Assuntos Regulatórios e Projetos de P&D Relativos a GD e µgd



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Workshop P&D D302 Desenvolvimento de Sistema Computacional para Análise Sistemática de Geração Distribuída Assuntos Regulatórios e Projetos de P&D Relativos a GD e µgd Márcio Venício Pilar Alcântara Belo Horizonte, 12 de novembro de 2013 Agenda Regulação de GD e µgd Visão Geral de GD GD no Mundo e no Brasil P&D em GD Slide 2 1

Visão Geral de GD Conceito Motivadores Tecnologias Benefícios Desafios Estratégias de Implantação Slide 3 Conceito de GD Pode-se conceituar geração distribuída, de maneira genérica, como aquela localizada próxima aos centros de carga, conectada ao sistema de distribuição ou do lado do consumidor, de pequeno porte e não despachada pelo ONS. No entanto, não há consenso no meio acadêmico sobre o tamanho dessa geração e, a princípio, também não se podem excluir os pequenos geradores que utilizam combustíveis fósseis desse conceito mais amplo. X Slide 4 2

Motivadores Diversificação da matriz energética; Redução da dependência de importação de combustíveis fósseis para usinas térmicas, minimizando o risco de variações abruptas no preço do insumo energético; Comprometimento internacional de adotar medidas para combater o aquecimento global, por meio da assinatura do Protocolo de Kyoto e outros tratados internacionais; Cumprimento de metas de redução na emissão de gases de efeito estufa; A liderança no desenvolvimento de tecnologia para produção eficiente de energia elétrica a partir de fontes eólica, solar, biomassa, maré motriz, geotérmica e outras. Slide 5 Tecnologias de GD Há vários tipos e tecnologias empregadas na geração distribuída a partir de fontes renováveis de energia, incluindo armazenamento de energia, dentre os quais podese citar: Supercapacitores Ar Comprimido Solar Térmica PCH Geotérmica Geração do Lixo Energia das Marés Baterias Célula Combustível Flywheel SMES Veículos Elétricos Biomassa Eólica Solar Fotovoltaica Slide 6 3

Benefícios e Desafios em GD Benefícios A postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e transmissão; O baixo impacto ambiental; O menor tempo de implantação; A redução no carregamento das redes; A redução de perdas em linhas de transmissão e distribuição; A melhoria do nível de tensão da rede no período de carga pesada; O provimento de serviços ancilares, como a geração de energia reativa; O aumento da confiabilidade do atendimento, pois pode permitir a operação ilhada das cargas em caso de falhas nos sistemas de distribuição; Diversificação da matriz energética; Desenvolvimento local; Criação local de empregos e pesquisa; e Liberdade em relação ao sistema centralizado. Desafios Aumento da complexidade de operação da rede de distribuição, que passará a ter fluxo bidirecional de energia; Necessidade de alteração dos procedimentos das distribuidoras para operar, controlar e proteger suas redes; Aumento da dificuldade para controlar o nível de tensão da rede no período de carga leve; Alteração dos níveis de curto-circuito das redes; Aumento da distorção harmônica na rede; Intermitência da geração, devido à dificuldade de previsão de disponibilidade do combustível (radiação solar, vento, água, biogás), assim como alta taxa de falhas dos equipamentos; Alto custo de implantação; e Tempo de retorno elevado para o investimento. Slide 7 Estratégias de Incentivo à GD Tarifa Feed-in Quotas Net Metering Certificados de Energia Renovável Slide 8 4

GD no Mundo e no Brasil Incentivos Para GD Relatório Global Geração Elétrica no Brasil Slide 9 Incentivos Para GD em Países Selecionados País Metas de Energia Renovável Política Regulatória e de Metas Incentivos Fiscais Financiamento Público Tarifa Feed-in Quota Net Metering CERs Créditos Tributários de Investimento ou Produção Redução em Vendas, Energia, CO2 ou Taxas Investimento Público/ Financiamento Leilões Públicos de Energia Alemanha Austrália Brasil Canadá China Dinamarca Espanha* Estado Unidos Itália Japão Portugal Reino Unido Indica que não existe esse tipo de incentivo. Indica que existe esse tipo de incentivo em âmbito nacional. Indica que existe esse tipo de incentivo em âmbito estadual ou de província. * Na Espanha a tarifa feed-in e os programas de net metering estão suspensos temporariamente. Fonte: Renewables 2013 - Global Status. Slide 10 5

Capacidade Global de Eletricidade Renovável [GW] em 2012 Tecnologia Total Mundo EU-27 BRICS China Estados Unidos Alemanha Espanha Itália Índia Biomassa 83 31 24 8 15 7,6 1 3,8 4 Geotérmica 11,7 0,9 0,1 ~0 3,4 ~0 0 0,9 0 Oceânica 0,5 0,2 ~0 ~0 ~0 0 ~0 0 0 Solar FV 100 69 8,2 7,0 7,2 32 5,1 16,4 1,2 Solar Térmica 2,5 2 ~0 ~0 0,5 ~0 2 ~0 ~0 Eólica 283 106 96 75 60 31 23 8,1 18,4 Fonte: Renewables 2013 - Global Status. Slide 11 Capacidade Global de Eletricidade Renovável em 2012 Potência Instalada [GW] 300 250 200 150 100 50 0 Eólica 75,3 60 31,3 22,8 18,4 8,4 8,1 7,6 6,2 4,5 283 Solar FV Solar Térmica Potência Instalada [GW] 35 30 25 20 15 10 5 0 32,4 16,4 7,2 7 6,6 5,1 4 2,7 2,4 2,1 7,4 6,7 Potência Instalada [MW] 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 1950 507 25 20 20 12 10 5 2550 Fonte: Renewables 2013 - Global Status. Slide 12 6

Matriz Elétrica Brasileira até 08/11/2013 Capacidade Instalada Total de 133.847,59 MW Importação 6,10% Eólica Carvão Mineral Nuclear 1,60% 2,53% 1,49% Tipo de Geração Hidro Quantidade Potência Outorgada [MW] CGH 429 260,58 PCH 462 4.634,49 UHE 194 86.713,26 Tipo de Geração Quantidade Potência Outorgada [MW] Biomassa Petróleo Gás 5,57% 8,40% 10,31% EOL 103 2.136,17 UFV 35 6,79 UTE 1.765 37.746,58 UTN 2 1.990 Hidro 63,99% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% Fonte: BIG - Banco de Informações de Geração da ANEEL Slide 13 Regulação de GD e µgd no Brasil Histórico REN 482/2012 Cenário Atual Slide 14 7

Histórico da Legislação de GD no Brasil Lei 9.427 de 26/12/1996: art. 26, 1º com redação dada pela Lei 11.488 de 15/06/2007 REN 77 de 18/08/2004 REN 167, de 10/10/2005 Lei 9.427 de 26/12/1996: art. 26, 5º com redação dada pela Lei 10.438, de 26/04/2002 REN 56 de 6/04/2004 REN 390, de 15/12/2009 Lei 10.438 de 26/04/2002: art. 3º, com redação alterada pela Lei 10.762 de 11/11/2003 Decreto 5.163 de 30/07/2004 REN 391, de 15/12/2009 REN 517, de 11/12/2012 Lei 10.848 de 15/03/2004 Lei 10.848 de 15/03/2004: art. 2º, 8º REN 395, de 15/12/2009 REN 482, de 17/04/2012 Slide 15 Resolução Normativa 482 de 17/04/2012 Objetivo: redução das barreiras regulatórias para GD. Biomassa Eólica Hídrica Net Metering Solar GD 1MW Cogeração Solar Aumentar desconto na TUSD e TUST de 50% para 80% Alteração da REN 77 Slide 16 8

Consulta e Audiência Pública CP 15/2010 AP 42/2011 577 contribuições 403 contribuições 39 agentes 50 agentes Ideia do net metering 30% aceitas total ou parcialmente Competência da ANEEL para regular o assunto (Procuradoria) Menor exigência de pequenos geradores Slide 17 Definições Micro GD Mini GD Sistema de Compensação de Energia < 100 kw entre 100 kw e 1 MW Net metering Fonte incentivada Fonte incentivada Para mini e micro GD Conectada através de unidade consumidora Conectada através de unidade consumidora Slide 18 9

Bases Conexão rasa 240 dias para adequação SCE Adesão por opção CUSD e CCD Slide 19 Faturamento no Sistema de Compensação de Energia Consumida Injetada Líquido Fatura = Líquido No mínimo: - Custo de Disponibilidade (Grupo B); ou - Demanda Contratada (Grupo A). Slide 20 10

Faturamento no Sistema de Compensação de Energia Compensação do Excedente: 1. Outros postos horários Consumida (observada Injetada relação entre tarifas); 2. Meses subsequentes (até 36 meses); 3. Outras unidades do mesmo consumidor. Líquido No mínimo: - Custo de Disponibilidade (Grupo B); ou - Demanda Contratada (Grupo A). Fatura = Líquido Slide 21 Medição Custos de adequação: Diferença entre o custo do Net metering eocusto do medidor convencional. Adequação: - Dentro do prazo de vistoria; - Incorpora ao Ativo como Obrigações Especiais; - Distribuidora é responsável por: operação, manutenção, eventuais substituições e adequações. Slide 22 11

Responsabilidades e Irregularidades Procedimentos Técnicos: A distribuidora deve manter os procedimentos técnicos em seu site. Registro do sistema de geração: Distribuidora é responsável por reunir as informações e fazer o registro na ANEEL. Procedimentos de acesso à rede: Distribuidora é responsável por fazer os estudos de conexão do gerador; O custo adicional do sistema de medição é de responsabilidade do consumidor. Comprovada irregularidade na medição: Os créditos de energia ativa gerados no período não poderão ser utilizados no SCE. Consumidor responsável por danos ao sistema elétrico: Caso o dano seja devido à mini ou micro GD e não tenham sido observadas as normas e padrões da distribuidora. Slide 23 Critérios Técnicos e Operacionais Tensão de conexão: 100 kw BT 101 500 kw BT ou MT 500 kw MT Menor potência, menos exigência! Ponto de conexão: Micro GD o mesmo da unidade consumidora. Mini GD único para a central geradora e unidade consumidora ficando na interseção das instalações de interesse restrito com o sistema de distribuição acessado. Micro GD Relacionamento Operacional Sem contratos de geração Mini GD Acordo Operativo Sem contratos de geração Slide 24 12

Prazos 30 dias* 30 dias 15 dias 7 dias 82 dias Emissão do Parecer de Acesso Vistoria após solicitação do consumidor Entrega do Relatório de Vistoria Aprovação do ponto de conexão Liberação da Conexão * Caso seja mini GD e haja necessidade de obras o prazo é de 60 dias. Slide 25 Cenário Atual Dados do Banco de Informações de Geração da ANEEL até 08/11/2013: 28 microgeradores. QUANTIDADE 30 25 20 15 10 5 0 Participação por Fonte 28 21 6 1 Solar Eólica Biomassa Total POTÊNCIA INSTALADA [KW] 250 200 150 100 50 0 Participação por Fonte 244,32 153,22 80 11,1 Solar Eólica Biomassa Total Unidade da Federação [Quantidade] PE; 1 PR; 1 MA; 1 RJ; 4 MS; 6 CE; 6 MG; 9 RJ CE MG MS PE PR MA Unidade da Federação [kw] MS; 22,54 CE; 11 PE; 3,48 MA; 2,6 RJ; 24,2 MG; 100,5 PR; 80 MG PR RJ MS CE PE MA Slide 26 13

P&D em GD Programa de P&D e EE Regulados pela ANEEL Projetos de P&D em GD Slide 27 Programas de P&D e EE Regulados pela ANEEL Fundos Federais para Pesquisa no Setor Energético Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação MCTI: fundo setorial CTENERG gerenciado pela FINEP; P&D e Eficiência Energética ANEEL: fundos regulados da energia elétrica gerenciados pelas empresas de energia elétrica; Agência Nacional de Petróleo, Gás Natual e Bio Combustíveis ANP: fundos regulados de Óleo & Gás gerenciados pelas companhias de óleo (0,5% das tarifas); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq: financia projetos e pesquisadores em estudos de nível superior; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES: investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior em pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Slide 28 14

Programas de P&D e EE Regulados pela ANEEL Fundos Federais para Eficiência Energética PBE - Programa Brasileiro de Etiquetagem 1984 PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia 1985 PEE Programa de Eficiência Energética das Distribuidoras 2000 Lei de Eficiência Energética (n o 10.295, de 17 de outubro de 2001) 2001 Slide 29 Programas de P&D e EE Regulados pela ANEEL Lei nº 9.991, de 24 de Julho de 2000 Porcentagem para Empresas de Distribuição 1% da Receita Operacional Líquida 0,50% EE 0,50% P&D Resolução 556/2013 0,20% FNDCT 0,20% ANEEL 0,10% MME Resolução 504/2012 Slide 30 15

Programas de P&D de P&D e EE Regulados e EE Regulados pela ANEEL pela ANEEL Lei nº 9.991, de 24 de Julho de 2000 Porcentagem para Empresas de Geração e Transmissão 1% da Receita Operacional Líquida P&D 0,40% ANEEL 0,40% FNDCT 0,20% MME Resolução 504/2012 Slide 31 Programas de P&D e EE Regulados pela ANEEL Lei nº 9.991, de 24 de Julho de 2000 (P&D + EE) GTD: 1% da ROL PEE P&D FNDCT P&D/ANEEL MME Slide 32 16

Arranjo Institucional P&D Centros de Pesquisa/ Empresas de Base Tecnológica Fabricantes/ Consultoras Empresas de Energia Elétrica ANEEL ANEEL/ Agências Conveniadas Universidades Definição, Elaboração e Execução de Projetos Avaliação Final Acompanhamento/ Fiscalização Slide 33 Investimentos Realizados/Previstos em P&D a Partir de 2008* Tema ou Área de Investimento Número de Projetos Investimento (R$) Investimento (%) Fontes alternativas de geração de energia elétrica 169 952.050.165,99 26,89 Geração Termelétrica 35 47.838.146,58 1,35 Gestão de Bacias e Reservatórios 50 179.129.703,42 5,06 Meio Ambiente 121 269.473.660,35 7,61 Segurança 85 129.285.979,12 3,65 Eficiência Energética 94 152.613.660,48 4,31 Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica 105 417.809.937,08 11,80 Operação de Sistemas de Energia Elétrica 149 270.855.457,32 7,65 Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Energia Elétrica 253 461.102.467,58 13,03 Qualidade e Confiabilidade dos Serviços de Energia Elétrica 94 189.810.858,13 5,36 Medição, faturamento e combate a perdas comerciais 99 146.578.679,20 4,14 Outro 129 323.399.894,05 9,14 Total 1383 3.539.948.609,30 100 *Inclui projetos finalizados, em execução e com sinalização de interesse na execução. Slide 34 17

Chamadas de Projeto de P&D Estratégico No Título Situação Invest.(R$) 001/2008 Modelo de Otimização do Despacho Hidrotérmico (5 projetos) Concluído 45.055.597,38 003/2008 Metodologia para Alocação dos Custos do Sistema de Transmissão Concluído 2.087.521,99 004/2008 Ensaio de Transmissão de Energia em Linha de Pouco Mais de Meio Comprimento de Onda Em execução 4.466.468,99 005/2008 Alternativas Não-Convencionais para Transmissão de Energia Elétrica em Longas Distâncias Em execução 5.717.531,57 006/2008 Aplicações de Novas Tecnologias em Sistemas de Transmissão Em execução 11.715.621,02 008/2008 Metodologia para Estabelecimento de Estrutura Tarifária Concluído 16.525.206,06 009/2008 010/2008 Monitoramento das Emissões de Gases de Efeito Estufa em Reservatórios de Usinas Hidrelétricas (2 projetos) Efeitos de Mudanças Climáticas no Regime Hidrológico de Bacias Hidrográficas e na Energia Assegurada de Aproveitamentos Hidrelétricos Em execução 45.528.952,00 Em execução 13.719.039,73 011/2010 Programa Brasileiro de Rede Elétrica Inteligente (Smart Grid) Concluído 8.700.632,43 012/2010 Arranjos Técnicos e Comerciais para um Mercado Sulamericano de Energia Elétrica Em avaliação 14.609.325,40 013/2011 014/2012 Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira (18 projetos) Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração de Energia Elétrica a partir do Biogás oriundo de Resíduos e Efluentes Líquidos na Matriz Energética Brasileira (24 projetos) Em execução 396.219.366,60 Em execução 449.697.956,72 015/2013 Gestão dos Impactos de Eventos Climáticos Severos no Setor de Energia Elétrica Em avaliação 10.000.000.00 017/2013 Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Eólica (5 projetos) Em avaliação 245.575.211,84 018/2013 SIASE Sistema de Inteligência Analítica do Setor Elétrico Aguardando Proposta - Total 15 + 18 + 24 + 7 = 64 projetos ( 19,6 milhões/projeto) 1.259.618.431,73 Slide 35 PROPEE Slide 36 18

PROPEE Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas Objetivos: Estabelecer as diretrizes para projetos de eficiência energética com adição de geração proveniente de fonte incentivada de energia elétrica. Abrangência: Entende-se como geração a partir de Fonte Incentivada a central geradora de energia elétrica com potência instalada menor ou igual a 100 kw, no caso de microgeração, ou com potência instalada superior a 100 kw e menor ou igual a 1 MW, para o caso de minigeração, que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectadanaredededistribuiçãopor meio de instalações de unidades consumidoras. Só poderão ser realizados investimentos em geração de energia a partir de fontes incentivadas com recursos do PEE se as ações de eficiência energética economicamente viáveis apuradas em diagnóstico energético nas instalações do consumidor beneficiado, forem ou já tiverem sido implementadas. Slide 37 PROPEE Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas Dados: Setores que podem ser atendidos: Baixa Renda, Residencial, Industrial, Comercial/Serviços, Rural, Poder Público, Serviços Públicos. Destaques: A análise da viabilidade de fontes incentivadas será feita considerando-se o ponto de vista do consumidor, ou seja, considerarse-ão os benefícios energéticos (energia economizada e demanda na ponta evitada) valorados pelo preço pago pelo consumidor. RCB 0,8 não necessitam ser submetidos à Avaliação Inicial. 0,8 < RCB < 1,0 deverão ser enviados à ANEEL para Avaliação Inicial simplificada, com justificativa para a sua realização. Não será aceito projeto com RCB > 1,0. Slide 38 19

PROPEE Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas Cálculo do RCB Total do Projeto: CA RCB T BA CG BA EE RCB Relação Custo-Benefício 1 CA T Custo Anualizado Total R$/ano BA CG Benefício Anual da Central Geradora R$/ano BA EE Benefício Anual das Ações de Eficiência Energética R$/ano Slide 39 Solução Mais Inteligente Para a Questão de Geração Distribuída? "Hoje o país está em uma encruzilhada, tem que recorrer a fontes sujas como o carvão. Se for perguntar ao governo o porquê das térmicas a carvão, ele vai dizer que a conexão das eólicas não ficaram prontas, que as térmicas a gás não saem e que a solar não é viável economicamente", declarou Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. Slide 40 20

O dia em que descobrirmos exatamente o que é a eletricidade, isso irá marcar um evento provavelmente maior, mais importante que qualquer outro na História da Humanidade. Então, será apenas uma questão de tempoparaqueohomemconsigaligar suas máquinas diretamente à própria natureza. Nikola Tesla Obrigado! Slide 41 Informações Adicionais Sobre Geração Distribuída (links) Guia de Perguntas e Respostas ANEEL REN 482/2012 Guia (Instituto Ideal) Banco de Informações de Geração Slide 42 21

Eng. Me. Márcio Venício Pilar Alcântara Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Energia Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL E-mail: marciovenicio@aneel.gov.br Tel.: (61) 2192-8089 / Fax: (61) 2192-8391 Slide 43 22