INSTITUTO MUNICIPAL DE URBANISMO PEREIRA PASSOS IPP
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- Suzana Prado Carrilho
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1 INSTITUTO MUNICIPAL DE URBANISMO PEREIRA PASSOS IPP AVISO Com base nos Art. 30 e 31 da Lei Complementar Municipal n 16, de 04 de junho de 1992, o Município do Rio de Janeiro torna público seu interesse em receber e avaliar propostas de empresas privadas, isoladamente ou em consórcio, interessadas em efetuar os estudos técnicos necessários à viabilização de uma concessão ou parceria público-privada no intuito de implementar um sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Área de Especial Interesse Urbanístico da região portuária, conforme definida na Lei Complementar Municipal n 101, de 23 de novembro de 2011, e na área central. Tais estudos são compostos pelo estudo de demanda, projeto funcional, projeto básico e estudo de viabilidade econômico-financeira da implantação de um sistema de VLT na área de abrangência, conforme detalhados no Anexo Único deste AVISO, e que deverão permitir sua plena caracterização. Desta forma, o Município solicita aos interessados que, no prazo de 20 dias, contados da publicação deste AVISO, apresentem propostas de elaboração desses estudos. As propostas deverão conter, no mínimo: (i) Experiência anterior demonstrada através da apresentação de relação de serviços semelhantes ao objeto deste aviso (ii) Plano de trabalho, incluindo o cronograma físico detalhado das atividades principais em cada fase do trabalho (iii) Sistemática de execução das atividades do escopo, incluindo organização e abordagem de elaboração de estudos (iv) Relação da equipe técnica, permanente, que ficará vinculada ao objeto do contrato e respectivos currículos dos profissionais que coordenarão a execução dos serviços (v) Orçamento preliminar contendo o memorial dos custos referentes às fases de trabalho As propostas apresentadas serão analisadas por Comissão de Avaliação a ser formada por membros integrantes da Administração Municipal provenientes do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira
2 Passos, da Secretaria de Transportes e da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região Portuária. A Comissão selecionará, no prazo de 10 dias, a melhor proposta com base nos seguintes critérios: (i) Experiência Anterior 10% (ii) Plano de trabalho 30% (iii) Sistemática de execução das atividades do escopo 20% (iv) Relação da equipe técnica 10% (v) Preço 30% Após seleção da melhor proposta, a Comissão autorizará e acompanhará a elaboração dos estudos, cujos dispêndios correrão por conta e risco da empresa, ou consórcio, responsável. Quando da finalização dos estudos, os mesmos serão apresentados à Comissão, que deverá elaborar relatório conclusivo sobre sua conformidade em relação aos critérios estabelecidos neste AVISO e seu Anexo Único. Caso os estudos elaborados sejam do interesse da municipalidade e a Administração Municipal decida pela pertinência da realização de um processo licitatório público para exploração do empreendimento através de uma concessão de serviços públicos ou de parceria público-privada, à empresa ou ao grupo de empresas privadas requerentes será assegurado: I o direito de participar do certame conforme lhe é facultado pelo art. 31 da Lei n 9.074/95; e II o direito de ser ressarcido pelo futuro concessionário dos dispêndios incorridos na realização dos estudos, conforme lhe é facultado pelo art. 21 da Lei Federal n 8.987/95, até o valor contabilmente comprovado e aceito pelo Poder Executivo Municipal ou órgão público por ele indicado. As propostas deverão ser encaminhadas à Diretoria de Projetos Especiais do Instituto Pereira Passos, situado à Rua Gago Coutinho, nº 52/4º andar, CEP , Laranjeiras Rio de Janeiro / RJ.
3 A seleção da melhor proposta apresentada por empresa, ou grupo de empresas, será publicada no D.O.M. do Rio de Janeiro em até 30 dias após o encerramento do prazo para apresentação das propostas. ANEXO ÚNICO 1. DIRETRIZES GERAIS A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na região portuária e central visa contemplar as seguintes diretrizes: Revitalizar toda a região e integração dos bairros portuários com a região central; Interligar os principais eixos de transporte da área central da cidade, bem como pontos turísticos e/ou de grande circulação atuais e projetados para a região; Cumprir a função de ligação dos deslocamentos internos à região portuária e entre esta por um lado, à Área Central de Negócios, ao Aeroporto Santos Dumont e Glória, por outro, à área do Gasômetro, à Estação do TAV (Trem de Alta Velocidade) na Leopoldina e Estação Estácio do METRÔ; Estar em harmonia e equilíbrio com os projetos urbanísticos e de transporte na região da AP1; Reduzir os impactos ao meio ambiente. 2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA Durante o desenvolvimento do projeto Porto Maravilha, foi elaborado traçado do trajeto do VLT, cobrindo apenas a região portuária. Esse traçado tem como premissa a otimização dos custos de construção, visto que utiliza vias de maior largura que sofrerão as maiores intervenções urbanísticas por conta do projeto Porto Maravilha. Juntamente a este traçado, a área de abrangência deve contemplar a expansão da linha de VLT para a região central.
4 3. OBJETO DE ESTUDOS E PROJETOS Os estudos e projetos necessários à implantação do VLT são compostos por 4 principais etapas: Estudo de Demanda, Projeto Funcional, Projeto Básico e Viabilidade econômico-financeira. Estas etapas devem ter um custo máximo de R$ ,00 (três milhões de reais), num prazo máximo de 10 meses. Tais etapas deverão ter os objetivos a seguir: (i) O Estudo de Demanda deverá servir como diagnóstico da atual demanda por transporte na área de abrangência acima definida e base para simulações de receita na análise de viabilidade econômico-financeira do empreendimento do VLT. Suas principais atividades devem contemplar: a. Levantamento inicial da oferta, capacidade de transporte público e planos urbanísticos e de
5 transporte na área de abrangência; b. Pesquisas de Campo na área de abrangência; c. Diagnóstico do fluxo de passageiros, séries históricas, modelos de geração existentes e simulação de demandas. (ii) O Projeto Funcional deverá definir as melhores tecnologias para o sistema VLT, seu plano operacional de funcionamento, e servir como base para a elaboração do Projeto Básico. Suas principais atividades devem contemplar: a. Estudos de tecnologias disponíveis e seleção das melhores tecnologias aplicáveis ao VLT na área de abrangência; b. Elaboração de Plano operacional com definição de diretrizes técnicas do traçado e linhas; caracterização das edificações, obras civis, sistemas de rede e sinalização e sistemas tarifários; levantamento de aspectos ambientais e de licenciamento; e estimativa de custos relacionados. (iii) O Projeto Básico deverá conter os estudos e projetos técnicos necessários para a viabilização da execução das obras e montagem do sistema VLT conforme definido no Projeto Funcional e indicar o montante necessário de investimentos no empreendimento. Suas principais atividades devem contemplar: a. Estudos topográficos, hidrológicos e geotécnicos; b. Projeto básico de terraplanagem, drenagem, pavimentação, remanejamento, obras civis e complementares das estações e linhas; c. Projeto básico e especificações técnicas dos equipamentos e montagem d. Orçamento preliminar do empreendimento (iv) O Estudo de Viabilidade Econômico-financeira deve servir como modelagem do empreendimento que defina a melhor forma de contratação e as obrigações financeiras do Município e do investidor. Suas principais atividades devem contemplar:
6 a. Análise de cenários para modelagem financeira; b. Modelagem financeira dos investimentos, custos e receitas do empreendimento, com fluxo de caixa projetado e a forma e os prazos de amortização do capital; c. As metas e resultados do empreendimento a serem atingidas; d. A definição do modelo de concessão mais apropriado, simples ou parceria público-privada, e as obrigações inerentes a cada modelo de acordo com a legislação que o rege, tais como contraprestação pública, outorga, remuneração ao investidor.
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