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0 2011-2011 2014 Rede Sul-Baiana Rede Sul-Baiana de comunicação em alta de comunicação velocidade para em alta Educação, Ciência, velocidade para Tecnologia e Inovação. Este projeto prevê a implantação de uma rede rápida para o trânsito de dados Educação, que envolva as instituições de ensino e pesquisa, prefeituras de Ilhéus e Itabuna, como elemento importante para o desenvolvimento científico-tecnológico e do Sul da Bahia. Esta Ciência, rede estará conectada à Internet através da RNP e, junto à ReMeSSA (Salvador) e ReMaVi (Vitória da Conquista), iniciarão a Rede Baiana de Alta Velocidade (ReBAV). Tecnologia e Inovação. Rede Este projeto prevê a implantação de uma rede rápida para o trânsito de dados que envolva as instituições de ensino e pesquisa, prefeituras de Ilhéus e Itabuna, como elemento importante para o desenvolvimento científico-tecnológico e do Sul da Bahia. Esta rede estará conectada à Internet através da RNP e, junto à ReMeSSA (Salvador) e ReMaVi (Vitória da Conquista), iniciarão a Rede Baiana de Alta Velocidade (ReBAV). Coordenação Geral: Dr. Gesil S. Amarante Segundo MSc. Lilia Marta B. S. Modesto Coordenador de TT do NIT-UESC Coordenador do NIT-UESC/Diretora da UDO-UESC 0

1 ÍNDICE EQUIPE 2 ANTECEDENTES 3 MOTIVAÇÃO 5 PROJETO DE IMPLANTAÇÃO 9 14 Lista de pontos divididos por anel 14 Anexo H Lista das características dos equipamentos (switches) 17 Lista de equipamentos 20 Equipamentos de comunicação (switches) 21 Investimento em fibra óptica 22 1

2 EQUIPE O trabalho de elaboração da Rede GigaSul envolve uma equipe multi-institucional que procurou identificar o melhor traçado possível para atender às necessidades dos segmentos representados, incluindo estratégia de crescimento futuro. Esta equipe se subdividiu em um Comitê Gestor da Rede, responsável pelas políticas básicas de participação, acesso e prioridades do traçado e um Comitê Técnico, responsável pela análise da viabilidade e infraestrutura necessária. Os dois comitês são compostos pelos seguintes representantes: Comitê Gestor: Prefeitura Municipal de Itabuna Sr. Maurício André Athayde Almeida (Secretário de Administração). Prefeitura Municipal de Ilhéus Sr. Otoniel Costa Junior. IFBaiano Prof. Euro Oliveira de Araújo. S ta. Casa De Misericórdia de Itabuna Sr. Adriano Pedreira Scherbach. CEPEDI Prof. Agnaldo Freire. Universidade Estadual de Santa Cruz Prof. Gesil S. Amarante Segundo e Sra. Lilia Marta Modesto. CEPLAC Alberto Lavigne Bichara. Comitê Técnico Prefeitura Municipal de Itabuna Sr. Michael Helder Paixão Cardoso. Prefeitura Municipal de Ilhéus Sr. Ailan Jurandy de Oliveira Souza. IFBaiano Sr. Rafael Ferreira Lopes. S ta. Casa De Misericórdia de Itabuna Sr. Hélder Moraes de Almeida. CEPEDI Sr. José Alfredo de Souza. UESC Prof. Esbel Tomás Valero Orellana. CEPLAC Sr. Raul Cesar Requião. 2

3 ANTECEDENTES Uma série de experiências tem sido construída por importantes instituições da Bahia na área de redes, a começar pela participação pioneira na implantação de um backbone da Rede Nacional de Pesquisa, em 1990, com o Ponto de Presença da RNP (POP-BA), mantido na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e culminando na criação da Rede Metropolitana de Salvador, REMESSA (Rede Metropolitana de Salvador), a primeira das Redes Cooperativas Metropolitanas (REDECOMEP) que hoje atende a várias instituições de ensino, pesquisa, prefeitura e outros órgãos do estado e cobre praticamente toda a extensão da capital baiana. Figura 1 Traçado para implantação da REBAV Esta rede foi pensada como o embrião de uma estrutura maior, que se estenderia por todo o estado, integrando as instituições-chave de ensino e pesquisa no interior, a Rede Baiana de Alta Velocidade (REBAV), cuja implantação foi até hoje impossibilitada pelos altos custos de instalação e manutenção de ao menos 3.000km de fibras óticas e equipamentos de distribuição em um território vasto e de infraestrutura desigual como a Bahia. 3

4 Em 2009, a RNP inicia a etapa de interiorização das Redes metropolitanas, através da fase 2 do programa REDE COMEP (Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa), uma vez que todas as capitais encontram-se interligadas e com suas redes implantadas ou em implantação. Até agora, apenas uma rede no interior encontra-se instalada (São Carlos-SP), havendo outras em implantação, inclusive a rede que interligará Juazeiro-BA a Petrolina-PE, reabrindo a discussão para a interiorização dos sistemas de alta velocidade também na Bahia. O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), lançado pelo governo federal através do decreto nº 7.175/2010 e remodelado em 2011, reafirma o interesse estratégico do país de interiorizar as facilidades apresentadas pelo acesso ao trânsito rápido de dados aos cidadãos. Este plano está em grande parte alicerçado na utilização de uma rede de fibras Figura 2 - Mapa dos cabos da Eletronet. óticas de Telebrás-Eletronet, que se estende por boa parte do território nacional (aproximadamente 16.000km), cortando a Bahia de sul a norte. Esta mesma estrutura pode servir de elemento viabilizador da REBAV, uma vez que conecta muitos dos principais centros urbanos no estado, inclusive serviria de estrutura de integração da rede metropolitana aqui proposta ao PoP- Ba, em Salvador, por um custo muito inferior a uma estrutura dedicada. 4

5 MOTIVAÇÃO Com a implantação da REMESSA, tornou-se urgente continuar os esforços para a total implantação da REBAV, objetivando atender as cidades do Interior baiano que possuem massa crítica acadêmica formada por diferentes instituições, concebendo de forma integrada redes comunitárias urbanas nestes espaços, as quais posteriormente se conectariam de forma integrada ao tronco da Rede Baiana. Estas redes metropolitanas do interior permitirão integração das instituições com os setores prestadores de serviços públicos, tanto de ensino e pesquisa quanto, por exemplo, prefeituras e hospitais, servindo de elemento viabilizador de outras ações dependentes ou apoiadas na existência do serviço de rede de alta velocidade. Outra vantagem é a redução de custos de conexão e manutenção das instituições, posto que as mesmas podem compartilhar uma única conexão de mais alta velocidade ao invés de despenderem esforços isolados. A Região Litoral Sul da Bahia, por sua vez, outrora dependente do cacau como fonte principal de riqueza, passa hoje por um momento de redefinição de sua economia, complementando um ciclo iniciado 20 anos atrás, quando da crise que vitimou a maior parte do sistema econômico baseado na monocultura. Além de abrigar o mais importante pólo industrial de informática do Nordeste, o Pólo de Informática de Ilhéus, sediará em breve o complexo intermodal Porto-Sul, como ponto terminal da Ferrovia Oeste-Leste, contando ainda com Zona de Processamento de Exportação, aeroporto internacional e terminal de exportação de minérios. Conta com a CEPLAC, uma instituição pública federal mundialmente respeitada, nas áreas de pesquisa, extensão rural e educação agrotécnica de longa tradição, com 54 anos de existência, o CEPEDI, importante centro privado de pesquisa e inovação em TI e tem, em fase final de instalação, unidade do Instituto Federal da Bahia, com cursos na área de TI e telecomunicações, além da unidade do Instituto Federal Baiano em Uruçuca, que incorporou as Escolas agrotécnicas da EMARC (CEPLAC), atuando hoje, além das atividades de ensino, na pesquisa e extensão, e a Universidade estadual de Santa Cruz (UESC), que se fortalece no cenário das universidades com produção científica relevante no nordeste. A UESC iniciou recentemente a operação do projeto C.A.C.A.U. (Centro de Armazenamento de dados e Computação Avançada da UESC nbcgib.uesc.br/cacau), que abriga o maior cluster (equipamento de computação paralela de alto desempenho) da Bahia (com capacidade de cálculo de 1,7TFlops), que será utilizado não apenas por professores e alunos da UESC, mas de várias outras instituições da Bahia através da Rede Colaborativa de Computação de Alto Desempenho e Aplicações (Rede Co.C.A.D.A.- http://labbi.uesc.br/cocada/). Há as prefeituras das cidades de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca, com necessidade de conexão, em especial para o setor educacional, que desenvolve projetos em cooperação com a Universidade e estudam a prestação de serviços de cidade digital e a Santa Casa de Misericórdia, postulante a participação na Rede RUTE (Rede Universitária de Telemedicina, da RNP). Ressaltamos 5

6 também que a CEPLAC está em fase de implantação no eixo Ilhéus-Itabuna em sua superintendência Bahia, um Centro Tecnológico, que abrigará além de salas de vídeo conferencia, salas treinamento, auditório, biblioteca técnica cientifica, hospedaria, refeitório etc. Para que as interações entre as instituições de ensino, pesquisa e inovação da região e as colaborações com outras instituições do estado, do país ou internacionais ocorram de forma eficiente e produtiva, é de suma importância dotar estas instituições de uma interligação rápida com a RNP. Atualmente, a UESC, além de grande investimento feito em sua infraestrutura de dados interna, tem uma grande despesa com concessionária detentora dos cabos ópticos para conexão com o POP-BA a uma velocidade de 50MBps,, assim como também a CEPLAC com 16MBps e despesa com concessionária e uma grande estrutura interna em uma área física de 700 hectares, com três departamentos interligados a uma distância de 03 km por fibra óptica. As outras instituições elencadas neste projeto têm conexão não superior a 2MBps, sendo este um grave limitador para qualquer dos serviços necessários para o pleno êxito de suas funções. A baixíssima conectividade é também um fator que dificulta o trabalho das empresas do Pólo de Informática de Ilhéus, em especial as que trabalham com transmissão de dados à distância (internet e TV digital). Tal fator é um limitante importante nas atividades de pesquisa e desenvolvimento das empresas e, por conseguinte, nas políticas de descentralização do parque industrial brasileiro. REBAV A mesma estrutura da Eletrobrás pode servir de primeiro elemento viabilizador da REBAV, uma vez que conecta muitos dos principais centros urbanos no estado, exceção dada aos eixos que serviriam Vitória da Conquista e Barreiras e de Feira de Santana a Juazeiro. Estes dois primeiros poderão ser integrados através da estrutura de cabos que acompanhará a Ferrovia Oeste- Leste (FIOL), já em construção, bem como Feira de Santana, com o processo de concessão privada à rodovia que a liga a Salvador. Desta maneira, a interligação com os principais pólos regionais passa a depender de acordos com entre esferas de governo, permanecendo como etapas estratégicas o estabelecimento de redes ao estilo REDE COMEP nestes pólos. Além do GIGASUL, Vitória da Conquista também prepara projeto similar, o ReMAVI (capitaneado pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB). Permaneceria a solução para integração de Juazeiro, onde encontra-se parte da Universidade Federal do Vale do São Francisco, compartilhada com Pernambuco (esta parte em Petrolina) para uma segunda etapa, junto com outros centros como Jequié e Eunápolis-Porto Seguro. Esta estratégia de integração entre os pólos regionais utilizando estruturas já existentes viabiliza, na prática, a REBAV, com conseqüências importantes para o futuro desenvolvimento descentralizado do estado em uma variedade de áreas, incluindo as questões da educação à distância e a telemedicina. 6

7 TICs NAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS UESC A Universidade Estadual de Santa Cruz conta com aproximadamente 700 docentes e 8.000 estudantes e tem consolidado sua posição de instituição de referência em Ensino, Pesquisa e Extensão na região Litoral Sul da Bahia, atendendo a uma comunidade de cerca de 1 milhão de habitantes apenas na região imediata de influência) com 33 cursos de graduação, 14 mestrados e 3 doutorados. Entre estes cursos de graduação figuram Física, Matemática, Química, 5 Engenharias e o curso de Ciência da Computação, além dos mestrados em Ciência, Inovação e Modelagem em Materiais, Física e do programa de Genética, que conta com mestrado e doutorado. Estas cursos encerram as maiores demandas por computação científica, o que envolve pesado tráfego de informações com outras instituições parceiras no Brasil e no exterior. A UESC, que está credenciada na RNP, acessando o PoP Bahia através da concessionária Oi, atualmente a 52MB/s, abriga o principal equipamento de computação de alto desempenho da Bahia, o cluster C.A.C.A.U. e coordena a Rede Colaborativa de Computação de Alto Desempenho da Bahia (Rede Co.C.A.D A., que inclui pesquisadores de várias instituições da Bahia e Alagoas). CEPLAC Criada em 20 de fevereiro de 1957, época em que a economia cacaueira atravessava grave crise, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento teve sua atuação, nos seus primórdios, centrada basicamente no apoio à cacauicultura. Desde aquela época, a instituição vem acumulando inúmeras conquistas, graças ao modelo de atuação integrada, pois, num só órgão, desenvolvem-se atividades de pesquisa, extensão rural e ensino agrícola. A missão da CEPLAC é promover o desenvolvimento rural sustentável das regiões produtoras de cacau. Atualmente, atua em seis estados: Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso e no Distrito Federal, onde se localiza sua Diretoria. Atualmente, com um novo cenário de elevação crescente do consumo de chocolate e outros derivados de cacau, em nível nacional e mundial, a CEPLAC está redirecionando a sua missão a fim de enfrentar os novos desafios. A prioridade atual consiste na recuperação da lavoura cacaueira em bases sustentáveis, com ênfase na biotecnologia, conservação produtiva e combate e à vassoura-de-bruxa. A CEPLAC também se notabiliza pelo apoio à implantação de agroindústrias e o plantio e/ou expansão de novos cultivos, a exemplo da seringueira, dendê e a fruticultura e no incentivo à ações voltadas para a conservação ambiental, através de parcerias com organizações públicas e não governamentais visando o desenvolvimento de atividades produtivas para a preservação dos fragmentos florestais remanescentes dos mais estratégicos ecossistemas do Brasil - a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica - onde está inserida. 7

8 CEPEDI O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Informática e Eletroeletrônica de Ilhéus é uma associação civil sem fins lucrativos, criada em setembro de 2001 com o objetivo de realizar pesquisas, desenvolver projetos, sistemas e produtos, oferecer treinamento e consultoria em Tecnologia da Informação, visando o desenvolvimento e a inovação no setor e está capacitado à executar projetos sob os incentivos da Lei de Informática. Tendo como objetivo principal o apoio tecnológico ao Pólo de Informática de Ilhéus, através da integração academia-empresa, o CEPEDI, cumpre um papel importante como agente de desenvolvimento regional. Assim, em função das necessidades de desenvolvimento da região, foi criada em 21 de setembro de 2004, a INETI até agora a única Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do sul da Bahia. IFBaiano O Campus Uruçuca, vinculado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, criado pela Lei Federal nº 11.892/2008, é situado onde, até então, funcionava a EMARC - Escola Média de Agropecuária Regional da CEPLAC, cuja história sobre a educação técnica oferecida há quarenta e cinco anos é marcada pelo sucesso decorrente de experientes ações ladeadas pela identidade regional com os cursos oferecidos e a competência profissional da sua equipe docente de licenciados e especialistas. Atualmente, conta com crescente e rica equipe recém - nomeada, composta por especialistas, mestres e doutores, o quê, por sua vez, nos dá a garantia da estabilidade profissional e segurança na ampliação da oferta de novos cursos técnicos e, futuramente, alcançar o lato sensu na verticalização das ofertas de ensino. Hoje a instituição oferece quatro cursos Técnicos na Modalidade Subsequente ao Ensino Médio, e um curso Técnico na Modalidade Integrado ao Ensino Médio. Para o ano de 2012 está previsto à implantação de dois novos cursos superiores e outros mais nas diversas modalidades nos próximos anos, contando hoje com aproximadamente 350 alunos, e que segundo a estimativa de expansão contará com 1200 alunos até 2014, atuando nas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Prefeitura Municipal de Itabuna Itabuna é um dos municípios de grande importância do sul da Bahia, conta com aproximadamente 210 mil habitantes compreendendo uma área de 443 km2, se encontra 433 km de distância da capital Salvador. É pólo regional nas áreas de educação, saúde, comércio e serviços. A Prefeitura Municipal de Itabuna, ente representativo da administração pública municipal, possui um quadro de 5.695 servidores e uma estrutura tecnológica aprimorada, com Data Center próprio, núcleo de desenvolvimento de software e tecnologia, profissionais especializados, link de internet de 38 MB/s fornecido pela concessionária Oi (um dos maiores links de internet de prefeitura do interior da Bahia), que liga, por meio de uma rede sem fio, atualmente 28 unidades de saúde, centros descentralizados da gestão pública e uma rede de 76 estabelecimentos de educação infantil, em projeto 8

9 chamado de Rede Íris, que conta ainda com 4.138 alunos matriculados e 129 docentes atuantes. Exigindo uma crescente demanda de informações e aprimoramento tecnológico, principalmente nas áreas de educação e serviços a população, além da expectativa na implantação do modelo de cidade digital. Santa Casa de Misericórdia de Itabuna A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna vislumbra um futuro próximo onde os investimentos realizados em tecnologia da informação poderão ser aproveitados dentro e fora da instituição. A Santa Casa tem investido buscando sempre manter seu parque tecnológico atualizado e com o máximo de desempenho e disponibilidade dos sistemas com a aquisição regular de novos computadores e servidores, além de dispositivos de rede de maior capacidade de tráfego. Além disso, espera-se que através de uma melhor conexão com outras instituições da área médica e educacional, vínculo inclusive já existente com a Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC, seja possível implantar serviços como os de transmissão de cirurgias via internet, realização de treinamentos via videoconferência e acesso aos conteúdos de cursos via Internet, conteúdos cada dia mais disponibilizados através de vídeos, som e imagens em maior definição, acesso que é limitado pelo link que existe hoje via contrato com a OI de apenas 4Mb/s. Também espera-se que a interligação entre os hospitais através da fibraótica da rede Gigasul permita a melhoria do acesso ao sistema de gestão e melhor comunicação dentro da instituição e maior segurança quanto a possíveis falhas em relação aos mecanismos que existem hoje com base em fibra-ótica e acesso via rádio. PROJETO DE IMPLANTAÇÃO A Rede Metropolitana de dados do Litoral Sul GigaSul é baseada em cabos óticos interligando as seguintes instituições: Universidade Estadual de Santa Cruz UESC (3 pontos, 1 de concentração); Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira- CEPLAC (3 pontos); Santa Casa de Itabuna (4 pontos); Prefeitura Municipal de Itabuna (2 pontos); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano IFBaiano (1 ponto); Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Informática e Eletro-eletrônica de Ilhéus CEPEDI (1 ponto); Prefeitura Municipal de Ilhéus (3 pontos); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia IFBahia (1 ponto); Núcleo de Tecnologia Educacional de Itabuna NTE-Itabuna (1 ponto). A conexão física desta rede com o POP-Ba (e a RNP) será feita através de acordos com a concessionária Oi e acordo com a TELEBRÁS-ELETRONET, 9

10 cujos cabos passam nas proximidades de Itabuna. O modelo de gestão será baseado em um Comitê Gestor, envolvendo representantes de todos os parceiros, o qual delega atribuições específicas a um Comitê Técnico, em especial manutenção e especificações de equipamentos e meio físico. O projeto deverá ser financiado pela Finep, com aporte conjunto pelo Governo do Estado, com recursos geridos pela RNP. Tais recursos devem viabilizar o backbone ótico, acesso local e equipamentos para o Governo e as Instituições de Ensino e Pesquisa Públicas. Outras instituições parceiras poderão ser adicionadas à rede posteriormente, como é o caso das Faculdades particulares de Ilhéus e Itabuna, bem como empresas do Pólo de Informática de Ilhéus que tenham parcerias em P&D com membros da Rede. Na Figura 3 é possível ver o mapa completo dos cabos do sistema, que totalizam 86Km. Ele é composto por três eixos intermunicipais de interligação, dos quais um coincide com a rede CHESF-Eletronet, parte do backbone da RNP que atravessa a cidade de Itabuna, ligando o POP-Salvador ao Sudeste do Brasil (Eixo 1), outro interligará as cidades de Ilhéus e Itabuna, ao longo da Rodovia BR415 e coincide com a rede da Companhia Oi (Eixo 2) e o último interligaria Ilhéus a Uruçuca, e foi pensado para oferecer redundância ao sistema, mas também atravessa o Pólo de Informática. Os eixos terminam em anéis locais nas três cidades, que foram traçados para oferecer conexão às instituições parceiras e o máximo possível de conectividade a possíveis futuras parcerias. Nas Figuras de 4 a 7 é possível acompanhar o traçado de trechos específicos da rede, com os pontos de concentração dos anéis municipais marcados em azul, os pontos de conexão iniciais envermelho e os possíveis futuros pontos (e locais de referência) em amarelo. 10

11 Figura 3 - Mapa completo da Rede GigaSul, com 86,16km de extensão. Figura 4- Mapa do anel Ilhéus da Rede GigaSul. 11

12 Figura 5 Mapa do anel Itabuna da Rede GigaSul. Figura 6 Mapa do anel Uruçuca da Rede GigaSul. 12

13 Figura 7 Mapa do eixo Ilhéus-Itabuna. 13

14 ARQUITETURA DA REDE A Rede será caracterizada por um anel principal composto pelas interligações entre as cidades e um anel interno em cada uma destas, assegurando redundância de comunicação. Na Figura 8 é possível ver um esquema topológico dos anéis, levando em conta que o eixo 3 pode ser instalado numa primeira expansão. Figura 8 Topologia da GigaSul. Lista de pontos divididos por anel Anel central Ponto de acesso Próximo destino Distância Interface Tipo Switch Óptica Pref. Ilhúes IFBA 12.800,00 ZX Concentração Centro Adm 2 Ilhéus UESC IFBA 2.680,00 LX Acesso Ilhúes UESC CEPLAC 6.370,00 LX Concentração HMN-SCMI CEPLAC 5.860,00 LX Acesso HMN-SCMI Pref. Uruçuca 37.700,00 ZX Concentração Pref. Uruçuca IFBaiano 370,00 LX Acesso Uruçuca Pref. Ilhúes IFBaiano 42.626,00 ZX Concentração Centro Adm 2 Uruçuca TOTAL 108.406,00 14

15 Anel Ilhéus Ponto de acesso Próximo destino Distância Interface Tipo Switch Óptica Pref. Ilhúes CEPEDI 2.640,00 LX Acesso Centro Adm 2 CEPEDI Secretaria Mun. 700 LX Acesso Saúde Secretaria Mun. Prefeitura 1310 LX Acesso Saúde Municipal Prefeitura UESC - Museu 360 LX Acesso Municipal UESC - Museu CEPLAC 270 LX Acesso CEPLAC Pref. Ilhúes 2380 LX Acesso Centro Adm 2 TOTAL 7660 15

16 Anel Itabuna Ponto de acesso Próximo destino Distância Interface Tipo Switch Óptica HMN-SCMI Secretaria Mun. 660,00 LX Acesso Saúde Secretaria Mun. PLANSUL - SCMI 1.690,00 LX Acesso Saúde PLANSUL - SCMI AMURC 550,00 LX Acesso AMURC Prefeitura 1.000,00 LX Acesso Municipal Prefeitura NTE Itabuna 690,00 LX Acesso Municipal NTE Itabuna UESC 5.020,00 LX Acesso Almoxarifado UESC HSL-SCMI 2.140,00 LX Acesso Almoxarifado HSL-SCMI HCM-SCMI 1.100,00 LX Acesso HCM-SCMI HMN-SCMI 1.360,00 LX Acesso TOTAL 14.210,00 Ramificação da CEPLAC Itabuna Ponto de acesso Próximo destino Distância Interface Tipo Switch Óptica AMURC CEPLAC-Itabuna 530,00 LX Concentação TOTAL 530,00 16

17 Anexo H Lista das características dos equipamentos (switches) 1 Switches de acesso Hardware (Switch de acesso) hardware compatível com rack de 19. Fontes de alimentação 100-240 VAC Mínimo de 2 portas ópticas 1 Gigabit Ethernet 1000BASE-X Mínimo de 6 portas 10/100/1000 RJ45 Interfaces ópticas especificadas para uso com fibras monomodo. Tais interfaces poderão ser fornecidas através de módulos SFP (Small Form Pluggable) ou GBICs. Velocidade e modo de operação (full-duplex e half-duplex) configurável por porta UTP Arquitetura non-blocking. Desempenho Capacidade de transmissão agregada deve suportar a configuração máxima de interfaces da caixa, sem perdas de desempenho. Capacidade de encaminhamento de pacotes mínima seguindo a fórmula: 1,5 Mpps x Nro. de portas giga (1,5 x 4 = 6 Mpps). Mínimo de 255 VLANs suportadas Mínimo de 4.000 endereços MAC suportados Roteamento e chaveamento de jumbo frames (até 9000 bytes). Features de camada 3 Roteamento ICMP Roteamento entre VLANs Rota estática RIPv1 e RIPv2 OSPFv2 Features de camada 2 IEEE 802.1Q (Virtual LANs tagging) IEEE 802.3ad (Link aggregation) IEEE 802.1 Q-in-Q IEEE 802.1d (Spanning Tree Protocol) e IEEE 802.1w (Rapid Spanning Tree) RPR, MRP, EAPS PVST (Per VLAN Spanning tree) IP multicast RFC 1112 (IGMP V1) RFC 2236 (IGMPv2) RFC 2362 PIM-SM IGMP snooping ou CGMP Roteamento de multicast em hardware 17

18 Qualidade de serviço IEEE 802.1p class of service (COS) e Differentiated Service Code Point (DSCP) Mecanismos de classificação, marcação e priorização de tráfego aplicáveis sem impacto no desempenho de encaminhamento de pacotes Mecanismos de limitação de tráfego (rate-limit) Segurança ACLs de camada 2 aplicáveis sem impacto no desempenho de encaminhamento de pacotes ACLs de camada 3 aplicáveis sem impacto no desempenho de encaminhamento de pacotes ACLs de camada 4, aplicáveis sem impacto no desempenho de encaminhamento de pacotes IEEE 802.1x Suporte a TACACS Suporte a RADIUS SSH SCP Controle e contenção de broadcast storm Mecanismos de proteção contra ataque DDoS (limitação de pacotes SYN, ICMP, etc) Port security (limitação de endereços MAC configurável por porta, etc) Gerenciamento SNMPv1, SNMPv2, SNMPv3 RMON com no mínimo 4 (quatro) grupos (estatísticas, histórico, alarmes e eventos) Porta de console para gerenciamento, acompanhada de cabo serial para conexão Mecanismos de coleta de estatísticas sobre fluxos de tráfego Netflow ou S-flow) Espelhamento de portas (port mirroring) 2 Switches de concentração Hardware (switch de concentração) Hardware compatível com rack de 19. Poderá consistir de um único chassis ou de um arranjo de comutadores individuais cascateados por um barramento externo de alta velocidade. No caso de ser um arranjo em cascata, o sistema deverá permitir gerenciamento unificado através de um único ponto de acesso, seja por console física, seja por um acesso de terminal virtual (telnet). Fontes de alimentação 100-240 (AC) redundates internas ou externas Mínimo de 10 portas ópticas 1 Gigabit Ethernet 1000BASE-X Mínimo de 8 portas 10/100/1000BASE-TX Hot-swapable, no que tange à retirada e inserção de módulos de rede e fonte de alimentação Interfaces ópticas especificadas para uso com fibras monomodo. Tais interfaces deverão ser fornecidas através de módulos SFP (Small Form Pluggable) ou GBICs. 18

19 Velocidade e modo de operação (full-duplex e half-duplex) configurável por porta UTP Suporte a 10GigabitEthernet, visando expansão futura. Se a solução proposta envolver um chassi modular, pelo menos 2 slots plenos para expansão deverão estar disponíveis. Se a solução proposta envolver cascateamento de comutadores Ethernet individuais, a futura inclusão de 2 novos componentes (comutadores) deverá ser tecnicamente viável. Arquitetura non-blocking. Desempenho Capacidade de transmissão agregada do backplane deve suportar a configuração máxima de módulos de interfaces do chassi, sem perdas de desempenho. Capacidade de encaminhamento de pacotes mínima, seguindo a fórmula: 1.500.000 pps x Nro. portas 1000 Mbps 150.000 pps x Nro. portas de 100 Mbps; Mínimo de 1000 VLANs suportadas Mínimo de 10.000 endereços MAC suportados Roteamento e chaveamento de jumbo frames (até 9000 bytes). Features de camada 3 Roteamento ICMP Roteamento entre VLANs Rota estática RIPv1 e RIPv2 OSPFv2 IS-IS Features de camada 2 IEEE 802.1Q (Virtual LANs tagging) IEEE 802.3ad (Link aggregation) IEEE 802.1 Q-in-Q IEEE 802.1d (Spanning Tree Protocol) e IEEE 802.1w (Rapid Spanning Tree) RPR, MRP, EAPS PVST (Per VLAN Spanning Tree) IP multicast RFC 1112 (IGMPv1) RFC 2236 (IGMPv2) RFC 2362 PIM-SM IGMP snooping ou CGMP Roteamento de multicast em hardware IPv6 IPv6 forwarding RFC 2740 (OSPF for IPv6) IS-IS for IPv6 RFC 2080 (RIPng for IPv6) ACLs for IPv6 ICMPv6 19

20 Qualidade de serviço IEEE 802.1p class of service (COS) e Differentiated Service Code Point (DSCP) Mecanismos de classificação, marcação e priorização de tráfego aplicáveis sem impacto no desempenho de encaminhamento de pacotes Mecanismos de limitação de tráfego (rate-limit) Segurança ACLs de camada 2 aplicáveis sem impacto no desempenho de encaminhamento de pacotes ACLs de camada 3 aplicáveis sem impacto no desempenho de encaminhamento de pacotes ACLs de camada 4, aplicáveis sem impacto no desempenho de encaminhamento de pacotes IEEE 802.1x Suporte a TACACS Suporte a RADIUS SSH SCP Controle e contenção de broadcast storm Mecanismos de proteção contra ataque DDoS (limitação de pacotes SYN, ICMP, etc) Port security (limitação de endereços MAC configurável por porta, etc) Gerenciamento SNMPv1, SNMPv2, SNMPv3 RMON com no mínimo 4 (quatro) grupos (estatísticas, histórico, alarmes e eventos) Porta de console para gerenciamento, acompanhada de cabo serial para conexão Mecanismos de coleta de estatísticas sobre fluxos de tráfego Netflow ou S-flow) Espelhamento de portas (port mirroring) Lista de equipamentos Ponto de Acesso Tipo Cliente Portas LX Portas ZX Tipo de Switch Pref. Ilhúes Gov. Municipal 2 2 Concentração Centro Adm 2 CEPEDI Privada 2 0 Acesso Secretaria Mun. Gov. Municipal 2 0 Acesso Saúde Ilhéus Prefeitura Gov. Municipal 2 0 Acesso Municipal UESC - Museu IES Estadual 2 0 Acesso CEPLAC Ilhéus Federal 2 0 Acesso 20

21 IFBA IES Federal 1 1 Acesso Ilhéus UESC IES Estadual 2 0 Concentração CEPLAC Federal 2 0 Acesso HMN-SCMI Privasa 3 1 Concentração Secretaria Mun. Gov. Municipal 2 0 Acesso Saúde Itabuna PLANSUL - SCMI Privada 2 0 Acesso AMURC OSCIP 4 0 Concentração Prefeitura Gov. Municipal 2 0 Acesso Municipal NTE Itabuna Estadual 2 0 Acesso UESC IES Estadual 2 0 Acesso Almoxarifado HSL-SCMI Privada 2 0 Acesso HCM-SCMI Privada 2 0 Acesso Pref. Uruçuca Gov. Municipal 1 1 Acesso IFBaiano IES Federal 1 1 Concenação TOTAL 40 6 Equipamentos de comunicação (switches) Categoria do Equipamento Quantidade Custo Unitário Estimado (US$) Custo Total Convertido (R$) Acesso 11 $8.000,00 R$149.600,00 Concentração 5 $20.000,00 R$170.000,00 Interface ótica LX 29 $300,00 R$14.790,00 Interface óptica ZX 6 $1000,00 R$10.200,00 Total US$ R$344.590,00 Investimento para instituições públicas (1US$=1,71R$) 21

22 Categoria do Quantidade Custo Unitário Custo Total Equipamento Estimado Acesso 4 $8.000,00 R$40.800,00 Concentração 0 $5.500,00 R$0,00 Interface ótica LX 11 $300,00 R$5.610,00 Interface óptica ZX 0 $1.700,00 R$0,00 Total US$ R$46.410,00 Investimento de instituições privadas(1us$=1,71r$) Investimento em fibra óptica Os anéis utilizam cabos de 48 fibras com preço estimado de R$10,00 o metro. O percurso dos anéis totaliza 130.806,00 metros para um investimento de R$ 1.30.806,00 em cabos. Considerando que os cabos terão um percurso aéreo e não está incluído neste cálculo o custo de instalação, o que tipicamente representa 20% do valor do investimento, chegase à ordem de 1,7 milhão de Reais. 22

23 Expansão para Rede CUNI UFSB Com a entrada como parceira neste projeto da Universidade Federal do Sul da Bahia, amplia-se o alcance possível desta proposta para futuramente atender à Rede de Colégiuos Universitários desta instituição, o que levaria a Rede GigaSul a praticamente todo o território do Sul e Extremo Sul da Bahia Serão necessários para isso aproximadamente 1.350km, o que resulta numa rede total de 1.500km, com custo estimado proporcionalmente em 20,000 milhões de Reais. Obviamente, este investimento deverá ser feito em etapas, o que dependerá da disponibilidade de recursos e da natureza das fontes. 23