G U I A. Comercio Exterior. Começar certo para terminar certo

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Transcrição:

G U I A Comercio Exterior Começar certo para terminar certo

01 EDITORIAL N a última década, vivenciamos uma mudança cultural no Comercio Exterior Brasileiro, que passou de uma economia fechada e protecionista, para uma economia aberta e atrativa aos investimentos internacionais. Hoje, os procedimentos de Exportação e Importação, deixaram de ser um mistério, não sendo mais tão burocrático, e complexo. Muito pelo contrário, o mundo digital, on-line, em tempo real, criou novas formas de gestão e os avanços neste segmento foram significativos. Os serviços especializados de Comércio Exterior, que realizamos diariamente, reforçam a nossa filosofia de Começar Certo Para Terminar Certo. Com este objetivo criei o Guia de Comercio Exterior, que de forma resumida e simples, poderá servir como um material de apoio às futuras negociações. Assim, antes de iniciar sua leitura, entendemos que as operações de exportação e importação devem ser conduzidas com profissionalismo, dedicação e objetividade, por isto desejamos que este guia seja mais uma ferramenta para facilitar o seu sucesso nos negócios internacionais.

02 INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA A indústria brasileira rumo a excelência operacional. O que tem levado o mercado externo a escolher por um ou outro fornecedor? E, o que pode ser feito para atingir esse mercado de maneira mais consistente? Bem, para responder a essas questões é importante entender o que ocorre na outra ponta, isto é, no mercado externo. É histórico que o mercado externo exige, cada vez mais, preços de vendas atrativos, sem abrir mão da qualidade dos produtos oferecidos. Parece até um paradoxo, pois se entende que aumentando a qualidade dos produtos se aumenta os preços destes. Entretanto isso é possível sim, e há diversas ferramentas que possibilitam atender às exigências desse mercado externo. Um bom sistema de gestão da qualidade, implementado de maneira efetiva e consistente, permite o aumento da qualidade dos produtos produzidos de maneira significativa, pois trabalha com a eliminação das falhas nos processos e prevenção de outras mais. Essa eliminação das falhas resulta em produtos melhores e sem defeitos o que possibilitará o atendimento à primeira exigência do mercado externo: a qualidade dos produtos. Mas, e o preço de venda? Como o sistema de gestão da qualidade pode contribuir para a sua queda? No que tange ao preço de venda, analisando-se à sua composição, dois são os componentes básicos: custo e lucro. O preço de venda é a soma do custo de produção e do lucro da empresa. Hoje em dia, com a concorrência cada vez mais acirrada, as empresas vêm trabalhando com o mínimo lucro possível para que possa ser competitiva.

03 Desta forma, para a redução do preço de venda, resta às empresas buscar de maneira exaustiva a redução dos custos de produção. Desta forma, o sistema de gestão da qualidade bem implementado possibilita a redução dos custos de produção, pois, como já dito, atua na eliminação das falhas dos processos. Essa eliminação das falhas proporciona uma redução de retrabalho e de perdas na produção. Reduzindo-se as falhas, também se aumenta a produtividade o que resulta e maior diluição dos custos da empresa por unidade produzida. Uma vez implementada essa tão eficaz ferramenta para a competitividade das empresas, uma pergunta ainda paira no ar: é possível identificar uma empresa que tem um sistema de gestão da qualidade implementado? Sim, é possível e o mercado mundial não só reconhece essa empresa como também busca por ela. E isso se dá através da certificação desta empresa em alguma norma de qualidade, sendo que a norma mais reconhecida e aplicada mundialmente é a NBR ISO 9001, conhecida popularmente como ISO 9000. A empresa certificada na NBR ISO 9001 tem o reconhecimento internacional de qualidade, dentro dos padrões mundiais de exigência. Tanto isso é verdade que, em muitos casos, a empresa só consegue viabilizar uma exportação, com aceitação do mercado externo, se for certificada na NBR ISO 9001. Assim, o caminho das pedras para uma maior competitividade das empresas está traçado, bastando a essa empresa dar o primeiro passo nessa caminhada rumo à ISO 9001. E a escolha de um bom consultor da qualidade pode tornar essa caminhada mais suave e objetiva, evitando desvios e percalços. Cabe ao gestor da empresa essa decisão pela competitividade e pelo reconhecimento mundial de seus produtos.

04 FLUXOGRAMA DE EXPORTAÇÃO Estudo de Mercado Pesquisa, Prospecção e Seleção de Mercados (Internet, Organismos Internacionais, Consultorias Especializadas )Etc. Radar/Credenciamento Definição da Política Comercial Envio do preço de Exportação; Formulação das Estratégias de Venda. Contato Preliminar Oferta do Exportador; Analise do Importador Credenciamento do Exportador SISCOMEX; Nomeação de uma empresa como representante legal no processo de Assessoria e Despacho Aduaneiro. Negociação Envio Fatura Pro-forma Definição da modalidade de venda (incoterms), e; Condições de Pagamento. Confirmação do Pedido Aceite da Fatura Pro-forma; Definição da Forma de Pagamento Programação de Embarques Logística (Embalagem, Meio de Transporte, Seguro, Etc.). Documentos Pré-Embarque Nota Fiscal, RE, Fatura Comercial, Packing List, Shipping Instructions (Espelho do Conhecimento de Embarques). Embarque de Pedido Desembaraço Aduaneiro SDA, emissão do Conhecimento de Embarque; Informações sobre data de chegada. Documentos Pós-Embarque Certificados, Saque Cambial, Borderô, Carta Remessa; Envio de documentos para cobrança; Contrato de Câmbio (Conforme negociação e forma de pagamento). Confirmação da Chegada Nacionalização da mercadoria no destino. Avaliação do Embarque de Exportação Recebimento do Pagamento; Pesquisa de satisfação. Obs. 1: O Fluxograma acima é apenas uma representação das etapas básicas que podem ocorrer em uma exportação, sendo cada caso particular suscetível a negociações individuais. Obs. 2: As Etapas não são necessariamente sucessivas, podendo ocorrer simultaneamente.

05 FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EXPORTAÇÃO Preço de Venda no Mercado (-) I.P.I (-) I.C.M.S (-) COFINS (-) PIS (-) Lucro no Mercado Interno (-) Embalagem no Mercado Interno (-) Despesas de Distribuição no Mercado Interno (-) Propaganda no Mercado Interno (-) Outros (=) Preço de Venda no Mercado Interno ( sem tributos e sem custos exclusivos no M.I. (+) Embalagem para Exportação (+) Lucro Exportação (+) Vistos Consulares (-) Outros (+) Despesas com Certificados (+) Despesas até embarque (+) Serviços de Desembaraço Aduaneiro (+) Outros (+) Comissão do Agente (=) Preço FOB exportação em R$ Converter valores para Moeda Estrangeira negociada, conforme taxa de compra do dia. Obs. 1: Esta planilha apresenta um modelo básico para formação de preço para exportação, estando suscetível a incidência de outras despesas pertinentes a cada caso. Obs. 2: Você pode receber mais informações sobre legislação especifica e isenção de impostos, através de nossos consultores.

06 Intenção da Compra Internacional Escolha do fornecedor; Negociação e Pedido de Compra - P.O. (PurchaseOrder); Solicitação de Fatura Pro-forma. Radar/Credenciamento Credenciamento do Importador Nomeação de um representante legal no processo de assessoria e desembaraço aduaneiro. Classificação Fiscal do Produto NCM/TEC; Verificação de Exigências Legais Logística Internacional Modalidade de Transporte; Cotação e contratação de frete; Seguro, embalagens, armazenagem, outros. Custos de Importação Planilhas Estimativas e Comparativas; Pré-cálculos. Procedimentos Pré-Embarques Consulta a Tratamento Administrativo; Consulta a Legislação Especifica; Necessidade de Licença de Importação ( L.I.) Confirmação do Pedido Autorização de embarque. Embarque Transito das mercadorias; Aguarda documentos Originais. Declaração de Importação Registro no Siscomex; Desembaraço Aduaneiro; Pagamento dos Impostos (l.l., l.p.l., I.C.M.S.). Nacionalização Parametrização (Canais: Azul, Cinza Vermelho, Amarelo, Verde); Desembaraço da mercadoria. Nota Fiscal Nota Fiscal de Entrada; Avaliação do Custo Real de Importação. Contratação de Cambio Conforme Negociação: antecipado, à vista, à prazo; (Avaliar inicialmente a melhor Forma de pagamento, Legislação e conjuntura internacional) Obs. 1: O Fluxograma acima é apenas uma representação das etapas básicas que podem ocorrer em uma exportação, sendo cada caso particular suscetível a negociações individuais. Obs. 2: As Etapas não são necessariamente sucessivas, podendo ocorrer simultaneamente.

07 ESTIMANDO CUSTOS NA IMPORTAÇÃO Valor FOB da Mercadoria (+) Frete (+) Seguro (=) Valor CIF Subtotal = Conversão para Real ( taxa fiscal do dia) Despesas (+) I.I.% (S/CIF) (+) I.P.I% (S/ CIF + I.I.) (+) I.C.M.S. (S/CIF + I.I. * I.P.I) (+) Despesas Portuária (1% S/ CIF aproximadamente) (+) A.F.R.M.M (25% S/ Frete - incide somente em embalagens Marítima) (+) S.D.A. (2,2% S/ CIF - com valores máximos e mínimos) (+) Taxa de Desconsolidação (variável) (-) Despesas Bancárias (1% a 3% S/ CIF) (-) Frete Interno (conforme negociação) (-) Outras Despesas (fax, telefone, administrativas variáveis) = Total 1 A taxa do ICMS são diferentes em cada Estado em alguns Estados não é recolhido na entrada do produto na alfândega, apenas na venda; 2 Armazenagem, capatazia, dependem do número de dias no recintos alfandegários; 3 Cobrado para embarques consolidados. Tem valor variável entre as agências e operadores Logísticos. Obs.: Esta planilha apresenta um modelo básico para calculo de custos incidentes na Importação, sendo portanto, suscetível a incidência de outras despesas pertinentes a cada caso individual.

08 INCOTERMS Ao se comprar e vender no Comercio Internacional, é interessante que as partes tenham respostas as seguintes perguntas: 1. Quem contrata o transporte das mercadorias da origem até o destino? 2. Quem paga o frete e o seguro? 3. Quem assume os riscos, caso a operação não possa ser efetivada? 4. Quem assume os riscos da perda ou dano das mercadorias em transito? 5. Quando e onde a mercadoria estará a disposição do comprador? 6. Quando ocorre a transferência dos riscos do exportador para o importador? 7. Qual será o porto de embarque? 8. Onde será libera a esta mercadoria? 9. Quem paga os impostos, taxas e despesas de liberação alfandegária? 10.Qual é o local que a transportadora terá a mercadoria á sua responsabilidade? Normalmente a resposta as perguntas acima, bem como a definição de custos, riscos e responsabilidades gerados em operações de compra e venda, são expressos seguindo-se regras internacionais de comércio, conhecidas por INCOTERMS. De acordo com a última versão, os INCOTERMS são 11, divididos em 4 grupos. São eles: Grupo E : Partida EXW ExWorks (a partir do local e produção) Grupo F : Transporte Principal Não Pago FCA Free Carrier (transportador livre) FAS Free Alongside Ship (livre no costado do navio) FOB Free on Board (livre a bordo) Grupo C : Transporte Principal Pago CFR Cost and Freight (custo e frete) CIF Cost, Insurance and Freight (custom, seguro e frete) CPT Carriage Paid to (transporte pago até ) CIP Carriage and Insurance Paid to (transporte e seguros pagos até ) Grupo D : Chegada DAP Delivered At Place (entregue no local) DAT Delivered At Terminal (entregue no terminal) DDP Delivered Duty Paid (entregue direitos pagos)

09 MODALIDADES DE PAGAMENTO As formas e prazos para pagamento de mercadorias em compras e vendas internacionais, são muito parecidas com sistemáticas do mercado interno. As principias são: Pagamento Antecipado Pagamento anterior ao embarque das mercadorias. Corresponde a uma modalidade mais econômica, todavia não oferece garantia ao importador. Cobrança sem Saque ou Remessa Direta Os documentos originais são enviados diretamente ao importador. Promove agilidade no processo. Ideal para embarques aéreos. Esta operação não oferece garantias ao exportador. Cobrança Bancaria Nesta modalidade os documentos originais transitam via bancaria, e somente são entregues ao importador mediante pagamento, ou aceite. Oferece garantias parciais. A cobrança pode ser a vista ou á prazo. Carta de Crédito Modalidade em que a garantia pela operação é assumida por um banco. É um dos mais perfeitos instrumentos de pagamento utilizados no Comercio Exterior, uma vez que a operação é efetuada somente se as clausulas da Carta de Credito forem cumpridas. REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Admissão Temporária É o regime aduaneiro especial que permite a permanência no País bens procedentes do exterior, por prazo e para finalidade determinados, com suspensão do pagamento de impostos incidentes na importação, ou ainda com pagamento proporcional ao tempo de permanência no País. O regime é extinto, basicamente, no momento da devolução dos bens admitidos temporariamente ao exterior (reexportação), ou no momento da sua nacionalização (desembaraço aduaneiro de importação, com recolhimento integral dos impostos), atos esses que também dão baixa no termo de responsabilidade assumido pelo interessado, referente aos impostos suspensos em razão de sua permanência temporária. Este se aplica a bens importados em caráter temporário e sem cobertura cambial, adequados à finalidade para a qual foram importados, e utilizáveis em conformidade com o prazo de permanência e a finalidade constantes do Ato Concessivo. O processo é iniciado com concessão do regime pela receita Federal através do RCR, com base na Fatura Proforma e Licenciamento de Importação, se necessário. O prazo de permanência do bem sob o regime poderá ser superior a 90 dias, desde que comprovados por contrato de serviços e cronograma de eventos, conforme a característica da operação. Drawback É uma forma de incentivo á exportação, poderá ser concedido pela Comissão de política Aduaneira, nas seguintes modalidades: Suspensão, Isenção e Restituição. De forma geral, o benefício do drawback poderá ser concedido à mercadoria importada, tais como matéria-prima, produto semielaborado ou acabado, à peça, parte, aparelho, máquina, veículo, equipamento, mercadoria destinada a embalagem, acondicionamento ou apresentação, e animais destinados ao abate, todos destinados ao beneficiamento no país e destinados à exportação. O processo é iniciado com o pedido do Ato Concessório junto ao DECEX. A manipulação é realizada mediante apresentação de planilhas de controle e o cumprimento dos prazos préestabelecidos, culminando com a Comprovação do Ato Concessório. Entreposto Aduaneiro Permite na importação e na exportação, o deposito de mercadorias em local determinado, com suspenção do pagamento dos tributos e sob controle fiscal. A admissão no regime será realizada mediante despacho da repartição da Secretaria da Receita Federal baseado em Declaração de Importação própria no Siscomex, instruída com a via original do conhecimento de transporte (frete pre-paid) e a fatura proforma, emitida pelo consignante.

10 As mercadorias admitidas no entreposto pertencem ao consignante no exterior e não ao consignatário (importador ou adquirente), que é a empresa responsável pelo entrepostamento da carga no país. Assim, as mercadorias entrepostadas, poderão ser adquiridas pelo consignatário, a partir daí denominado importador, mediante fatura comercial da transação, caracterizando a nacionalização dos bens. As etapas desse processo compreendem desde a chegada da mercadoria no Porto de Destino convencionado no embarque, o transito aduaneiro, a entrada no recinto alfandegário e o entrepostamento (admissão dos bens no regime), culminando com a nacionalização parcial ou total das mercadorias. Em geral, o recinto alfandegário está situado em zona secundária (Eadi), razão pela qual as cargas são transferidas do porto ou aeroporto de entrada por via de DTA. Entreposto Industrial Regime aduaneiro especial, que permite a determinado estabelecimento de uma indústria importar com suspensão de tributos, mercadorias que, depois de submetidas a operação de industrialização, deverão destinar-se ao mercado externo. Exportação Temporária E o regime que permite a saída do País com suspenção do imposto de exportação (quando devido), de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada à reimportação, em prazo determinado, no mesmo estado em que foi exportada. Deverá ser solicitado e concedido pela Unidade da Receita Federal que jurisdiciona a aduana de saída da mercadoria. O registro obrigatoriamente deverá ser realizado no Siscomex. Aplica-se o regime a bens destinados a feiras, exposições e outros eventos artísticos ou culturais, a competição ou exibição esportivas, a prestação de assistência técnica a produtos exportados em virtude de termos de garantia, a atividades temporárias de interesse da agropecuária, e outros previstos na legislação. Não se aplicam no regime mercadorias que saiam temporariamente para conserto, reparos ou restauração (Regime de Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo). Considera-se cumprido ou extinto o regime na data da emissão do respectivo Conhecimento de Carga, no exterior, desde que efetivada a reimportação com o ingresso da mercadoria no território nacional. Não há imposto que incida sobre o retorno de mercadoria exportada temporariamente. Recof E um regime aduaneiro especial de entreposto industrial sob controle informatizado que permite a importação de mercadorias, com ou sem cobertura cambial, com suspensão do pagamento de tributos, que, depois de submetidas à operação de industrialização, sejam destinadas a exportação. Teremos as modalidades: Aeronáutico, Automotivo e Informática. Para Recof Aeronáutico e o Automotivo as instruções preveem também a aquisição de insumos internos, enquanto para o Recof Informática a norma prendese apenas aos importados. porém, nas três modalidades existem limites e exigências para a aquisição dos bens industrializados, como também a relação das mercadorias que poderão ser admitidos no regime. Para se habilitar ao regime a empresa industrial deverá provar reconhecida idoneidade fiscal e patrimônio cujo montante justifique o pleito. O prazo de vigência do regime é de um ano, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período. Que a extinção do regime se dá com uma das seguintes ocorrências: a exportação, a reexportação (desde que admitida sem cobertura cambial), a transferência para outro beneficiário, o despacho para consumo e destruição às expensas do interessado. Transito Aduaneiro Operação que permite o transporte de mercadorias, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro com a suspensão do impostos. IMPORTAÇÃO OPERAÇÃO ATÍPICA E BENEFÍCIOS Importação de Máquina Usada A importação de máquinas e linhas de produção usadas, estão amparadas em normas específicas, e determinadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e comércio Exterior. Uma das condições impostas para as importações de máquinas usadas é a inexistência de produção nacional ou similar da máquina que

11 se pretende importar, o que pode ser comprovado com atestado de inexistência de produção nacional, emitido pela ABIMAQ. Outra situação peculiar é a comprovação da idade da máquina inferior ao limite de sua vida útil, através de laudo técnico emitido por entidade idônea de reconhecida capacidade técnica, no país de origem. As linhas ou unidades fabris, por sua vez, podem ser importadas independentemente da apresentação do atestado de inexistência da produção nacional. Para tanto, é preciso que a importação esteja vinculada a projetos de interesses nacional, que confirmem redução de custo, promovam aumento da geração de emprego e elevem o nível de produtividade. Além disso, é necessário acordar a aquisição de equipamentos de fabricação doméstica, no mesmo montante da importação, com entidade representativa da indústria. Ex Tarifário e Sistema Integrado O governo aplica em seu desenvolvimento gerencial o controle sobre as importações estabelecendo três níveis básicos de alíquotas de Imposto de Importação: alíquotas altas, médias e baixas. Esta diferenciação é aplicada com base no interesse nacional, e isso avaliadas desde a comprovada existência da produção no país até aqueles produtos que temos interesse em importar. Todas as vezes que existe a possibilidade de importar bens de capital, de telecomunicações e de informática que não existem similar nacional e sejam de interesse do pais, poderá ser pleiteada uma redução no imposto de importação da alíquota advalorem vigente para 4%. Este processo requer o estudo preliminar em Resolução da Camex, e com validade de 2 anos. Importação via Fundap O Fundo para o Desenvolvimento das Atividades Portuárias foi criado pelo estado do Espírito Santo, cujos recursos são destinados à promoção do desenvolvimento econômico, via incremento nas importações e exportações, através do porto de Vitória/ES. Os principais objetivos são a ampliação da renda terciaria no estado, e a promoção de novos investimentos em projetos industriais, comerciais, agropecuários, de turismo, serviços e transportes. Os beneficiários do programa são as empresas que realizam importações e exportações através de empresas mutuarias do FUNDAP, e cujas operações estejam sujeitas ao recolhimento do ICMS. Existem restrições a alguns tipos de produtos. Ao se usar o programa FUNDAP, a nacionalização da mercadoria é feita em nome da empresa mutuaria do FUNDAP, a qual obtém do estado de Espirito Santo a exoneração do ICMS na entrada da mercadoria estrangeira, com base na Declaração de Importação. São contabilizadas vantagens fiscais relacionadas ao ICMS e IPI. Também a eliminação de controle e arquivos comuns em um processo de importação direta, pois o repasse através da empresa mutuaria caracteriza contabilmente a aquisição de material importado no mercado interno. EXPORTAÇÕES - MAIS INFORMAÇÕES Formação de Preço de Exportação A fixação do preço de exportação deve ser precedida de um estudo detalhado das condições de mercado, de forma a viabilizar a manutenção do esforço exportador, sem prejuízo para a empresa. É elemento fundamental para as condições de competição do produto a ser exportado. No processo de formação de preço de exportação, deve-se primeiramente conhecer e utilizar todos os benefícios fiscais e financeiros aplicáveis à exportação, a fim de se obter maior competitividade externa. O conhecimento da estrutura de custos internos da empresa é também imprescindível para a formação do preço de exportação. Prospecção no Mercado Externo Em um ambiente de acirrada competição internacional, a Pesquisa de Mercado assume um papel fundamental para a obtenção de êxito nos mercados externos. Possibilita a empresa identificar importadores potenciais para o produto que pretende exportar, características da demanda, tratamento tarifário e outras informações uteis. Participação de Feiras O empresário que deseja iniciar-se na atividade exportadora deve ter como primeira preocupação a promoção comercial de seu produto. Uma das formas de promover e tornar-se conhecido é participar de feiras e exposições internacionais. Com preparação técnica e qualidade é possível tornar conhecida sua

12 produção e realizar bons negócios. Em termos comerciais e práticos, as feiras proporcionam condições de negociação imediatas dos produtos e serviços expostos e de criar um intercambio comercial permanente. Estes são espaços privilegiados de promoção de vendas, e constituem oportunidade de aproveitamento ótimo da relação custo/beneficio, se a empresa planejar criteriosamente sua participação no mercado pretendido. Importante, igualmente, é a participação em feiras e exposições no Brasil, que são visitadas por empresários de outros países. Via de regra, ocorrem nessas feiras e exposições importantes contatos comerciais, que podem resultar em operações de exportação. Exportação de Software Empresas brasileiras interessadas em disputar espaço no mercado internacional de tecnologia, necessitam especialmente ampliar seus conhecimentos em aspectos legais, fiscais e culturais que caracterizam os países compradores e que tem interesse em abrir parcerias no desenvolvimento tecnológico. Não somente os aspectos legais das exportação e comercialização devem ser priorizados, mas também a ênfase em aspectos como a legislação do pais comprador, referente ao setor de tecnologia da informática, a questão dos contratos, a exportação de produtos e serviços, a propriedade intelectual, responsabilidade civil, relações trabalhistas, contratos sociais, modelos e pratica comerciais e os seus tratamentos jurídicos. ZPE/Benefícios As Zonas de Processamento de Exportação são áreas destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem exportados. Foram criadas em regiões menos desenvolvida do pais e sua criação se dá por decreto, mediante proposta dos estados ou municípios, devidamente avaliadas pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), de acordo com o cumprimento de diversas exigências estabelecidas na Lei. As empresas gozam de isenção do II, IPI, AFRMM e IOF por 20 anos, podendo ser prorrogados por igual período. São consideradas zonas primárias para efeitos de controle aduaneiro. Os estados ou municípios, em conjunto ou isoladamente, formalizam propostas para criação ao CZPE, que devam satisfazer os seguintes requisitos: Indicação de localização adequada no que diz respeito ao acesso a portos e aeroportos internacionais; Compromisso dos proponentes de realizarem as desapropriações e obras de infraestrutura necessárias; Comprovação de disponibilidade financeiras; Comprovação de disponibilidade mínima de infraestrutura e de serviços capazes de absorver os efeitos de sua implantação; Indicação da forma de administração da ZPE. Exportação em Consignação A exportação em consignação consiste na remessa de mercadorias, a um consignatário nomeado, sem o contra pagamento, para que sejam posteriormente vendidas. Essas mercadorias enviadas em consignação poderão permanecer no exterior, pelos seguintes prazos, a contar da data de embarque, por prazo de 90 dias ate 180 dias, conforme a classificação fiscal. Esses prazos poderão ser prorrogados, por período idêntico ao originalmente concedido, desde que devidamente autorizado pelo Decex. Se a mercadoria não encontrar mercado no exterior, poderá retornar ao pais dentro dos prazos anteriormente citados. E se as mercadorias enviadas em consignação forem vendidas no exterior, o consignante devera providenciar a Contratação do Cambio ate o vigésimo dia seguinte ao do recebimento do valor da moeda estrangeira. Gestão de Consórcios de Exportação É bastante comum o empresário programar viagens ao exterior, com o objetivo de explorar mercados potenciais para suas exportações, buscando o contato direto com importantes e consumidores, bem como participação em feiras comerciais no exterior. Esta ação isolada, pode surtir efeitos positivos a curto, médio ou longo prazo. Porem, uma ação coletiva e organizada acena para resultados em menor tempo. Esta é a função do Consórcio de Exportação, que é gerido por consultores especializados nesse tipo de evento, que trabalham organizados para o objetivo único dos consorciados. Para a organização de sua agenda de contatos no exterior, o empresário precisa contar com os serviços de uma eficaz promoção comercial, como também contar com o apoio da respectiva associação de classe, sempre em que houver interesse em participar de missão comercial ou feira no exterior. O Consórcio veio a preencher esse

13 vazio na vida do empresário empreendedor, seja ele candidato a exportador ate mesmo experiente comerciante que visa, nesse tipo de evento, minimizar custos tirando proveito dos eventos organizados para atingir seu publico alvo. MODALIDADE DE TRANSPORTE Aéreo Modalidade mais adequada para transportes de mercadorias que necessitam urgência. Possuem alto valor agregado e são pouco volumosas. A principal desvantagem esta no valor do frete, que é mais elevado. Fazse necessário ter o conhecimento de transporte aéreo: AWB ( Airway Bill). Marítimo Modal utilizado para o transporte de grandes volumes a longo distancias. Sua principal vantagem São os custos mais baixos em relação as demais modalidades de transportes marítimos: B/L ( Bill of Landing). Rodoviário Modalidade de transporte muito versátil e de fácil acesso. Normalmente não requer transbordo e possibilita o transporte porta a porta. Faz-se necessário ter o conhecimento de transporte rodoviário: CRT (Conhecimento Rodoviário de Transporte). Ferroviário Melhor opção quando se quer transportar grandes quantidades de carga. É um dos modais de transporte internacional mais econômicos. Sua desvantagem esta relacionada a possibilidade de conexões regionais. Faz-se necessário ter o conhecimento de transporte ferroviário: Rail Road. CREDENCIAMENTO O credenciamento é a associação entre a empresa importadora/exportadora e os despachantes por ela nomeados. Este credenciamento possibilita que o despachante represente a empresa no ato do desembaraço aduaneiro, perante as Secretarias da Receita Federal e Alfândegas. Documentos necessários em três vias: Procuração Declaração de ultima alteração contratual; Contrato Social ( Ltda.) Estatuto Social ( S.A.) Ata da Última Reunião da Diretoria ( S.A.); Cadastro de Contribuinte do I.C.M.S. de 2010; Cartão C.N.P.J.; R.G. e C.P.F., do (s) representante (s) da empresa que assina (m) a procuração. Obs. 1: A procuração possui validade determinada e deve estar com firma reconhecida. Obs. 2: Todas as cópias devem ser autenticadas.

14 CONTAINERS A.C.E. C.S.C. E.I.R. F.C.L. G.P. G.R.P. I.M.C. I.S.O. L.C.L. Approved Container Examinaton Program Internacional Convention for Sate Container Equipament Interchange Receit Full Container Load General Purpose Container Glass Fibre Reinforced Panel Inter-Governamental Maritime Consulative Organisation International Standarts Organisation Less than Container Load M.G.W M.P.L. O.C.T. T.C.T. T.E.U. Front side Rease side 20 x 8 x 8 6 GP 40 x 8 x 8 6 GP Peso Peso Maximum Grossweight Maximum Pauload open Canvas top Container Certificate of Timber Treatment to the requiriments of the Australian Halth Departament Twenty Foot Equivalent Unit Side oposite to the doors Door side M.G.W. 24.000 kg M.G.W. 30.480 kg Tare 2.200/2.400kg Tare 3.800/3.900kg Max Payload 21.600/21.800kg Max Payload 26.580/26.600kg Medidas (mm) 20 Medidas (mm) 40 Externo Interno Externo Interno Comprimento 6.058 5.900 Comprimento 12.192 12.021 Largura 2.438 2.330 Largura 2.438 2.330 Altura 2.591 2.380 Altura 2.591 2.370 Capacidade Cúbica Capacidade Cúbica = 66,4m³ 20 x 8 x 8 6 OCT 40 x 8 x 8 6 OCT Peso M.G.W. 24.000 kg M.G.W. 30.480 kg Tare 2.200/2.400kg Tare 3.800/3.900kg Max Payload 21.600/21.800kg Max Payload 26.580/26.600kg Peso Medidas (mm) Medidas (mm) 40 Externo Interno1 Interno2 Externo Interno1 Interno2 Comprimento 6.058 5.750/5.194 5.900/5.890 Comprimento 12.192 10.652/11.236 11.465/12.000 Largura 2.438 2.335/2.320 1.855/1.937 Largura 2.438 1.840/2.100 1.963/2.330 Altura 2.591 2.370/2.330 2.370/2.330 Altura 2.591 2.320/2.340 2.320/2.340 Abertura de porta Largura 2.438 / Altura Capacidade Cúbica=32,7 Capacidade Cúbica=65,5m³

15 20 x 8 x 8 6 Reefer 40 x 8 x 8 6 Reefer Peso Peso M.G.W. 24.000 kg M.G.W. 30.480 kg Tare 3.400 kg Tare 5.230 kg Max Payload 20.600 kg Max Payload 25.250 kg Medidas (mm) 20 Medidas (mm) 40 Externo Interno Externo Interno Comprimento 6.058 5.471 Comprimento 12.192 11.585 Largura 2.438 2.256 Largura 2.438 2.256 Altura 2.591 2.257 Altura 2.591 2.229 Capacidade Cúbica=32,7m³ Capacidade Cúbica = 58,25m³ 20 x 8 x 8 6 Reefer 40 x 8 x 8 6 Reefer Peso Peso M.G.W. 24.000 kg M.G.W. 30.480 kg Tare 3.400 kg Tare 5.230 kg Max Payload 20.600 kg Max Payload 25.250 kg Medidas (mm) 20 Medidas (mm) 40 Externo Interno Externo Interno Comprimento 6.058 5.471 Comprimento 12.192 11.585 Largura 2.438 2.256 Largura 2.438 2.256 Altura 2.591 2.257 Altura 2.591 2.229 Capacidade Cúbica =32,7m³ Capacidade Cúbica = 58,25m³ 20 x 8 x 8 6 Flatrack 40 x 8 x 8 6 Flatrack Peso Peso M.G.W. 24.000 kg M.G.W. 30.480 kg Tare 2.400 kg Tare 5.230 kg Max Payload 21.600 kg Max Payload 25.200 kg Medidas (mm) 20 Medidas (mm) 40 Externo Interno Externo Interno Comprimento 6.058 5.471 Comprimento 12.192 11.556 Largura 2.438 2.256 Largura 2.438 2.114 Altura 2.591 2.257 Altura 2.591 1.905 Capacidade Cúbica =32,7m³ Capacidade Cúbica = 58,25m³ 20 Tank 20 x 8 x 8 6 Bulk Medidas (mm) Haz. High Low haz. Non M.G.W. 24.000 kg Comprimento 6.058 6.058 6.058 Tare 2.390 kg Largura 2.438 2.438 2.438 Max Payload 21.610 kg Altura 2.438/2.5 2.4382.591 Medidas (mm) Heating Eletric Steam Steam Externo Interno Peso Comprimento 6.058 5.890 Largura 2.430 2.330 Altura 2.590 2.380 Capacidade em litros - 9.000 a 23.000 Capacidade Cúbica = 58,25m³

16 DESPACHANTE ADUANEIRO O despachante Aduaneiro, pessoa física, exerce uma profissão regulada por lei ( Decreto-Lei Nº 2.472,artigo 5º) É aquele habilitado a representar um importador ou exportador junto a Receita Federal e outros órgãos governamentais. Possui senha especial para acesso ao SISCOMEX e tem suas atividades constantes no artigo 1º do Decreto nº 646, de 09/09/92. Muita confusão faz-se entre as funções do Despachante Aduaneiro e Comissárias de Despacho. As comissárias, pessoas jurídicas, não dispões de senha para acessar o SISCOMEX, portanto, não podem efetuar diretamente os serviços de despacho aduaneiro, sendo esta, função do despachante. Tal como uma farmácia e um farmacêutico, Comissárias necessitam de um profissional habilitado e credenciado, no caso um Despachante Aduaneiro. As comissárias, em sua mais ampla abrangência, são responsáveis por simplificar processos, coordenar a logística internacional, informar e orientar clientes, além de recepcionar numerários para pagamento de despesas, contribuições, taxas, impostos, etc.. SITE DE COMÉRCIO EXTERIOR Listamos alguns endereços eletrônicos que fornecem informações relevantes em Comércio Exterior. Ministério do Desenvolvimento Industria e Comercio www.mdic.org.br Ministério da Fazenda www.fazenda.gov.br Secretaria da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br Ministério das Relações Exteriores www.mre.gov.br Brazil TradeNet www.braziltradenet.mre.gov.br Banco Central do Brasil www.bacen.gov.br Associação de Comercio Exterior do Brasil www.aeb.org.br Centro Internacionais de Negócios www.cin.org.br Fundação Centro de Estudo de Comercio Exterior www.funcex.com.br

17 GLOSSÁRIO A A.F.R.M.M. - Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante Adicional incidente sobre o valor do frete, na razão de 25% sobre o valor deste, convertendo em moeda nacional. Estão isentos do recolhimento desta taxa, as importações realizadas no regime de Drawback e proveniente dos países membros do Mercosul, ALADI e GATT. B Back To Back Consiste na aquisição, por uma empresa brasileira, de produto no exterior, sendo que a entrega do bem adquirido é feita em um terceiro país. O produto não transita pelo Brasil, uma vez que o vendedor embarca diretamente, por conta do comprador. O comprador brasileiro paga ao vendedor estrangeiro e recebe do destinatário no terceiro país. C Conhecimento de Transporte Documento que representa o transporte de uma mercadoria de um ponto a outro. É enviado pelo embarcador ao receber para sua retirada no destino, com o transportador. Um importador só pode desembaraçar suas mercadorias quando estiver de posse do conhecimento de transporte original respectivo. D Consolidação de Carga Embarque de carga de pequeno porte em conjunto com outras cargas, no intuito de evitar o desperdício financeiro através de encarecimento do frete, onerando assim o preço final do produto. D.I. - Declaração de Importação Compreende o conjunto de informações gerais correspondente a uma determinada operação de importação. É também o documento base do despacho de importação. Delivery Free Taxa cobrada pelos agentes de carga, quando da entrega dos conhecimentos de embarque. Os valores são diferenciados entre os agentes de carga. Demurrage Valor aplicado quando o importador descumpre os prazos acordados para a utilização do contêiner, ou seja, quando o contêiner é utilizado por um tempo além do concedido pelo free-time. Despacho Aduaneiro Procedimento fiscal pelo qual se processa o Desembaraço Aduaneiro das mercadorias, mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação a mercadoria importada. Documentos Básicos para Exportação R.E. - Registro de Exportação; S.D. - Solicitação de Despacho; Conhecimento de Transporte; Nota Fiscal; Fatura Comercial; Romaneio ou Pack list; Certificado de Origem Documentos Básicos Para Importação E D.I. - Declaração de Importação; Conhecimento de Transporte; Fatura Comercial Licença de Importação Certificado de Origem. EADI - Estação Aduaneira de Interior Terminais alfandegados de uso público, situado em zona secundária. Destina-se a prestação de serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias que estejam sob controle aduaneiro. Exportação em Consignação Envio de mercadoria ao exterior a um consignatário nomeado, sem o contra pagamento, para que seja posteriormente vendida.

18 Ex-Tarifário Estímulo ao investimento produtivo. Reduções para as alíquotas do imposto de importação de bens de Capital (BK) e bens de Informática e Telecomunicações. ( BIT). Exportação Venda de produtos e/ou serviços para uma empresa em outro país e na saída de mercadorias F Fatura Comercial Documento que formaliza a transferência de propriedade da mercadoria para o importador. Não existe modelo fiscal, mas, deve possuir todos os elementos indicados no art.425 do Regulamento Aduaneiro. I Intermodalidade Sistema pelo qual as mercadorias são transportadas por um modo de transporte, por Diferente operadores que são responsáveis, cada qual, pelo seu trecho. Importação Consiste na compra de produtos no exterior por parte dos países que deles necessitam e na entrada de mercadorias num país, proveniente do exterior. L Linha Azul Regime aduaneiro implantado inicialmente no aeroporto de Viracopos e que permite a liberação de carga com considerável redução de tempo de permanência das mercadorias importadas em local alfandegado. L.I. - Licença de Importação Cerca de 15% a 20% das importações brasileiras estão sujeitas a procedimentos especiais, conforme legislação específica, e portanto, estarão sujeitas a autorização prévia pelo órgão federal competente. Logística em Comercio Exterior Corresponde ao planejamento e gestão integrada de serviços relativos a documentação, manuseio, armazenamento e transferência de bens, objeto de uma operação de comercio nacional ou internacional. M Mantra - Manifesto do Transito e do Armazenamento Sistema integrado eletrônico que possibilita o controle aduaneiro sobre os veículos, as cargas procedentes do exterior, os trânsitos pelo território brasileiro e sobre a movimentação e a colocação dessas cargas em armazém alfandegados. Multimodalidade Sistema pelo qual as mercadorias são transportadas por mais de um modo de transporte, sob responsabilidade de um único operador, legal e contratual.. N N.V.O.C.C. - Non- Vessel Operating Commom Carrier Transportador Comum Não-Proprietário de Navio, correspondente a um armador sem navio que se propõe a realizar transporte marítimo em navios de armadores tradicionais constituídos. Por meio de um acordo com o armador, o N.V.O.C.C. compra o espaço no navio em numero de contêineres. P Presença de Carga Marítima Título dado ao registro efetuado junto ao SISCO- MEX para as cargas atracadas nos portos ou armazéns alfandegados. Este registro é efetuado em até 48h após a operação de descarga da mercadoria do navio. A Declaração de Importação no pode ser registrada sem a presença de carga. PROEX Programa instituído pelo Governo Federal, que objetiva proporcionar as exportações brasileiras, condições de financiamento equivalente as do mercado internacional. R R.E.- Registro de Exportação Documento base do processo de exportação. Compreende o conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria.

19 Remessa Expressa Documento ou encomenda internacional transportadora, por via aérea, por empresa de courrier, que requeira rapidez no transporte e recebimento imediato por parte do destinatário R.O.F.- Efetuado junto ao Banco Central para as seguintes operações: a) importação financiada ( acima de 360 dias; b ) arrendamento mercantil externo ( acima de 360 dias); c) arrendamento simples (acima de 360 dias; d) importação de bens sem cobertura cambial destinados a integralização de capital de empresas brasileiras. Romaneio ( Packing List) Relação do volumes, com descrição do conteúdo de cada um. Auxilia a conferencia e desembaraço aduaneiro. S Saque ou Letra de Câmbio Titulo de credito utilizado no Comercio Exterior e que representa uma operação de compra e venda de bens e/ou serviços. S.D.A.- Sindicato dos Despachantes Aduaneiros Taxa cobrada pela razão de 2,2% sobre o valor CIF, tendo um valor Máximo e um valor mínimo, que altera mensalmente. SICOMEX- Sistema Integrado de Comercio Exterior Sistema computadorizado/informatizado que integra as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de Comercio Exterior, através do fluxo único de informações. Seguro de Transporte Internacional Tem por objetivo garantir as perdas e/ou danos das mercadorias durante o transporte em viagens internacionais. T Trading Company Comercial exportadora com características próprias, e serve como mais um canal de exportação. A vantagem ao produtor é que dela serão deferidos todos os benefícios fiscais, como se estivesse exportando diretamente. Transfer Price ( Preço de Transferência) Valor praticado nas operações tanto de importação quando exportação entre empresas vinculadas. Transporte Multimodal Transporte realizado por diferentes modais V ( aéreo, marítimo, rodoviário, etc.) para atingir seu destino, e cobertos por apenas um único documento de transporte emitido pelo OTM ( Operador de Transporte Multimodal). Vistoria Aduaneira Oficial Processo que destina-se a verificar: Ocorrência de avaria ou falta de mercadoria estrangeira na entrada em território; Identificar o responsável pela avaria ou falta de

20 ABREVIATURAS UTILIZADAS EM IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO CONVERSÃO DE MEDIDAS FUSO HORÁRIO (GREENWICH)