TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE PROPÁGULOS DA RIZOPHORA MANGLE EM DOIS TRATAMENTOS



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Transcrição:

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE PROPÁGULOS DA RIZOPHORA MANGLE EM DOIS TRATAMENTOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ECOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES): GILDA AMARAL VIEIRA ORIENTADOR(ES): FABIO GIORDANO

RESUMO O manguezal é um ecossistema de transição, onde ocorre o encontro de águas de rios com o mar. Essa mistura de águas faz do solo alagado, salino e rico em nutrientes e em matéria orgânica. Característico de regiões tropicais e subtropicais. É um ecossistema de extrema importância para a reprodução de muitas espécies, conhecido como berçário marinho. O presente estudo tem por objetivo pesquisar a taxa de crescimento dos propágulos de Rhizophora mangle provenientes de duas condições e localidades diferentes crescendo em viveiro telado, com intuito de aprimorar as técnicas de replantio de manguezal em áreas degradadas. Para o experimento em questão foi coletado no mês de abril de 2015 um lote de 50 propágulos de Rhizophora mangle, recém-liberados pelas plantas-mãe provenientes do manguezal do Portinho-Praia Grande-SP, e um lote de 50 propágulos, mais velhos, coletados na linha flutuante de liteira no canal do porto junto a Ponta da Praia, na entrada da Baia de Santos-SP. Os propágulos foram plantados conforme a variabilidade de tamanho dos propágulos obtidos na coleta, com comprimentos igualmente distribuídos para os dois locais. Após o período de quatro meses (resultados parciais maio-agosto 2015), o comprimento da parte aérea dos propágulos de cada um dos tratamentos foi avaliado e mostraram em média uma diferença significativa maior de crescimento para o tratamento dos propágulos coletados em melhor estado de conservação provenientes do manguezal de Praia Grande, avaliados através do uso do teste de Tukey com p<0,01. O comprimento e o peso total ainda serão avaliados ao final de seis meses do plantio, quando o teste de MANOVA será aplicado também as variáveis respostas comprimento total e peso total. Palavras chaves: Rhizophora mangle, Propágulos, Manguezais Baixada Santista. INTRODUÇÃO Os manguezais caracterizam-se por serem um ecossistema de transição terrestre e marinho formado por angiospermas resistentes às variações de salinidade, baixos teores de oxigênio e ao substrato predominantemente lodoso, ocorrendo em áreas protegidas influenciadas pelo regime de marés nas zonas tropicais e subtropicais (SCHAEFFER- NOVELLI, 1995). Segundo Vannucci (1999) o solo do manguezal normalmente apresenta uma tonalidade acinzentada, porém rica em componentes, este fato deve-se ao encontro do rio com o mar, onde ocorre o carreamento de substâncias de ambos os ecossistemas. É evidente que o substrato é compacto e pouco oxigenado, porém esse substrato recebe grande influência de fatores físicos e químicos do ambiente, sendo característica a riqueza de matéria orgânica que fertiliza o local e favorece o desenvolvimento de bactérias decompositoras (VANNUCCI, 1999).

Estimativas indicam que aproximadamente 25% dos manguezais brasileiros já tenham sido destruídos, tendo a aquicultura e a especulação imobiliária como suas principais causas. (PRATES; ANA PAULA LEITE et. al, 2010). Os manguezais apresentam um local muito propicio a reprodução da vida marinha, aonde inúmeras espécies vêm se reproduzirem nesse local. Esta busca por esse ecossistema é devido às águas calmas que facilitam as desovas, as raízes das árvores que permite a proteção e fixação de muitos animais, a salinidade intermediaria favorece a eclosão e desenvolvimentos dos filhotes e o alimento devido à grande quantidade de matéria orgânica. Com essas características muitas espécies que formam a fauna do manguezal são temporárias, pois quando se desenvolvem voltam para seu habitat natural (SHAEFFER-NOVELLI, 1990). OBJETIVO GERAL Este estudo busca pesquisar a taxa e crescimento dos propágulos de árvores Rhizophora mangle coletados em diferentes condições e ambientes através do plantio em viveiro telado, comparando dois tratamentos, para aprimorar as técnicas de replantio de manguezal em áreas degradadas, estabelecendo-se parâmetros para obter melhores resultados de crescimento inicial dos propágulos a serem usados em projetos de replantio. OBJETIVO ESPECÍFICO - Avaliar a influência da condição inicial de crescimento de propágulos de Rhizophora mangle coletados em dois locais coletados no crescimento de plantas em viveiros. - Avaliar quantas mudas ao final do cultivo possuem potencial para reflorestamento de áreas degradadas. - Registrar as condições climáticas durante o cultivo e buscar as condições que otimizem o crescimento dos propágulos em viveiro. METODOLOGIA As áreas de estudo para a coleta dos propágulos foram o manguezal do Portinho que ocupa uma porção significativa especialmente ao longo do rio Piaçabuçu e canal estuarino do Mar Pequeno localizado no município de Praia Grande e a saída do estuário na baia de Santos. Foram comparados: propágulos já

liberados pelas plantas-mãe há um tempo maior que 12 horas, encontrados boiando na liteira flutuante saída do estuário e na Baia de Santos (tratamento I) com propágulos coletados ou recém-caídos diretamente no manguezal junto as plantasmãe (tratamento II) No presente estudo foi realizada a coleta de 50 propágulos de Rhizophora mangle, no mês de abril de 2015 em cada um dos locais. Os propágulos foram coletados e transferidos para baldes com água do local da coleta, medidos e posteriormente plantados em cultivos em instalações do viveiro do Projeto Remangue localizado nas dependências do SEST/SENAT - município de São Vicente para a verificação do seu desenvolvimento inicial. Inicialmente os propágulos foram medidos e pesados (denominados peso e comprimento total inicial) e depois de plantados foi realizada também a medida da parte aérea, desde o substrato até o ápice do propágulo (denominada comprimento da parte aérea inicial) Foram utilizados 100 sacos próprios para plantio contendo homogeneizado de substrato de manguezal. Em seguida os propágulos da Rizophora mangle foram plantados com a variabilidade naturalmente encontrada na natureza de tamanhos dos mesmos, com comprimentos uniformemente distribuídos para os dois tratamentos. Durante 4 meses de cultivo (maio-agosto/2015) foram realizadas semanalmente 15 medidas do crescimento avaliando-se o incremento do comprimento das partes aéreas das mudas de cada um dos tratamentos I e II. A diferença de crescimento dos propágulos entre os dois tratamentos foi avaliada através do uso do teste da comparação pareada de Tukey. Os resultados da comparação estatística dos tratamentos para o comprimento depois de 15 semanas de crescimento (t1 até t15) foi plotado em Boxplot com o uso do software estatístico PAST. DESENVOLVIMENTO Em outubro de 2015, após um período de 6 meses de crescimento: as mudas serão finalmente removidas dos sacos plásticos e então serão avaliados também o comprimento e o peso total final. Quando então novamente os dois tratamentos serão comparados também através do uso de um teste de comparação pareada de

Tukey e a série temporal dos seis meses, reavaliadas através da aplicação do teste de MANOVA. Ao final o acompanhamento do crescimento da parte aérea da muda também será plotado na série temporal do crescimento e os dados serão associados aos dados climatológicos de pluviosidade, temperatura do ar, e velocidade média os ventos obtidos pelo site WINDGURU durante os seis meses. RESULTADOS A Figura 1 ilustra o estágio de desenvolvimento inicial dos propágulos plantados na sua 5ª semana apresentando aspecto de desenvolvimento da parte aérea do propágulo. Figura 1: Crescimento dos Propágulos em viveiros telados durante a quinta semana. A figura 2 apresenta um gráfico com a média do comprimento das partes aéreas dos 50 propágulos dos tratamentos I e II, exibindo-se ligeira tendência de crescimento maior para as mudas do tratamento II. Figura 2 Série temporal do comprimento da parte aérea (em cm) ao longo das 15 semanas para os dois tratamentos (I Ponta da Praia e II Portinho)

tempo 1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10 t11 t12 t13 t14 t15 Y 40 30 20 Tratamento I Tratamento II 10 0 t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10 t11 t12 t13 t14 t15 Esta tendência quando comparada pelo teste de Tukey apresentou-se significativamente diferente Destacam-se diferenças significativas no tratamento II (Portinho) com Q=12,45 e p=0,0001097 apresentando o maior desenvolvimento dos Propágulos. Os dados da mediana dos comprimentos das partes aéreas avaliadas semanalmente estão plotadas nas séries históricas em gráficos de Box-plot para os dois tratamentos nas figuras 3 e 4 e reforçam a ideia de crescimento diferencial entre os dois tratamentos. Figura 3 Evolução de crescimento para os propágulos (mediana em boxplot expressa em cm) ao longo de 15 semanas para o Tratamento I (Ponta da Praia). 44 40 36 32 28 24 20 16 12 Figura 4 Evolução de crescimento para os propágulos (mediana em Boxplot expressa em cm) ao longo de 15 semanas para o Tratamento II (Portinho).

t1 t2 t3 t4 t5 t6 t7 t8 t9 t10 t11 t12 t13 t14 t15 Y 44 40 36 32 28 24 20 16 12 CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos concluir que o crescimento inicial em 4 meses de cultivo demonstram que as mudas cresceram mais, de forma estatisticamente significativa segundo o teste pareado de Tukey, quando provenientes do Portinho Praia Grande- SP, o que demonstra a melhor viabilidade das mudas de Rhizophora mangle em cultivos, quando os propágulos são mais recentes e coletados em áreas próximas as suas respectivas árvore-mãe quando comparados com propágulos mais velhos coletados flutuando na saída do estuário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SCHAEFFER-NOVELLI, Y. (Coord.). Manguezal ecossistema entre a terra e o mar. São Paulo: Caribbean Ecological Research, 1995. VANNUCCI, M. Os manguezais e nós: uma síntese de percepções. São Paulo, Ed. EDUSP, 1999.233p. MMA. Gerência da Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros. Panorama da conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos do Brasil. Brasília: MMA/SBF/GBA, 2010. 148 p. SHAEFFER-NOVELLI, Y.; CINTRÓN-MOLERO, G; ADAIME, R. R. & CAMARGO, T. M. 1990. Variability of mangrove ecosystems along the Brazilian coast. Estuaries, v. 13, n. 2, p. 204-218. Windguru. Disponível em: <http://www.windguru.cz/pt/> Acesso em 6 de agosto de 2015.

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