Psicose pós-parto Pode ir desde uma leve tristeza que desaparece com o passar dos dias até um grau mais grave de depressão onde é necessária uma rápida intervenção médica. Este estágio é chamado de psicose pós-parto momento em que a mulher sofre delírios e alucinações e coloca em risco a vida dela e/ou a vida do bebe. Psicose é um quadro psicopatológico que psiquiatras, psicolgos e psicanalistas reconhecem como um estado psíquico que se caracteriza pela perda de contato com a realidade pela pessoa afetada. Em crise a pessoa pode ter desorganização do pensamento, momento em que sua fala fica desconectada da realidade e ela começa a não falar coisa com coisa, ou seja, sua fala não tem sentido e nem organização. Outra característica da crise psicótica são delírios e alucinações. Nesse momento ocorrem também delírios e alucinações, assim como grande inquietação. Em geral a pessoa afetada não consegue perceber o próprio quadro comportamental bizarro. A psicose pós-parto aparece no puerpério. Puerpério é um período que começa a partir do momento do nascimento da criança e dura até 30 ou 40 dias após o nascimento do bebê. A psicose pós-parto é um quadro de depressão pós-parto mais grave e mais acentuado, pois na psicose pós-parto existe o
risco real de morte tanto da mãe quando do bebê, pois a mãe em delírio e alucinação pode se matar e/ou matar a criança. Sintomas da psicose pós-parto são delírios, alucinações e fala desorganizada e sem sentido e comportamento anormal. Nos delírios a mulher tem alteração do pensamento e passa a ter interpretações erradas do momento em que está vivendo. A mão pode pensar que não tem condições de cuidar da criança ou até acreditar que a criança sofre de alguma doença incurável e que ela não tem como ajudar. As alucinações fazem com que a percepção auditiva da mãe seja afetada e ela começa a ouvir vozes que na realidade não são ditas e principalmente vozes que são ouvidas somente por ela e não pelas outras pessoas que estão junto com ela. A alucinação é extremamente grave, pois as vozes podem ordenar que a mãe se mate ou que mate a criança. Infelizmente muitas mulheres se matam ou matam a criança. Fala desorganizada e sem sentido. Após o nascimento do bebê a mãe passa a emitir um discurso, uma fala sem sentido, sem conexão, diferente da fala anterior, ou seja, uma fala não comum que não fazia parte do vocabulário da mulher antes de se tornar mãe. Comportamento desorganizado. A mãe passa a apresentar um comportamento desorganizado, diferente do comportamento normal pelo qual é conhecida. Pode ficar mais agitada, inquieta, usar excesso de gestos para se comunicar, assim como pode apresentar grande angustia, se sentir oprimida, profundamente triste e ter insônias que não eram comuns antes da gravidez. Quando esses sintomas se apresentam significa que a mulher está emocionalmente doente e que é necessária a intervenção médica e psicoterápica imediatamente, pois a doença tem cura e existem medicamentos que são adequados ao bom tratamento e que administrados pelo médico não causarão danos á mãe e ao bebê e
em geral trazem bons resultados. É muito importante ter conhecimento desses sintomas, pois eles podem salvar a vida de mãe e/ou do bebê. É fundamental que ao se constatar a presença desses sintomas a família não deixe a mãe sozinha com o bebê nem por um segundo e procure ajuda médica para que o diagnóstico seja feito e o tratamento iniciado. Com tratamento correto que envolve a atuação do médico e do psicólogo o quadro se reverte e mãe e filho ficam seguros e a maternidade deixa de ser um tormento e passa a ser uma bênção para a mulher, para o bebê e para toda a família. Pense nisto!!! Depressão pós parto Quando a maternidade se torna um tormento. A depressão pós parto é uma doença que atinge cerca de 10% a 15% das mulheres. No Brasil 2 em cada 10 mulheres tem depressão pós-parto. Inúmeros estudos mostram que a doença é grave e cruel, pois incide diretamente na relação entre a mãe e a criança. Pesquisas mostram que filhos de mães com depressão pós-parto tem dificuldade em demonstrar afeto e desenvolver determinadas tarefas. 80% das mulheres que engravidam tem alterações de humor o que não significa que estão com doentes. 10% a 15% das mulheres que engravidam tem DPP. Quando a mulher apresenta os sintomas de DPP por mais de 30 dias é preciso buscar ajuda. A incidência da depressão pós-parto é maior em mulheres que
engravidam muito cedo ou muito tarde. Isso significa que mulheres que engravidam na adolescência ou a partir dos 35 anos são mais suscetíveis a depressão pós-parto. Isso não deve ser visto como regra, mas pode acontecer. A gravidez é um momento de grande expectativa emocional e de mudanças no corpo da mulher. Quando a mulher engravida passa por alterações hormonais e psicológicas. A barriga e a mama crescem devido ao desenvolvimento do bebê e a produção de leite. Ocorre também uma queda na produção de hormônios. Emocionalmente também ocorrem mudanças. Será que vou ter tempo para mim depois que o bebê nascer? Vou continuar atrativa e desejada por meu marido? Terei leite o suficiente para amamentar o bebê? Como ficará minha carreira a partir de agora? Será que conseguirei dar banho em alguém tão frágil? Todas essas questões passam a fazer parte do pensamento da mulher. Em muitos casos a mulher não consegue lidar com as alterações físicas e emocionais pelas quais passa e começa a sofrer e se entristecer. Existem mulheres que ficam extremamente irritadas e agressivas, assim como ficam profundamente tristes. Nesse momento é preciso prestar atenção, pois a mulher pode estar com depressão pós-parto. É importante compreender que ainda que a doença seja chamada de depressão pós-parto, há mulheres que apresentam os sintomas mesmo durante a gravidez. Os sintomas da depressão pós-parto são: Tristeza, agressividade e irritabilidade excessivas; humor deprimido, ansiedade; ausência de cuidados pessoais. A mulher deixa de tomar banho, de se alimentar e deixa de cuidar e de alimentar o bebê. Ocorre também o distanciamento entre a mãe e o bebê. Existem mães que rejeitam o bebê assim que ele nasce. Elas se recusam a pega-lo para amamentar e pedem que o tirem de perto delas. As causas de depressão pós-parto, segundo estudos, são:
gravidez não planejada, mas isto não impede que mães que planejaram a gravidez sofram de depressão pós-parto. Brigas conjugais, transformações físicas, perda da liberdade, insegurança em relação ao futuro, ou seja, se vai conseguir cuidar do bebê e dar ele todo o carinho que ele precisa. Situação financeira desconfortável também pode ser decisiva para o surgimento da depressão pós-parto, mas isso não significa que mulheres que tenham uma situação financeira confortável não terão depressão pós-parto. Apesar de todas essas causas citadas, estudos comprovam que a depressão pós-parto é uma doença de origem psicológica. Assim a insegurança e o medo podem ser os fatores desencadeantes da doença. Existem mitos que envolvem as mulheres e que acabam contribuindo para o surgimento da depressão pós-parto. É um mito acreditar que a mulher é um ser perfeito e que não terá problemas para lidar com a maternidade. Também é mito acreditar que toda mãe sabe lidar e cuidar do filho. Existe também o mito de que o melhor momento da vida da mulher é a gravidez, pois para muitas esse é o pior momento. Antigamente as mulheres viviam perto de suas mães e avós e essas lhes ensinavam e ajudavam durante a gravidez e depois do nascimento do bebê. Hoje muitas mulheres moram longe de suas mães e avós, pois precisaram se afastar para trabalhar e até mudar de cidades e com isso se distanciaram e nem sempre podem contar com elas durante a gravidez e a maternidade. Estudos comprovam que a criança sofre um forte impacto em sua vida afetiva quando a mãe sofre de depressão pós-parto, pois ainda que pequenina ela percebe que a mãe não está bem. Pesquisas também comprovam que crianças filhas de mães com dpp tem seu desenvolvimento cognitivo afetado. Mães deprimidas interagem menos com os filhos. É importante observar a mulher para que se consiga verificar
se ela está ou não com depressão pós-parto e procurar ajuda profissional de médicos e psicólogos para diagnosticar a doença e providenciar o tratamento. Se os sintomas permanecerem por mais de 30 dias é hora de procurar ajuda. Quando detectada e tratada a dpp tem cura. Um fator de grande importância para que o tratamento seja eficiente é que a mulher reconheça que está doente e aceite receber ajuda. O tratamento envolve o uso de medicamentos e psicoterapia. Os médicos recomendam a psicoterapia, pois envolve a mãe, o pai, os avós e todas as pessoas que fazem parte do dia a dia da mulher. O uso de medicamentos só ocorre se for extremamente necessário. O apoio de todos é fundamental para que a mulher consiga vencer a doença. Uma vez que a doença seja vencida a mulher conseguirá se cuidar e cuidar do bebê. Pense nisto!!! Oneomania Quando comprar vira um vicio! Oneomania é a doença do consumo compulsivo. Esta doença atinge pessoas de todos sexos, cor, raça e religião, ou seja, não poupa a ninguém. A oneomania atinge cerca de 1% da população do planeta segundo dados da organização mundial de saúde. Proporcionalmente a doença atinge quatro mulheres para cada homem. Este enigma ainda não foi solucionado, ou seja, ninguém sabe ainda porque a mulher é mais afetada do que o homem.
Os sintomas da oneomania são: a- Comprar para aliviar a tristeza, angustia e depressão; b- Gastar mais dinheiro do que o planejado; c- Perder noção do tempo e dos compromissos quando está envolvido em compras; d- Contrair, frequentemente, empréstimos para quitar suas dividas; Os oneomaniacos sentem prazer em fazer compras, para eles o importante é comprar, mesmo que isto comprometa o orçamento, pois estão viciados. O vicio de comprar é tão comprometedor como qualquer outro. Somos consumidores por natureza. Não há como viver sem consumir. Somado a isso aprendemos também a consumir para buscar alivio para algum tipo de desconforto. O oneomaníaco consome para aliviar o stress, fugir da tristeza, aliviar suas angustias e até para lidar com a depressão. Por mais que não pareça estas pessoas sofrem com esta cruel doença. Na hora de fazer as compras a sensação é de alegria e realização, mas no momento de pagar nem sempre é assim. Outro ponto de sofrimento é o impacto dos efeitos da doença sobre as relações sociais, familiares e sentimentais do paciente. Não existe cura, mas é possível aprender a controlar. Hoje existem tratamentos especializados em ajudar oneomaníacos a ter mais controle sobre o impulso de consumir.
Uma forma de escapar das armadilhas da oneomania é compreender que comprar para se sentir aliviado de pressões do dia a dia resultará em dividas. Se você tem pressões, stress, angustias e até depressão, procure a ajuda de um psicólogo ou de algum outro profissional da área da saúde que atenda pessoas com compulsão a comprar. Tenha certeza de que ainda que você tenha que pagar pelo tratamento, os gastos serão infinitamente menores do que os danos financeiros gerados pelos efeitos da oneomania. Outra maneira é não se render aos apelos do marketing do consumismo que faz com que comprar pareça a coisa mais simples do mundo. Comprar só é simples nas propagandas da mídia, mas na realidade não é tão simples assim. Não são poucas as pessoas que, depois de comprarem, descobrem que não poderão arcar com as prestações sem que para isso partam para algum tipo de sacrifício. O tratamento da oneomania é possível a partir do momento que a pessoa assume que precisa de ajuda por não conseguir vencer sozinha a doença. Sozinho(a) a pessoa não consegue vencer a grande pressão interna que toma conta dela quando está frustrada, angustiada ou deprimida e que termina por levá-la a consumir. Se ao ler este texto você se identificou de alguma maneira, procure ajuda. Pense nisto! Por Pastor Arthur Amâncio
Consumismo Em busca da felicidade temos entrado por caminhos que mais tarde nos levarão a mais profunda tristeza. Um desses caminhos é o consumismo. Consumismo é o consumo acima do que precisamos. Gastamos a ponto de comprometer nosso orçamento. Geramos dificuldades financeiras, perdas de bens e até de pessoas que se sentem prejudicadas por nosso descontrole. Danos emocionais também são comuns ao constatarmos que somos escravos do consumismo. Infelizmente alguns veem as mulheres como as maiores consumistas. Será que é verdade? São as mulheres as grandes consumidoras de hoje? As mulheres, segundo a organização mundial da saúde, são as maiores afetadas pela oneomania, doença do consumo exagerado. Descartando a questão da oneomania, ao estudarmos a fundo, descobrimos que é difícil dizer quem consome mais, pois todos consomem em suas áreas de interesse. Nem mesmo as crianças, os adolescentes e os jovens escapam. Pesquisas mostram que todos consomem, pois atualmente todos tem acesso a bens, produtos e serviços com muita facilidade. Vencer o consumismo não é tarefa fácil. Somos atingidos por um forte processo de marketing que nos chama ao consumo o tempo todo. Basta ligar a televisão e prestar atenção na quantidade de comerciais que são apresentados nos mostrando algum tipo de produto, bens ou serviços. Outro grande problema é que na área de inovações tecnológicas as novidades aparecem com uma velocidade espantosa. Compramos um celular hoje e nos alegramos por termos adquirido um aparelho com tecnologia inovadora, mas bastam alguns poucos dias ou até mesmo horas
para termos a sensação de que nosso celular já está ultrapassado, neste momento, surge dentro de nós aquele desejo de ter aquele novo modelo. O consumismo se alimenta de nossa necessidade de nos sentirmos realizados através da conquista de um produto, serviços e bens. A verdade é que quando consumimos nos sentimos poderosos, realizados e até superiores a outros que não podem ter o que temos naquele momento. Existe também a nossa necessidade de sair da posição de inferiores na escala social, afinal no capitalismo quando mais se tem, mais se acredita poder. Atualmente é complicado dizermos quem é quem na escala do consumismo, ou seja, quem consome mais do que quem, pois existem serviços, produtos e bens ao alcance de todos. Assim podemos, com certeza, retirar as mulheres da posição de vilãs do consumismo e até enaltece-las, pois, em muitos casos, elas nos alertam quanto ao consumo exagerado de bens. A verdade sobre o consumismo é que ele não escolhe sexo e nem idade. Atinge a todos de igual maneira. A razão pela qual o consumismo atingi a todos é que todos temos necessidades a serem supridas e a necessidade humana é a mãe do consumismo. Pense nisto!!! Por Pastor Arthur Amâncio