ratificação do Protocolo de Quioto pela UE (00), o qual estabelece um compromisso de as emissões não excederem em 7% o valor de 1990 entre 008 e 01. Emissões de CO e em Portugal (milhões de toneladas)* * Unidades equivalentes de CO em que os valores totais não entram em consideração com os LULUCF (Emissions and Removals from Land-Use Change and Forestry - Floresta e Alterações do Uso do Solo) e os "bunkers internacionais. Fonte: European Environment Agency (EEA) / United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC)

O transporte rodoviário em Portugal representa cerca de 4% do total de emissões de COe*, apresentando uma tendência crescente ao contrário do que acontece, por exemplo, com outros meios de transporte. Emissões de CO e em Portugal (milhões de toneladas)* % emissões face ao total 1 18 15 1 9 6 0 Transporte Rodoviário % do total de emissões 1990 1991 199 199 1994 1995 1996 1997 1998 1999 000 001 00 00 004 005 006 007 008 009 0% 4% 18% 1% 6% 0% * Os valores totais não entram em consideração com os LULUCF (Emissions and Removals from Land-Use Change and Forestry - Floresta e Alterações do Uso do Solo) e os "bunkers internacionais Fonte: European Environment Agency (EEA) / United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC)

Na realização deste estudo participaram algumas das maiores empresas produtoras e retalhistas do sector de produtos de grande consumo em Portugal...

e o mesmo abrangeu a análise de 9 categorias, com base nas respostas obtidas através de inquéritos e templates para recolha de informação, que foram enviados às diferentes empresas. Nota: Para além do âmbito em que os diferentes produtores estavam considerados, foi trabalhada a informação de outras categorias transportadas, informadas pelos participantes.

O estudo incidiu sobre os fluxos de transporte ocorridos em 009 entre Produtores, Operadores Logísticos e Centros de Distribuição de Retalhistas, tendo também sido analisados, de forma agregada, os fluxos de entrega a lojas.

Considerando o exposto a GS1 Portugal promoveu, com a colaboração da Accenture, no ano de 010, a realização de um estudo sobre a Sustentabilidade dos Transportes na Cadeia de Abastecimento com foco em três dimensões: Transportes, Rede de Distribuição e Colaboração. Âmbito do estudo Sustentabilidade dos Transportes na Cadeia de Abastecimento

A abordagem consistiu inicialmente num enquadramento dos participantes relativamente aos objectivos e metodologia do projecto tendo como actividade principal a recolha de informação Metodologia e Templates Completar e Submeter informação Reuniões de Validação Template para recolha dos dados Recolha dos dados Validação dos dados A fase de maior duração acabou por ser a da recolha da informação, tendo o seu início em Abril de 010, e terminando apenas em Fevereiro de 011.

para depois analisar oportunidades de melhoria na redução das emissões de CO e dos custos de transportes, suportados por um roadmap com base numa matriz de implementação Análise às redes de Transporte e Distribuição Análises ás Capacidades e Emissões de CO Workshops para debater iniciativas e matriz de implementação Análise dos dados Calculardor de Emissões de CO Inicitivas e matriz de imprementação Tipo Fluxo Grupo Iniciativas Iniciativa Redução Custos ( ) Redução de CO (ton.) 1.1 Impulsionar Gigaliners 8.00.70 4.460 1. Capacidade de Transporte 1. Maximizar veículos de 40 ton. 78.778 18. Repartição modal.1 Utilização da ferrovia e intermodalidade nos transportes 1.49.150 1.756.1 Utilização de veículos com melhor aerodinâmica 4.75.784 4.05. Utilizar parceiros de transporte de frota renovada.47.89 4.764. Tecnologia. Incorporação nos contratos de transportes de cláusulas de utilização de 47.89.117 biodiesel.4 Utilização de telemetria 780.40 1.47 4.1 Estabelecimento de lanes colaborativas entre retalhistas e produtores 1.540.515 17 4. Organização da Rede e Meios 4. Consolidação de volumes de Produtores no mesmo Operador Logístico.077.005 5.1 Optimização de transporte em carga fraccionada 5. Outras Medidas de Colaboração 51.146 17 5. Gestão conjunta de paletes 91.09 6.1 Redução de velocidade média de viagem 1.76.447.176 Fáb-OL Fáb-CD OL-CD 6. Optimização de ocupação volumétrica 1.605.16 77 6. Práticas de Sustentabilidade 6. Introdução de requisitos nos RFP aos transportadores relativos a 0 58 normas ambientais Total Fluxos F-OL, F-OL, OL-CD 6.774.411.560 F-Loja OL-Loja. Tecnologia.5 Utilização de veículos eléctricos para curtas distâncias e até tons -8.8 9 5. Outras Medidas 5. Parcerias Produtor-Retalhista nas entregas directas a loja 5.0.9.10 de Colaboração Total Fluxos F-Lojas, OL-Loja 5.015.065.11 TOTAL 1.789.476 5.67

Os fluxos analisados representaram em 009 cerca de 51 milhões de km s percorridos e foram responsáveis pela emissão de 5 mil toneladas de CO, correspondendo a 0,% do total das emissões do transporte rodoviário em Portugal (Individual e Público).

Emissões de CO nos diversos fluxos Emissões de CO por categorias Taxa média* de ocupação Utilização de veículos de capacidades reduzidas *A taxa de ocupação média considerada é a de volumetria/lastro do veículo.

Lead-time médio Custo médio por km Origens dos fluxos Colaboração entre parceiros

A cadeia de abastecimento analisada emite anualmente cerca de 5 mil toneladas de CO, sendo que cerca de 70% é gerado nos fluxos entre as fábricas e os centros de distribuição dos retalhistas Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão

representando a categoria mercearia temperatura ambiente 5% do total de CO emitido. Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão

Mais de 50% do CO é emitido nas categorias mercearia ambiente, bebidas e lácteos ambiente, reflectindo as maiores distâncias percorridas e carga transportada pelos veículos nestas categorias. Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão

Os fluxos entre os armazéns dos operadores logísticos e os centros de distribuição apresentam uma taxa de ocupação média* inferior a aproximadamente 15 p.p. à média global (T.O.M. de 88%), Taxa de Ocupação Média* 100% média 80% 15% 60% 40% 94% 89% 7% 0% 0% Fab-OL Fab-CD OL-CD 14, milhões km percorridos,6 milhões km percorridos,1 milhões km percorridos Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão * Taxa de Ocupação Média ponderada com as toneladas transportadas por fluxo

representando a categoria de mercearia frio positivo a taxa de ocupação média em volume mais elevada. Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão * Taxa de Ocupação Média ponderada com as toneladas transportadas por fluxo

Cerca de 11% da carga transportada nos fluxos entre os armazéns dos operadores logísticos e os centros de distribuição é feita através da utilização de veículos de reduzida capacidade (1 a 18 toneladas de peso bruto, sendo a média global de %). Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão

A categoria de lácteos frio positivo apresenta o menor lead-time médio de encomenda - cerca de 17 horas entre operadores logísticos e centros de distribuição, sendo a média global de 80 horas. LEAD-TIME (horas)* Fab-CD OL-CD Lead-time médio total Bebidas 68 7 66 Lácteos Temperatura Ambiente 57 4 57 Lácteos Frio Positivo 89 17 71 Higiene Pessoal 100 7 81 Higiene Lar 171 8 10 Mercearia Temperatura Ambiente 96 5 96 Mercearia Frio Positivo n.d. 4 4 Congelados 106 n.d. 106 Petfood 40 n.d 40 Total 85 6 80 Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 * Ponderado por toneladas de carga transportada Conclusão

Os lead-times dos produtos com origem em fábricas no resto da Europa são cerca de 7 vezes superiores aos verificados de fábricas com localização em Portugal e os de Espanha cerca de,6 vezes superiores aos de Portugal. Centros de Distribuição de destino: Zona Norte Zona Centro/ Sul Fábrica de Origem: Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão * Ponderado por toneladas de carga transportada

Para viagens acima dos 50 km o custo médio por km não atinge os euros, existindo uma maior dispersão deste custo para trajectos de menor distância. Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão

Cerca de 65% da carga transportada a partir de fábricas tem origem em Portugal, facilitando a implementação de medidas colaborativas entre os agentes da cadeia de abastecimento. Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão

No entanto, a maioria dos participantes refere não adoptar medidas de colaboração, apesar da distribuição geográfica e fluxos apresentarem um elevado potencial de colaboração. Fonte: Análise Accenture aos dados dos participantes de 009 Conclusão

Foram desenvolvidos vários workshops com as empresas participantes onde se criaram diferentes iniciativas (agrupadas em 6 áreas) com o objectivo de aumentar eficiências e reduzir custos 1. Capacidade de Transporte. Repartição Modal. Tecnologia 4. Organização da rede e meios 5. Outras medidas de colaboração 6. Práticas de sustentabilidade

Considerando a implementação das iniciativas, o cenário mais conservativo identificou uma redução de custos na ordem dos 8M e uma redução de 7.500tons de emissões de CO Flow Initiative Group Initiative Plant-PL Plant-DC PL-DC 1. Transport Capacity Cost Reduction ( ) CO Reduction (ton.) 1.1 Gigaliners utilization increase 1.600.746 89 1. Maximize the usage of 40 tons GW vehicles 609.605 107. Modal shift.1 Railroad and intermodality increase 8.879 1.756. Tecnhnology 4. Network review 5. Other collaboration measures 6. Other sustainable measures.1 Increase of better aerodinamical vehicles usage rate 875.157 841. Increase transport partnerships with renewed fleet 89.408 97. Incorporation into transport contracts clauses of the use of biodiesel 4.755 50.4 Use telemetry 1.16 571 4.1 Establishment of collaborative lanes between retailers and producers 1.540.515 17 4. Consolidation of volumes in the same PL 05.497 1 5.1 Optimization of less than truck load transportation 156.44 5 5. Joint management of pallets 45.604 11 6.1 Despeeding the supply chain 868. 1.588 6. Volumetric occupation optimization 10.586 8 6. Introduction in transportation RFP s of environmental requirements 0 106 Total 6.787.456 7.09 Plant-Store PL-Store. Technology.5 Use of electric vehicles for short distances and up to tons -8.8 6 5. Other collaboration measures 5. Producer-Retailer Partnerships in direct store delivery.009.17 841 Total direct-to-store flows.001.089 847 TOTAL 8.788.545 7.876

Posteriormente as iniciativas analisadas foram organizadas em ondas de actuação, estando as iniciativas prioritárias de implementação na Onda 1 dos cenários identificados

Workshop Transportes & Logística Muito obrigado pela vossa presença Artur Andrade Gestor de Projectos T. +51 9 466 90 E. a.andrade@gs1pt.org CODIPOR Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos R. Prof. Fernando da Fonseca, 16 Esc.II 1600-618 Lisboa T. +51 1 75 07 40 F. +51 1 75 07 41 E. info@gs1pt.org W. www.gs1pt.org Workshop Normas GS1 nos T&L Optimize as suas Operações Movimente Eficiência